Milagres
do Amor
Abstinência | Parte 1
Pov
Narrador
O
calor estava forte em Los Angeles, após mais um show que acabara de fazer, Lua
se trocou no camarim colocando um vestido leve preto e branco, com um sapato
plataforma preto, óculos de sol e prendeu o cabelo, deixando a franja solta em
seu rosto.
Se
despediu de Ray e Mel e saiu em sua Ferrari que se tornou seu xodó. Claro, com
um carro com dois seguranças que a seguia para onde fosse. Lua protestou com
Arthur, mas ele foi irredutível e não a deixou mudar de ideia ou seria os dois
ou quatro seguranças, dois em cada carro. Ela teve que aceitar.
Pretendia
visitar seu marido, pois sabia que estava em falta com ele, e nesses últimos
dias os enjoos, o cansaço e principalmente o sono entraram em ação, deixando-o
na mão por diversas vezes, havia mais de três dias que não faziam amor, esse
tempo para eles era uma eternidade, principalmente para um casal ativo e
fogosos como só eles são. Sabia que Arthur estava sentindo falta, andava
estressado demais e mais grosso que o normal, não com ela é claro, isso era um
sinal claro da falta de sexo.
Estacionou
no amplo estacionamento do prédio do FBI, logo após os seguranças a
reconhecerem. Pegou sua bolsa e saiu do carro ligando o alarme em seguida,
colocou seus óculos escuros e foi para o elevador.
Apesar
de nunca ter entrado no prédio sabia que o andar onde Arthur trabalha é o
décimo quinto, apertou o botão indicado e esperou, a porta se abriu mostrando
um lugar extremamente luxuoso e bonito em sua frente, pessoas trabalhavam a
todo vapor em suas respectivas mesas, alguns falando ao telefone, outras
vidradas no computador, mexendo em papéis, enfim todos bem compenetrados no seu
dever.
Lua
só temia que Arthur brigasse com ela por não ter avisado que viria, pois logo
iriam se encontrar para jantar. Lua andou vagarosamente entre as pessoas, sendo
reconhecida e cumprimentada por todos ali, lançou sorrisos sinceros a todos,
perguntou onde se encontrava a sala de Arthur e logo seguiu para o final do
corredor.
Era
a única sala ali, com o nome de Arthur gigante estampado na porta, do lado
esquerdo estava uma mesa que provavelmente seria da secretária, que não se
encontrava ali no momento. A porta estava entreaberta, Lua sorriu e deu passos
vagarosos até lá.
–
Foi um belo trabalho senhor Aguiar, a televisão mostrou tudo ao vivo. – disse
Pérola sorrindo abertamente para Arthur, que nem tinha percebido a secretária
ali.
–
É Arthur você realmente se supera a cada dia, mas hoje você estava impecável,
parecia que até estava com sede de matar uns bandidos. – riu Bernardo, sentado
de frente par ele.
–
Ah, para de puxa-saquismo vocês dois, não estou com paciência para isso hoje. –
diz colocando seus cotovelos na mesa e massageando suas têmporas.
–
Me diz quando você está com paciência chefe? Esses dias você piorou, brigou com
a Lua? – riu Bernardo.
–
Vai se foder, Bernardo. – retrucou.
Lua
riu, já ia se afastar e esperar Bernardo e Pérola saírem da sala para entrar,
quando ouviu uma coisa que a fez parar imediatamente.
–
Geralmente isso é falta de sexo. – disse Pérola se intrometendo na conversa,
satisfeita por Arthur não ter a mandado embora de sua sala como sempre fazia.
Arthur
franziu o cenho para ela, mas no fundo se perguntando se estava tão visível
assim sua necessidade por sexo.
–
Pérola, ficou louca? Nem sei o que você ainda está fazendo aqui, pode ir. –
disse rude voltando à mesma posição de antes.
–
Desculpe-me senhor Aguiar. O senhor parece tão tenso, aceita uma massagem? –
perguntou simplesmente.
O
sangue de Lua ferveu, sabia que Artur nunca a trairia, mas aquela mulher estava
claramente se oferecendo para o patrão, abriu a porta e olhou para a mulher que
não percebeu sua chegada.
Lua
respirou várias vezes ao ver a mulher vestida com uma saia preta até as coxas,
deixando um pouco a mostra suas pernas, uma blusa fina muito decotada, fazendo
seus seios siliconados pularem para fora.
Ela
estava um pouco inclinada na lateral da mesa, Arthur estava com os olhos
fechados ainda massageando as têmporas, na certa a dor de cabeça o infernizava,
mal sabia ele que ela só iria aumentar. Bernardo olhou algumas vezes para os
peitos da mulher, mas logo desviava os olhos procurando algo para manter seus
olhos ocupados.
–
Então você é paga para fazer massagem no patrão? – perguntou arqueando as
sobrancelhas para Pérola, que se endireitou na hora pelo susto, Arthur levantou
a cabeça rapidamente e gemeu baixo, sabendo que estava fodido.
Lua
cheirou seu pescoço e mordiscou levemente, pousou suas mãos em seus ombros
largos e os apertou, trilhou beijos molhados pelo seu ouvido, maxilar, queixo,
bochechas e boca, onde beijou vagarosamente sem colocar sua língua na dele. Mas
logo deslizou sua língua em sua boca, em um beijo forte e quente, enroscando
sua língua na dele. Arthur apertou sua bunda a empresando mais ao seu corpo,
friccionando os sexos, deslizou suas mãos de suas costas para suas coxas, por
dentro do vestido, apertando sua coxa vigorosamente, Lua gemeu baixo, o som
sendo abafado pela boca dele que continuava devastando a sua.
Lua
parou o beijo e deu um sorriso malicioso pra ele.
–
Você gosta disso não é? – perguntou apertando seus seios. Ele assentiu.
Ela
pegou suas mãos e colocou em sua cintura, deu um selinho em sua boca e abaixou
seu vestido junto com o sutiã, Arthur gemeu com a visão. Lua pegou suas mãos e
as colocou em seus seios, incentivando-o a apertá-los. Foi isso que ele fez,
Lua mordeu os lábios escondendo seus gemidos, o beijou mais uma vez, friccionou
seu sexo no membro excitado dele, que rosnou.
Tirou
as mãos grossas e grandes dele de seus seios sensíveis, os guardando calmamente
e sussurrou em seu ouvido.
–
Espero que tenha aproveitado amor, porque é só isso que você vai ter a partir
desse minuto. – saiu de seu colo.
–
O quê? – perguntou Arthur confuso.
–
Isso mesmo, enquanto eu não voltar aqui e ver aquela dada com roupas decentes,
você vai ficar sem sexo. – cuspiu pra ele. Pegou seus óculos e sua bolsa e saiu
da sala.
–
Lua… Merda. – gritou, abriu a porta olhou para baixo, viu seu estado
lastimável, socou a porta, indo em passos rápidos em direção ao elevador, que
se fechou no exato momento em que ele apareceu, tendo a chance de ver Lua lhe
lançar um tchauzinho. Ele esbravejou e correu em direção as escadas de
emergência, descendo rapidamente os degraus, pulando na maioria das vezes.
Chegando
há poucos minutos, graças ao seu condicionamento físico. Lua já ia entrando no
carro, quando Arthur a pega pelo braço.
–
Amor não faz assim, eu não fiz nada.
–
Claro que não, apenas ficava olhando.
–
Lua…
–
Ou vai me dizer que não olhava? – se irritou ainda mais.
Arthur
coça a cabeça.
–
Amor, eu não tenho interesse em mulher nenhuma só em você. – diz sincero.
–
Olhava ou não?
–
Eu olhava antes de te conhecer…
–
Safado, já saiu com ela?
–
Não… - ele acariciou sua bochecha, mas ela tirou a mão dele de seu rosto
rapidamente. – Não faz assim.
–
Olha aqui, eu quero aquela dada com roupas decentes, está me ouvindo? Eu não
estou brincando Arthur, da mesma forma que você gosta de olhar para mulheres
dos outros, eles também gostam de olhar a sua mulher. – diz brava apontando o
dedo em seu peito.
–
Que merda, eu não olho.
–
Olhava. – falou entre dentes. – Ou você quer continuar olhando? Não está
satisfeito só comigo não? – pergunta tentando segurar o choro.
–
Não seja absurda.
–
Não seja absurda? Aquela mulher trabalha com roupas decotadas e curtas, como se
fosse para uma boate ou um puteiro e você não fala nada? Só pode estar gostando
de ver. – deixa algumas lágrimas caírem, a raiva ameaçando lhe engalfinhar.
–
Lua... – ele diz em um fio de voz.
–
Não tenta me fazer de idiota Arthur. Não tenho vocação para ser chifruda.
–
Ei, você sabe que eu nunca faria isso, não duvide de mim. Não comece a falar
barbaridades que você irá se arrepender depois. – disse seco.
Lua
respirou fundo e massageou as têmporas, sabia que ele estava certo. A pior
coisa na briga de um casal era falar coisas sem pensar e que realmente não
acha, apenas pelo auge da raiva, que quase sempre resulta em separações e
mágoas profundas.
Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.
Não postei mais ontem, porque ficou
meio tarde pra mim. E tem dias, que eu tenho hora para desligar o not “coisas de pais” vocês sabem como é né?
Então, agora eu vou continuar a
maratona, tá?
E vocês continuem comentando tá?
Beijos!
Lua ciumenta porém com razão.
ResponderExcluirEu acho que cortou uma parte do capítulo
Dani, também achei isso. Porém, tá postado assim, não posso modificar.
Excluirposta mais
ResponderExcluirOh, se sei. As vezes meus pais programavam a tv pra desligar. Vlh, que chatice -_-
ResponderExcluirLua exagerou, um pouquinho. Não era pra tanto. Tudo bem que a Pérola, é uma piranha ofericida, mas o Arthur nem estava fazendo nada, tadinho. Só dou um desconto a Lu, por causa da gravidez. Falei d+ haushsusuusss
Simplesmente amando ❤
Sobre a tv, aqui até mais tardar umas 23h30, mó chatice mesmo, affs. E com o not é a mesma coisa.Enfim!
ExcluirQue bom que está gostando... Kkkkkk Lua super exagerada! Arthur se dando mal sem fazer nada. Frustante.
Posta maiss
ResponderExcluirPerola vadia posta mais
ResponderExcluirAi que bom que teve uma briguinhas entre eles é sempre bom!
ResponderExcluir#maratona
kkkkkkkkkkkk ama uma discordia, uma picuinha né dona Gabryela?
ExcluirAdoroooooo rsrsrs
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