Uma Linda Mulher - 2ª TEMP. | CAP.77

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Uma Linda Mulher - 2ª Temporada





Capítulo: 77

Lua – Desculpe, Lita… – respirou fundo – Arthur está no banho, não posso falar muito, quando Linda acordar lhe dê um banho quente, ela vai relaxar e daqui a 3 horas de novamente a mamadeira com alguma fruta no leite, certo?
Nelita – Certo.
Lua – E para Gabriel lhe dê o leite com nescau quando ele acordar e o faça escovar os dentes quando se deitar novamente, e deixe com que ele coloque qualquer roupa que quiser. – Nelita voltou a assentir – Descanse Nelita em quanto às crianças dormem, te devo minha vida, minha mãe… – Nelita suspirou se emocionando, sentiu vontade de estar com aquela menina e lhe abraçar forte até que aquele pesadelo passasse.
Nelita – Descanse você minha menina, durma que as crianças estão seguras aqui.
Lua – Eu sei que estão. Preciso desligar Lita…
Nelita – Ok, me mantenha informada… – Lua assentiu e desligou o telefone, o colocou no bolso do roupão, precisava falar com Sophia, eles estariam voltando de viagem amanhã. Descendo as escadas viu o estrago na sala, o cheiro forte de Vodka que vinha do tapete e do chão. Caminhando para a cozinha viu a mesma coisa, as coisas pareciam mais calmas lá fora, o barulho era menos e as manchetes eram mais baixas, suspirou pegando um pano com Veja, em 30 minutos limpou o chão e os cacos de vidro, logo depois passou um pano na pequena poça ao lado da porta e na cozinha, guardou as coisas colocando os móveis no lugar. De qualquer maneira, não conseguia ficar naquela sala. Não agora e não tão cedo. Levantou-se indo até a cozinha bebeu um grande copo de água sentando se na cadeira, baixou a cabeça e como se não pudesse se esgotar voltou a chorar.
Arthur desceu as escadas, estava apenas com uma calça de abrigo após o banho frio, a barba feita e os cabelos levemente penteados para trás, avistou tudo limpo e no lugar, e ouviu os soluços baixos vindo da cozinha que agora era o único cômodo iluminado da casa. E lá estava ela, como Mel fazia quando algo a tinha chateado de forma eficaz, sentada na cadeira com as mãos sobre os olhos de cabeça baixa, notando que o barulho lá fora não era tão grande deduziu que a quantidade dos fotógrafos e repórteres havia sido reduzid. Entrou na cozinha e Lua levantou a cabeça, engoliu o choro se levantando.
Arthur – Senta Lua… – ela soluçou soltando o ar pelo nariz, mordeu os lábios e logo depois cerrou o maxilar mantendo se de pé, ele bebeu um grande copo de água, estava pálido, mais não mais pálido que ela. Após beber a água deixou o copo na pia, se se encostou a mesma a mirando. – Vista se que vamos ao médico. – sua voz era dura e autoritária, como sempre fazia quando não queria negativas ou explicações, Lua apertou os olhos deixando o sangue ferver por suas veias.
Lua – Escute… – sua voz saiu trêmula – Eu não vou me sentar, e também não vou sair daqui agora, eu não quero conversar sobre hoje e não quero conversar contigo sobre nada nesse momento. – negou com a cabeça com o olhar cravado no dele. Após dizer tais palavras se virou, prestes a sair da cozinha.
