Uma Linda Mulher - 2ª TEMP. | CAP. 91

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Uma Linda Mulher - 2ª Temporada



Capítulo: 91

Ele a apertou forte contra ao corpo, se aquecendo, mantendo aquele calor inebriante pelo tempo que pode, ouvindo os soluços de ambos que denunciavam que era o fim. Lua voltou a colocar as costas na cama, com os braços firmes de Arthur a rodeando, o abraçou também, não podendo imaginar seu corpo e sua alma sem a dele para lhe aquecer, lhe beijou no pescoço lhe acariciando os cabelos molhados que lhe grudavam na testa, estavam corados, e completamente molhados de suor. Permaneceram na mesma posição durante vários minutos, até que seus corpos parassem de tremer em tamanha intensidade, Arthur a soltou, girou a colocando em cima de si, Lua o mirou nos olhos, na escuridão da madrugada fria, apertou os olhos tirando os cabelos de Arthur dos olhos tão vermelhos, ela sabia o que aquele olhar significava, aquela grito de socorro que os dela naturalmente também davam.
Lua – E agora… – sua voz foi abafada e baixa pelo choro, abriu um sorriso com os lábios trêmulos. – O que foi que sobrou de mim? – ela negou com a cabeça correndo ternamente os dedos pelos lábios inchados de Arthur, sentiu os seus queimando, a intensidade dos beijos não poderiam ter causado outro resultado. – Feche os olhos… – fungou, engolindo o soluço, Arthur a apertou na cintura, sua voz estava trancada no mais profundo abismo de seu interior. – Fecha os olhos… – ela pediu mais uma vez, perdendo o sorriso, limpando com os lábios o par de lágrimas que haviam escorrido dos olhos de Arthur, voltou a lhe alisar os cabelos.
Arthur – Lua… – ele conseguiu pronunciar, com a voz em um fio, ela lhe colocou o dedo sobre os lábios negando com a cabeça.
Lua – Não diga nada… – voltou a negar com a cabeça. – Deixa assim por mim, por você, por nós. Fecha, fecha os olhos… – ele apertou ainda mais suas mãos na cintura dela, e Lua soube que ele não a queria deixar partir. Ela lhe beijou os lábios e depois correu os mesmo até o ouvido de Arthur, então lhe sussurrou, com a emoção a flor da pele e o corpo ainda queimando de amor e prazer. – Sim, eu sou sua… Para sempre sua! – Então se levantou, e Arthur conseguiu a soltar, Lua caminhou até o banheiro fechando a porta, se encostou à mesma fechando os olhos, o apertando com força, na tentativa fracassada de encontrar o controle, franziu a testa e negou com a cabeça, abriu os olhos levando a mão à boca, mirou o cômodo frio do banheiro, sentindo seu corpo inteiro tremer de frio, de medo, de dor.
Arthur permaneceu com os olhos fechados durante vários minutos, então os abriu mirando o teto do quarto, levou as mãos na cabeça afastando os cabelos dos olhos, seus olhos correram todos os lugares e notou o mais puro silêncio, a cortina se balançava com o vento da janela aberta, seu corpo ainda quente parecia não sentir coisa alguma, mordeu os lábios mirando ao seu lado na cama, estava vazio, frio e completamente remexido assim como todo o lençol pelo que a pouco havia acontecido, cerrou o maxilar apertando os punhos. Negou com a cabeça e o sentimento de derrota lhe invadiu...
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Lua despertou na manhã seguinte, estava na poltrona de Linda, bocejou levando as mãos até a cabeça dolorida. Correu os olhos pelo quarto e a realidade a golpeou. Levantou-se com pressa, olhou a filha adormecida e bem aquecida, lhe acariciou os cabelos, e colou seus lábios em um beijo amoroso na testa da mesma. Fechou seu roupão tirando os cabelos do rosto, ouvindo o barulho de mesa sendo posta, mais de qualquer forma algo a atraia para seu quarto, a televisão dizia que era um domingo chuvoso e dublado. Domingo, seus olhos marearam, ela colocou a mão na fechadura da porta de seu quarto, pronta para a abrir. Entrou, com seus olhos diretos voltados para a cama, e nada tinha ali, nem o lençol amarrotado como prova viva da noite passada. Ela caminhou até o banheiro e nada, escovou os dentes, prendendo os cabelos em um rabo de cavalo alto, observou o closet, em passos inseguros caminhou até o mesmo, abriu a porta do armário de Arthur, e os ternos, roupas, moletom não estavam mais lá. Colocou sua mão no espaço vazio sentindo suas pernas tremerem, fechou os olhos levando as mãos sobre o coração.
Arthur – Precisamos falar com as crianças… – Ela abriu os olhos de imediato e se virou em um pulo, e lá estava ele, inabalável em perfeito estado e com a barba que ainda nem crescia feita, o perfume irradiando por todos os cômodos do quarto, com um moletom preto quente e um tênis quase da mesma cor. De certa forma ela suspirou aliviada, seus braços chegavam a doer de tanta vontade de o abraçar, e gritar de alívio. Arthur pareceu entender o que acontecia, pois se calou permanecendo a olhando, daquela mesma forma intensa. Ele rogava para que ela dissesse ao contrário, implorava para ser contrariado e que não precisassem falar com as crianças. Linda acordou, e o bebezinho logo chorou, Lua acordou de seus pensamentos baixando os olhos.
Lua –  Sim, falaremos com as crianças… – Arthur assentiu caminhando para fora do quarto, e em poucos segundos o choro foi substituído por uma amável e carinhosa conversa de pai e filha. Lua abriu sua parte do armário a esquerda, onde todas as roupas estavam postas por ordem de cor e de tamanho, se vestiu da maneira mais simples que pode, passou um pó no rosto disfarçando sua palidez, penteou os cabelos o deixando soltos, sentou se na cama por alguns instante e pensou ter ouvido seus próprios gemidos da noite anterior, os gemidos de Arthur, o grave de sua voz lhe murmurando para se entregar.
Gabriel – Bom dia mamãeee! – Gabriel entrou sorrindo direto para o colo da mãe.
Lua – Bom dia meu amor… – lhe beijou as bochechas. – Teve uma boa noite de sono?
Gabriel – Tive, uma ótima, hoje é domingo, vamos sair para jogar em família ou fazer algum piquenique? – Lua deixou de sorrir o acariciando nos cabelos.
Lua – Na verdade, vamos tomar um bom café meu amor, e depois vamos conversar eu você o papai e a Linda ok? – Gabriel franziu a testa exatamente como Arthur fazia quando estava curioso, ela sorriu lhe dando outro beijo na bochecha o abraçando com força. – Você já é um menino crescido meu amor, já pode conversar com a mamãe e o papai… – segurou as lágrimas.
Gabriel – Sabe, ás vezes eu gostaria de ser bem pequenininho igual à Linda, ela não sabe das coisas, eu sim.
Lua – Eu sei que sabe meu bem. O que acha de trocar esse pijama? – lhe fez cócegas na barriga e Gabriel largou a sorrir. – O último que trocar de pijama é a esposa do padre… – Gabriel fez uma careta, se levantou rapidamente correndo até seu quarto. – Não corra filho. – negou com a cabeça se levantando, caminho até o quarto de Linda e Arthur lhe trocava a fralda, alheio a qualquer coisa ao seu redor, apenas mirando com os olhos cristalinos e os lábios trêmulos sorrindo a pequena, mais que já era uma parte tão grande dele. Saiu de fininho descendo as escadas com o coração aos saltos.
Lua – Bom dia Lita… – Nelita se virou dando um sorriso gracioso.
Nelita – Bom dia minha filha, o café já está pronto, minha outra meninona está me esperando.
Lua – É eu sei Lita, obrigada a mesa está linda. Mande um beijo para a sua filha, e diga que ainda estou esperando ela vir almoçar comigo. – Nelita sorriu.
Nelita – Imagine só, ela me disse que não saberia nem falar a sua presença. – negou com a cabeça. – É uma boba, uma mulher em forma de garota.
Lua – Oh, peça para ela terminar com isso. – abraçou Lita, e logo começou a preparar a quentinha e deliciosa mamadeira de Linda e o toddy de Gabriel. – Vai ser um prazer a conhecer.
Nelita – Ahh pode deixar que aviso. As coisas ficarão bem por aqui? – Lua respirou fundo e assentiu.
Lua – Quando você chegar conversamos, ok? – Nelita deixou de sorrir a mirando. – Conversaremos com o Gabriel, Lita, já não está mais funcionando. – Nelita arregalou os olhos se entristecendo automaticamente, sabia do que Lua estava falando. – Não fique assim Lita, ande vá, sua filha está te esperando… – Nelita se aproximou dela, e por mais que Lua protestasse a abraçou, como uma mãe faria com uma filha nessas horas, e pela primeira vez depois da madrugada intensa, Lua se sentiu segura e protegida.
Nelita – Eu sinto muito, minha garota... – Lua assentiu, abraçando ainda mais Nelita.
Lua – Eu também sinto, só eu e ele sabemos o quanto sentimos.
Nelita – Vou ligar para minha filha adiando.
Lua – De maneira nenhuma… – suspirou abanando o rosto. – De maneira nenhuma,ande… – sorriu tristemente. – Desapareça da minha frente.
Nelita – Eu só vou, porque precisam desse espaço de tempo para se falarem. Há coisas meu amor, que precisam acontecer para que o caminho certo, seja descoberto…
Lua – Sim Lita, a sensação que eu tenho é que estamos trilhando o caminho errado por várias vezes… – Nelita assentiu, se afastou de Lua lhe dando um beijo na testa com carinho.
Nelita – Dê um beijo em Arthur por mim… – Lua assentiu, sabendo que o beijo não aconteceria. – Fique bem, me ligue quando tudo terminar, Gabriel vai precisar se distrair.



