Uma Linda Mulher - 2ª Temporada
Capítulo: 97
Arthur – Lua? – ela se virou, ele vestia uma calça
preta de abrigo, e nada mais que isso, uma toalha no pescoço impedindo que seu
cabelo pingasse molhando suas costas. Ela entendeu, sentou se na cama ao lado
dele o mirando. – Agora que estamos mais frios… – ele sorriu levemente e ela
fez o mesmo. – Está na hora de
conversamos.
Lua – Sim, está… – voltou a olhar a aliança no dedo a
girando. – Como foi para você?
Arthur – Foi estranho e ao mesmo tempo doloroso, com
um terço de saudoso. – ela baixou a cabeça sorrindo. – E para você?
Lua – Foi estranho e ao mesmo tempo doloroso, com um
terço de saudoso… – balançou a cabeça afirmando o olhando nos olhos. – É sério,
foi de certo modo espetacular. Senti medo, fome de amor, fome de você. Senti
alivio, alegria e até chorei. Foi um misto de sentimentos que não quero que
volte a repetir se puder escolher.
Arthur – Pérola me ligou…
Lua – Eu não sei quem é Pérola. – ela respondeu
rapidamente. – E também quero
que você não saiba. – negou com a cabeça voltando a baixar o olhar. – Sabe
Arthur, eu andei pensando noite atrás de noite, e se não for dessa vez, não
haverá outra. – ele desviou o olhar. – Se não for dessa vez que conseguiremos tocar para
frente esse casamento, talvez eu não consiga tentar outra vez. – subiu o olhar
procurando pelo dele. – Eu
estive pensando sem parar em nós, nos nossos filhos, no nosso patrimônio. São
coisas que eu jamais pensei em ter algum dia na minha vida, meus pais nunca
deixaram que me faltasse algo, mais eu jamais pensei que teria tudo o que tenho
agora. Cláudia nunca se importou com mais nada se eu, tivesse o meu presente de
final de ano. E poder dar aos meus filhos, os melhores presentes a qualquer
hora do dia me faz sentir me realizada. Não só os presentes, mais o conforto, a
educação, a base sólida de que nós, pais podem dar a eles. O casamento dos meus
pais foi e até hoje é uma grande influência sobre os meus medos. – Arthur a
mirou.
– Eu jamais pensaria que a minha mãe, fosse procurar
algo ou conforto fora da nossa casa, do nosso ninho tão simples e quente, eu
sentia que algo estava acontecendo, assim como Gabriel sente quando estamos a
ponto de nos separar, assim como se algo acontecer mais uma vez Linda vai
sentir. – se emocionou. – Eu
só não quero mais ter que fingir aos meus filhos que tudo está bem, e quando
algo acontecer eles se culparem por saber, por sentir mais, nunca terem feito
nada para que mudasse. Eu me senti assim quando papai morreu, eu me senti assim
quando minha mãe morreu. Eu não quero que as crianças me perguntem mais porque
o papai está fora há tanto tempo, eu não quero que Gabriel perca um jogo de
futebol com você e nem uma tarde comigo porque não consigo sair da cama de dor.
– apontou para o coração. – Dor aqui Arthur, que me pega de maneira bruta e
nada passional. Eu não quero que
me olhe e grite por socorro como costuma fazer, eu não quero que se sinta
culpado pelos meus medos, não quero que sofra, que chore, que sinta dor. Te
quero quente para mim, em mim. Te quero com aquele sorriso que quase me fez
desabar a escada a baixo, te quero travesso, moleque, ou homem. Te quero feliz
Arthur, ao meu lado, criando os nossos filhos sem ter medo que eles não tenham
boas lembranças do nosso amor quando crescerem. Quero que olhe nos meus olhos e
não tenha nenhuma dúvida quanto a minha fidelidade e o meu amor, quero olhar
nos seus olhos e sentir o mesmo. – respirou fundo. – Quero te amar, te entregar meu coração e te dizer
que ainda sou tua. Eu quero ser feliz Arthur. – Sua voz estremeceu. – Eu quero ser feliz com você e
com nenhum outro homem, então vem. – mordeu os lábios, sorrindo emocionada. –
Vem e me faz esquecer de tudo o que passou, então vem Arthur… – o encarou no
mais profundo dos olhos, sentindo que ele também estava emocionado. – Porque
