Milagres do Amor - Cap. 55°

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Milagres do Amor
Destino, passado, presente e futuro! | Parte 5


Pov Narrador

– Conheço um pouco, já vim pra cá antes em trabalho, mas nas horas vagas eu andei um pouco por aqui. - diz olhando para a estrada em sua frente.
– Já viajou para muitos lugares? - pergunta o encarando.
– Bastante, acho que só não fui para o Egito. - diz dando um sorriso torto para ela que retribui.
– Isso é legal, para aonde vamos agora? - pergunta curiosa.
Para um parque, acho que você vai gostar. - diz pegando sua mão e beijando.
Minutos depois eles chegam ao lugar. Eles descem e já na entrada Lua abre um enorme sorriso.
Parque de Valentino. - diz Arthur a abraçando pelo pescoço.
Lua fica encantada com o lugar, várias flores e monumentos belíssimos para serem observados. Eles ficam horas ali, andando abraçados e sorrindo sem parar aproveitando de tudo.
Não está com fome? - pergunta Arthur sentando em um banco abraçado a Lua. Ela olha para ele e se vê hipnotizada pela beleza do marido, seu nariz e bochechas vermelhas pelo frio, seus olhos penetrantes e profundo transbordando felicidade, seus lábios carnudos também vermelhos e convidativos. Ela esquece o que ele a perguntou e coloca suas mãos quentes, por estarem em seus bolsos, em seu rosto gelado. Faz um carinho em suas bochechas, ele fecha os olhos e descansa na palma de suas mãos, sorrindo apreciando o calor. Lua tira suas mãos de seu rosto, fazendo com que ele abrisse os olhos, ela agarra seu cachecol e se aproxima de sua boca, bebendo de seu hálito quente e gostoso. Ela fecha os olhos e Arthur a beija calmamente, apenas um roçar de lábios no início, mas logo desliza sua língua para dentro da boca de Lua, que o recebe de bom grado, enroscando sua língua na dele sentindo o calor pelo contato. Infiltra suas mãos pela nuca até chegar aos cabelos revoltos de Arthur, ele a puxa pelos ombros aprofundando o beijo quente e amoroso. Quando o ar se faz necessários eles se afastam, mas não se desgrudam, colam suas testas ainda de olhos fechados. Arthur da um selinho demorado em seus lábios e a encara.
– Não está com fome? - pergunta novamente.
– Apenas frio. - diz o apertando, tentando se esquentar.
– O tempo esfriou muito, hora de ir pra casa. Amanhã nós vamos fazer outros passeios, ok? - pergunta se levantando, ainda abraçado a ela.
– Tudo bem, acho que estou enjoada, aquela batata ainda está entalada. - diz fazendo uma cara esquisita.
Eu te falei, aquela mistura não ia dar certo mesmo. - diz a levando até o carro.
– Mas estava gostoso. - faz bico.
– Quer que eu compre algum remédio?
– Não, daqui a pouco passa.
Eles entram no carro, Arthur liga o aquecedor e segue para casa.
Você tem que comer, só comeu de manhã. - diz de olho na estrada.
Eu sei, mas não quero.
Você tem que alimentar nosso filho, não se esqueça disso.
Eu sei, mas não tenho fome. - da de ombros.
Tem que comer mesmo assim, quando chegarmos vou fazer uma vitamina pra você. – Lua assente e deita a cabeça no encosto do banco, aproveitando o ar quente que sai do ar-condicionado. Logo eles chegam a casa, Arthur entra na garagem, eles saem e entra em casa. Arthur já sai tirando as várias roupas de frio, quando olha pra Lua a vê apertando os olhos.
Lua? antes que ele fale mais alguma coisa, ele vê o seu corpo indo de encontro ao chão, ele corre até lá e a alcança antes de cair. – Merda.
