Milagres do Amor - CAP. 57°

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Milagres do Amor
De volta para casa


Pov Narrador

(…) Já estava passando um pouco das duas horas da tarde quando eles entraram no jatinho, se acomodando abraçadinhos no acento macio. Claro, não sem antes ter alimentado Lua, com um macarrão com bastante queijo e molho branco, que ela adorou. E ficaram assim às três horas de viagem até o aeroporto, onde desembarcaram. O local estava lotado de paparazzi e fãs gritando, não sabendo como eles descobriram que voltariam de viagem hoje ou se estava acampando ali mesmo, só esperando eles aparecerem. Lua foi super gentil, apesar de estar exausta pela viagem, atendeu sem pensar duas vezes os fãs e até sorriu para os fotógrafos, o mesmo não aconteceu com Arthur que se manteve de cara fechada agarrando ela pela cintura. Em menos de três minutos muita gente já estava em volta de ambos, os seguranças do aeroporto os ajudaram a sair e entrar no carro. Onde se encontrava Louise os esperando.
– Bom dia. cumprimentou com um sorriso alegre.
– Bom dia Louise, tudo bem com você? – perguntou Lua se deitando no ombro de Arthur.
– Sim senhora e como foi a viagem? – perguntou já ligando o motor e dirigindo pelas ruas movimentas de LA.
– Ah, para com isso, larga esse senhora, apenas Lua. A viagem foi maravilhosa, obrigada por perguntar.
– Por nada, se me permite olhou para Arthur pelo retrovisor, procurando consentimento, mas ele estava ocupado demais acariciando os cabelos de Lua para falar ou manear a cabeça. – Ruth, está louca de saudades.
– Oh Ruth, também estou com saudades dela. – Lua sorriu abertamente lembrando-se da velha senhora que já era como uma mãe para ela, tão carinhosa e gentil, que abriu seus olhos, fazendo-a enxergar que realmente amava Arthur. Ela o abraçou apertado, sentindo seu cheiro másculo e incomum entrar em seu sistema já viciado, se deliciando com essa droga da qual tem nome e sobrenome: Arthur Aguiar. Olhou pela janela, sentindo como é bom estar de volta apesar de sentir saudades da Itália, que vai sempre está em sua memória. Eles permaneceram em um silêncio confortável, até que pararam em um local desconhecido para Lua, uma rua bonita, cheia de casas enormes e luxuosas, nas calçadas palmeiras gigantescas davam um ar sofisticado ao local.
Louise parou enfrente a um portão altíssimo de madeira, mas não esperou nem por um momento e logo o portão foi aberto automaticamente, lhe revelando o local por onde ela passaria maravilhosos momentos, descobriria tristes segredos, encontraria preciosidades escondidas, onde daria e receberia o mais puro amor que alguém já sonhou na vida. Louise entrou na casa em direção a garagem, Lua pode ver a imensa mansão onde moraria. Ele parou o carro e deu a volta abrindo a porta pra Lua, ela saiu do carro de boca aberta.
– Vamos? Arthur pegou sua mão e deu a volta, subindo as escadas, dando a Lua a visão completa.
– Então gostou? – pergunta Arthur parado com ela na escada.
Estou sem palavras.
– Você ainda não viu nada. – Ele a puxou para dentro da casa, fez um tour com ela, onde conheceu todos os cômodos, tudo bem decorado com cores alegres e vibrantes, parou no quarto imenso. O tapete fofo branco cobria todo o chão, a cama enorme encostada em uma parede onde encima se encontrava uma foto enorme deles, em que Arthur estava beijando sua testa, deu mais uma olhada e percebeu que todo o quarto estava decorado com cores brancas e fotos tomando o lugar de quadros, o que ela achou lindo.
É tudo tão lindo. – disse de boca aberta sentando na cama e tirando os sapatos.
– Minha mãe e Mel decoraram tudo eu apenas comprei e escolhi a casa. – falou se sentando ao seu lado e a puxando para seu peito, ela sorriu e afundou sua cabeça em seu peito. Olhou curiosa para o espelho, que mais parecia uma porta.
