Milagres do Amor - Cap. 46º

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Milagres do Amor
Um novo membro na família

Pov Narrador

– Pai – se levanta e vai até ele. – Ela está bem?
– Foi um milagre filho, mas minhas suspeitas foram confirmadas hoje.
– Como assim pai? – perguntou confuso.
– Filho, você não tem notado coisas diferentes em Lua? – perguntou com um sorriso.
– Tipo o quê?
– Coisas que ela não fazia e passou a fazer de uns tempos pra cá. – Arthur pensou.
– Tem dormido demais, muda de humor rapidamente, anda enjoada demais…
– Ricardo, é isso que eu estou pensando? – Perguntou Rita com um sorriso amplo e brilhante nos lábios, ele assentiu.
– Oh meu filho – o abraçou chorando.
– Espera, alguém pode me falar o que está havendo? – perguntou Arthur devolvendo o abraço.
– É, acho que todos estamos meio boiando no assunto – disse Chay.
– Vocês são lerdos, hein! – disse Ricardo rindo.
– Ah pai, para com o suspense e fala logo.
– Até você Mel?
– Porra pai, fala logo – se irritou Arthur.
– Fala direito comigo, seu moleque – tentou ser firme, mas estava feliz demais para brigar com ele. – Espera.

Ele saiu por um momento da sala e voltou rapidamente com um pacote amarelo em mãos e entregou a Arthur.

– Pai, que merda, isso não é hora disso. Eu posso ver a Lua?
– Calma filho, abre o presente que a sua resposta vai estar ai. – Arthur pegou o embrulhou e o abriu, franziu o cenho quando encontrou, um par de sapatos e um casaquinho amarelo e branco, feito de lã. Ele não entendeu de início, mas logo sua boca se abriu e caiu sentado no sofá em choque.
– O que foi Arthur? – perguntou Mel pegando o presente de sua mão.

Após ver o conteúdo caiu sentada do lado de Arthur.

– Eu vou ser pai? – perguntou piscando os olhos, tentando clarear sua mente e rindo como bobo.
– Demorou, hein filho. – respondeu Ricardo.
– OMG! OMG! OMG! Eu vou ser tia? – gritou.
– Mel, estamos em um hospital.
– Espera, temos que comemorar, eu vou ser tio de uma coisa fofa – respondeu Chay rindo brilhantemente
– Sem dúvidas filho, mas primeiro temos que contar para a mamãe. Vamos filho? – falou Ricardo o pegando pelo braço e o arrastando. – Acorda Arthur.
– Eu vou ser pai – repetia que nem um bobo. – Isso é maravilhoso.
– Mas espera! Será que Lua vai gostar? – perguntou alarmado parando no meio do caminho.
– É claro que vai, e vamos logo, ela já acordou – Eles chegaram à porta de seu quarto.
– Toma, daqui a pouco eu volto.
– Espera pai, como eu vou falar com ela? – pergunta fazendo careta.
– Do mesmo modo que eu fiz com você – diz se afastando.

Arthur xinga todos os palavrões que conhece, respira fundo e entra no quarto. Encontra Lua de olhos abertos olhando pra ele.

– O que aconteceu? – pergunta esticando sua mão. Arthur vai até lá e pega sua mão a beijando.
– Não se lembra?
– Não, eu estava dormindo e acordei aqui nessa cama de hospital. – Arthur a abraça e sorri.
– É bom que você não se lembre.
– Mas eu quero saber – diz com a voz abafada pelo peito de Arthur.
– A casa pegou fogo – Lua se afasta dele assustada.
– Como pegou fogo?
– Eu ainda não sei, mas eu entrei lá e te tirei do quarto.
– Eu iria morrer dormindo? – pergunta com os olhos cheios de lágrimas.
– Eu não iria deixar, amor. Além disso, temos um casamento daqui a dois dias, você não vai se livrar de mim. – disse rindo.
– Palhaço.
– Me deixa ver uma coisa?
– Sim – Ele se aproxima e abaixa o lençol que a cobria, levou suas mãos até os seios de Lua, que tirou a mão dele de lá.
– Arthur, estamos em um hospital – franziu o cenho.
– Eu sei, não vou fazer nada só quero ver uma coisa. – Ele puxa a roupa azul de hospital para baixo e expõem seus seios, que ficam túrgidos na hora, seu amigo dá sinal de vida. – É, realmente estão maiores. – diz os observando, mas logo puxa a roupa de novo. – E você está muito mais apertada, o que é muito melhor, mas isso não vem ao caso.
– Do que você está falando? – pergunta confusa

Ele estende o presente e ela, que pega e abre, seus olhos se abrem e de sua boca sai um som estrangulado de surpresa.

– Arthur…
– Sim amor, vamos ter um bebê.
– Oh Deus, mas como? eu não esqueci um só dia da pílula. Me desculpe – diz com a cabeça baixa e chorando.
– Ei, por que está pedindo desculpa? – pergunta levantando seu rosto com a ponta dos dedos em seu queixo.
– Filho tão cedo, nós nem nos casamos ainda.
– Você não quer? – pergunta triste.
– Claro que quero, mas e você, não acha cedo demais? – pergunta aflita.
– Claro que não. Vai ser perfeito termos uma miniatura sua andando pelo quintal, eu quero construir minha família logo com você, não há motivos para esperar. – diz sorrindo torto.
– Jura?
– Sim, como um coração precisa de uma batida, eu preciso de você, de vocês dois – diz acariciando a barriga inexistente de Lua, que sorri brilhante e o abraça.
– Eu te amo tanto – diz beijando seu rosto inteiro, até chegar aos seus lábios onde pressiona com amor nos dele.
– Como eu amo você – diz após cessar o beijo e a abraçando apertado.

Coisas que só o coração pode entender e explicar;
Coisas que nenhum homem na face da terra pode mudar;
Coisas que a ciência não explica;
Coisas que são feitas apenas para se sentir e se entregar.

Continua...

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Um bebê, aaawn que amor :-D Haha, Arthur é uma piada. Até em um hospital não tem sossego, se é que me entendem. Lua tá feita com ele haha...

Com mais de 10 comentários, próximo post.

Beijos.

12 comentários: