Belo Desastre
Capítulo 24 : Ciúmes
Acordei de bruços, nua e enrolada nos lençóis de
Arthur Aguiar. Mantive os olhos fechados, sentindo seus dedos acariciarem meu
braço e minhas costas. Ele soltou o ar com um suspiro contido e profundo,
falando com a voz abafada:
— Eu te amo, Lua. Vou te fazer feliz, juro que vou.
A cama balançou quando ele se mexeu, e então seus
lábios estavam nas minhas costas em beijos lentos e suaves. Fiquei parada e,
assim que ele chegou até a pele abaixo da minha orelha, se levantou e saiu do quarto.
Seus pés atravessaram calmamente o corredor, então os canos soltaram um ruído
agudo por causa da pressão da água do chuveiro. Abri os olhos e me sentei na
cama. Todos os músculos do meu corpo doíam, músculos que eu nem sabia que
tinha. Mantive o lençol encostado no peito, olhando pela janela, observando as
folhas amarelas e vermelhas descerem em espiral dos galhos até o chão.
O celular de Arthur vibrou em algum lugar. Depois de
procurar, desajeitada, em meio às roupas amarrotadas no chão, achei-o no bolso
de sua calça jeans. No mostrador havia apenas um número, nenhum nome.
— Alô?
— Hum… o Arthur está? — perguntou uma mulher.
— Ele está tomando banho, quer deixar recado?
— É claro que ele está tomando banho. Diz que a Megan
ligou, tá?
Arthur entrou no quarto, apertando a toalha em volta
da cintura, e sorriu quando lhe entreguei o celular.
— É pra você. — falei.
Ele me beijou antes de olhar para o mostrador, depois
balançou a cabeça.
— Fala. Era a minha namorada. O que você quer, Megan?
— Ele ficou escutando por um momento e depois abriu um sorriso. — Bom, a
Beija-Flor é especial, o que eu posso fazer? — Depois de uma longa pausa, ele
revirou os olhos. Eu podia imaginar o que ela estava dizendo. — Não seja uma
vaca, Megan. Escuta, você não pode mais me telefonar… É, o amor faz isso com a
gente. — ele disse, olhando para mim com uma expressão terna. — É, com a Lua. É
sério, Meg, para de me ligar… Tchau.
Ele jogou o celular na cama, sentando-se ao meu lado.
— Ela ficou meio brava. Ela te falou alguma coisa?
— Não, só perguntou por você.
— Eu apaguei os poucos números que tinha no celular,
mas acho que isso não impede que elas continuem me ligando. Se elas não sacarem
a situação sozinhas, vou ter que dar um jeito nisso.
Ele ficou olhando para mim com ares de expectativa.
Não pude evitar e acabei sorrindo. Eu nunca tinha visto esse lado dele.
— Eu confio em você, sabia?
Ele pressionou os lábios nos meus.
— Eu não te culparia se você esperasse que eu fizesse
por merecer sua confiança.
— Tenho que tomar banho. Já perdi uma aula.
— Viu? Já sou uma boa influência.
Eu me levantei e ele deu um puxão no lençol.
— A Megan disse que vai ter festa de Halloween esse
fim de semana no Red Door. Eu fui com ela no ano passado, foi bem divertido.
— Tenho certeza que foi. — falei, erguendo uma sobrancelha.
— Eu só quis dizer que um monte de gente vai. Eles fazem
torneio de bilhar e tem bebidas baratas… Quer ir?
— Na verdade eu não… eu não curto esse lance de
fantasia. Nunca me fantasiei.
— Eu também não. Eu só vou. — ele deu de ombros.
— A gente ainda vai jogar boliche hoje à noite? — eu
quis saber, me perguntando se o convite era só para passar um tempo sozinho
comigo, o que agora ele não precisava mais fazer.
— Claro que sim! Eu vou acabar com você!
Estreitei os olhos e falei:
— Não, dessa vez você não vai. Eu tenho um novo
superpoder.
Ele riu.
— E qual é? Me xingar?
