Belo Desastre - CAP. 19

|


Belo Desastre



Capítulo 19 : Boatos (Parte 2)

— Entra logo no chuveiro! Se você não estiver pronta em dez minutos, vou te largar aqui!
— Não dá tempo de tomar banho! — falei, trocando a roupa com que eu tinha dormido.
Arthur apoiou a cabeça em uma das mãos e deu risada.
— Vocês garotas são ridículas. Não é o fim do mundo se vocês atrasarem para uma aula.
— É o fim do mundo no caso da Melanie. Ela não perde uma aula e odeia se atrasar. — falei, enfiando uma camiseta e uma calça jeans.
— Deixa a Mel ir na frente. Eu levo você.
Fui saltando num pé só, depois no outro, colocando as botas.
— Minha bolsa está no carro dela, Thur.
— Tudo bem, — ele deu de ombros — só não vai se machucar a caminho da aula.
Ele ergueu Totó, aninhando-o em um dos braços como se fosse uma minúscula bola de futebol, e atravessou o corredor com ele.
Melanie me fez sair correndo e entrar no carro.
— Não consigo acreditar que ele te deu aquele cachorrinho. — disse ela, olhando para trás enquanto tirava o carro do estacionamento.
Arthur estava parado sob o sol da manhã, só de short e descalço, envolvendo-se com os braços para se proteger do frio. Ele ficou olhando enquanto Totó cheirava um pequeno canteiro de grama, guiando o cãozinho como um pai orgulhoso.
— Eu nunca tive cachorro. — falei. — Vai ser uma experiência interessante.
Melanie olhou de relance para Arthur antes de acelerar o Honda.
— Olha só para ele. — disse ela, balançando a cabeça. — Arthur Aguiar, o Sr. Mamãe.
— O Totó é lindo. Até você vai cair nas garrinhas fofas dele.
— Você sabe que não pode levar cachorro para o dormitório. Acho que o Arthur não pensou nisso.
— Ele disse que vai ficar com o Totó no apartamento.
Ela ergueu uma sobrancelha.
— É claro que vai, o Arthur pensa em tudo, tenho que lhe dar esse crédito. — disse ela, enquanto pisava no acelerador.
Cheguei ofegante à saia de aula e fui me sentar Assim que a adrenalina se dissipou, o peso de meu coma pós-aniversário se assentou no corpo. Melanie me cutucou quando a aula acabou e eu a acompanhei até o refeitório. Chay nos encontrou na porta. Notei na hora que havia algo errado.
— Mel... — ele disse, agarrando-a pelo braço. Arthur veio quase correndo até nós e colocou as mãos na cintura, arfando para recuperar o fôlego.
— Tem uma multidão de mulheres raivosas perseguindo você? — brinquei.
Ele balançou a cabeça.
— Eu estava tentando te encontrar… antes de você… entrar aqui. — se ele, meio sem fôlego ainda.
— O que está acontecendo? — Melanie perguntou a Chay.
— Está rolando um boato... — Chay começou. — Todo mundo dizendo que o Arthur levou a Lua pra casa e… Os detalhes variam, mas a coisa é bem ruim.
— O quê? Você está falando sério? — gritei.
Melanie revirou os olhos.
— Quem se importa, Lua? As pessoas vêm fazendo especulações sobre você e o Arthur há semanas. Não é a primeira vez que alguém acusa vocês dois de terem transado. — Arthur e Chay trocaram olhares de relance.
— O quê? — falei. — Tem mais alguma coisa, não é?
Chay se encolheu.
— Estão dizendo que você transou com o Parker no apartamento do Brazil e depois deixou o Arthur… levar você pra casa, se é que me entende.
Meu queixo caiu.
— Que ótimo! Agora eu sou a vadia da faculdade?!
Os olhos de Arthur escureceram e seu maxilar enrijeceu.
— A culpa é minha. Se fosse qualquer outra pessoa, não estariam falando isso de você. — Ele entrou no refeitório com as mãos cerradas nas laterais do corpo.
Melanie e Chay foram atrás dele.
— Tomara que ninguém seja idiota o bastante pra dizer alguma coisa pra ele. — falou Melanie.
— Ou pra ela. — acrescentou Chay.
Arthur se sentou em um lugar meio afastado, do outro lado do meu, pensativo diante de seu sanduíche. Esperei que ele olhasse para mim, desejando lhe oferecer um sorriso reconfortante. Ele tinha sua fama, mas eu deixei que Parker me levasse até o corredor. Chay me cutucou enquanto eu encarava seu primo.