Ele a leva até o quarto e a deita na cama, tira seu sobretudo, passa a mão nervosamente pelo cabelo e tenta achar a paciência para esperar ela acordar por si própria. Ricardo avisou que ela poderia ter desmaios, enjoos e vômitos frequentes e era para ele não se preocupar que logo passaria, era apenas os sintomas da gravidez aparecendo. Ele andava de um lado para o outro do quarto, ele sabia que era pela gravidez, mas o fato dela não ter comido nada se juntou sobre isso. Em seis minutos e vinte segundos contados no relógio, ela começou a despertar. Arthur estava de seu lado com uma cara preocupada, ela abriu os olhos e os fechou novamente tentando enxergar melhor.
Lua? Arthur perguntou alarmado.
Droga. disse se sentando.
Você está bem? – perguntou a apoiando.
Sim, acho que foi uma queda de pressão ou algo do tipo.
Você acha? Pois eu vou te falar o que foi, você não comeu nada o dia inteiro. – disse nervoso.
Eu não estava com fome, e agora eu estou bem.
Eu não posso afirmar isso não sou um médico. E só porque você não está com fome você não vai comer? Que merda Lua, eu cansei de te avisar, você não está sozinha agora você carrega alguém no seu ventre. Alguém que precisa de você. Como você quer que fique tudo bem se você não se cuidar? Me diz? – pergunta irritado e preocupado.
Eu… tenta dizer, mas as lágrimas já começam a tentar transbordar de seus olhos.
Você quer que o bebê morra por falta de comida? – continua nervoso. Lua não aguenta e começa a chorar desesperadamente, Arthur coloca as mãos no rosto tentando se acalmar. Estava nervoso de mais para medir suas palavras ou pensar nelas agora.
Me desculpe. diz Lua em um fio de voz. Arthur a olha e suspira irritado consigo mesmo. Ele vai até a cama e senta em uma de suas pernas, apoiando a outra no chão, a puxa para seu colo onde ela se enrosca como uma bola em seu peito.
Não… Não precisava ter falado assim comigo. – tenta dizer entre seus soluços altos. – Eu não quero que o nosso filho morra por minha culpa, não quero que ele morra. – diz desesperada agarrando sua camisa já ensopada pela água salgada.
Amor, me perdoa eu não queria ter falando aquilo. Você só tem que me escutar, precisa se alimentar com mais frequência. Não vai acontecer nada com nosso bebê. Perdoa-me. – diz com sua voz cheia de culpa, acariciando seus cabelos.
Eu vou me cuidar agora. diz com a voz esganiçada.
Eu sei que vai. beija sua bochecha.
Lua sente seu estomago se revirar, coloca a mão na boca e se desvencilha dos braços de Arthur e corre para o banheiro, vomitando violentamente no vaso. Arthur fica atrás dela e segura seu cabelo. Após jogar tudo que estava em seu estomago fora, vai até a pia e lava a boca, mas ainda se sente suja.
– Melhorou? pergunta Arthur a olhando preocupado.
– Sim, definitivamente alguém quer me mostra que está aqui dentro. – diz apontando para a barriga. Arthur ri e a beija na testa.
– Eu vou tomar banho.
Faça isso, eu vou preparar sua vitamina reforçada ou quer outra coisa? – pergunta na porta do banheiro, enquanto ela se despia.
– A vitamina.
– Ok, já volto.
Lua entra embaixo do chuveiro, toma um banho quente rápido e sai se enrolando na toalha, vai até o armário e coloca um short curtíssimo, que mais parece uma calcinha e uma blusa de malha branca. Passa o pente no cabelo e pula na cama, se enrolando no cobertor a espera de Arthur, que logo chega com dois copos da bebida.
– Isso tudo é para mim?
Não, um é pra mim. – responde rindo, lhe entregando o seu e se senta na cama.
Lua bebe com gosto a vitamina e até lambe os lábios e teve que admitir estava mesmo faminta. Quando Arthur terminou o seu foi logo para seu banho.
– Mel ligou amor, mandou um beijo par você. – gritou do chuveiro.
– Mesmo? Que fofa.
– Você não sabe o que ela fez. – disse rindo.
– Ai meu Deus, o que aquela louca fez?