Eu me inclinei para beijar seu pescoço, percorrendo-o
com a língua até a orelha e beijando o lóbulo. Ele ficou paralisado.
— Distração. — falei baixinho ao ouvido dele.
Ele me agarrou pelos braços e me virou de costas.
— Você vai perder outra aula.
Depois de finalmente conseguir convencê-lo a sairmos
do apartamento a tempo de assistir à aula de história, fomos correndo até o
campus e nos sentamos pouco antes de o professor Chaney começar a aula. Arthur
virou o boné vermelho de beisebol para trás para me dar um beijo nos lábios, na
frente de toda a classe.
Quando estávamos a caminho do refeitório, ele pegou
minha mão e entrelaçou nossos dedos enquanto caminhávamos. Parecia muito
orgulhoso de estar segurando a minha mão, anunciando para o mundo que
finalmente estávamos juntos. Finch percebeu, olhando para nossas mãos e então
para mim, com um sorriso sarcástico no rosto. Ele não era o único. Nossa
singela demonstração de afeto atraiu atenção e murmúrios por onde quer que
passássemos.
Na porta do refeitório, Arthur soprou a última fumaça
do cigarro e olhou para mim quando hesitei. Melanie e Chay já estavam lá
dentro, e Finch tinha acendido outro cigarro, me deixando para entrar lá
sozinha com Arthur. Eu tinha certeza de que as fofocas já tinham alçado voo e
chegado a um novo nível, já que Arthur havia me beijado na frente de todo mundo
na aula de história, e eu temia enfrentar aquele palco.
— Que foi, Beija-Flor? — ele me perguntou, me puxando
pela mão.
— Todo mundo está olhando pra gente.
Ele levou minha mão até a boca e beijou meus dedos.
— Eles vão superar isso. É só o choque inicial. Lembra
quando começamos a andar juntos? A curiosidade foi morrendo depois de um tempo
e eles se acostumaram a ver a gente juntos. Vamos lá. — disse ele, me puxando
pela porta.
Um dos motivos pelos quais eu tinha optado pela
Universidade Eastern era o número reduzido de alunos, mas o interesse exagerado
por escândalos que vinha por tabela às vezes era exaustivo. Era uma piada
corrente: todo mundo sabia como a indústria de fofocas era ridícula e, ainda
assim, todo mundo participava descaradamente.
Nós nos sentamos nos lugares de costume depois de
pegar a comida. Melanie sorriu para mim com uma expressão de reconhecimento.
Ela conversou como se tudo estivesse normal, mas os jogadores de futebol
americano na outra ponta da mesa me encaravam como se eu estivesse em chamas.
Arthur bateu com o garfo na minha maçã.
— Você vai comer isso, Flor?
— Não, pode comer, baby.
Minha orelha ardeu quando Melanie se virou para olhar
para mim.
— Escapou… — falei, balançando a cabeça.
Ergui o olhar para Arthur, cuja expressão era um misto
de divertimento e adoração. Tínhamos usado esse termo um com o outro algumas vezes
naquela manhã, e não havia me passado pela cabeça que era novidade para todo
mundo até que escapou da minha boca.
— Vocês dois acabaram de chegar no nível de
irritantemente fofos. — disse Melanie, abrindo um largo sorriso.
Chay deu um tapinha no meu ombro.
— Você vai passar a noite no apartamento hoje? — ele me
perguntou, as palavras distorcidas por causa da boca cheia de pão. — Prometo
que não vou sair do meu quarto te xingando.
— Você estava defendendo a minha honra, Chay. Está
perdoado. — falei.
Arthur deu uma mordida na maçã, parecendo mais feliz
do que nunca. A paz em seus olhos estava de volta e, mesmo com as dezenas de
pessoas que observavam cada um de nossos movimentos, tudo parecia… certo.
Pensei em todas as vezes que eu havia insistido que ficar com Arthur era a
decisão errada, e em quanto tempo eu tinha perdido lutando contra os meus
sentimentos. Olhando para o outro lado da mesa, para seus olhos ternos e
castanhos e a covinha dançando em sua bochecha, eu não conseguia me lembrar do
que me deixava tão preocupada.
