Uma Linda Mulher - 2ª TEMP. | CAP.75

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Uma Linda Mulher - 2ª Temporada





Capítulo: 75

Lua – Não faça isso… – deu um sussurro trêmulo tentando se livrar daquele sentimento que lhe corria cada pedaço de carne e de alma. Arthur fechou os olhos deixando escorrer algumas lágrimas, apenas algumas horas Arthur, apenas algumas horas. Aproximou sua boca do ouvido de Lua, lhe deixando sem ar, não ouvia e nem sentia mais nada além daquela sensação enorme de que algo havia se perdido e a voz trêmula e abafada do homem a sua frente. Ele mergulhou a mãos em seus cabelos, se encontrando com sua nuca, o joelho foi para o meio das pernas de Lua, os lábios se aproximaram, ela soltou outro grito de dor, antes de com tanta fúria unir seus lábios ao de Arthur que com a mesma intensidade penetrava sua língua, naqueles doces lábios como se não houvesse o amanhã, a dança ritmada durou vários minutos, Lua podia sentir o gosto de sangue em sua boca, seu próprio? O de Arthur? Não sabia ao certo, se beijavam como dois animais prestes a batalhar com a vida valendo o prêmio final. Ele a pegou pelos cabelos sem a machucar, lhe devorando o pescoço com mordidas e beijos molhados, lhe provocando com a língua. Lua jogava a cabeça para trás, lhe percorrendo com a unha do pescoço a baixo, as costas nua e forte, ele cheirava a homem, ele cheirava a masculinidade, e ela teve medo de sua emoções e sentimentos.
Estava enlouquecendo… "Por Deus eu estou enlouquecendo." Sentiu as mãos lhe abrirem o fecho do sutiã e as mesmas se abrirem pegando e massageando seus seios com rapidez e maestria, ele sabia o que estava fazendo, oh, ele sabia. Lua mordeu os próprios lábios, contendo o gemido do fundo de seu interior, os movimentos eram tão ágeis e selvagens que ela duvidava que sua mente pudesse raciocinar de forma civilizada. Mais ela não era civilizada. Deixou escapar mais uma par de lágrimas sentindo a pressão do joelho de Arthur em sua femilinidade, ele lhe subiu a saia preta social até a cintura, lhe arrancando a calcinha de uma única vez, Lua o olhou nos olhos procurando o controle que precisava que viesse dele.
Ele não tinha controle, Arthur sentia seu interior em uma roleta russa, seu corpo inteiro protestava por algo que ele não sabia ao certo o que era, ela gemia, soluçava e deixava se banhar por lágrimas sofridas que ele enxugava com beijos que lhe atingiam os lábios pescoço e seios, suas mãos a percorriam de cima a baixo, e um puxão ergueu sua saia e com a outra mão lhe arrancou a calcinha a jogando no primeiro canto que viu, a subiu mais, a deixando com as costas grudadas na porta. "Olhe para mim…" Ele lhe gritava com os olhos, vermelhos e faiscantes em quando a acariciava em seu ponto mais intimo, voltou a lhe devorar os lábios, sentindo seu gosto doce, sentindo seu corpo inteiro estremecer quando em um único movimento a pegou no colo a jogando no tapete da sala antes de se por cima dela, no meio de suas pernas.
Lua fechou os olhos, voltando a morder os próprios lábios, sentindo as mãos de Arthur percorrerem o interior de sua coxa até novamente encontrar seu centro molhado e pulsante, iriam se devorar ali, no chão da sala, com as roupas ainda no corpo, sobre o tapete branco e imaculado. Ela lhe ajudou a tirar o cinto e com desespero e a testa franzida ele abaixou a calça, sua respiração ofegante se encontrou com a dela, seus olhos se encontraram com os dela, Lua negou com a cabeça. Era impossível de dizer algo, apertou os olhos deixando escorrer outro par de lágrimas, que se perderam chegando em seus cabelos esparramados agora pelo tapete, ele lhe subiu uma perna, a pressionando contra seu corpo. Lua voltou a abrir os olhos o apertando nos ombros sem força o suficiente para impedir o que estava para acontecer, seu corpo a traia, seu desejo a traia, sua emoções pareciam criar vida própria, mordeu os lábios abafando o gemido, o sentia se unindo a ela lentamente, se controlando para que não se movessem feitos loucos até o prazer final.
Lua – Arthur… – lhe choramingou entrando em desespero, Santo Deus, que diabos estavam fazendo? Ele soluçou alto também colando seus lábios em um beijo sofrido. Lua o apertou contra o corpo sua testa escorria, a casa abafada se tornava ainda mais quente, seus corpos pegavam fogo, podia sentir. Ela arqueou as costas com a primeira investida intensa e rápida, e seguida de outra e de outra, cravou as unhas naquelas costas que suavam como as dela suavam, suas mãos escorreram e tudo o que Lua pode fazer foi agarrar o tapete com as mãos acima de sua cabeça. Tentou fechar os olhos mais Arthur protestou, aumentando ainda mais a intensidade dos movimentos, ela franziu a testa se poder respirar. Ele não podia respirar, seu