– O que é aquilo? – Arthur começou a rir e não disse nada apenas a pegou pela mão e girou o espelho, Lua quase caiu pra trás ao observar o enorme closet, expondo inúmeros sapatos e roupas suas e de Arthur.
– A baixinha se superou. ri Arthur.
– Realmente e eu adorei.
– Sabia que você ia gostar, agora vamos lá embaixo para você conhecer os empregados.
Não pode ser depois? – perguntou manhosa.
– Melhor agora, eles já estão esperando. – disse e a pegou no colo. – Se está cansada eu te carrego. – disse beijando sua testa.
– Eu nem gosto disso mesmo. riu e deitou a cabeça em seu ombro. Arthur desceu a escada e a colocou no chão, onde estavam parados vários empregados.
– Oh Lua, minha queria, como você está radiante. – disse Ruth com os olhos marejados a observando.
– Ruth! ela correu e lhe deu um abraço caloroso.
– Estava com saudades. Mas vamos parar com isso, se não o patrão vai brigar. – riu para Arthur que apenas deu de ombros. – Bom aqui estão os  empregados que vão trabalhar dentro de casa, os outros depois eu apresento a você. – Lua assentiu. Eles foram apresentado um a um, mas foi quando a última foi se apresentar Lua notou algo diferente.
– Está é Jane, ela vai ajudar na cozinha e a limpar a casa. – A jovem de aparência frágil e sofrida estendeu as mãos brancas para ela, ela pegou sua mão e a observou, seus cabelos loiros e mal tratados caiam sobre seus ombros, seu olhos extremamente arregalados e azuis a olhava com um certo medo, seu corpo magro sem curvas sobre o uniforme azul a deixava mais magra e esquelética.
Prazer Jane, quantos anos você tem?
– Dezoito, Senhora. responde tremula com a cabeça baixa. – Não se preocupe com minha idade, farei todo o serviço sem problemas, eu preciso desse emprego. – sua voz saiu estrangulada com a ameaça do choro.
Ei calma, eu só perguntei por perguntar, está tudo bem. – respondeu pegando suas mãos e apertando.
Desculpe, Senhora.
– Chega desse senhora, apenas Lua. Se você precisar de algo pode falar comigo, ok? – tranquilizou. Jane ergue sua cabeça olhando para Lua, quando percebeu Arthur a encarando com uma sobrancelha erguida, engoliu em seco e abaixou a cabeça novamente. Arthur observava tudo, tinha certeza que a nova empregada escondia algo. Não gostou nada disso, mas não falou nada.
Obrigada.
Por nada, querida. Ruth estou sentindo falta de alguém. – sorriu brilhante pra ela. Cadê o Luke?
– Ah, ele estava meio tristonho por esses dias, então o trancamos na casinha, com medo dele fugir ou algo assim.
– Não. – Lua fez uma careta.
– Ok, já vou solta-lo. – se dirigiu para a cozinha, com os empregados a seguindo. Lua virou e encarou Arthur com um muxoxo, ele riu e a abraçou a beijando calmamente, antes que pudessem aprofundar o beijo escutou um latido vindo de longe.
– Ele vai vir que nem um foguete. avisou Arthur.
Realmente foi assim que ele veio, deslizando pelo piso liso até chegar a Lua e pular encima dela, fazendo-a cair e ficar por cima.
– Luke! –gritou Artur tentando tira-lo de cima dela, Lua por sua vez ria e acariciava os pelos dele. Machucou?
– Não – respondeu sorridente, quando Luke saiu de cima.
– Eu também estava com saudades de você. – acariciou os pelos de sua cabeça, ele chorou e deitou no chão pedindo carinho. – Gracinha. – ela se ajoelhou e começou a fazer carinho em sua barriga. Por fim quando cansou se levantou e encontrou Arthur rindo.
Realmente eu perdi meu cachorro pra você. – ela sorriu brilhante para ele e a jogou nos ombros. – Agora vamos descansar.
– Arthur, assim não. – riu de cabeça pra baixo com Luke os seguindo. Ela aproveitou e apertou sua bunda. – Ei, tira mão daí. – ela gargalhou e apertou mais.
– Amor, eu adoro sua bunda. ele riu, entraram no quarto e ele foi direto para o chuveiro, a colocando de pé.
Estou toda descabelada. falou tentando arrumar seu cabelo.
Está linda do mesmo jeito, agora vamos tomar um banho e dormir, que o dia vai ser longo amanhã.