— Ele só está se sentindo mal. Provavelmente está tentando desviar a atenção do pessoal do lance do boato.
— Você não tem que sentar longe, Thur. Vem, senta aqui. — falei, batendo com a mão no espaço à minha frente.
— Ouvi dizer que você teve um baita aniversário, Lua. — disse Chris Jenks, jogando um pedaço de alface no prato de Arthur.
— Não começa, Jenks. — Arthur avisou, com um olhar bravo. Chris sorriu, elevando as bochechas arredondadas e rosadas.
— Ouvi dizer que o Parker está furioso. Ele disse que passou pelo apartamento de vocês ontem, e você e o Arthur ainda estavam na cama.
— Eles estavam tirando um cochilo, Chris. — disse Melanie com desdém. Meu olhar se fixou em Arthur.
— O Parker apareceu por lá? — Ele se mexeu, desconfortável, na cadeira.
— Eu ia te contar.
— Quando? — perguntei irritada.
Melanie se inclinou para falar ao meu ouvido.
— O Parker ouviu a fofoca e apareceu por lá para te confrontar. Tentei impedir, mas ele entrou pelo corredor e… entendeu tudo errado.
Plantei os cotovelos na mesa, cobrindo o rosto com as mãos.
— Isso está ficando cada vez melhor.
— Então vocês realmente não chegaram aos finalmentes? — quis saber Chris. — Que merda. E eu achando que a Lua era a mina certa pra você no fim das contas, Arthur.
— É melhor você parar agora, Chris. — Chay avisou.
— Se você não transou com ela, se importa se eu tentar? — disse Chris, dando risada para seus colegas de time.
Meu rosto ardeu com o embaraço inicial, mas então Melanie deu um berro no meu ouvido em reação a Arthur, que se esticou até o outro lado da mesa, agarrou Chris pelo pescoço com uma das mãos e, com a outra, apanhou um bom punhado da camiseta dele. O jogador deslizou pela mesa, e dúzias de cadeiras rangeram no chão quando as pessoas se levantaram para observar a cena: Arthur socando-o repetidas vezes na cara, o cotovelo erguendo-se alto no ar antes de ele desferir cada soco. A única coisa que Chris podia fazer era cobrir o rosto com as mãos. Ninguém encostou em Arthur. Ele estava descontrolado, e sua reputação deixava todos com medo de se meter. Os jogadores de futebol americano se contorciam e se encolhiam enquanto viam seu colega de time ser atacado sem misericórdia no chão frio.
— Arthur! — gritei, correndo em volta da mesa.
Ele conteve o punho cerrado no meio do caminho e soltou a camiseta do Chris, deixando que ele caísse no chão. Estava arfando quando se virou para olhar para mim. Sua expressão nunca me parecera tão assustadora. Engoli em seco e recuei quando ele abriu caminho e passou por mim. Dei um passo para ir atrás dele, mas Melanie me segurou pelo braço. Chay a beijou rapidamente e seguiu o primo.
— Meu Deus! — sussurrou Melanie.
Nós nos viramos e vimos os colegas de time de Chris erguendo-o do chão. Eu me encolhi de aflição quando vi seu rosto, vermelho e inchado. O sangue escorria devagar do nariz, e Brazil lhe entregou um guardanapo que pegou na mesa.
Aquele maluco filho da puta! — Chris gemeu, sentando-se na cadeira e segurando o rosto. Depois olhou para mim. — Desculpa, Lua. Eu só estava brincando.
Fiquei sem palavras. Assim como ele, eu não sabia explicar o que tinha acabado de acontecer.
— Ela não foi pra cama com nenhum dos dois. — Melanie afirmou.
— Você nunca sabe a hora de calar a boca, Jenks. — disse Brazil, sério.
Melanie me puxou pelo braço.
— Vamos. Vem comigo.
Ela não perdeu tempo e me enfiou dentro do carro. Quando engatou a marcha, agarrei seu pulso.
— Espera! Aonde estamos indo?
— Para o apartamento do Chay. Não quero que ele fique sozinho com o Arthur. Você viu? Ele perdeu completamente a cabeça!
— Bom, eu também não quero ficar perto dele! — Melanie me encarou, sem poder acreditar no que estava ouvindo.
— Obviamente tem algo acontecendo com o Arthur. Você não quer saber o que é?
— Meu instinto de autopreservação é maior que a minha curiosidade, Mel.
