Little Anie | 3ª Parte – Final
Pov Lua
Já era noite, e
como Arthur havia dito, nós passamos o dia juntos. Não que eu tivesse esquecido
tudo o que havia mudado pela manhã. Mas naquele momento, Anie era mais importante
que qualquer problema.
Dei o braço a
torcer, e assistimos quatro filmes. Talvez meu recorde. Óbvio, incluindo os
filmes de Anie. Cinderela e Tinker Bell. Se eu já perdi a conta de quantas
vezes já assisti esses filmes com ela, imagina tentar conferir quantas vezes
ela já assistiu eles sozinha? Impossível contar. Mel se juntou a nós, e como
quase sempre, Carol e Carla foram visitar a mãe.
Passamos o dia
a base de pipoca, refrigerante, brigadeiro, pizza, e uma deliciosa torta de
morango que Carla havia feito antes de sair. Arthur queria a todo custo
esquecer por essas horas, a notícia anterior. Eu também queria fazer o mesmo,
só não conseguia como ele demonstrava ter conseguido. Não foi tão difícil
convencer Anie de que a hora de dormir havia chegado. Ela estava cansada, e
lutava para manter os olhinhos abertos.
Subi com ela
até o quarto e lhe dei um banho quente. Vesti seu pijama de ursinhos, e penteie
seus cabelos. Ela já havia perguntado para Arthur se ele viajaria, e ele tinha
lhe dito que sim. Mas não sem antes falar com ela. E mais uma vez ela me
perguntava.
– Mamãe?
– Oi, filha. – Respondi
embrulhando-a. Me sentei na cama e acariciei seus cabelos.
– Papai vai
viajar?
– Sim. Ele já
lhe disse... Mas não vai ser agora, e nem hoje. – Assegurei. – Só amanhã. –
Finalizei e beijei sua testa.
– Eu não quero
que ele vá. – Fez um bico ao coçar os olhos.
– Eu também não
quero. Mas ele não vai demorar, filha. Que tal dormir agora, hein? Está caindo
de sono. – Sorri. Ela assentiu fechando os olhos.
Não demorou
muito para que sua respiração ficasse tranquila e ritmada. Acariciei novamente
seus cabelos, e me inclinei para lhe depositar um beijo na testa.
– Boa noite,
amor. – Sussurrei saindo do quarto.
Quando eu
entrei no quarto, Arthur havia acabado de sair do banheiro. Seus cabelos ainda
estavam pingando. Ele caminhou até o closet, e saiu de lá vestido com uma boxer
preta. Ele ficava irresistível assim – a qualquer hora ele era irresistível
assim – o olhei rapidamente antes de tirar a roupa e caminhar para o banheiro.
Não demorei mais de 15min. no banho. Quando saí, ele estava deitado na cama, o
cobertor cobria apenas suas pernas, e ele olhava na direção do banheiro. Curvou
os lábios em um mínimo sorriso. E eu fiz o mesmo. Segui até o closet, e peguei
uma calcinha – e comecei uma caça a uma roupa descente para dormir. – Será que
eu não tinha nenhuma que não fosse "nada
sexy" ou "provocativa".
Eu começava a achar que não.
Por fim, acabei
desistindo e abri a parte do closet que ficava as roupas do Arthur, e peguei
uma camiseta. Meu plano tinha ido por água abaixo. E eu sabia disso.
Vesti a roupa e
voltei para o banheiro. Escovei os dentes e caminhei até a cama. Ele estendeu a
mão em minha direção, e eu a peguei. Me deitei no meio das pernas dele, e
coloquei as mãos envolta do seu pescoço. Ele segurou em minha cintura, senti
quando a camiseta subiu. Mas ele não fez nenhuma graça – e nem foi
intencionalmente, que ele a fez subir. – Beijou minha testa e eu suspirei.
– Tô com
vontade de chorar. – Confessei baixo. Ele apertou ainda mais os braços envolta
da minha cintura.
– Eu também. –
Admitiu. – Mas eu não vou chorar. E nem vou deixar você chorar também. – Me
disse e afastou o rosto para me olhar. – Tá bom? – Perguntou. E eu apenas assenti.
– Eu não queria ter que voltar e deixar você aqui... – Falou baixo, voltando a
encostar a cabeça na minha. Eu estava de olhos fechados, inspirando e
respirando o perfume natural que só a pele dele tinha.
– Eu também não
queria que você fosse. – Sussurrei. – Mas sei que precisa ir. – Completei. E
ergui o rosto para encara-lo. Ele me olhava.
