15 dias para confessar - contagem regressiva

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Lua

     "Os últimos dias do ano fazem-me realmente pensar no que vivi durante estes quase 365 dias. Um ano repleto de descobertas, amores, sofrimentos, sentimentos traiçoeiros, declarações inesperadas e amizades perdidas bem como outras tantas para a vida. 
     Fazer um flashback da minha vida nestes últimos meses dava uma novela ou um filme com um pouco de romance e quem sabe um pouco de drama para fazer a coisa interessante. Sempre gostei de filmes e histórias com um pouco de drama pois a vida real não é um conto de fadas e nem sempre tem um final de feliz.

     Não posso dizer que a história que estou a viver agora teve um final feliz pois ainda vou no início de tudo. Ainda nem tenho duas décadas de vida e já penso que vivi tanto, imagina os meus avós o quanto têm para contar. 

     
     Ainda sofre o flashback, é louco pensar no desespero que antes eu tinha por causa de um simples beijo. Eu só queria um beijo e olhem tudo o que foi acontecer! Andei desesperada atrás de um rapaz para beijá-lo. Esquecendo o Matheus (rapaz oficial do meu primeiro horrível beijo), Arthur foi o tal. O meu melhor amigo. Aquele com quem eu tinha uma intimidade fora do normal. Uma intimidade que não tinha com mais pessoa nenhuma do sexo masculino. Deixei de ver um Arthur melhor amigo, para passar a ver um Arthur salvador do meu desespero. 
     Tive a sorte de aceitar o pacto para beijar-me. Após ele, conheci o Bruno e quase nos envolvemos. Até eu ter a brilhante ideia de perder a minha virgindade. Seria uma vergonha para mim se o Bruno goza-se de mim caso eu não soubesse o que fazer numa cama com um rapaz. E, mais uma vez, apareceu Arthur. Para além de me salvar com a história dos beijos, ainda me tirou a virgindade, isto sem eu quase saber que ele também era virgem. Ficamos ambos a ganhar.

     Todas as histórias têm os seus pontos altos e baixos e o meu sem dúvida foi quando descobri a traição. Traição essa que se deveu ao facto de Arthur voltar com a ex-namorada enquanto eu e ele mantínhamos algo também não oficial. Pensando bem, o que eu tive com o Arthur no verão foi mais ou menos aquilo que eu tive com o Bruno a partir de Setembro até os últimos dias deste último mês." 


- Espera! - Pediu Arthur enquanto lia o meu diário virtual, na verdade, uma espécie de blog que mantenho desde os meus 15 anos de idade. - Tu e o Bruno foram para a cama?
- Eu já te disse que...
- Sim ou não? - Arthur interrompeu-me com o rosto sério.
- Sabes perfeitamente que não. - Encarei-o. - De qualquer modo, que mal fazia? - Cruzei os braços - Tu e a Britney também andaram a...
- Parou! - Ordenou ele. - Eu e ela já terminamos à tempos. Agora tu e o Bruno...
- Eu e ele nada. Despacha-te porque daqui a pouco a Dianna chega e nós temos de nos despedir.
- Certo. - Arthur beijou os meus lábios e continuou a leitura.

     "O Bruno foi apenas um desvio dos problemas. Ajudou-me quando necessário e fez-me feliz. Pelo menos eu julgava estar feliz.

     Eis que, passados uns meses, Arthur volta de férias lá da sua universidade e vira o meu mundo de cabeça para baixo. Os meus sentimentos voltam, embora um pouco raivosos, mas ele consegue surpreender-me e..."


- E...? Não terminaste? - Ele fez bico.
- Não - Ri-me - A minha mãe chamou-me para jantar e depois nunca mais tive tempo.
- Continua. - Pediu ele. - Ias começar agora a falar de mim e eu queria saber como me ias descrever.
- Como um rapaz chato, aborrecido, trapalhão e perdido nas horas.
- Mas que te adora.
- Adoras-me?
- Adoro-te.
- Muito?
- Muito!
- Muito ou muito muito?
- O que achas?
- Não sei. Diz-me tu.