— A única coisa que fez o Arthur parar foi a sua voz, Lua. Ele vai te escutar. Você precisa conversar com ele.
Suspirei e soltei o pulso dela, caindo de encontro ao encosto do banco.
— Tudo bem. Vamos.
Chegamos ao estacionamento, e Melanie parou entre o Charger do Chay e a Harley do Arthur. Foi caminhando até as escadas, colocando as mãos na cintura com um toque dramático.
— Vamos logo, Lua. — disse, fazendo um movimento para que eu a seguisse. Hesitante, finalmente fui atrás dela, parando quando vi Chay descer correndo as escadas para falar algo baixinho ao ouvido de Melanie. Ele olhou para mim, balançou a cabeça e sussurrou algo para ela novamente.
— Que foi? — perguntei.
— O Chay não… — ela estava inquieta. — O Chay não acha uma boa ideia a gente entrar no apartamento agora. O Arthur ainda está com muita raiva.
— Você quer dizer que ele não acha que eu devo entrar. — falei. Melanie deu de ombros, meio sem graça, depois olhou para Chay, que pós a mão no meu ombro.
— Você não fez nada de errado, Lua Ele só não quer… ele não quer te ver agora.
— Se eu não fiz nada de errado, por que ele não quer me ver?
— Não sei, ele não quer falar sobre isso. Acho que está com vergonha de ter perdido o controle na sua frente.
— Ele perdeu o controle na frente do refeitório inteiro o que eu tenho a ver com isso?
— Mais do que você pensa. — disse Chay, evitando meus olhos.
Fiquei olhando para eles por um momento, depois subi correndo as escadas. Irrompi pela porta e me deparei com a sala vazia. A porta do quarto de Arthur estava fechada, então eu bati.
— Arthur? Sou eu, abre a porta.
— Vai embora, Flor. — ele disse do outro lado.
Dei uma espiada lá dentro e o vi sentado na beirada da cama, olhando pela janela. Totó batia com as patinhas nas costas dele, infeliz por estai sendo ignorado.
— O que está acontecendo com você, Thur? — perguntei.
Ele não respondeu, então fiquei em pé ao seu lado, de braços cruzados. O maxilar dele estava tenso, mas ele não tinha mais a expressão assustadora que exibira no refeitório. Parecia triste. De um jeito profundo, desesperançado.
— Você não vai conversar comigo? — Esperei, mas ele permaneceu quieto. Eu me virei em direção à e ele finalmente soltou um suspiro.
— Lembra daquele dia quando o Brazil falou besteira pra mim e você me defendeu? Bom… foi isso que aconteceu. Eu só fui meio longe demais.
— Você já estava com raiva antes de o Chris dizer alguma coisa. — falei, me sentando ao lado dele na cama.
Ele continuou olhando pela janela.
— Eu já disse uma vez. Você precisa se afastar, Flor. Deus sabe que eu não consigo me afastar de você.
Encostei no braço dele.
— Você não quer que eu vá embora. — Seu maxilar ficou tenso de novo, depois ele me abraçou. Fez uma pausa por um momento e então beijou minha testa, pressionando a bochecha contra a minha têmpora.
— Não importa quanto eu tente. Você vai me odiar no fim das contas. — Eu o abracei.
— Precisamos ser amigos. Não aceito “não” como resposta. — falei, citando-o.
Ele retraiu as sobrancelhas e me aninhou com ambos os braços, ainda olhando pela janela.
— Muitas vezes fico te observando enquanto você está dormindo. Você sempre parece tão em paz. Eu não tenho esse tipo de calma. Tenho essa raiva e essa fúria fervendo dentro de mim… menos quando te observo dormindo. Era isso que eu estava fazendo quando o Parker entrou. — ele continuou. — Eu estava acordado, e ele entrou no quarto e simplesmente ficou parado, com um olhar chocado no rosto, eu sabia o que ele estava pensando, mas não esclareci as coisas. Não expliquei, porque eu queria que ele achasse que tinha acontecido algo entre a gente. Agora a faculdade inteira acha que você transou com nós dois na mesma noite. — Totó foi enfiando o focinho e se aninhando no meu colo. Esfreguei as orelhas dele. Arthur esticou a mão para fazer carinho nele, depois pousou sua mão na minha.
— Desculpa.