Hello Hello :) Capítulo dedicado para a vaca <3



É parece que nem tudo são flores, e eles decidiram o que é melhor pra eles... 
Se preparem para os próximos capítulos.

COMENTEM!!! Volto a postar, quando acabar o jogo do Real Madrid \o/

13 comentários:

  1. Noss Chorando aquii,naum acredito q eles vão se separa,naum pode ):
    Muito Triste ,anciosa para o Próximo

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  2. Hello , Hello
    Nossa , Nem acredito nisso .. Gabriel agr vaibser o homenzinho da família , Tomara q Arthur n fracasse e mesmo com esse tempo , n traía a Lua , Pq vai ser Mt sacanagem dele !!

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  3. Não aguento mais me preparar... Já to ficando sem graça de ler, tudo dá errado!

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  4. Não acredito que eles vão se separar como que a Linda e o Gabriel vão ficar

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  5. Me ama mesmo essa vaca <3

    Já deixo você postar mais... Estou aos prantos... :'( Não mereço passar por isso... buuuuuaaaa...

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  6. maaais pf , isso n pode acontecer </3

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  7. A Lua não vai deixar que acabe.Será?

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  8. Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah tô muito ansiosa pro próximo capítulo.

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  9. Oh, já estou triste com esse capítulo! Posta mais

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