Milagres do Amor - Cap. 63º

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Milagres do Amor
Abstinência | Parte 1

Pov Narrador

O calor estava forte em Los Angeles, após mais um show que acabara de fazer, Lua se trocou no camarim colocando um vestido leve preto e branco, com um sapato plataforma preto, óculos de sol e prendeu o cabelo, deixando a franja solta em seu rosto.

Se despediu de Ray e Mel e saiu em sua Ferrari que se tornou seu xodó. Claro, com um carro com dois seguranças que a seguia para onde fosse. Lua protestou com Arthur, mas ele foi irredutível e não a deixou mudar de ideia ou seria os dois ou quatro seguranças, dois em cada carro. Ela teve que aceitar.

Pretendia visitar seu marido, pois sabia que estava em falta com ele, e nesses últimos dias os enjoos, o cansaço e principalmente o sono entraram em ação, deixando-o na mão por diversas vezes, havia mais de três dias que não faziam amor, esse tempo para eles era uma eternidade, principalmente para um casal ativo e fogosos como só eles são. Sabia que Arthur estava sentindo falta, andava estressado demais e mais grosso que o normal, não com ela é claro, isso era um sinal claro da falta de sexo.

Estacionou no amplo estacionamento do prédio do FBI, logo após os seguranças a reconhecerem. Pegou sua bolsa e saiu do carro ligando o alarme em seguida, colocou seus óculos escuros e foi para o elevador.

Apesar de nunca ter entrado no prédio sabia que o andar onde Arthur trabalha é o décimo quinto, apertou o botão indicado e esperou, a porta se abriu mostrando um lugar extremamente luxuoso e bonito em sua frente, pessoas trabalhavam a todo vapor em suas respectivas mesas, alguns falando ao telefone, outras vidradas no computador, mexendo em papéis, enfim todos bem compenetrados no seu dever.

Lua só temia que Arthur brigasse com ela por não ter avisado que viria, pois logo iriam se encontrar para jantar. Lua andou vagarosamente entre as pessoas, sendo reconhecida e cumprimentada por todos ali, lançou sorrisos sinceros a todos, perguntou onde se encontrava a sala de Arthur e logo seguiu para o final do corredor.

Era a única sala ali, com o nome de Arthur gigante estampado na porta, do lado esquerdo estava uma mesa que provavelmente seria da secretária, que não se encontrava ali no momento. A porta estava entreaberta, Lua sorriu e deu passos vagarosos até lá.

– Foi um belo trabalho senhor Aguiar, a televisão mostrou tudo ao vivo. – disse Pérola sorrindo abertamente para Arthur, que nem tinha percebido a secretária ali.
– É Arthur você realmente se supera a cada dia, mas hoje você estava impecável, parecia que até estava com sede de matar uns bandidos. – riu Bernardo, sentado de frente par ele.
– Ah, para de puxa-saquismo vocês dois, não estou com paciência para isso hoje. – diz colocando seus cotovelos na mesa e massageando suas têmporas.
– Me diz quando você está com paciência chefe? Esses dias você piorou, brigou com a Lua? – riu Bernardo.
– Vai se foder, Bernardo. – retrucou.

Lua riu, já ia se afastar e esperar Bernardo e Pérola saírem da sala para entrar, quando ouviu uma coisa que a fez parar imediatamente.

– Geralmente isso é falta de sexo. – disse Pérola se intrometendo na conversa, satisfeita por Arthur não ter a mandado embora de sua sala como sempre fazia.

Arthur franziu o cenho para ela, mas no fundo se perguntando se estava tão visível assim sua necessidade por sexo.

– Pérola, ficou louca? Nem sei o que você ainda está fazendo aqui, pode ir. – disse rude voltando à mesma posição de antes.
– Desculpe-me senhor Aguiar. O senhor parece tão tenso, aceita uma massagem? – perguntou simplesmente.

O sangue de Lua ferveu, sabia que Artur nunca a trairia, mas aquela mulher estava claramente se oferecendo para o patrão, abriu a porta e olhou para a mulher que não percebeu sua chegada.

Lua respirou várias vezes ao ver a mulher vestida com uma saia preta até as coxas, deixando um pouco a mostra suas pernas, uma blusa fina muito decotada, fazendo seus seios siliconados pularem para fora.

Ela estava um pouco inclinada na lateral da mesa, Arthur estava com os olhos fechados ainda massageando as têmporas, na certa a dor de cabeça o infernizava, mal sabia ele que ela só iria aumentar. Bernardo olhou algumas vezes para os peitos da mulher, mas logo desviava os olhos procurando algo para manter seus olhos ocupados.

– Então você é paga para fazer massagem no patrão? – perguntou arqueando as sobrancelhas para Pérola, que se endireitou na hora pelo susto, Arthur levantou a cabeça rapidamente e gemeu baixo, sabendo que estava fodido.