coração batia com tanta força que teve a certeza que não estaria vivo quando tudo aqui terminasse. Mais não podia terminar, sentiu vontade de gritar para aquela mulher a sua frente que contorcia o corpo em espasmos violentos segurando a todo custo o prazer dele e o seu. Ela negava com a cabeça, pedindo para que parassem, para que parassem de despedaçar suas almas e corações como estavam fazendo agora, mais o corpo dizia ao contrário, aquele maldito pecado os arrastava para um precipício de profundidade incalculável, ela soltou um grito alto e ele aprofundou as investidas com velocidade, mantendo o corpo dela imóvel abaixo o seu, não conseguia raciocinar, sua mente entrava em curto circuito com seu coração que agora parecia não bater mais, não ele teve a certeza quando o clímax o atingiu com fúria e agonia, ele não batia mais. Continuou a se mover lutando contra a própria natureza, Lua não aguentou e fechou os olhos, contraindo o corpo e arqueando as costas, foi como se um raio a tivesse atingido de forma certeira, seu corpo parecia imerso ao prazer, podia sentir Arthur se desfalecer, se esparramando dentro dela com intensidade e agonia. Voltou a realidade com Arthur a sacudindo pelos ombros…
Arthur – RESPIRE… – ele lhe gritava e só então Lua se deu conta que não fazia isso, se sufocou levando as mãos até os ombros de Arthur, os apertando pedindo por ajuda. – OLHE PARA MIM, RESPIRE, RESPIRE… – ela puxou o ar com força soltando em uma tosse grave e alta, Arthur os girou sem desconectar seus corpos, a colocando por cima dele para que seu peso não a sufocasse. Lua espirou, repetidas vezes até seu corpo tomar conhecimento do que era ar, seu rosto estava vermelho e suado, seus cabelos lhe grudavam no rosto e sua intimidade ainda tinha profundo contado com a de Arthur, quando sua voz finalmente saiu, ela soluçou, caindo exausta sobre o corpo forte abaixo de si. Arthur levou as mãos sobre os olhos não suportando a pressão, as lágrimas criavam vida e lhe molhava todo o rosto, e ela continuava a soluçar, chorando descontroladamente, cerrando os punhos com tanta força, Arthur foi incapaz de a tocar novamente. Sabia o que tinha feito. Sabia o que aquele sexo rápido e faminto tinha significado para Lua. Então como se pudesse ler os pensamentos ela se calou de repente, arregalando os olhos em horror o mirando nos mesmos, Arthur fechou os dele, não podia a mirar agora, não podia a ver tão internamente como faziam quando se olhavam nos olhos. Ela se levantou se afastando como se ele tivesse alguma doença contagiosa, Arthur abriu os olhos permanecendo deitado com o braço sobre os mesmos, Lua cambaleou procurando sua blusa. A vestiu cobrindo o corpo com rapidez tirando com fúria o cabelo rosto, tropeçou no primeiro andar antes de correr até seu quarto.
Arthur ouviu a batida da porta e logo em seguida com grito alto de desabafo. O som do telefone voltou a sua mente, se levantou subindo as calças com os lábios entre os dentes, estava a ponto de ter um ataque de nervos.
XXX – As fotos estão comigo… – Arthur apertou os olhos respirando aliviado.
Arthur – Você tem certeza, tem certeza que não chegou nas mãos de ninguém?
XXX – Tenho, ela acabou de sair daqui, estava atormentada, fedia a bebida e acho que precisava de um banho.
Arthur – Giovanna está insana… – seu coração vibrou alto.
XXX – Troca de favores, Arthur…
Arthur – Eu acertarei com você em uma hora. Tem meu endereço?
XXX – Sim, tenho seu endereço, mais como consigo chegar aí com essa confusão?
Arthur – Alguém vai ir te buscar, não fale com ninguém, não ligue para ninguém. Os cinco milhões estarão na sua conta até a meia noite… – engoliu a saliva.
XXX – Sim, eu sei que vão estar…
Arthur – Não há copias?
XXX – Eu trabalho com isso, essas são as verdadeiras, Giovanna me assegurou que era as únicas que tinha. E também me contou sua fonte… – Arthur cerrou os punhos.
Arthur – Quem?
XXX – Victor… – Arthur murmurou um palavrão alto antes de recuperar o controle.
Arthur – Eu vou matar aquele filho da mãe. Cuide disso como se fosse a sua vida, aliás já que estamos falando de vida. Sabe o que sou capaz de fazer se essas fotos não chegarem até a minha mão não sabe?
XXX – Sei, não se altere Arthur, cinco milhões, e você tem as suas fotos…
Arthur – Sim. – não esperou por respostas, desligou o telefone o colocando no gancho.



Hello Hello :)

Desculpem o horário gente, mais só consegui atualizar a fic agora. Não me matem haha.
É parece que a Lua ficou chateada, Arthur tratou ela como uma prostituta...
O que vocês acharam da atitude do Arthur? Acha que ele foi certo em "transar" com a Lua nesse momento complicado, que eles estão passando?
Quem será a pessoa misteriosa da ligação?
Com mais 10 comentários, posto o próximo capítulo.

11 comentários: