Belo Desastre
Capítulo 28 : Full House
Dei um giro, analisando meu reflexo no espelho com um
olhar cético. O vestido era branco, com um decote profundo nas costas, e
escandalosamente curto o corpete era preso por uma curta faixa de strass que
formava uma alça em volta do pescoço.
— Uau! O Arthur vai mijar nas calças quando vir você
com esse vestido! — disse Melanie.
Revirei os olhos.
— Que romântico.
— Você entendeu o que eu quis dizer Não experimenta
mais nenhum. — disse ela, batendo palmas animada.
— Você não acha que é muito curto? Até a Mariah Carey
mostra menos pele.
Melanie fez que não com a cabeça.
— Leva esse.
Fui me sentar enquanto ela experimentava um vestido
atrás do outro, mais indecisa quando se tratava de escolher uma roupa para si.
Acabou escolhendo um extremamente curto, justo, nude e que deixava um dos
ombros à mostra.
Fomos no Honda dela até o apartamento e vimos que o
Charger do Chay não estava lá. Totó estava sozinho. Melanie pegou o celular e
discou, sorrindo quando Chay atendeu.
— Cadê você, baby? — Ela assentiu e depois olhou para
mim. — Por que eu ficaria brava? Que tipo de surpresa? — perguntou,
desconfiada, e olhou para mim de novo. Depois foi andando até o quarto de Chay
e fechou a porta. Esfreguei as orelhas pretas e pontudas de Totó enquanto
Melanie murmurava algo no quarto. Quando apareceu, tentou disfarçar o sorriso
no rosto.
— O que eles estão aprontando agora? — eu quis saber.
— Eles estão a caminho de casa. Vou deixar o Arthur te
contar. — disse ela, com um sorriso de orelha a orelha.
— Ai, meu Deus… que foi? — perguntei.
— Acabei de falar que não posso te contar é surpresa.
Fiquei inquieta, mexendo no cabelo e nas unhas,
incapaz de permanecer sentada enquanto esperava que Arthur revelasse sua mais
recente surpresa. Uma festa de aniversário, um cachorrinho… Eu não conseguia
imaginar o que poderia vir agora. O som alto do motor do Charger anunciou a
chegada deles. Os meninos riam enquanto subiam as escadas.
— Eles estão de bom humor. — falei. — Bom sinal.
Chay foi o primeiro a entrar.
— Eu só não quero que você ache que tem algum motivo
pra ele ter feito uma e eu não.
Melanie se levantou para cumprimentar o namorado e
jogou os braços em volta dele.
— Você é tão bobo, se eu quisesse um namorado louco,
sairia com o Arthur.
— Isso não tem nada a ver com o que eu sinto por você.
— Chay acrescentou.
Arthur entrou pela porta com um curativo quadrado no
pulso. Ele sorriu para mim e tombou no sofá, descansando a cabeça no meu colo.
Eu não conseguia desviar os olhos do curativo.
— Tudo bem… o que você fez?
Ele sorriu e me puxou para baixo para beijá-lo. Eu
conseguia sentir o nervosismo irradiando dele. Por fora ele sorria, mas eu
tinha a nítida sensação de que ele não sabia como eu reagiria ao que ele tinha
feito.
— Fiz umas coisas hoje.
— Tipo o quê? — eu quis saber, desconfiada.
Arthur deu risada.
— Calma, Flor. Não é nada ruim.
— O que aconteceu com o seu pulso? — perguntei puxando
a mão dele para cima.
Um motor a diesel com som de trovoada estacionou lá
fora e Arthur se levantou do sofá num pulo para abrir a porta.
— Já estava na hora, cacete! Já faz cinco minutos que
estou em casa! — ele disse com um sorriso.
Um homem entrou de costas no apartamento carregando um
sofá cinza coberto de plástico, seguido de outro homem que o segurava do outro
lado. Chay e Arthur arrastaram o sofá velho — comigo e com Totó ainda sentados
— e os homens colocaram o novo no lugar. Arthur puxou todo o plástico, me
ergueu nos braços e me colocou nas almofadas macias.
— Você comprou um sofá novo? — perguntei, com um largo
sorriso.
— É, e algumas outras coisas também. Valeu, pessoal. —
ele agradeceu,
enquanto os caras erguiam o sofá velho e iam embora.
— Lá se vão muitas lembranças. — falei, com um sorriso
de satisfação.
— Nenhuma que eu queira guardar.
Ele se sentou ao meu lado, me observando por um
momento antes de arrancar a fita que segurava a gaze em seu pulso.
— Não entre em pânico.
Minha mente foi a mil como que poderia estar debaixo
daquele curativo. Imaginei queimaduras ou pontos, ou outra coisa igualmente horripilante.
Ele puxou a gaze e fiquei ofegante ao ver a escrita simples e preta tatuada na
parte inferior de seu pulso, com a pele em volta ainda vermelha e brilhante por
causa do antibiótico que tinha sido espalhado no local. Balancei a cabeça, sem
poder acreditar, enquanto lia a palavra.
Beija-Flor
— Gostou? — ele me perguntou.
— Você tatuou meu nome no pulso? — eu disse, mas não
soava como a minha voz. Minha mente se espalhava em todas as direções e, ainda
assim, consegui falar num tom calmo e sereno.
— Tatuei.
Ele beijou o meu rosto enquanto eu olhava fixamente
para a tinta permanente em seu pulso, mal podendo acreditar.
— Eu tentei dissuadir o Arthur, Lua. Mas fazia tempo
que ele não fazia nenhuma loucura. Acho que estava tendo crise de abstinência.
— disse Chay, balançando a cabeça.
— O que você acha? — Arthur me perguntou.
— Não sei. — respondi.
— Você devia ter perguntado a ela primeiro, Arthur. —
comentou Melanie, balançando a cabeça e cobrindo a boca com os dedos.
— Perguntado o quê? Se eu podia fazer uma tatuagem? —
ele franziu a testa, se virando para mim. — Eu te amo. Quero que todo mundo
saiba que eu sou seu.
Eu me mexi.
— Isso é pra sempre, Arthur.
— Nós também somos. — disse ele, pondo a mão no meu
rosto.
— Mostra o resto. — disse Chay.
— O resto? — falei, baixando o olhar para o outro
pulso dele.
Arthur se levantou e puxou a camiseta. Os músculos de
seu abdômen malhado se contraíram com o movimento. Ele se virou e, na lateral
do corpo, havia outra tatuagem nova, na extensão das costelas.
— O que é isso? — perguntei, apertando os olhos para
ver os símbolos verticais.
— É em hebraico. — disse Arthur, com um sorriso
nervoso.
— O que quer dizer?
— Quer dizer “Pertenço à minha amada, e minha amada
pertence a mim”.
Meu olhos se voltaram rapidamente para os dele.
— Você não ficou feliz com uma tatuagem só? Tinha que
fazer duas?
— É algo que eu sempre disse que faria quando
encontrasse a mulher da minha vida. Eu encontrei você… Fui lá e fiz as
tatuagens.
O sorriso dele foi se esvaindo quando ele viu minha
expressão.
—Você está brava, não está? — disse ele, abaixando a
camiseta.
— Não estou brava. Só estou… É um pouco sufocante.
Chay apertou Melanie de encontro à lateral do corpo
com um dos braços.
— Vai se acostumando, Lua. O Arthur é impulsivo e mergulha
de cabeça em tudo. Isso vai ser suficiente até ele conseguir colocar uma
aliança no seu dedo.
As sobrancelhas de Melanie se ergueram, primeiro para
mim, depois para Chay.
— O quê?! Eles acabaram de começar a namorar!
— Eu… acho que preciso de uma bebida. — falei, entrando na cozinha Arthur deu uma risadinha,
observando enquanto eu remexia os armários.
— Ele estava brincando, Flor.
— Estava, é? — perguntou Chay.
— Ele não estava falando de nada tão cedo. — Arthur
tentou se safar então se virou para Chay e grunhiu. — Muito obrigado, babaca.
— Talvez agora você pare de ficar falando disso. —
Chay sorriu.
Despejei uma dose de uísque em um copo e inclinei a
cabeça par trás, engolindo o líquido todo de uma vez. Fiz uma careta quando a
bebida desceu queimando pela garganta. Arthur envolveu gentilmente minha
cintura por trás.
— Não estou pedindo você em casamento, Flor. São só
tatuagens.
— Eu sei. — respondi, fazendo que sim com a cabeça enquanto
despejava mais uma dose no copo.
Ele puxou a garrafa da minha mão e girou a tampa,
fechando-a e enfiando-a de volta no armário. Como não me virei, ele rodou meu
quadril para que ficássemos cara a cara.
— Tudo bem, eu devia ter falado com você sobre isso
primeiro. Mas eu decidi comprar o sofá, e aí uma coisa levou à outra. Fiquei
empolgado.
— Isso é muito rápido pra mim, Arthur. Você já falou
de morar junto, acabou de se marcar com o meu nome, fica dizendo que me ama…
Isso é tudo muito… rápido.
Arthur franziu a testa.
— Você está surtando. Falei pra você não entrar em pânico.
— É difícil não entrar! Você descobriu sobre o meu pai
e tudo que você sentia antes de repente tomou outra proporção!
— Quem é o seu pai? — Chay quis saber, claramente
descontente por estar de fora.
Quando ignorei a pergunta, ele soltou um suspiro.
— Quem é o pai dela? — perguntou à Melanie, que
balançou a cabeça, querendo dizer a ele que deixasse isso pra lá.
A expressão de Arthur estava contorcida de indignação.
— Meus sentimentos por você não têm nada a ver com o
seu pai.
— Nós vamos à festa de casais amanhã. Supostamente, é
uma grande coisa, onde vamos anunciar o nosso relacionamento ou algo do gênero,
e agora você tem o meu nome no seu braço e esse provérbio falando que
pertencemos um ao outro é muita coisa, tá? Estou surtando!
Arthur agarrou o meu rosto e plantou um beijo na minha
boca. Depois me ergueu do chão e me colocou em cima do balcão. Sua língua
implorava para entrar na minha boca, e, quando deixei, ele soltou um gemido.
Seus dedos se afundaram no meu quadril, me puxando para perto.
— Você fica gostosa pra cacete quando está brava. —
ele disse de encontro aos meus lábios.
— Tudo bem. — falei baixinho. — Estou calma.
Ele sorriu, satisfeito por seu plano de distração ter
funcionado.
— Tudo ainda é a mesma coisa, Flor. Ainda somos você e
eu.
— Vocês dois são doidos. — disse Chay, balançando a
cabeça.
Melanie deu um tapa de brincadeira no ombro dele.
— A Lua também comprou uma coisa para o Arthur hoje.
— Melanie! — dei bronca.
— Você achou um vestido? — Arthur me perguntou,
sorrindo.
— Achei. —
o envolvi com as pernas e os braços. — Amanhã vai ser a sua vez de surtar.
— Não vejo a hora de isso acontecer. — ele me disse,
me puxando para descer do balcão.
Acenei para Melanie enquanto Arthur me levava pelo
corredor.
Na sexta-feira, depois das aulas, Melanie e eu
passamos à tarde no centro da cidade nos embelezando. Fizemos as unhas,
depilação a cera, bronzeamento artificial e luzes nos cabelos. Quando voltamos
ao apartamento, cada canto tinha sido coberto com buquês de rosas. Vermelhas,
cor-de-rosa, amarelas e brancas o apartamento parecia uma floricultura.
— Ai, meu Deus! — Melanie soltou um gritinho agudo
quando cruzou a porta.
Chay olhou em volta, orgulhoso.
— Nós saímos para comprar flores para vocês duas, mas
nenhum de nós achou que um buquê seria o suficiente.
Abracei Arthur.
— Vocês são… o máximo. Obrigada.
Ele deu um tapinha no meu bumbum.
— Faltam trinta minutos para a festa, Flor.
Os meninos se vestiram no quarto de Arthur enquanto nós
duas nos arrumavamos no quarto de Chay. Quando eu estava prendendo as sandálias
prateadas de salto, ouvi alguém bater à porta.
— Hora de ir, senhoritas. — disse Chay.
Melanie saiu do quarto e ele assobiou.
— Cadê ela? — Arthur perguntou.
— A Lua está tendo um probleminha com o sapato. Ela
vai sair em um segundo. — Melanie explicou.
— Esse suspense está me matando, Beija-Flor! — ele
gritou.
Saí do quarto, mexendo inquieta no vestido, e Arthur
estava parado na minha frente, pálido.
Melanie o cutucou e ele piscou.
— Puta merda!
— Está preparado para surtar? — ela perguntou.
— Não estou surtando, ela está incrível. — disse
Arthur.
Eu sorri e, lentamente, me virei para mostrar o decote
ousado nas costas do vestido.
— Ah, agora estou surtando. — ele disse, vindo até mim e me virando.
— Não gostou do vestido? — perguntei.
— Você precisa de uma jaqueta.
Ele foi correndo até o armário, apressando-se em
colocar meu casaco sobre os meus ombros.
— Ela não pode usar isso a noite toda, Arthur. — disse
Melanie, rindo baixinho.
— Você está linda, Lua. — disse Chay, como desculpas
pelo comportamento do primo.
Arthur tinha uma expressão aflita enquanto falava.
—Você está linda. Está incrível… mas não pode usar
isso. Sua saia é… uau, suas pernas estão… sua saia é curta demais, e isso aí é
só metade de um vestido! Não tem nem a parte de trás!
Não consegui evitar e sorri.
— É assim mesmo, Arthur.
— Vocês gostam de se torturar? — Chay franziu a testa.
— Você não tem um vestido mais comprido? — Arthur me
perguntou.
Olhei para baixo.
— Na verdade, ele é bem simples na parte da frente. São
só as costas que ficam bem à mostra.
— Beija-Flor, — ele sussurrou, encolhendo-se com as próximas
palavras que ia dizer. — não quero que você fique brava, mas não posso te levar
na minha fraternidade assim. Vou arrumar briga em cinco minutos.
Fiquei na ponta dos pés e beijei os lábios dele.
— Eu tenho fé em você.
— Essa noite vai ser um saco. — ele grunhiu.
— Essa noite vai ser fantástica. — disse Melanie,
ofendida.
— Só pensa como vai ser fácil tirar esse vestido
depois. — comentei com ele, beijando seu pescoço.
— Esse é o problema. Todos os outros caras lá vão
ficar pensando a mesma coisa.
— Mas você é o único que vai descobrir. — falei
animada. Ele não respondeu, e recuei para avaliar sua expressão. — Você quer
mesmo que eu troque de roupa?
Arthur analisou meu rosto, meu vestido, minhas pernas,
depois soltou o ar contido.
— Não importa o que estiver vestindo, você é
maravilhosa. Eu preciso me acostumar com isso, certo?
Dei de ombros e ele balançou a cabeça.
— Tudo bem, já estamos atrasados. Vamos.
Eu me aninhei perto de Arthur para me aquecer enquanto
caminhávamos do carro até a casa da Sigma Tau. O ambiente lá dentro estava
enfumaçado e morno. A música tocava alto do porão, e Arthur balançava a cabeça
no ritmo. Todo mundo pareceu se virar para nós ao mesmo tempo. Eu não sabia se
era porque Arthur estava numa festa de casais, ou porque ele estava usando
calça social, ou por causa do meu vestido, mas o fato é que todo mundo estava
nos encarando. Melanie se inclinou e sussurrou no meu ouvido:
— Estou tão feliz que você esteja aqui Lua. Parece que
acabei de entrar em um filme da Molly Ringwald.
— Fico feliz por ajudar. — grunhi.
Arthur e Chay guardaram nosso casaco e nos conduziram
até a cozinha. Chay pegou quatro cervejas na geladeira e as distribuiu entre
nós. Ficamos em pé na cozinha, ouvindo os caras da fraternidade discutirem a
última luta de Arthur. As meninas da fraternidade feminina que estavam com eles
eram as mesmas loiras peitudas que tinham seguido Arthur até o refeitório na
primeira vez em que nos falamos. Lexie era facilmente reconhecível. Eu não
conseguia me esquecer do olhar na cara dela quando Arthur a empurrou do colo
dele por ela ter insultado Melanie. Ela me observava com curiosidade, parecendo
estudar cada palavra que eu dizia. Eu sabia que ela queria descobrir porque
Arthur Aguiar aparentemente me achava irresistível, e me peguei fazendo um
esforço para lhe mostrar o porquê. Mantive as mãos em Arthur, fazendo
comentários irônicos e inteligentes em momentos precisos da conversa e brinquei
com ele em relação às novas tatuagens.
— Cara, você tatuou o nome da sua namorada no pulso?
Por que você fez isso? — perguntou Brad.
Arthur virou a mão orgulhoso para mostrar o meu nome.
— Eu sou louco por ela. — ele disse, baixando a cabeça para mim com olhos
ternos.
— Você mal conhece a garota. — disse Lexie com desdém.
Ele não tirou os olhos dos meus.
— Conheço sim. — Então franziu o cenho. — Achei que as
tattoos tinham te deixado em pânico. Agora você está se gabando?
Eu me estiquei para cima para beijar o rosto dele e
dei de ombros.
— Elas estão me conquistando aos poucos.
AHHHHHHHHH! Eu amo esse capítulo, acho tão linda e romântica as tatuagens que o Arthur fez pra Lua, morro de amores <3
Quero saber o que vocês acharam...
Com mais 10 comentários, posto o próximo capítulo.
Aí que lindo essa homenagem do arthur para lua que fofo!
ResponderExcluirQue linda essa homenagem do Arthur pra Lua. Amei esse cap, muito fofo!!!
ResponderExcluirBy: Naat
Tbm quero que alguém faça isso por mim kkkk
ResponderExcluirArthur sempre me surpreendendo *-*
Perfeito.Amei a surpresa do Arthur kkkk achei que a Lua teria ficado mais animada mas entendo a reaçao dela , a coitadinha ficou em choque kkkkkkk
ResponderExcluirArthur sempre surpreende, lindo oq ele fez pra ela! E eles sempre se provocam, Arthur pira com a roupa da Lua hahha
ResponderExcluirHelena
Que capítulo fofo sério eu quero o Arthur pra mim que fofa as tatuagens que ele fez pra Lua
ResponderExcluirAmeeeeeeei de coração o que o Arthur fez, cara! Que lindooo
ResponderExcluirQue apaixonados! Amei!
ResponderExcluirComo o Arthur é um fofo,Muito Perfeito oq ele fez,matando as invejosas de Inveja hahahhHa..Anciosa para o Próximo Capítulo *--*
ResponderExcluirThur é tão fofo
ResponderExcluirAmo esse casal! São tão lindos!
ResponderExcluirQ Fofo o que o Arthur fez meu Deus, q casal fofo demais, MT romântico da parte dele fazer isso... É a casa cheia de flores meu Deus q românticos os dois... Hahahahaha a Lua assustada com as tatuagens mais depois tá se gabando
ResponderExcluirCoisa linda amei o capítulo o amor só vai crescendo ♥♥ Lua Arrasou no vestido
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