Milagres do Amor
Destino, passado, presente e futuro! | Parte
4
Pov
Narrador
“Eu
não entendo como sem você, eu não consigo respirar.”
Já
era dia quando Arthur foi acordado pela claridade que ultrapassava a janela do
quarto. Olhou para Lua que dormia tranquilamente em seu peito, tentou se
levantar, mas estava tão embolado em Lua que foi difícil sair sem acordá-la.
Levantou com cuidado, ficou quieto um minuto a ouvindo resmungar e virar para
outro canto da cama, ele a cobriu, se levantou fechou as cortinas, deixando o
quarto no escuro total. O sono já tinha ido embora por completo, olhou no
relógio que marcava seis horas da manhã, bufou. Foi para o banheiro e tomou um
banho escaldante, seus pensamentos dando saltos para a doida que se encontrava
na cama dormindo seu sono pesado. Ele não estava acreditando no presente que
ela lhe deu, marcar seu corpo com seu nome foi uma coisa extraordinária.
Mostrando o tamanho de seu amor, sorriu sozinho enquanto deixava a água levar o
sabão de seu corpo, ficou imaginando a dor que ela deve ter sentido ao fazer a
tatuagem, e trincou os dentes com isso, mas sabia que ela era teimosa demais.
Se estava com aquilo na cabeça ninguém tiraria. Sem dúvidas alguma foi o melhor
presente que ganhou, tirando o fato dela ter um bebê lindo em seu ventre, seu
filho.
Saiu
do Box com um sorriso bobo brincando em seus lábios, não via a hora de poder
pegar a coisa fofa em seu colo, colocar pra dormir, mimar bastante. Queria que
fosse uma miniatura da mãe, com seu longos cabelos castanhos loiros, suas
bochechas rosadas como seus lábios, seu nariz arrebitado e os olhos, ah os
olhos, aquele mar de chocolate derretido que realmente enfraquecia seu coração.
Secou-se e enrolou a toalha da cintura, saiu do banheiro a procura de algo
quente para vestir. Enquanto mexia no armário pode ver a criaturinha igualzinha
à mãe em sua frente. Não queria que fosse mudado nada, que o bebê fosse igual à
mãe e que ele não intrometesse em nada em seu rosto.
Mas
ele não tinha esse poder, apenas queria assim, desejava assim. Ali ele teve
certeza que seu filho seria uma menina linda e encantadora. Vestiu-se com uma
calça quente, duas blusas e um casaco pesado por cima, deixando o cachecol pra
depois, apesar de dentro de casa estar quente, ele sabia que lá fora estava um
gelo. Sentou em uma cadeira ali, e calçou as meias e o tênis. Passou as mãos
pelo cabelo e passou um pouco de perfume. Olhou para Lua que se encontrava
ferrada no sono, agora agarrada ao seu travesseiro, foi até ela e lhe deu um
beijo na testa. Não pretendia acordá-la tão cedo, quando ouviu seu celular
tocando em algum canto do armário, correu até lá e abriu a gaveta e atendeu.
–
Alô?
–
Desculpe Arthur é o Bernardo, mas lembra que você me pediu para continuar as
buscas pelo Blanco enquanto você estivesse fora? – disse meio temeroso.
–
Claro.
–
Então, achei o que faltava e já mandei para você por e-mail.
–
Tudo bem, vou dar uma olhada aqui, valeu. – desligou sem esperar resposta.
Procurou
por seu notebook, e se encaminhou para a cozinha, o colocando encima de uma
mesa próxima, enquanto preparava seu café. Meia hora depois, foi para a varanda
recebendo um frio intenso no rosto, mesmo com o sol fraco e o céu azul que derretia
a neve calmamente, sentou em uma cadeira confortável.
Colocou
o notebook em sua frente e bebericou um pouco do café, que queimava sua
garganta aliviando um pouco do frio. Permitiu-se olhar o mundaréu verde em sua
frente, milhares de árvores, flores e um rio, cobertos de gelo, ao longe
poderia ver algumas montanhas, junto com a nevoa que estava ainda sobre o
local. Ele sabia que Lua iria adorar essa paisagem.
Suspirou
pesadamente, abriu e ligou o notebook, abriu a pasta de seu e-mail e
começou a ler o que Bernardo lhe mandara, algumas coisas ele mesmo descobriu,
mas como o seu tempo estava escasso e não iria passar a sua lua de mel
procurando pistas por onde o infeliz do pai de Lua estava, mandou Bernardo
cuidar disso.
No
final nada de muito interessante. Billy estava enfurnado em algum lugar fora do
país, talvez Brasil, pois os policiais e os bandidos estavam fechando o cerco
em sua volta. O homem acabou se metendo com gente da pesada e agora estava
tentando se esconder, pagando suas dívidas com seus serviços para qualquer tipo
de tráfico. Sua mãe Maria não se meteu com isso e acabou o largando, ficando na
miséria. A mansão que eles moravam foi vendida, cada um dividiu o dinheiro e
seguiram rumos diferentes. Maria comprou um barraco caindo às pedaços e estava
tentando sobreviver dignamente, trabalhando como babá. Após saber da história
da babá, Arthur verificou. Mas ao que tudo indicava, ela estava se dando bem e
não maltratava e nem se descuidava das crianças, talvez pelo dinheiro ou outra
coisa. Isso colocou uma pulga atrás da orelha de Arthur.
Como
que uma mulher que mal cuidava da filha poderia cuidar de várias crianças, tão
bem como estava cuidando? Ele só via uma alternativa, ela tinha raiva de Lua ou
algo assim, mas sem dúvidas havia muitos segredos escondidos por trás que ele
tinha certeza que logo viriam à tona, logo Maria viria atrás de Lua procurando
dinheiro e não tardaria ela revelar tudo. Só esperava que isso não fosse demais
para sua esposa.
Arthur
terminou de tomar seu café e percebeu que ficará tempo demais ali, olhou para
seu relógio de pulso que já marcava dez horas da manhã, levantou pegando o
notebook e a xícara de café, entrou e fechou a porta. Colocou a xícara na pia e
subiu para o quarto. Encontrando uma Lua mais jogada na cama, estava de bruços,
com os cabelos por todo o lençol vinho, tampando apenas sua bunda, deixando as
costas amostra. E por incrível que pareça não pareceu que acordaria tão cedo.
Arthur riu e guardou o notebook, tirou seu casaco e o deixou em cima da cadeira.
Foi até a cama e começou a beijar as costas de Lua e chamá-la no pé do ouvido,
depois de alguns minutos a viu se arrepiar e sorrir, ainda de olhos fechados.
Então mirou seus beijos molhados em seu pescoço.
–
Acorda, amor. – sussurrou.
–
Não quero. – disse manhosa.
–
Vai ficar o dia inteiro na cama? – perguntou a virando na cama, deixando sua
nudez a mostra.
–
Pretendo.
–
Vamos passear. – disse espalmando suas mãos em sua barriga e subindo para o
vale de seus seios.
Lua
abriu os olhos e sorriu pra ele, sentido seus seios ficarem túrgidos. Ela o
puxou para seu corpo e o beijou profundamente, enroscando sua língua na dele.
–
Agora eu vou. – disse sorrindo e lhe dando pequenos selinhos. Arthur riu e a
pegou no colo, levando-a para o banheiro. Abriu o chuveiro e a desceu de seu
colo, ela foi para debaixo da água quente.
–
Toma seu banho, que eu vou fazer um café da manhã caprichado pra você.
–
Pode fazer batata frita com ovo?
–
Batata frita a essa hora da manhã e ainda mais com ovo? – perguntou com uma
cara divertida.
–
Aham, faz omelete e depois joga por cima da batata frita. – disse sorridente.
–
Ok, eu vou lá fazer. E veste uma roupa quente está frio lá fora. – disse ao
sair do banheiro.
Lua
acaba o banho e vai para o quarto procurar uma roupa, veste uma calça e uma
blusa, por cima coloca um sobretudo felpudo preto e quentinho, calça uma bota
preta e vai secar um pouco de seu cabelo molhado.
