Milagres do Amor
O passado vem à tona | Parte 2 – Final
Pov Narrador
Eles
seguem para o grande prédio em sua frente, Caius os guia para o elevador e sua
sala, onde todos já os esperam.
–
Finalmente. – diz Jéssica, a mais insuportável de todas as primas de Lua –
Consegui achar a estrela! – afirmou com desdém.
Lua
balança a cabeça e vai se sentar na poltrona vazia do lado de sua tia Renata,
mãe de Jéssica. Arthur fica em pé atrás de sua cadeira.
–
É bom ver que você está bem querida – diz Renata verdadeiramente sincera.
Lua
apenas sorri pra ela.
Mas
ninguém de sua família se pronuncia.
–
Bom, todos já sabem por que estamos aqui. Vai ser rápido, só vou ler e vocês já
podem ir. Lembrando, eu não posso mudar nada do que será dito, o senhor Billy
quis assim.
E
começa a ler… Billy fala que ama cada um de seus quatro netos, Bree, Eric,
Jéssica e Lua, falando como são especiais. Porém para a surpresa de todos eles,
não dividirá sua fortuna em partes iguais entre os netos. E sim dois quartos
dela serão divididos entre Bree, Eric e Jessica e o resto será tudo de Lua. Ela
ficará com vinte cinco milhões de reais, enquanto seus primos herdaram apenas
pouco mais de cinco mil cada um.
Lua
leva a mão à boca em espanto, Jéssica é mais explosiva e soca a mesa e grita.
–
O que? Não ela não pode ficar com a maior parte!
–
Não há algum erro? – pergunta Lua.
–
Não, se quiserem pode ver aqui – diz mostrando o papel a todos, quando chega em
Jéssica em um momento de fúria, rasga o papel ao meio.
–
Agora que quero ver, eu entrarei na justiça e pedir para ser dividido em partes
iguais – cospe em direção a Caius.
–
Me desculpe senhorita, mas esse que foi rasgado era apenas a cópia, a original
já está com o juiz. – responde Caius calmamente.
–
Eu não me oponho à decisão do meu avô, o que ele deixou pra nós está muito bom.
– diz Bree se levantando – E feliz aniversário Lua. – sorri pra ela, lhe dando
um abraço carinhoso.
–
Obrigada.
–
Eu estou com a Bree, felicidades Lua – fala Eric e lhe aperta a mão.
Lua
assente e sorri.
–
Não, vocês não podem concordar com isso. – grita Jéssica.
–
Vamos Lua? – pergunta Arthur a pegando pela mão.
–
Sim, obrigada Caius.
–
Sempre estarei a sua disposição, mas pode me dar um autógrafo agora? – pergunta
meio tímido.
Lua
assente e lhe dá o tão pedido autógrafo, deixando de lado Jéssica com sua
gritaria.
Eles
saem em direção à saída, quando Lua é puxada por Jéssica.
–
Olha aqui, você não tem o direito, de roubar nosso dinheiro. – diz
descontrolada para Lua.
–
Jéssica eu não roubei nada foi o vovô que quis assim.
–
Argh, aquele velho estava caduco, além disso, você não precisa do dinheiro, tem
tudo… fama, glamour, dinheiro de sobra, além de tudo isso ainda vai casar com
um milionário gostoso, daqui a uma semana.
Lua
respira fundo, o sangue fervendo em suas veias e se vira pra ir embora, mais
uma vez Jéssica a puxa pelo braço querendo atenção. Arthur começa a ficar
irritado com a tagarela.
–
Para Jéssica. – diz sua mãe.
–
Não vou não. Você tem tudo que deveria ser meu… Essa era a vida que eu deveria
ter… Eu te odeio Lua Blanco, desejo que você morra. – diz histérica.
–
Eu apenas queria meu avô de volta por todo esse dinheiro que você tanto quer,
mas ele não voltará. – diz Lua aflita.
–
Tá bom, eu não me importo com aquele velho idiota, ele sempre deu mais atenção
a você. Eu não entendo o que os homens veem em você. Você é feia, sem sal,
ridícula, além disso, quase foi estuprada pelo próprio pai. Você é somente uma
vadia doce e nojenta.
Lua
perde o controle e lhe dá uma bofetada certeira, Jéssica cai no chão com a mão
no rosto.
–
Você não tinha o direito de fazer isso. – levanta irada.
–
Pode falar qualquer coisa de mim, mas não coloca meu avô no meio. – diz Lua
bufando de raiva.
–
Aquele velho babaca só servia para me dar dinheiro e mais nada, estou pouco me
lixando para sua morte. Não me faz nenhuma falta. Ah e talvez só se fazia do
avô bondoso para comer você no final, como todos querem, te usar e depois jogar
fora. – ri malignamente, mas seu riso é interrompido por outro tapa, agora do
outro lado do rosto, deixando assim os dois lados vermelhos e marcados, com os
dedos de Lua.
Lua
agacha no chão e pega seus cabelos fortemente, ela geme de dor.
–
Talvez como eles fazem com você não é mesmo? Jéssica vê se cresce, você não
passa de uma garota mimada e egoísta. Mas eu espero sinceramente que você seja
feliz, com tudo isso. Talvez alguém aguente seu jeito insuportável de ser. – diz
irritada e a solta.
Ela
massageia seu coro cabeludo.
–
Eu vou…
–
Você não vai nada, e já chega agora você vai entra na linha Jéssica. – diz sua
mãe furiosa, a pegando pelo braço. – Me desculpe Lua.
–
Deu uma boa lição nela em prima, gostei. – diz Bree rindo histericamente na
cara de Jéssica, que bufa.