O dia amanheceu quente e brilhante, Lua se mexeu inquieta na cama alisou a cama do seu lado procurando Arthur, mas encontrando apenas os lençóis frios. Abriu os olhos rapidamente se sentando e coçando os olhos, fazendo-os se acostumar com a pouca claridade que saia da janela entre as cortinas brancas. Olhou para o lado e encontrou uma rosa e um bilhete dobrado em cima da mesa de cabeceira. Pegou a rosa vermelha e cheirou, em seguida pegou o bilhete e leu:
Bom dia amor. Peguei essa rosa no jardim, vai lá depois. Não te mostrei ontem, mas tenho certeza que você vai adorar. É péssimo acordar sozinha eu sei, só que tive que ir trabalhar, ver como as coisas estão. Eu voltarei para almoçar com você. E não se esqueça de tomar seu café. Beijos…Te amo, Arthur.
Sorriu e deixou o bilhete no mesmo lugar que pegou, saiu da cama e foi para o enorme banheiro, fez sua higiene. Estava com preguiça de trocar de roupa, por isso colocou apenas um roupão de seda branco e desceu. Foi direto para a cozinha encontrando Ruth e outras empregadas trabalhando.
Bom dia.
Bom dia Lua, dormiu bem? perguntou Ruth lhe dando um beijo na testa.
– Muito bem.
Sente-se ai que eu vou preparar seu café. – Ela se sentou no balcão, logo Ruth colocou em sua frente um copo de café e alguns pães e biscoitos.
Come tudo, o bebê precisa se alimentar.
– Espera, como você sabe? – perguntou enquanto levava o café quente à boca.
– Bom, o patrão me avisou e falou para verificar se você iria comer. – falou rindo.
Tinha que ver ele. riu.
– Parabéns minha querida, pelo bebê e por ter domado a fera. – lhe deu um abraço de lado.
– Obrigada, mas eu não o domei.
– Claro que não, só está um homem apaixonado não é? O Amor muda tudo. – gargalhou. Lua sorriu e continuou a comer.
– Obrigada pelo café estava ótimo.
– É meu trabalho.
– Obrigada assim mesmo. Lua saiu da cozinha e foi nos fundos da casa, querendo ver o jardim que Arthur falou. Encontrou mais que um jardim esplêndido com flores de todo o tipo ali, grama verde imensa, uma piscina enorme completava a vista com cadeiras e algumas mesas espalhadas. Entrou mais no jardim encantada, quando ouviu um choro de criança próximo, franziu o cenho e seguiu o som do choro. Encontrou em um canto escondido entre as flores uma criança sentada com as mãos no rosto, soluçando. Lua pisou em um galho fazendo um barulho, o menino olhou assustado pra ela e correu em direção à casa dos empregados.
– Espere! gritou o seguindo. Seguiu o menino até a casa erguida atrás da sua, onde alguns empregados dormiam, o viu entrar em um dos tanto quartos que ali existiam. Bateu na porta, mas ninguém abriu. Resolveu entrar. Encontrou o menino todo sujo de terra, encolhido em uma parede, com a expressão amedrontada.
Continua...

N/A: Meninas, estou postando para a Milly, pois ela no momento não está podendo postar. Aí, ele me pediu para fazer esse favor a ela. É isso.

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Com mais de 10 comentários, próximo cap.

12 comentários:

  1. Arthur sempre desconfiado antes era com o falecido avó de lua agora é com a nova empregada (tinha q ser da polícia msm). Quem é esse menino? O q o thur desconfia da empregada e do avó da lua
    Ps.: vc não posta mais no insta? Ou mudou de user.

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  2. Eu acho que se o Arthur desconfia e pq tem coisa aii !!!!! Adoreiii❤❤ eh quem é esse menino ? Será que é filho da empregada ? (Minha imaginação vai longeee) kkkkkk

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  3. Eu tbm desconfiei dessa empregada

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  4. Ta perfeita a cada dei a fic Milly *---*
    Owm e esse menininho? Sera filho da Jane?
    Estou curiosa pra saber u.u
    Adorooo *0*

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