     Nisto, ele pega no meu corpo, voltando-o e deitando-me na cama, ficando quase por cima de mim. Agarrou os meus cabelos de leve e jogou-os para trás, deixando o meu pescoço descoberto e pronto para beijá-lo. Deu três beijos, seguidos um do outro, e um quarto bem mais profundo que os outros anteriores, chupando o pouco a minha pele e fazendo-me soltar um longo e prazeroso suspiro.

- Isto diste alguma coisa?
- Diz-me apenas que beijas muito bem e que... - Interrompidos pelo toque na porta.

     Levantamo-nos e eu fui abri-la enquanto endireitava a minha camisola.

- Dianna! - Recebi-a com um abraço.
- Olá! - Sorriu ela. - Olá, Arthur. Desculpem casal por vos ter interrompido na vossa melação.
- Que melação? - Arthur fez-se de desentendido.
- Ah claro. Porque vocês estavam só a falar, não é?
- Por acaso estávamos só...
- Não interessa! - Dianna interrompeu-nos - Contagem decrescente para o ano novo, lembram-se? - Dianna bateu palminhas um tanto entusiasmada.
- Sim. - Eu e o Arthur dizemos em coro.
- Agora é a parte que deixo vocês sozinhas, certo? - Arthur pegou no seu casaco e logo de seguida depositou-me um beijo sobre os lábios, pousando a mão na minha cintura e apertando de leve. - Até logo. - Sorriu e foi embora após despedir-me mais uma vez dele na porta do quarto.
- Ai o amor.
- Cala-te chata! - Reclamei.
- Vejo-te tão feliz.
- Isso porque estou realmente feliz.
- Ainda bem. Fico feliz por ti e por ele. Afinal, fui eu quem vos indicou um ao outro, foi ou não?
- Foi! - Ri ao lembrar-me que foi a Dianna que deu a opinião de ser Arthur o dono do meu primeiro beijo. - Mas vamos ao que interessa. Trouxeste o quê para eu juntar as minhas coisas e juntas brilharmos neste fim de ano?
- Muita coisa! - Dianna trazia três sacos de coisas.

     A nossa ideia era juntar os seus vestidos aos meus acessórios, sapatos e malas e arranjarmos uma coisa gira para cada uma de nós, para o início do novo ano. Costumávamos fazer isso à alguns anos. Dianna por ser um ano mais velha que eu, sempre me incentivou a fazer estas coisas e assim consegui crescer um pouco mais do que talvez devia.
   


     O frio na minha barriga crescia cada vez mais depressa. A nossa passagem do ano este ano ia ser diferente. A minha família juntou-se à família do Arthur para passar o ano novo, a convite da Dona Anne Aguiar. O seu irmão veio de fora e ofereceu à família estadia num navio para ver a passagem do ano no mesmo. Esse navio seria um dos doze que estaria junto ao cais, onde o fogo de artifício será lançado esta noite. O navio não será só nosso. Mas nós fazermos parte dele e por isso, hoje, considero ser uma noite importante.

(...)

Notas finais:

Os próximos capítulos serão fod*s!

Um dos comentários chamou-me muito à atenção. Disseram que começaram a ler a fic original que eu posto no wattpad. Eu comecei a postar lá porque escrevo os meus rascunhos lá e só depois adapto para cá. Porém, eu não posto lá sempre (tanto que lá a fic ainda vai na primeira temporada) porque não tenho visualizações nem comentários nenhuns. Não faço muita publicidade daquilo, entendem? É muito raro postar lá.
De qualquer maneira, continuem a ler por aqui.

Hoje eu talvez poste mais um, ok?


8 comentários:

  1. Adoro essa web! Estou ansiosa pelo próximo!

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  2. Amoooooooooooooooooooooo essa web êEEEEEE vai rolar safadeza no navio kkkkkk

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  3. kkkk o Arthur todo ciumento kkk cama só ele pode e ela só com ele kkk amando ansiosa para o reveion ;)

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  4. vixe maria vai ser fodaaaaaaaaaaa? sacanagem no navio rs rs rs quero mais ?

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  5. porra falta pegaçao kkkk amando ansiosa pra vc postar mais!

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