Arthur – Eu não vou me desculpar… – negou com a cabeça da mesma forma passional que ela havia feito. – Se eu não o fizesse você sairia pela porta… – mordeu os lábios mantendo a compostura. – E se sua vontade é continuar me estapeando a cara quando me olha ou quando diz algo vá em frente Lua.
Lua – Você não é o único que sente dor agora, Arthur. – fungou, franzindo a testa. – E TAMBÉM NÃO VAI SER O ÚNICO A TOMAR UM TAPA NA CARA QUANDO TE OLHAREM. – ele se calou controlando a respiração, observou o rosto vermelho e os lábios trêmulos de Lua antes que ela se virasse subindo as escadas com rapidez. Ele daria tudo para que a noite se passasse com rapidez. Ele daria tudo para que não houvesse noite.
Lua não conseguiu dormir, imóvel ao lado de Arthur que também parecia acordado havia passado toda a madrugada assim, mirando o nada, sentindo a dor finalmente se colocar real e dura com seu corpo e sentimentos, o primeiro raio de sol surgiu e junto com ele a manhã se pôs clara, Lua sabia da coletiva de imprensa, havia sido a única coisa que Arthur havia lhe dito ates de se deitar, ela também sabia que estava horrível, seus olhos estavam fundos inchados e vermelhos, em seus lábios haviam um pequena marca que ela sabia aonde havia sido arranjada, não comia nada desde de o café da manhã, seus cabelos estavam um horror e seu rosto seguia pálido como uma folha de papel, se levantou caminhando até o banheiro onde tomou outro banho.
Arthur também já estava tomado banho quando ela saiu, ele deveria ter estado no quarto de Gabriel, separou um de seus terninhos pretos e sofisticados, já podia ouvir a movimentação de carros na porta de sua casa, não iria se maquiar profundamente, não precisava esconder o transtorno que havia sido suas últimas 24 horas. Deu um passo em falso enganada pela tontura, já vestida sobre os saltos alto, se apoiou na parede, engolindo a saliva e respirando fundo. Arthur calçava os sapatos, estava impecável em seu terno Armani puxado para a cor preta, ela sentiu vontade de o bater, era como se tivesse passado um linda maravilhosa noite de sono. Após se maquiar Lua caminhou até seu closet de chapéus, escolheu o preto elegante que usava em manhãs de sol, colocou os óculos escuro pegando sua bolsa, deu uma olha no espelho e tinha a sensação que estava prestes a partir ao meio de tanta fraqueza.
Arthur pegou sua pasta e seu óculos escuro, desceu as escadas sentindo seu estomago reclamar por fome, observou Lua de pé ao lado da porta, ela havia comido algo? Parecia que iria quebrar de tanta fragilidade, decidiu engolir a vontade de perguntar, um batida na porta seguida por um código denunciava que o seguranças já estavam a postos, caminharam até a porta, Arthur a abriu e os flashes invadiram sua visão, pessoas gritavam fazendo perguntas e mais perguntas. Lua franziu a testa assustada, os seguranças formavam um círculo os protegendo.