Dei de ombros.
— Se ele acredita em fofoca, o problema é dele.
— Ele viu a gente juntos na cama, seria difícil não pensar isso.
— Ele sabe que estou ficando aqui com você. Pelo amor de Deus, eu estava totalmente vestida!
Arthur soltou um suspiro.
— Provavelmente ele estava puto demais para perceber isso. Eu sei que você gosta dele, Flor. Eu devia ter explicado. Eu devo isso a você.
— Não importa.
— Você não está brava? — ele me perguntou, surpreso.
— É com isso que você está tão preocupado? Você achou que eu ficaria brava quando me contasse a verdade?
— Mas você devia ficar! Se alguém acabasse com a minha reputação, ficaria com raiva.
— Você não está nem aí para a sua reputação. O que aconteceu com o Arthur que não liga a mínima para o que qualquer pessoa pensa? — eu o provoquei, cutucando-o de leve.
— Isso foi antes de eu ver a expressão no seu rosto quando você soube que todo mundo estava dizendo. Não quero que você se magoe por minha causa.
— Você nunca faria nada para me magoar.
— Eu preferia cortar um braço. — ele suspirou.
Então relaxou os músculos da face e a encostou nos meus cabelos. Eu não tinha resposta para lhe dar, e Arthur parecia ter dito tudo que preava dizer, então ficamos sentados, em silêncio. De vez em quando, me apertava um pouco mais forte para o lado dele. Agarrei sua camiseta, sem saber o que fazer para que ele se sentisse melhor, então simplesmente deixei que me abraçasse. Quando o sol começou a se pôr, ouvi uma batida fraca à porta.
— Lua? A voz de Melanie soou como um fiozinho do outro lado da porta.
— Entra, Mel. — Arthur respondeu.
Ela entrou com Chay e sorriu quando nos viu embrenhados nos braços um do outro.
— A gente vai comer alguma coisa. Vocês estão a fim de ir ao Pei Wei?
— Argh… comida asiática de novo, Mel? Mesmo? — Arthur perguntou.
Eu sorri. Arthur parecia ele mesmo de novo. Melanie também notou.
— Sim, mesmo. Vocês vêm ou não?
— Estou morrendo de fome. — falei.
— É claro que está, você não comeu nada no almoço. — ele falou, franzindo a testa. Então se levantou e me fez levantar com ele. — Vamos lá. Vamos arrumar comida pra você.
Ele manteve o braço em volta de mim e não o soltou até que estivéssemos sentados à mesinha no Pei Wei. Quando Arthur foi ao banheiro, Melanie se inclinou na minha direção.
— E então? O que ele disse?
— Nada. — dei de ombros.
Ela ergueu uma sobrancelha.
— Você ficou no quarto dele durante duas horas, e ele não disse nada?
— Ele geralmente não diz nada quando está bravo. — disse Chay.
— Ele deve ter dito alguma coisa. — sondou Melanie.
— Ele disse que se exaltou um pouco por causa do que falaram de mim. E me contou que não disse a verdade ao Parker quando ele entrou no quarto. Foi isso. — falei, arrumando o sal e a pimenta na mesa.
Chay balançou a cabeça, fechando os olhos.
— Que foi, baby? — perguntou Melanie, ficando mais ereta.
— O Arthur está… — ele suspirou, revirando os olhos. — Esquece.
Melanie fez uma expressão teimosa.
— Ah, não você não pode simplesmente… — Ela cortou o que estava dizendo quando Arthur se sentou e girou o braço atrás de mim.
— Droga! A comida não chegou ainda?
Rimos e falamos besteira até o restaurante fechar. Depois entramos no carro para voltar para casa. Chay subiu a escada carregando Melanie nas costas, mas Arthur ficou para trás, me puxando para impedir que eu os seguisse. Ele olhou para cima, para nossos amigos, até que eles desaparecessem atrás da porta. Em seguida me ofereceu um sorriso cheio de remorso.
— Eu te devo um pedido de desculpas por hoje. Então… desculpa.
— Você já pediu desculpas. Está tudo bem.
— Não, eu pedi desculpas pelo lance com o Parker não quero que você fique achando que sou algum tipo de psicopata que sai por aí atacando as pessoas por qualquer coisinha. — ele falou. — Mas eu te devo um pedido de desculpas porque não te defendi pelo motivo certo.
— Que seria… — me prontifiquei a começar a frase.
— Eu parti pra cima dele porque ele disse que queria entrar fila, não porque ele estava zoando você.
— Insinuar que existe uma fila é motivo suficiente para defender, Thur.
— Esse é o meu ponto. Fiquei louco da vida porque levei isso como uma confissão de que ele queria transar com você.
Depois de processar o que Arthur quis dizer, agarrei os lados da camiseta dele e pressionei a testa em seu peito.
— Quer saber de uma coisa? Não estou nem aí. — falei, erguendo o olhar para ele. — Não me importo com o que as pessoas estão dizendo, nem que você tenha perdido o controle, nem por que motivo você detonou a cara do Chris. A última coisa que eu quero é ter uma reputação ruim, mas estou cansada de explicar a nossa amizade pra todo mundo. Eles que vão pro inferno!
A expressão nos olhos de Arthur ficou suave, e os cantos de sua boca se voltaram para cima.
— Nossa amizade? Às vezes eu me pergunto se você realmente escuta o que eu falo.
— O que você quer dizer?
— Vamos entrar. Estou cansado.
Assenti, e ele me abraçou de lado até que estivéssemos dentro do apartamento. Melanie e Chay já tinham se trancado no quarto, e entrei sorrateiramente no banho e saí do mesmo jeito. Arthur ficou sentado com Totó do lado de fora enquanto eu colocava o pijama e, dentro de meia hora, nós dois estávamos na cama. Descansei a cabeça no braço, soltando o ar longamente para relaxar.
— Só nos restam duas semanas. Qual o drama que você vai fazer quando eu voltar para o Morgan?
— Não sei. — ele disse.
Mesmo no escuro, pude ver sua testa franzida e atormentada.
— Ei, — encostei no braço dele — eu estava brincando.
Fiquei olhando para ele por um bom tempo, respirando, piscando e tentando relaxar. Ele ficou um pouco inquieto e então olhou para mim.
— Você confia em mim, Flor?
— Confio, por quê?
— Vem cá. — ele me disse, me puxando de encontro a ele.
Fiquei com o corpo rígido por um segundo ou dois antes de descansar a cabeça no peito dele. O que quer que estivesse acontecendo com Arthur, ele precisava de mim por perto, e eu não podia apresentar nenhuma objeção a isso, nem se quisesse. Ficar deitada ao lado dele parecia certo.

