Little Anie - Cap. 70 | 3ª Parte

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Little Anie | 3ª Parte

Pov Arthur

– Bom, já está tarde. Nós já estamos indo dormir, não é John? – Emma avisou e abraçou novamente Lua, lhe dando um beijo demorado na bochecha. – Nós estamos aqui, meu anjo. – Disse antes de levantar. Me levantei também. E John abraçou a filha, sussurrando alguma coisa, que eu não consegui ouvir.
– Boa noite, filha. – Ele disse logo depois.
– Boa noite, pai. Boa noite, mãe.
– Boa noite, amor. – Emma sussurrou. E logo me olhou, me abraçando logo em seguida. – Boa noite, Arthur. – Retribui o abraço.
– Boa noite. – Respondi.

John também se despediu e os dois foram para o quarto. Me aproximei de Lua, e apoiei minhas mãos no encosto do sofá, uma de cada lado. E inclinei meu rosto para beija-la. Lua levou uma das mãos minha cintura, e a outra ela subiu para minha nuca. Aceitando o beijo.

– Você está com sono? – Perguntei após o beijo. Lua negou balançando a cabeça lentamente. – Então vamos conversar um pouco... – Falei pegando as duas mãos dela, e puxando-a para que ela se levantasse.
– Tá frio lá fora... – Fez manha, vendo que eu caminhava para a varanda da casa. Parei de andar e a olhei.
– Espera aí. – Pedi indo até o quarto para pegar um casaco grande e confortável. Peguei um lençol também e voltei. – Aqui, veste. – Falei entregando o casaco para ela.
– Sério? Amor, aqui tá bem mais quentinho. – Fez um bico implorando para não sair.
– Se o problema for o frio, eu esquento você. – Pisquei sorrindo maroto. Lua sorriu envolvendo as mãos em minha cintura e encostando a cabeça em meu peito. Beijei seus cabelos enquanto caminhávamos abraçados até a varanda. Me deitei na rede, e Lua logo fez o mesmo, e envolveu novamente as mãos em minha cintura, me abraçando, enquanto descansava a cabeça em meu peito. – Eu senti saudades. Muitas saudades de você. De ficar assim com você. – A abracei mais forte. – Eu queria te olhar nos olhos, e dizer o quanto você é linda. – Lua sorriu me encarando, enquanto eu falava sorrindo também. – Eu queria te abraçar cada vez que você chorava quando eu ligava. – Ela aproximou os lábios do meu pescoço, e depositou um beijo ali, enquanto se aninhava ainda mais em meu colo. – Eu amo muito você. E eu nunca me preocupei tanto quanto essa semana que passou. – Confessei.
– Desculpa... – Ela pediu baixo. – Eu estava tentando me controlar. Mas toda vez que você ligava, eu sentia que precisava chorar. Porque eu sabia que só você me entenderia. – Ela disse no mesmo tom de voz.
– Eu sei, querida. Mas chega de chorar né? Não aguento mais ver você triste. – Virei o rosto para enche-la de beijos e Lua riu baixinho apertando com força minha cintura e levou uma das mãos para minha nuca, apertando-a antes de colar os lábios nos meus.
– Eu prometo me esforçar. – Sussurrou com os lábios próximos aos meus.
– Já é um bom começo. – Sorri. – Eei, eu preciso te falar uma coisa. Você nem sabe quem tá me amando. – Ela riu, se ajeitando em meu colo. Colando as pernas no meio das minhas, eu joguei uma de minhas pernas por cima das dela, e envolvi meus braços em sua cintura. Lua continuou com uma das mãos em minha cintura, e descansou a outra em meu ombro.
– Hum... Eu posso adivinhar. – Riu divertida.
– Aah é? E quem você acha que é?
– Dona Laura. Ou estou enganada?
– Como você sabe? – Perguntei incrédulo.
– Porque ela me ligou. – Ela cheirou meu pescoço.
– Quando?
– Quinta-feira...
– Ela me ligou na quinta também. Minha mãe não acreditou em mim? – Perguntei me fazendo de ofendido, mas no fundo talvez eu realmente pudesse está me sentindo ofendido.
– Isso só ela pode te responder... Ela me ligou a tarde, e perguntou por você. Falei que estava viajando. Perguntou como eu estava. Perguntou por Anie, disse que estava com saudades da neta. E mencionou um certo filho desnaturado que ela tem aí, e lembrou que ele esqueceu que tem mãe... – Explicou fazendo eu rir ao ouvir o final.
– Eei, eu não esqueci da minha mãe... Só acabei ficando sem tempo de ir visita-la, é diferente. – Me defendi. – Mas ela quase me bate, quando falei que estava em Liverpool. – Lembrei.
– E o que você disse? – Perguntou divertida.
– Que íamos visita-la no próximo final de semana... – Respondi distraidamente. – Tudo bem pra você né? Eu não quero ir sozinho. – Completei.
– Tá com medo de apanhar? – Lua tentou controlar a risada.
