Uma Linda Mulher - 2ª Temporada
Capítulo: 107
Arthur – Ótimo, eu estava perguntando por quanto tempo
conseguiria ficar calada. – Lua fechou os olhos, ele a conhecia até mais do que
ela mesma. – Te conheço como a palma da minha mão Dona Aguiar, e fazendo amor
ontem notei que tem algo a mais nessa sua cabecinha. – ela sorriu rapidamente
engolindo a saliva.
Lua – Não compartilhar isso com você agora, seria o mesmo
que estar mentindo, e esse é o nosso novo conto de fadas, e no nosso conto de
fadas, mentir já não pode mais acontecer. – Arthur franziu a testa.
Arthur – O que está acontecendo? – perguntou a mirando nos olhos, percebeu uma ponta de
angústia. – Lua?
Lua – Sabe que essa gravidez é uma milagre de alguém de lá
de cima Arthur, no dia em que lhe disse
que fiquei conversando com a Sô, eu estava no médico passei a tarde inteira com
Clarissa e alguns especialistas… – ele lhe acariciou o rosto e sorriu.
Arthur – Boba, tola… Meu amor eu não estou nervoso, entendo que
queria fazer uma supresa.
Lua – Sim, eu queria. – ela sorriu, colocando sua mão sobre a dele.
Arthur – E o que Clarissa te disse? – Lua demorou para responder, baixou a cabeça, Arthur
deixou de sorrir, subiu delicadamente o queixo de Lua com as pontas dos dedos,
a fazendo o mirar. – Ande
querida, temos que conversar sobre essa coisa maravilhosa. –
Lua novamente sorriu.
Lua – Estou grávida de quase três meses, os médicos ainda
não sabem como aconteceu... – Arthur negou com a cabeça voltando a sorrir, os olhos
de Lua se encheram de lágrimas abriu um débil sorriso. – Me disseram que esses casos são raros, extremamente
raros uma mulher dada como estéril, engravidar novamente… –
voltou a abaixar a cabeça. – Disse que em todos os casos a gravidez é complicada e
que… – Arthur perdeu o
sorriso a mirando. – E
que oferece risco tanto a vida do bebê como a da mãe…
Arthur – Lua, não… – ele negou com a cabeça.
Lua – Clarissa disse que é mais chance, dos poucos
casos que aconteceram, o risco é maior quando se trata da mãe… – engoliu a
saliva, Arthur apertou os olhos se levantando de uma única vez, ela fechou os
olhos, o abriu rapidamente mirando agora o sofá vazio onde ele se encontrava. –
O certo a fazer era te contar, o certo a fazer foi o
que Clarissa pediu, discutir os riscos e ver se vale à pena, mais deixe me te
dizer uma coisa meu amor. Olhe para mim Arthur… – ele o fez, com o semblante
duro.
– Não há alternativa a ser discutida, ok? Nós vamos
ter o nosso filho… – ela assentiu com veemência. – Essa criança que você me deu, vai nascer Arthur. Haja
o que houver… – ele negou com a cabeça. – Arthur…
Arthur – Não…
Lua – Meu amor, não diga isso…
Arthur – Eu disse não Lua… – ele quase gritou, ela
arregalou os olhos o mirando, se recordando da noite anterior de quantas vezes
ele havia lhe murmurado um "obrigado por esse milagre",
ao pé de seu ouvido. Lua se
levantou levando as mãos sobre a nuca, a massageando naquele ponto. – Não…
Lua – Eu te amo Arthur, mais não faça isso.
Arthur – Não faça isso? Lua eu também te amo, e esse
filho é uma coisa maravilhosa e milagrosa que você está me dando nesse momento,
mais não posso, não podemos fazer isso…
Lua – Arthur, eu não vou…
Arthur – Deus, se algo me acontece com essa criança o
que faremos meu amor? Santo Deus se algo acontece com você o que é que eu faço,
sozinho, com três filhos pequenos que precisam de uma mãe? O que eu faço com
todo o meu amor e veneração por você, Lua? – baixou a cabeça e negou com a
cabeça. – Sabe como é quando está grávida, fica frágil, passa mal, perde peso,
já passamos por isso duas vezes, em uma gravidez de risco eu nem quero imaginar
o que poderia acontecer… – Lua mordeu os lábios, voltando a se sentar no sofá,
levou as mãos a cabeça.
Lua – Pelo amor de Deus, não me faça escolher por você
e por nossos filhos, Arthur essa criança
também é o nosso filho. Nosso milagre, e se ela veio até nós é por algum
motivo… – tentou sorrir, e fracassou. – Arthur, eu
não posso fazer isso, está dentro de mim… – levou a mão ao ventre. – Dentro de
mim, e fomos nós que fizemos, foi você que o deu para mim…
Arthur – Eu não saberia viver sem você… –
ele negou com a cabeça, se sentou ao lado dela, Lua
soltou outro sorriso trêmulo, e se aproximou ficando ao lado de Arthur, que com
o cotovelo apoiado no joelho se inclinava para frente. – Não posso Lua! – negou
com a cabeça e sorriu como ela, ela o abraçou se sentando no colo dele, Arthur
a apertou com força, a segurando como um bebê em seu colo, lhe acariciando as
costas com os olhos fechados e apertados. E sentiu, que ela jamais seria feliz
se ele fizesse essa escolha, se acatasse seu pedido. Poderia ele negar esse
direito a uma mulher que jamais pensou que poderia carregar e lhe dar um filho
novamente por medo de perde la? Poderia ele dizer que não, quando seu coração
quase tinha saltado pela boca quando na noite anterior ela havia lhe dito que
seria pai novamente? Não,negou com essa cabeça, não tinha esse direito, por
mais que seu corpo e sua alma protestasse contra, seu coração lhe dizia para
ficar ao lado dela, para segurar sua mão. "Lua – E agora me diga
Arthur, se você está preparado para ser meu quando tudo estiver na pior, quando
eu for a pior…"
Arthur – Tomaremos cuidado, meu amor… – murmurou. – Não sairá daquela cama de forma nenhuma… – Lua
soltou um gemido de alívio e o apertou com ainda mais força, deixando escapar
um pequeno soluço. – Me ouvirá e irá fazer tudo o que eu mandar, está
entendido? Está me entendendo? – ela assentiu, o olhou emocionada demais para
dizer algo. – Vamos dar um
jeito.
– ele assentiu, tirando os cabelos do rosto dela os colocando
por trás da orelha. Lua o beijou nos lábios, aconchegando se naqueles braços
como um bebê, Linda reclamou pedindo por atenção, soltando suas palavras
estranhas e logo seguida um grito de "mama", Arthur sorriu e
Lua o seguiu, ela precisava, precisava ouvir um "mama", ela
precisava que aquele brotinho que crescia em seu ventre lhe dissesse "mama".
Para todos que acreditam que um homem pode amar uma
mulher.
Arthur,
colocou Linda em seu berço, sorriu negando com a cabeça a vendo corada, havia
brincado durante toda a manhã após o café, não havia dado nem tempo de um
banho, havia tomado uma super mamadeira com frutas que Lua havia lhe preparado,
havia brincado cerca de 5 minutinhos com a mãe, antes que os dedos começassem a
coçar os olhinhos, a manhã entrar em cena e o sono a pegar rapidamente, a
acariciou limpando com uma toalhinha a fina capa de suor em sua testa e
pescoço, o dia estava quente, o problema era o sol que teimava em seu esconder
abafando o ambiente, lhe beijou a testa, deixando a porta do quarto, aberta e a
janela ventilando o local. Desceu as escadas, Lua estava na cozinha, lavava a
louça do café, observando o relógio.
Lua – Dormindo?
Arthur – Capotada. – Lua sorriu .
Lua – Quanto mais cresce mais tempo resiste ao sono,
fica muito mais tempo acordada e passa muito mais tempo dormindo… – Arthur
sorriu, pegando um pano de prato enxugando a louça. – Nem deu tempo de dar um
banho, sei que vai acordar e ainda vai ferver até sabe Deus que horas, vou
deixar as frutas picadas na geladeira em uma vasilha com tampa, assim quando
acordar fica mais fácil de preparar a mamadeira…
Obrigada, pelas mensagens de carinho meninas.
Respondendo: Anônimo, não posso fazer maratona agora, como já disse a fic está em reta final. Aguente a ansiedade um pouquinho, rs.
Com mais 10 comentários, posto o próximo capítulo.
Maaaaaais!
ResponderExcluirTo até vendo essa gravidez ��
ResponderExcluirPosta maais
Helena
Mt bom! Mt lindo! Posta mais
ResponderExcluirNossa , Ainda bem q o Arthur pensou melhor e decidiu ter esse bebê ! ❤❤ Linda ta cada vez mais preguiçosinhaa kk ❤ Um amrzinhuu
ResponderExcluirQue lindo chorei
ResponderExcluirAmei quero mais postaaaa
ResponderExcluirA Linda deve ta a coisa mais linda, tomara que não aconteça nada com a Lua e nem com o bebe
ResponderExcluirAnsiosa pro proximo posta mais +++++
ResponderExcluirParece que eles só tem a Linda e esse bebê na barriga..nem aparece o mais velho na web. Parece que ele morreu..rs Tirando isso a web ta muito boa,parabéns!
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