uma mulher como eu, só sonha por toda a vida ser amada por um homem como você…
Arthur – Eu amo você… – ele afirmou, se virando para
ela mergulhando sua mão entre os cabelos até chegar no pescoço. – Mais eu
realmente preciso recomeçar, compreende? Eu não posso mais te tocar e te amar
como se fosse a última vez, eu preciso me sentir seguro Lua, preciso me sentir
seguro que tenho você ao meu lado. Quero que entenda assim como eu entendi que
realmente, essa é a nossa última chance. – franziu a testa negando com a
cabeça. – São tantos anos, que não podem e nem vão ser perdidos. Lua, eu
poderia ser qualquer coisa menos marido e pai, quando te conheci a última coisa
que imaginei era que eu seria um homem casado e pai de dois filhos. Foi novo
para você foi novo para mim. Você foi mãe tão cedo, eu fui pai tão cedo, os
vinte anos deveriam ter sido curtidos de forma mais intensa? Nunca, se eu não
tivesse te conhecido faltaria um pedaço da minha história, um pedaço não, um
todo, porque ser pai para mim é e sempre vai ser uma experiência que… –
suspirou. – Você nem imagina, ainda mais com o orgulho
que eu tenho de ter escolhido você para ser a minha mulher, de ter sido você a
mãe dos meus filhos, dos nossos únicos filhos que são tão suficientes e
completos para a nossa felicidade. Tudo está na sua mão Lua, temos crianças com
saúde, nós temos saúde, empregos, dinheiro, e amor no coração então o que
acontece, que a primeira onda leva tudo o que construímos durante anos com
tanto empenho e fragilidade embora? O que acontece, que nos tornamos
desconhecidos em menos de 42 duas horas? Porque, nosso amor não é o suficiente
para que tenhamos enfrentado tudo juntos Lua, juntos? Meu Deus eu te amo tanto
e eu sei, eu sei que também me ama, não pelos seus sussurros quando fazemos ou falamos
amor. Mais sim pelo seu olhar quando chora, quando sorri, quando me olha nos
olhos e grita de maneira que eu penso que vai desmaiar. – a procurou com o
olhar.
– Lua você não é Cláudia e eu também não sou o seu
pai. E eu vou morrer na realidade, é se não formos para frente, deixe esse
passado para lá e me ame, mulher eu te devoto minha fidelidade e o meu amor… –
ela sorriu, deixando escapar uma lágrima, mais de pura emoção e alegria. –
Agora quer a realidade? – ela assentiu, mordendo os próprios lábios. – Eu vou
te jogar nessa cama… – fechou os olhos e Lua fez o mesmo. – E vou te dar amor, vou te fazer amor. E nós vamos esquecer, e vamos recomeçar, mais uma vez.
– ela assentiu, concordando. –
Mais me diga Lua, se você está preparada, para ser minha quando tudo estiver na
pior, quando eu for o pior. – ela assentiu com prazer.
Lua – E agora me diga Arthur, se você está preparado
para ser meu quando tudo estiver na pior, quando eu for a pior. – ele assentiu,
se aproximou de forma que seus lábios quase se tocassem, com a outra mão a
pegou pela cintura, daquela maneira. Molhou seus lábios e
"acidentalmente" acabou molhando os dela.
Arthur – Na realidade, feche os olhos que eu te provo
do que é que eu estou falando...
Então... Que o fogo comece hahahaha
Com mais 10 comentários, posto o próximo capítulo.
Quero mais... Que fogo em Luar
ResponderExcluirMaaaaais!
ResponderExcluirPosta maiss
ResponderExcluirMaisssss.... Tá na hr do fogo��
ResponderExcluirPosta mais:) espero que esse clima dure!
ResponderExcluirAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, É AGR QUE A CASA FICA PEQUENA
ResponderExcluirCHOREEEEEEEEEEI COM A DECLARAÇÃO
ResponderExcluirLINDO LINDO!
Me emocionei com essas palavras
ResponderExcluireles si amam, e que seje eterno esse amr <3
maaaaaaaaaaaaaaais!
Bye: Clara
Maaaaaais, que coisa mais linda ♥
ResponderExcluirJa não era sem tempo ...+++++++ please
ResponderExcluirvc feeeez eu chora litroooos awwwwn
ResponderExcluirQ LINDOOOOOOOS VA ARRASA NOS TEXTOS
ResponderExcluirLACROOOOOU LuAr JÁ QUEROOOO O PROXIMOOO
ResponderExcluirMeu Deus são Mt lindos! Posta mais
ResponderExcluir