– Óbvio que não. E além do mais, você não seria a pessoa mais indicada para impedir isso. – Ergui uma sobrancelha. – É bem capaz de você ajudar minha mãe a me bater. – Lua riu junto comigo.
– Que maldade. Eu não faria isso, amor... Eu podia até incentiva-la a bater mais, mas não ajuda-la. – Ela riu.
– Aai que engraçadinha você né? – Ironizei.
– Ooh, eu estou brincando, Arthur.
– Vou dizer que a culpa é sua.
– Minha? – Ela alterou mais a voz em um tom incrédulo.
– Sim. Vou dizer que você não me larga. Que não deixa eu sair, que me ama demais e não aguenta ficar sem mim por muito tempo, por isso não deu pra eu ir vê-la. – Dei de ombros. Lua apertou minha cintura que chegou a doer. – Ooow... – Reclamei tirando as mãos dela dali.
– Ela não vai acreditar nisso. – Me avisou.
– Vou ser bem convincente. – Insistir.
– Isso é mentira, Arthur. – Ela fez um bico, me fazendo rir.
– Não é não. – Impliquei. – Mas mudando o foco, ela me ligou e perguntou se eu estava em Londres. Falei que não, e disse que estava em Liverpool, ela só não me chamou de anjo. – Lua riu. – Não rir. É sério, minha mãe está uma fera, mas a culpa não é só minha. – Me defendi. – Ela ainda viaja tanto. Nem sempre tá em Manchester. – Dei de ombros. – Você não pode viajar sempre, e Anie não vai sem você. Ou seja, não posso ir de qualquer forma. – Finalizei. E Lua se mexeu, e virou o corpo, ficando completamente em cima de mim.
– Às vezes eu tenho vontade de morder você. – Ela sussurrou me olhando. Ri do modo como ela falou.
– Só porque sou fofo? Isso é ridículo, mas você me falou isso uma vez.
– Não. Porque você é gostoso. – Respondeu. E antes que eu pudesse falar alguma coisa, Lua mordeu meus lábios, iniciando um beijo calmo.
– Uhm... – Murmurei. – Eu senti saudades de você assim...
– Por que não disse antes? – Me perguntou baixo, ainda com os lábios próximos aos meus.
– Eu não podia... Eu disse que não ia insistir... – Respondi.
– É um beijo, Arthur...
– Não é só um beijo. – Corrigi. – É você em cima de mim, me beijando. – Completei.
– Bobo. – Ela trilhou um caminho de beijos até minha orelha. – Você pode me pedir o que quiser. – Sussurrou mordendo o lóbulo da minha orelha.
– Gostei disso... – Sorri maroto. E puxei o lençol, cobrindo-a direito. – Está com frio?
– Um pouco.
– A gente pode entrar se você quiser. – Falei.
– Não. Aqui tá bom. – Ela me abraçou novamente. – E você tá quentinho.
– Eu sou quente, amor... – Corrigi.
– Eu sei.
– Claro que sabe... Você é a responsável pela temperatura elevada do meu corpo. Principalmente de uma parte que...
– Você é muito safado, Arthur! – Exclamou me dando um tapa.
– Você sempre soube. – Puxei levemente os cabelos dela para trás, e Lua soltou um gemido. – É disso que tô falando. – Murmurei roçando os lábios nos dela. – A gente já fez isso... – Lembrei e rir.
– Eu nunca vou esquecer. Principalmente, porque foi um constrangimento. – Retrucou voltando a se deitar ao meu lado, sem tirar as pernas do meio das minhas.
– Eu lembro só do quão bom foi. – Comentei.
– Aaah claro, ser pego dentro de uma rede, fazendo coisas a dois, tem um lado bom. Nossa, nunca pensei nisso. – Respondeu irônica.
– Ninguém viu nada, Lua. Você que sempre pensou isso.
– Achei que estávamos sozinhos. – Ela revirou os olhos.
– A gente estava. Quer dizer, até Carla aparecer.
– A gente tinha quarto.
– A casa é nossa. E se estivermos sozinhos, e eu quiser transar na bancada da cozinha, a gente transa. Claro, se você quiser também. – Deixei claro.
– Nós já fizemos isso, Arthur.
– Claro que já. Nove anos juntos, vida. Já fizemos tanta coisa. – Beijei seus lábios. – Às vezes parece um sonho.
– Você ainda acha um sonho? – Me perguntou enquanto deitava a cabeça em meu peito.
– Sim. Às vezes... – Respondi. – E daqui a oito meses fazem dez anos. E não parece que já passou tanto tempo assim. – Falei baixo, com o lábios próximos a testa dela.
– E daqui a sete meses, vamos fazer 6 anos de casados. – Ela me abraçou mais forte. – Eu não acreditaria se me contassem anos atrás, o que ia estar acontecendo agora...
– Nem eu. – Confessei. E desci minhas mãos a procura da mão dela, e comecei a girar a aliança em seu dedo. – Sabe, quando eu deslizei essa aliança em seu dedo, eu desejei que ela nunca mais saísse daqui. – Levei a mão dela até meus lábios, e beijei a aliança carinhosamente.
– Desejos se realizam, querido. – Ela me disse.
– Tenho certeza que sim.