Lua cheirou seu pescoço e mordiscou levemente, pousou suas mãos em seus ombros largos e os apertou, trilhou beijos molhados pelo seu ouvido, maxilar, queixo, bochechas e boca, onde beijou vagarosamente sem colocar sua língua na dele. Mas logo deslizou sua língua em sua boca, em um beijo forte e quente, enroscando sua língua na dele. Arthur apertou sua bunda a empresando mais ao seu corpo, friccionando os sexos, deslizou suas mãos de suas costas para suas coxas, por dentro do vestido, apertando sua coxa vigorosamente, Lua gemeu baixo, o som sendo abafado pela boca dele que continuava devastando a sua.

Lua parou o beijo e deu um sorriso malicioso pra ele.

– Você gosta disso não é? – perguntou apertando seus seios. Ele assentiu.

Ela pegou suas mãos e colocou em sua cintura, deu um selinho em sua boca e abaixou seu vestido junto com o sutiã, Arthur gemeu com a visão. Lua pegou suas mãos e as colocou em seus seios, incentivando-o a apertá-los. Foi isso que ele fez, Lua mordeu os lábios escondendo seus gemidos, o beijou mais uma vez, friccionou seu sexo no membro excitado dele, que rosnou.

Tirou as mãos grossas e grandes dele de seus seios sensíveis, os guardando calmamente e sussurrou em seu ouvido.

– Espero que tenha aproveitado amor, porque é só isso que você vai ter a partir desse minuto. – saiu de seu colo.
– O quê? – perguntou Arthur confuso.
– Isso mesmo, enquanto eu não voltar aqui e ver aquela dada com roupas decentes, você vai ficar sem sexo. – cuspiu pra ele. Pegou seus óculos e sua bolsa e saiu da sala.
– Lua… Merda. – gritou, abriu a porta olhou para baixo, viu seu estado lastimável, socou a porta, indo em passos rápidos em direção ao elevador, que se fechou no exato momento em que ele apareceu, tendo a chance de ver Lua lhe lançar um tchauzinho. Ele esbravejou e correu em direção as escadas de emergência, descendo rapidamente os degraus, pulando na maioria das vezes.

Chegando há poucos minutos, graças ao seu condicionamento físico. Lua já ia entrando no carro, quando Arthur a pega pelo braço.

– Amor não faz assim, eu não fiz nada.
– Claro que não, apenas ficava olhando.
– Lua…
– Ou vai me dizer que não olhava? – se irritou ainda mais.

Arthur coça a cabeça.

– Amor, eu não tenho interesse em mulher nenhuma só em você. – diz sincero.
– Olhava ou não?
– Eu olhava antes de te conhecer…
– Safado, já saiu com ela?
– Não… - ele acariciou sua bochecha, mas ela tirou a mão dele de seu rosto rapidamente. – Não faz assim.
– Olha aqui, eu quero aquela dada com roupas decentes, está me ouvindo? Eu não estou brincando Arthur, da mesma forma que você gosta de olhar para mulheres dos outros, eles também gostam de olhar a sua mulher. – diz brava apontando o dedo em seu peito.
– Que merda, eu não olho.
– Olhava. – falou entre dentes. – Ou você quer continuar olhando? Não está satisfeito só comigo não? – pergunta tentando segurar o choro.
– Não seja absurda.
– Não seja absurda? Aquela mulher trabalha com roupas decotadas e curtas, como se fosse para uma boate ou um puteiro e você não fala nada? Só pode estar gostando de ver. – deixa algumas lágrimas caírem, a raiva ameaçando lhe engalfinhar.
– Lua... – ele diz em um fio de voz.
– Não tenta me fazer de idiota Arthur. Não tenho vocação para ser chifruda.
– Ei, você sabe que eu nunca faria isso, não duvide de mim. Não comece a falar barbaridades que você irá se arrepender depois. – disse seco.

Lua respirou fundo e massageou as têmporas, sabia que ele estava certo. A pior coisa na briga de um casal era falar coisas sem pensar e que realmente não acha, apenas pelo auge da raiva, que quase sempre resulta em separações e mágoas profundas.

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.

Não postei mais ontem, porque ficou meio tarde pra mim. E tem dias, que eu tenho hora para desligar o not “coisas de pais” vocês sabem como é né?

Então, agora eu vou continuar a maratona, tá?

E vocês continuem comentando tá?

Beijos!

10 comentários:

  1. Lua ciumenta porém com razão.
    Eu acho que cortou uma parte do capítulo

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    1. Dani, também achei isso. Porém, tá postado assim, não posso modificar.

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  2. Oh, se sei. As vezes meus pais programavam a tv pra desligar. Vlh, que chatice -_-
    Lua exagerou, um pouquinho. Não era pra tanto. Tudo bem que a Pérola, é uma piranha ofericida, mas o Arthur nem estava fazendo nada, tadinho. Só dou um desconto a Lu, por causa da gravidez. Falei d+ haushsusuusss
    Simplesmente amando ❤

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    1. Sobre a tv, aqui até mais tardar umas 23h30, mó chatice mesmo, affs. E com o not é a mesma coisa.Enfim!

      Que bom que está gostando... Kkkkkk Lua super exagerada! Arthur se dando mal sem fazer nada. Frustante.

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  3. Ai que bom que teve uma briguinhas entre eles é sempre bom!
    #maratona

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    1. kkkkkkkkkkkk ama uma discordia, uma picuinha né dona Gabryela?

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