Logo
ela sai do quarto e o cheiro de ovos e batata frita enche o ambiente, lhe dando
água na boca. Entra na cozinha e encontra Arthur virado para o fogão. Chega de
mansinho e cola seu corpo no dele, descansando a cabeça em suas costas.
–
Agora sim, bom dia. – ele falou sorrindo torto.
–
Bom dia. Estou morta de fome. – lhe deu um beijo em suas costas e foi se sentar
no balcão.
–
Já está pronta essa gororoba.
–
Me dá então. – disse como uma criança pedindo chocolate.
Ele
desliga o fogo e coloca tudo em um prato em seu frente. Os olhos dela
brilharam. Ele pega um garfo e dá em sua mão.
–
Vai querer café? – pergunta.
Ela
assente, está com a boca cheia de mais para falar. Ele coloca café em uma
xícara e coloca do lado do seu prato, indo se sentar do seu lado.
–
Quer?
–
Não. – responde Arthur fazendo careta.
–
Ah amor, está uma delícia, prova. – diz pegando um pouco de omelete misturado
com batata fria e levando em sua boca. Ele mastiga e acaba por gostar.
–
Até que é bom. – diz com a sobrancelha erguida.
–
Muito, muito bom. – diz terminando de comer e tomando o café. – Para onde nós
vamos? – pergunta limpando a boca com o guardanapo.
–
Por aí. – dá de ombros. – Vamos escovar os dentes e estamos prontos pra ir. –
diz a puxando pela mão até o banheiro.
Eles
escovam os dentes, Arthur pega sua carteira e a chave do carro e seguem para a
garagem. Eles entram no carro vermelho, próprio para dirigir na neve e vão pra
alguns pontos turísticos da Itália. Lua fica abismada com a beleza do lugar,
tudo muito rústico e bonito, extremamente surpreendente. Mas é na Galeria de La
Academia de Florencia que ela adora entrar, eles observam cada obra ali
presente. Arthur ri de Lua ao vê-la corar ao observar o Davi de Michelangelo e
leva um cotovelada de leve nas costelas. Por fim eles passam mais horas do que
pretendiam dentro da galeria.
–
Vamos embora? – pergunta Arthur.
–
Já? – pergunta enquanto observa um quadro de uma mulher.
–
Já está na hora do almoço.
–
Eu não estou com fome. – diz o puxando para outro canto da galeria.
–
Mas precisa comer. Não sabia que você entendia de arte.
–
Não entendo, só gosto de observar, acho bonito. – diz o abraçando pelo pescoço.
–
Mas você não gostou do Michelangelo. – sorri safadamente para ela. – Eu sei por
que, não tinha nada ali, você está acostumada com coisas maiores. – diz
malicioso.
–
Arthur! – ela bate em seu peito e cora, enterrando seu rosto em seu peito. Ele
ergue sua cabeça e a beija carinhosamente.
–
Então vamos para outro lugar. – diz após cessar o beijo, ela assente e eles
seguem para o carro. Arthur abre a porta para ela, e depois entra em seu lugar.
–
Você parece que conhece muito bem esse lugar. – diz Lua despreocupadamente
olhando pela janela.
Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.
Com mais de 10 comentários, posto o próximo
capítulo.
Aí que bom que você postou!
ResponderExcluirAmo muito essa web !
ameii
ResponderExcluirMuito bom
ResponderExcluir+++++± pf
ResponderExcluirMuito bom
ResponderExcluirPosta maiss
ResponderExcluirSem paralvra amo demais essa web ❤❤❤
ResponderExcluirMt bom! Posta mais
ResponderExcluirMais um pf
ResponderExcluirPosta maissssss
ResponderExcluirOwm Arthur é muito fofo *---*
ResponderExcluirKkkkkkk mais nem a arte escapa das pervercidades deles kkkkkk.
Adoreeeii
A-D-O-R-E-I !!!!!!!!!! ❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤
ResponderExcluirMaissssss