Continua...

Se leu, comente! Não custa nada.

N/A: Hey meninas, tudo bem? Sei que demorei para atualizar, mas não tô cheia de tempo livre. Espero que entendam. Conforme os anos vão passando, mais sem tempo a gente vai ficando, não sei se mais alguém aqui tá passando por isso...

Mas voltando ao assunto da fic, ainda não finalizei essa parte 3ª do cap. 70. Só pra esclarecer tá? Porque se eu fosse esperar pra postar só quando finalizasse todo esse cap. ia demorar mais um pouco, então pra acabar com um pouco da curiosidade e ansiedade de vocês, eu decidi adiantar essa parte tá? Amanhã eu posto a cont. desse cap. ok?

Beijos e não esqueçam de comentar!

Bye...

11 comentários:

  1. Q lindos eles, já estão voltando ao normal pouco a pouco!!! Amo esses dois

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  2. lhe entendo :)
    amando a web *-*
    Mais ;)

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  3. O melhor casal de todos!!!Lindos demais *____* eu quero um Arthur desse na minha vida kkkk
    Aos poucos eles estão superando!!
    Carol

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  4. Capítulo super fofoo!! Ansiosa pelo próximo!!

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  5. Nossa tempo ? E oq eu não tenho também !!! Infelizmente adoreiii a fic !! Amo ella de paixão esse é o Arthur mais fofo lindo e perfeito que eu ja conheci ❤❤❤❤❤❤

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  6. Owm ♥♡♥♡♥♡ Que lindos *---*
    ameiii Milly *-*

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  7. Amando a web super linda!!! Posta mas

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  8. super viciada , a história é linda , um livro seria uma ótima ideia . xx adaline

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