- Senhora Aguiar, o que a senhora tem a dizer sobre a sua defesa?
- A história ainda não foi confirmada, o que tem a dizer sobre isso Senhora Aguiar?
- O senhor sabia do passado da sua mulher "imperador"?
- É mesmo verdade o que estão falando sobre o seu passado Dama Aguiar?
- Até agora as tais fotos não foram apresentadas, há chance de tudo isso ser um grande golpe "imperador"? Como seus filhos reagiram a noticia que a mãe deles era uma prostituta?
- As ações da Aguiar não valem mais nada no mercado "imperador", isso é verdade ou mentira?
- O que você tem a dizer as mulheres que seguiam sua elegância e seu porte dama Aguiar?

Lua respirou fundo tentando tapar os ouvidos, em outro passo em falso sentiu que iria direto ao chão, Arthur a segurou pela cintura com segurança, a trazendo de encontro a ele, caminhando mais depressa entre as dezenas pessoas até chegar a limusine preta que os esperava em frente à calçada. Pessoas continuava a fotografar e os flashes invadiam o interior do carro. O vidro subiu a gritaria foi abafada, Arthur se soltou de Lua e a mesma sentou se ofegante e trêmula no banco frente a ele, o segurança o mirou.
Jonas – Senhora Aguiar? Está passando bem?
Lua – POR FAVOR ANDE COM ESSE MALDITO CARRO, JONAS. – se encolheu no banco, Jonas olhou apreensivo para Arthur, como se dissesse que ela não estava bem, Arthur assentiu, e Jonas se afastou dando uma ordem o carro se pôs e movimento.
Arthur – Mande parar em alguma padaria Jonas, preciso dar algo para a Senhora Aguiar comer.
Lua – Eu não quero comer… – negou com a cabeça mirando a janela, onde vários carros os seguiam com alguma câmeras para fora.
Arthur – EU NÃO ESTOU TE PERGUNTANDO SE VOCÊ QUER. PARE EM ALGUM LUGAR E TRAGA UM CAFÉ DA MANHÃ PARA A SENHORA AGUIAR JONAS. - o segurança  se assustou arregalando os olhos, assentiu com a cabeça pegando o telefone e ditando outras ordens. - DROGA LUA, DROGA. VOCÊ SABE QUE NÃO PODE FICAR DOENTE ASSIM… – ela apertou os olhos sentindo a visão trêmula, não queria explicar para ele que sabia de tudo isso, não queria comer porque seu estomago de simples recusaria e ela botaria tudo para fora, apertou os olhos sentindo a cabeça latejar, em alguns segundos o carro parou. Jonas saltou fechando a porta e rapidamente outro segurança entrou no lugar que parecia ser uma boa padaria. Arthur bufou arrancando o óculos escuro. A mirou encolhida no banco com a respiração alterada pelos soluços. Tentou se aproximar mais não deu tempo, Jonas logo entrava com o café da manhã nas mãos. Lua o olhou agradeceu pegando o saco e o copo de suco natural. O carro voltou a se movimentar, Jonas trocou outro olhar com Arthur, que voltou a por seu óculos e mirar Lua.
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A imprensa inteira estava reunida em uma coletiva no hotel Drumond na Avenida principal, Arthur conduziu Lua até uma das cadeiras e seu advogado estava ao lado, ela havia colocado o café todo para fora, e havia lhe gritado que o tinha avisado. Arthur balançou a cabeça quando um flash acertou em cheio sua visão, sentou se ao lado de Lua que havia tirado o óculos e o chapéu.
– Bom dia... – Disse o diretor do hotel – Foi cedido esse local para uma coletiva de imprensa. Sejamos objetivos e claros… – Arthur mais uma vez o agradeceu, como de prazer uma pergunta era feita de cada vez por vários repórteres pelo tempo de uma hora que havia sido o combinado, Arthur fazia isso com facilidade, reunido com outras empresas davam entrevistas coletivas sobre o andamento de suas empresas para que as especulações tivessem fim, mais dessa vez daria uma entrevista sobre sua vida, sobre a vida de Lua. O primeiro repórter levantou a mão e o advogado de Arthur, Eleanor Montez assentiu.
- Senhora Aguiar, a senhora realmente é uma prostituta? – Todos aguardaram a resposta de Lua, que adquirindo um controle sobrenatural mirou Arthur, para depois mirar o repórter com um sorriso nos lábios.
Lua – O senhor é da Emociones não é mesmo? – o repórter assentiu – Com todo o respeito a todos vocês presentes na sala. Alguma vez eu já dei motivos para que me chamassem de prostituta? Não senhor, eu não sou uma prostituta, sou uma empresária, mãe de família e esposa, não sou paga para fazer nenhum dos meus serviços, ao menos que salário por emprego seja algo ligado à prostituição… – as pessoas soltaram um riso descontraído e o ambiente pareceu ficar menos carregado.






Meninas, estou pensando em postar a fic até o capítulo 80, vocês topam?
Porém, vou querer que vocês sejam participativos. Senão, nada feito.

COMENTEM!!!

10 comentários:

  1. Claro que topamos
    Graças a Deus está ficando tudo no seu devido lugar

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  2. Tomamos siiiiim, doida pra saber oq vai acontecer, quero eles bem logo...

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  3. Ainda pergunta, é claro q queremos.. Posta maissss

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  4. Super Apoio,Tadinha Da Lua .Mais eles vão superar isso...
    Já anciosa para o Próximo Capítulo *--*

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  5. okeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeey posta até o 80 ... Que cauus :o

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  6. Quando as coisas iram se resolver de vez?

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