— Ele parece feliz pra cacete. Você finalmente deu,
Lua? — disse Chris, cutucando seus colegas de time.
— Você não é lá muito esperto, hein, Jenks? — disse
Chay, franzindo a testa.
Instantaneamente, o sangue subiu ao meu rosto e olhei
para Arthur, cujos olhos tinham uma expressão assassina. Coloquei minha
vergonha de lado e balancei a cabeça, indiferente.
— É só ignorar.
Depois de mais um momento de tensão, os ombros de
Arthur relaxaram um pouco e ele assentiu, inspirando fundo. Após alguns
segundos, deu uma piscadinha para mim. Estiquei a mão até o outro lado da mesa,
deslizando meus dedos entre os dele.
— Você realmente estava falando sério ontem à noite,
não estava?
Ele começou a falar, mas a risada do Chris encheu o
refeitório.
— Santo Deus Arthur Aguiar foi domado?
— Você estava falando sério quando disse que não
queria que eu mudasse? — ele me perguntou, apertando de leve a minha mão.
Olhei para Chris, que ria com seus colegas de time, e
depois me virei para Arthur:
— Totalmente. Ensine bons modos pra esse babaca.
Um sorriso largo e travesso se espalhou em seu rosto,
e ele seguiu até a ponta da mesa, onde o pessoal do time estava sentado. O
silêncio se espalhou pelo salão, e Chris engoliu a risada.
— Ei, eu só estava te enchendo o saco, Arthur. — ele
disse, erguendo o olhar.
— Pede desculpas para a Beija-Flor. — Arthur ordenou, encarando-o.
Chris baixou o olhar para mim,
— Eu… eu só estava brincando, Lua. Me desculpa.
Fulminei-o com o olhar enquanto ele erguia a cabeça
para Arthur em busca de aprovação. Quando Arthur se afastou, ele riu baixinho e
sussurrou algo ao Brazil. Meu coração começou a bater com muita força quando vi
Arthur parar no meio do caminho e cerrar as mãos nas laterais do corpo. Brazil
balançou a cabeça e soltou o ar, exasperado.
— Quando você acordar, Chris, só não esquece que foi
você que pediu por isso.
Arthur pegou a bandeja de Finch e golpeou com ela a
cara do Chris, derrubando-o da cadeira. Chris tentou se proteger debaixo da
mesa, mas Arthur o puxou pelas pernas e começou a enchê-lo de socos e chutes.
Chris se enrolou como uma bola, então Arthur o chutou nas costas. Chris se
arqueou e se virou, esticando os braços, permitindo que Arthur lhe acertasse um
monte de socos na cara. O sangue começou a escorrer em seu rosto, e Arthur se
levantou, com a respiração pesada.
— Se você ousar olhar pra ela, seu merda, vou quebrar
a porra do seu maxilar! — ele berrou.
Eu me encolhi quando ele deu um chute na perna do
Chris uma última vez. As mulheres que trabalhavam no refeitório saíram
correndo, chocadas com o sangue espalhado no chão.
— Me desculpem. — disse Arthur, limpando o sangue de Chris do próprio
rosto.
Alguns alunos se levantaram para ver melhor, enquanto
outros permaneceram sentados, observando tudo com certo divertimento no olhar.
O time de futebol simplesmente ficou encarando o corpo caído e fraco de Chris,
balançando a cabeça. Arthur se virou e Chay e pôs em pé, segurando meu braço e
a mão de Melanie, e então nos puxou para fora, seguindo o primo. Caminhamos até
o Morgan Hall, e eu e Melanie nos sentamos nos degraus da frente, olhando para
Arthur, que andava de um lado para o outro.
— Você está bem, Thur? — Chay quis saber.
— Só… me dá um minuto. — disse ele, colocando as mãos
nos quadris enquanto caminhava.
Chay enfiou as mãos nos bolsos.
— Estou surpreso que você tenha parado.