– Er... eu
preciso ir. – Respirou fundo. – O que acha de ir pra casa de Emma? – Sugeriu.
– Da mamãe?
– Sim. Tenho
certeza que ela cuidará tão bem de você, quanto eu cuidaria. – Sorriu e beijou
a ponta do meu nariz.
– Ela não
sabe... – Comecei.
– Eu sei. Você
podia contar.
– Não sei se
quero.
– Ela é sua
mãe...
– Eu sei, só
que... Você vai tá lá? – Perguntei e me sentei entre suas pernas, ainda
encarando-o.
– Se você quiser
me esperar pra contar, tudo bem. – Ele passou a ponta dos dedos em minha
bochecha, e desceu contornando meus lábios. – Você podia ligar pra ela, e ir na
segunda. Embora, Mel e as meninas estejam aqui. Eu não quero que você fique
sozinha quando Mel for para o trabalho. E sei que não vai querer falar nada
para a Carla, e nem para a Carol se estiver sentindo alguma coisa. – Ele
segurou em meu queixo. – Estou errado? – Neguei e ele me deu um selinho. – Eu
encontro você na sexta, ok? Acho que não terá problemas se Anie faltar as aulas
de balé.
– Tem a
apresentação, Arthur. Viu como ela está contente em sair? – Sorriu.
– Sim. Mas eu
quero que ela vá com você. Duas semanas lá ok?
– Uhum... –
Encostei a cabeça no peito dele. E Arthur desceu uma das mãos para a minha
cintura.
– Eu quero que
me ligue sempre que precisar. Não importa a hora. Está me ouvindo?
– Sim, estou.
– Eu quero que
prometa, que vai se alimentar direito. Não quero que adoeça, querida. – Ele
beijou meus cabelos. – Promete?
– Prometo,
Arthur.
– Isso me deixa
aliviado. – Ele abaixou a cabeça e roçou o rosto no meu. – Eei? Eu conheço essa
camiseta. – Sussurrou ao pegar na bainha da mesma. Soltei um risinho. – Devo
dizer que seu esforço para não parecer sexy, não adiantou de nada. – Me disse e
deu um leve tapa em meu bumbum.
– Como você
sabe? – Minha voz saiu abafada por eu estar com o rosto enterrado no pescoço
dele.
– Ora, ora,
amor. Eu conheço você. – Riu. E subiu uma das mão por baixo da blusa, até parar
no cós da minha calcinha – que era de algodão e maior do que as que eu usava
diariamente – Ele não deixou de rir. – Você podia até estar usando uma boxer
minha, que ia continuar irresistível... e linda. – Ele beijou lentamente meus
lábios. E subiu a mão que estava em baixo camiseta, para a minha nuca.
Apertei ainda
mais as mãos na cintura dele à medida que o beijo foi ficando mais intenso. Ele
puxou meus cabelos e desceu uma das mãos até minhas coxas, e puxou para cima
deslizando uma das pernas para o meio das minhas. Mas continuou com a mão em
minha coxa, apertando-a provocantemente. Soltei um gemido baixo, e desci uma
das mãos, até a mão dele que estava em minha coxa, e a puxei para minha
cintura. Rocei levemente nossos corpos. E Arthur mordeu meus lábios cessando o
beijo. Era o primeiro beijo com vontade que dávamos depois que ele chegou de
viagem, e soube de tudo. Tentei me afastar, mas Arthur me impediu, apertando os
braços envolta da minha cintura.
– Nada de
fugir. – Me avisou. – Já disse, só vou passar dos beijos, se você quiser. – Me
deu um selinho. – Eu só não posso controlar a mão boba. – Sorriu sem graça. Ri.
– Sabe, Luh... Depois que transamos no banheiro do aeroporto, eu me senti mal. –
Me disse. – Eu queria muito, muito mesmo. Eu estava morrendo de saudades. Eu
sabia que tinha algo errado. Eu queria que você me falasse. Eu fiquei irritado,
mas eu não queria ter feito aquilo com você. Você é minha esposa. – Ele
acariciou meu rosto. – Agi como um idiota. – Ele bufou. – Me desculpe. – Pediu
me olhando. – Eu ainda acho que talvez isso tenha colabor... – O interrompi ao
perceber onde ele chegaria.
– Não tem nada
pelo que se desculpar. – Beijei seus lábios. – Vamos dormir?
– Uhum... –
Concordou. – Mas... – Ele me puxou ainda mais para cima dele. – Assim. – O
abracei, enquanto sentia ele afagar meus cabelos.
Eu estava
deitada no meio das pernas dele – e com uma perna dele no meio das minhas
pernas – meus braços estavam envolta da cintura dele, enquanto ele fazia
carinho nas minhas costas com uma das mãos, a outra ele afagava meus cabelos.
Apoiei o queixo sobre o peito dele, e o encarei.
– Boa noite. –
Lhe disse.
– Boa noite,
querida. – Ele se inclinou para me beijar.
– Arthur? – O
chamei e me ajeitei colocando os braços em volta do pescoço dele.
– Oi.
– Obrigado, por
tudo. – Sorri de lado. E o abracei com força.
– Você sabe que
eu faço tudo por você. – Ele retribuiu o abraço. – Agora eu não quero que saia
daqui. – Me apertou ainda mais. – Quero dormir assim. – Completou e eu soltei
um riso, fechando os olhos. – Te amo tanto, Lua.
– Amo você. –
Sussurrei.
Pov Arthur
Abri meus olhos
lentamente, tentando me adaptar a claridade que invadia o quarto. Era domingo.
Lua ainda dormia. Agora com o rosto sobre meu peito, as pernas estavam
enroscadas nas minhas. O cobertor não cobria nada. A camiseta tinha subido até
sua cintura. Rir baixinho ao ver sua calcinha. Até se ela estivesse com uma
samba canção, eu ia continuar achando-a extremamente sexy. Porque pra mim, um
louco apaixonado por ela. Lua era sexy todos os segundos, de todos os dias.
Mas eu a entendia,
se não estava sendo fácil pra mim, que dirá pra ela. Eu esperaria o tempo que
ela quisesse. Eu esperaria ela se sentir à vontade. E com vontade. Não que eu
só estivesse pensando nisso. Mas era umas das formas de mostrar a ela, que ela
é tudo que eu quero. Mas dormir com ela sobre mim, inocente – e torturantemente
– e literalmente enroscada em mim, era a melhor coisa que eu podia desejar ao
abrir os olhos. E vê que ela estava ali. Tão minha quanto na noite passada.
Lua se mexeu, e
levou uma das mãos aos olhos. Bocejou, e depois me olhou ainda sonolenta.
– Bom dia.
– Bom dia,
linda. – Depositei um beijo em sua testa. Ela se espreguiçou. E logo deitou ao
meu lado.
– Que horas
você vai?
– Acho que a
tarde.
– Acha?
– Uhum... Eu
ainda não decidi se vou a tarde ou de madrugada. – Respondi.
– Não quero que
viaje de madrugada. Vai chegar cansando lá. – Me disse e ficou de bruços.
– Ok, então. E
quanto a viagem para Bibury. Você vai mesmo? – Perguntei.
– Sim. Vou
ligar pra mamãe. Ela nem vai acreditar que vamos passar umas semanas lá. –
Sorriu. – Vai achar estranho. – Lembrou.
– Você está de
férias. E seu marido viajando. – Lhe disse. – Quando eu chegar, contaremos a
ela. – A encarei. – Certo?
– Certo. Vou
ter que levar roupas pra você? – Me perguntou enquanto se sentava na cama.
– Acho que sim.
Lá deve tá frio. Totalmente diferente de Liverpool, que não tá tão, tão frio
assim.
– Ok. Vou
arrumar depois a mala.
– Só depois
mesmo. Quero aproveitar um pouco antes das 8hrs, e um reloginho aparecer por
aqui. – Brinquei me aproximando dela. Segurei em sua cintura, e a puxei para
meu colo. Beijei seu pescoço, enquanto ela puxava meus cabelos. – Sabe... vou
morrer de saudades...
– Eu também... –
Murmurou.
– Acho que vou
querer um beijo, amor. – Lhe disse. – Mas é aquele beijo. – Mordi o lóbulo de
sua orelha e trilhei um caminho de beijos até seus lábios. – Eu mereço? – Lua
assentiu de olhos fechados.
Sua respiração
já estava descompensada. Aproximei os lábios dos dela, e rocei um no outro,
para logo depois morder seu lábio inferior e aí sim, iniciar o beijo. Calmo
para logo depois acelerar. E voltar com a calmaria enquanto sentia as unhas
dela fazerem o incrível trabalho de sensualmente arranharem minhas costas. E eu
em resposta, puxar seus cabelos e pressionar seu corpo de encontro ao meu.
Era 15h30. Eu
estava acabando de calçar meu all star, quando Anie entrou no quarto
acompanhada da mãe. Abri os braços e ela correu até mim.
– Vou sentir
saudades, papai. – Me disse. – Mamãe falou que vamos pra casa da vovó, e que
você vai encontrar a gente lá, é? – Falou sem parar.
– Sim, meu
amor. Eu vou encontrar vocês lá. Tá bom? – Perguntei e ela assentiu. – Eu
também vou sentir saudades. Mas não vou demorar. Se comporte, está me ouvindo?
– Sim.
– E cuide da
mamãe, ok?
– Ok, papai. –
Respondeu e Lua sorriu se sentando ao meu lado. Ela já tinha ligado para a mãe.
E na segunda, às 9h, John – pai de Lua – virá buscá-la.
– Então – me
levantei e coloquei Anie no chão. – O papai já vai, meu amor. Eu amo você,
muito, muito...
– Muito... – Anie
completou. – Eu também amo muito você, papai. – Me disse. E eu me baixei para
ficar do tamanho dela. Beijei sua testa.
– Se cuida e
qualquer coisa, pode me ligar ok? – A abracei forte. E beijei suas bochechas.
– Tá. – Me
levantei e ouvimos a voz de Carol chamar Anie que correu até onde ela estava.
– E você, se
cuida. Me liga. Não importa a hora. Quando eu chegar lá, te aviso. Ok?
– Tudo bem. –
Disse me abraçando. Acariciei seus cabelos.
– Não quero
saber de você tristinha... Quando se sentir assim, me ligue. Olhe pra Anie, e
veja a filha incrível que temos. – Minha voz saiu sufocada. E Lua me abraçou
mais forte. – Porque eu vou te ligar quando me sentir triste. Porque eu vou
querer ouvir sua voz e a voz da minha filha. – Finalizei. – Eu te amo tanto,
Luh.
– Eu também amo
tanto você, Arthur. – Ela me beijou lentamente.
Continua...
Se
leu, comente! Não custa nada.
N/A: Oie? Bom, ontem eu não atualizei as fics, porque eu
terminei de escrever Little Anie de madrugada (beeem de madrugada. Ia dar 3h da manhã). E nem tinha como né?
Mas aqui está o capítulo. Espero que toda a demora
tenha valido a pena. Porque eu escrevo com muito carinho e dedicação. E se
demoro, é porque não quero escrever qualquer coisa.
Beijos...
Ai Que Lindo *_*
ResponderExcluirAmeiiiuiii... Tadinhos ,ppxa será q eles n vão ter outro filho!! Postaaa maisss!!!
ResponderExcluirMais !!! :)
ResponderExcluirManoella
Tão lindos! Posta mais
ResponderExcluirLindos
ResponderExcluirQue lindos,quero um Arthur desse kkkk muito lindo o companheirismo deles e a forma como o Arthur se preocupa e cuida da lua!!*----*
ResponderExcluirCarol
Eles São Tão Lindos...
ResponderExcluirJá Quero O Próximo... :)
MEU DEUUUUUUUUUUUUUUUUS, Q LINDOS
ResponderExcluirLUA TEM QUE SI SENTIR AVONTADE, ARTHUR SÓ QUER O BEM DELA
MAAAAAAAIS
LINDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOS DEMAIS.
ResponderExcluirHJ TEM?
Q lindooooooooooooos, que essa união dure sempre.
ResponderExcluireles são mt lindos.
Q esse amoooooooooor dure sempre, tomara que ela vai pra casa da mãe dela, lá ela ficará melhor...
mais pelo amr de deus.
Owm Lua e Arthur vão superar essa fase o amor deles é maior que tudo *--*
ResponderExcluirAdorandoooo Milly ;*
É com muito amor que lemos sua fic :D
simplesmente amando e morrendo de dó do casal...tomara que eles superem e que a lua se recupere e consiga engravidar novamente.
ResponderExcluirq lindos
ResponderExcluirque lindos o amor deles, já quero o próximo.
ResponderExcluirArthur marido perfeitoooooooooooooo, já quero mais,
ResponderExcluirmeu Deuuuuuuuuuuus que marido perfeito, Lua concerteza é sortuda.
ResponderExcluirTamara que eles superem esse momento difícil, já quero mas
ResponderExcluirFAMILIA PERFEITAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
ResponderExcluirANIE É MUITO FOFA, NA CASA DA MÃE DELA ELA VAI OCUPAR A CABEÇA CONCERTEZA.
ResponderExcluirLUA TEM QUE PARAR COM ISSO, O ARTHUR SO QUER O BEM DELA.
ResponderExcluirTO MUITO APAIXONADA PELO SUA WEB
ResponderExcluirBYE: CLARA
AMOOOOOOOO ESSA WEB, QUANDO É O PRÓXIMO CAP?
ResponderExcluirAMO A ANIE
ResponderExcluir