– Deu uma surra na Alana. disse saindo do banheiro e se enxugando.
Lua deu um pulo da cama de olhos arregalados pra ele, quando seus olhos pararam em seu abdômen definido, com algumas gotinhas da água do chuveiro escorrendo por ali, até parar na toalha, indo para o cantinho da felicidade, o seu cantinho. Engoliu em seco e desviou o olhar.
– Aquela baixinha é foda. Pega as coisas no ar.
– Ela não deveria ter feito isso. – falou ainda abalada pelas gotinhas.
– Claro que deveria, eu que não poderia ter batido nela, então só me resta você e a nanica. – riu e se virou pegando uma cueca verde no armário. Retirou a toalha e vestiu calmamente, ciente que Lua o secava. Ela segurou um gemido e gritou aos céus.
– Obrigada Deus, por ter me dado um marido desses.
Gostou do que viu? perguntou Arthur indo em sua direção maliciosamente.
Adorei. respondeu corando. Está com tudo em cima.
Arthur deitou em cima dela, ainda coberta pelo cobertor.
Você vai ver o que vai ficar encima daqui a pouco. – sussurrou em seu ouvido, a fazendo tremer, ela sorriu e mordeu os lábios. Ele abaixou e beijou seu pescoço, mas se afastou e a encarou quando a ouviu bocejar.
Está com sono? – Ela não respondeu apenas colou seus lábios no dele libidinosamente, o avisando o que queria fazer. Arthur levantou seu corpo um pouco e jogou a colcha para o chão, se deitou no corpo macio e quente dela, ganhando um gemido ao encostar sua já ereção em sua barriga. Começou a trilhar beijos pelo seu pescoço, quando foi abrigando no meio das pernas de Lua, começou a alisar a lateral do corpo dela até parar em seus seios, gemendo ao constatar que ela estava sem sutiã. Cobriu uma mão com um seio, o sentindo ficar duro de imediato a outra mão foi para sua coxa, apertando levemente. Quando começou a tirar sua blusa, duas mãos em seu peito o fez para.
– O que foi? Perguntou encarando-a.
– Eu… Eu quero ir ao banheiro. disse corando.
– Vomitar? perguntou incrédulo.
– Não, fazer xixi. – disse baixinho. Ele saiu de cima dela e caiu de costas na cama, massageando seu membro duro. Esperou ela voltar pacientemente. Porém quando ela voltou colocou a mão na boca tampando o bocejo, se deitou do seu lado ficando de costas para ele, não sem antes apagar a luz do abajur e encostar-se a ele, ficando de conchinha.
– Boa noite, amor.
Arthur não estava acreditando no que estava ouvindo estava ainda duro, enquanto sua mulher queria dormir?
– Você está me dispensado, é isso mesmo? – não se controla e acaba falando.
– Não, é que eu estou com sono. – diz culpada. – Depois eu compenso.
 Arthur suspira derrotado e a envolve com um braço, ficando mais colada nela. Ele aceita ir dormir, lembrando que ela estava grávida, mas sem deixar de perceber que ela estava dormindo apenas de calcinha e com uma blusa sem sutiã agarrada a ele, tentação demais. Demorou, mais acabou caindo no sono. Se acostumando, com as mudanças de humor, querer e principalmente com seus hormônios loucos.
Não há tempo para ficar vivendo no passado, a vida é curta, viva o presente e busque o seu futuro!
Poucas pessoas sabem, mas a palavra “amor” é derivada da palavra “morte”. Quando você diz a uma pessoa “eu te amo”, é como se estivesse dizendo “eu morreria por você”. 

Continua... 

N/A: Meninas, estou postando para a Milly, porque no momento ela não está podendo postar. Porém, ela disse que amanhã volta para atualizar as fics, Milagres do Amor e Little Anie. É isso, espero que entendam.


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Com mais de 10 comentários, posto o próximo capítulo.






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