— A Beija-Flor me disse para ensinar bons modos, Chay,
não para matar o cara. Precisei usar toda a minha força de vontade para parar.
Melanie colocou seus grandes óculos de sol quadrados e
olhou para Arthur.
— O que foi que o Chris disse para te deixar tão
enfurecido, afinal?
— Algo que ele nunca mais vai dizer. — Arthur respondeu, fervendo de ódio.
Melanie olhou para Chay, que deu de ombros.
— Eu não escutei.
Arthur cerrou os punhos de novo.
— Vou voltar lá.
Chay pôs a mão no ombro do primo.
— Sua namorada está aqui. Não precisa voltar lá.
Arthur olhou para mim, forçando-se a ficar calmo.
— Ele disse que… todo mundo acha que a Flor tem… Meu
Deus, eu não consigo nem repetir.
— Fala logo de uma vez. — murmurou Melanie, mexendo nas unhas.
Finch apareceu atrás de Arthur, claramente empolgado
com toda a movimentação.
— Todos os caras da Eastern querem “experimentar” a
Lua porque ela domou o indomável Arthur Aguiar. — ele deu de ombros. — Pelo
menos é o que eles estão dizendo lá dentro agora.
Arthur passou como um raio por Finch, seguindo em
direção ao refeitório. Chay saiu voando atrás dele, agarrando-o pelo braço.
Levei as mãos à boca quando Arthur desferiu um golpe, do qual Chay se desviou, abaixando
a cabeça. Voltei os olhos rapidamente para Melanie, que nem havia se abalado,
pois estava acostumada com aquilo. Eu só consegui pensar em uma coisa para
impedi-lo de seguir em frente. Desci os degraus toda atrapalhada e dei a volta,
ficando diretamente no caminho dele. Fui resoluta em sua direção e pulei,
envolvendo sua cintura com as pernas. Ele agarrou minhas coxas enquanto eu
segurava cada lado de seu rosto e plantava um longo e profundo beijo em sua
boca. Eu podia sentir que sua raiva se derretia e se esvaia enquanto ele me
beijava e, quando me afastei, eu sabia que tinha vencido.
— A gente não liga para o que as pessoas pensam,
lembra? Você não pode começar a se importar agora. — eu disse, sorrindo
confiante.
Eu tinha mais influência sobre ele do que jamais achei
que fosse possível.
— Não posso deixar que as pessoas falem desse jeito de
você, Beija Flor. — disse ele franzindo a testa e me colocando no chão.
Deslizei os braços embaixo dos dele, entrelaçando os
dedos em suas costas.
— De que jeito? Eles acham que eu tenho algo de
especial porque você nunca parou com ninguém antes. Você discorda?
— Claro que não, eu só não suporto pensar em todos os
caras nessa faculdade querendo te comer por causa disso. — Ele pressionou a
testa na minha. — Isso vai me deixar louco. Já estou vendo…
— Não deixe eles te atingirem, Arthur. — disse Chay. —
Você não pode bater em todo mundo.
Arthur suspirou.
— Todo mundo. Como você se sentiria se todo mundo
pensasse algo assim sobre a Melanie?
— Quem disse que eles não pensam? — Melanie disse,
ofendida.
Todos nós demos risada, e ela fez uma careta.
— Eu não estava brincando.
Chay puxou-a pelas mãos para que ela ficasse em pé e
beijou seu.
— A gente sabe, baby. Eu desisti de ficar com ciúme
faz um bom tempo. Eu não teria tempo de fazer mais nada.
Melanie sorriu em agradecimento e o abraçou. Chay
tinha uma habilidade incrível de fazer com que todos à sua volta se acalmassem,
sem dúvida resultado de crescer com Arthur e com os irmãos dele. Provavelmente
era mais um mecanismo de defesa do que qualquer outra coisa. Arthur esfregou o
nariz na minha orelha. Dei risadinhas até que vi Parker se aproximar. A mesma
sensação de urgência que senti quando Arthur tentou voltar ao refeitório me
dominou, e instantaneamente me soltei dele para cruzar aqueles três metros e
interceptar Parker.
— Preciso falar com você. — ele me disse.
Olhei de relance para trás e balancei a cabeça, como
num aviso.
— Não é uma boa hora, Parker. Pra falar a verdade, é
uma péssima hora. Mesmo. O Arthur e o Chris brigaram na hora do almoço, e ele
ainda está um pouco nervoso. É melhor você ir.
Ele olhou para Arthur e voltou a atenção para mim,
determinado.
— Acabei de saber o que aconteceu no refeitório. Acho
que você não sabe onde está se metendo. O Arthur não presta, Lua. Todo mundo
sabe disso. Ninguém está falando que é o máximo você ter transformado o cara…
estão todos esperando que ele faça o que sabe fazer melhor. Não sei o que ele
te contou, mas você não faz a mínima ideia do tipo de pessoa que ele é.
Senti as mãos de Arthur nos meus ombros.
— Por que você não conta pra ela, então?
Parker se mexeu, nervoso.
— Você sabe quantas garotas humilhadas eu levei pra
casa depois que elas passaram algumas horas sozinhas com ele numa festa? Ele
vai te magoar.
Arthur apertou os dedos, e repousei minha mão na dele
até ele relaxar.
— É melhor você ir embora, Parker.
— É melhor você me dar ouvidos, Lu.
— Não chama ela assim, porra! — Arthur rugiu.
Parker não tirou os olhos dos meus.
— Estou preocupado com você.
— Eu agradeço, mas é desnecessário.
Parker balançou a cabeça.
— Ele te vê como um desafio a longo prazo, Lua. Ele
fez você acreditar que é diferente das outras garotas para conseguir te levar
pra cama. Ele vai cansar de você. Ele tem a capacidade de concentração de uma
criancinha.
Arthur deu a volta em mim, parando tão perto de Parker
que o nariz deles quase se tocou.
— Eu deixei você falar, mas minha paciência já se
esgotou.
Parker tentou olhar para mim, mas Arthur se inclinou e
se pôs no caminho dele.
— Não olha pra ela, porra. Olha pra mim, seu merdinha
mimado. — Parker focou o olhar em Arthur e ficou esperando. — Se você sequer
respirar na direção dela, vou garantir que chegue mancando na faculdade de
medicina.
Parker deu alguns passos para trás até que eu estivesse
em sua linha de visão.
— Achei que você fosse mais inteligente que isso. —
ele falou, balançando a cabeça antes de se virar para ir embora.
Hello Hello :)
Eu sei que vocês estão querendo me matar meninas, mais não fiquem chateada. Eu estava meio ocupada, esses dias. Muita coisa, e tava decidindo meu futuro também em relação a faculdade. Enfim, aqui está mais um capítulo, espero que gostem!
COMENTEM!!!
Parker querendo acabar com esse namoro, ele devia é ficar quieto mesmo. Qualquer dia Arthur quebra ele
ResponderExcluirHelena
Uaaaauuu ,posta mais
ResponderExcluirAnônimo, sem comentários do tipo "posta mais", "continua", "++++". Já foi pedido isso.
ExcluirParker pedindo pranapanha legal do Arthur kkkkk
ResponderExcluirEssa Parker é uma merdinha mesmo viu, não suporto ele... Tomare que agora as coisas só dêem certo.
ResponderExcluirParker querendo morrer! Kkk Podia postar mais um hoje né?
ResponderExcluirSeria tão legal se a Lua engravidar.
ResponderExcluirMt bom! Faz maratona rs por favor! Posta mais Rs
ResponderExcluirEsse Parker quer apanhar cara chato
ResponderExcluirPosta mas *___* amando cada vez mas essa web ♡
Q vontade de matar esse nojento do Parker! -.- a web tá maravilholinda *--*
ResponderExcluirJá ta dando raiva do Parker a lua tem q mandar ele ir a merda de uma vez e parar de ser educada com ele e o Arthur tem q dar uma surra nele logo
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