Hello Hello :)

Meninas, desculpem não ter postado ontem. Mais é que meu wifi não estava funcionando direito, tava caindo toda hora. Odeio ele, preciso trocar urgentemente! 

Parece que o Arthur se descontrolou mesmo, tadinho, ele apenas queria defender a Beija-Flor <3 
Calmem apressadas haha logo logo, vai ter coisas legais na fic.

Alguém ai viu as tags no twitter hoje? Só sei dizer uma coisa, melhor FONDOM!
Até que enfim, Tirus e Lunáticos pararam de gracinha, eu achava desnecessário essa briga toda. Enfim, me diverti muito no tt hoje, dominamos aquilo lá. rs

COMENTEM!!!


11 comentários:

  1. Lindoos demais ♥♥
    Faça uma maratona amore

    ResponderExcluir
  2. Que lindo ele defendendo ela posta mais ♥♥

    ResponderExcluir
  3. Posta mais! Quero eles juntos logo rs

    ResponderExcluir
  4. Posta mais um pf , foi uma tortura entra na pag e não ver que você tinha postado , posta mais ! Bjs

    ResponderExcluir
  5. Que lindinhos esses dois <3
    Nosso fandom dominou o tt inteiro ontem!! Finalmente todos se uniram de novo!
    Posta maaais
    Helena

    ResponderExcluir
  6. Otimo,posta maiiis,anciosa pela maratona

    ResponderExcluir
  7. Já quero o próximo! Posta mais

    ResponderExcluir