–
Viu Jéssica foi mexer com a fera, acabou sendo mordida. – brinca Eric,
gargalhando alto.
Lua
saiu do prédio em passos rápidos com Arthur do seu lado, rindo internamente,
por ver sua Lua uma fera.
Ela
entra no carro batendo a porta e Arthur segue para o banco do motorista. Ele
não consegue segurar o riso e cai na gargalhada.
Lua
olha pra ele abismada.
–
Desculpa, mas eu tinha que me soltar. – diz entre gargalhadas – Você foi muito
bem, na próxima vez eu te ensino a dar um soco bem dado.
Ela
abre a boca e soca seu ombro.
–
Ai amor, você está uma fera hoje em – diz fingindo massagear os ombros. Ele
lança um olha par ela malicioso, que ela já conhece bem e passa a língua nos
lábios sensualmente, Lua sente sua calcinha encharcar e engole em seco.
–
Para de rir disso, você deveria ter me segurado, aquilo não foi certo – diz desviando
de seu olhar de desejo.
–
E perder você toda brava? Não amor – diz se inclinando em seu banco e beijando
o pescoço de Lua. – Eu adorei, você fica ainda mais deliciosa assim.
Lua
solta um gemido baixo. Arthur aproveita de seu estado, temporariamente mole e
avança em seus lábios ferozmente, mas sem machucá-la, atacando cada canto de
sua boca, lambendo sua língua e mordendo-a. Enquanto sua boca faz o trabalho de
distraí-la sua mão vai de encontro a seus seios, já duros de excitação.
Ela
geme em sua boca e agarra a gola de sua camisa, ele massageia seu seio,
apertando vagarosamente. Quando a ar se faz necessário, eles cessam o beijo,
mas Arthur não perde tempo e não deixa de tocar sua pele, descendo sua boca
para seu pescoço, causando arrepios no corpo inteiro de Lua.
Ela
por sua vez se encontra tão envolvida nas caricias de Arthur que nem percebe
nada ao seu redor, mas quando sua boca descola da dele, e que ela olha em volta
e percebe que está dentro do carro. Se afasta imediatamente e tenta acalmar sua
respiração.
–
O que foi? – pergunta Arthur.
–
Estamos dentro de um carro.
–
E?
–
Arthur, não vamos fazer sexo dentro de um carro. – diz firme
–
E por que não?
–
Arthur! – grita com ele.
–
O que? Ninguém vai nos ver, o vidro é bastante escuro pra isso – diz voltando a
beijar seu pescoço.
–
Para, não vamos fazer isso. – diz o empurrando.
–
Argh, Lua. – diz a olha com seu olhar pidão, ela quase cede.
–
Não e não, e para de me olhar assim. – diz desviando de seu olhar.
–
Você estava gostando – diz malicioso.
–
Sim, mas não.
–
Quando nos casarmos eu ainda vou fazer sexo com você no carro e garanto que vai
gostar a ponto de pedir mais e gemer alto. – diz rindo e desistido.
Lua
cora e lhe dá um tapa, olhando no espelho e ajeitando sua roupa e cabelo,
bagunçados.
Ele
dirige de volta pra casa e encontram uma Mel muito brava.
–
Ah finalmente os pombinhos apareceram. Estou esperando vocês a o maior tempão.
–
Desculpe Mel, tive que sair. – responde Lua.
–
Tudo bem, mais vamos logo acabar com os preparativos…
–
Mel, posso te pedir mais uma coisa? – interrompe Lua.
–
Argh, fala.
–
Mais vinte minutos? – pergunta mordendo o lábio.
–
Nem pensar, já são duas horas da tarde Lua.
–
Mel larga de ser chata, pode ir amor, eu resolvo com a meio metro aqui. – fala
Arthur.
Mel
lhe lança um olhar feroz, mas ele nem liga.
Lua
sobe e entra no quarto. Encontra a carta do seu avô em cima da cama, respira
fundo, senta na cama e vai ler.
Abre
o papel já velho e presta atenção na caligrafia bonita de seu avô:
Bem… minha querida neta, estou deixando
essa carta para você para expressar todo amor que sinto… Mas você já sabe, fiz
de tudo para criá-la como deveria, uma garota doce, alegre e linda como você
merecia mais do que estavam lhe dando. Envergonho-me pelo que meu filho fez com
você, mas nada pude fazer, eu tentei acredite nisso.
Quando estiver lendo essa carta significa
que eu não estarei mais nesse mundo, talvez em algum outro lugar melhor, mas
saiba que sempre estarei olhando por você, sempre vou estar do seu lado nas
horas difíceis e nas horas alegres que sem dúvidas você terá.
Não fique triste, não desperdice nenhuma
lágrima enquanto ler tudo que te falo, eu só quero ver alegria nesse seu rosto
de menina-mulher, se lembre de cada momento feliz que passamos, quando eu
escovava seus dentes, penteava seus cabelos, fazia chocolate quente para você
beber, quando te levava a todos os lugares, quando eu segurava sua mão e
cantava para passar seus pesadelos…Lembre-se de tudo isso com o seu sorriso meu
anjo, ele é encantador e perfeito, sempre tem que emoldurar seu rosto.
Não esqueça nunca de seus sonhos, sonho
muito que você vai realizá-los. Não se preocupe, vai chegar um dia que tudo irá
mudar, aguente firme. Quando chegar a hora esses seus sonhos vão se tornar
reais e coisas maravilhosas vão acontecer. Eu sei que você não ficará esperando
por esse dia, mas quando menos esperar eles vão explodir em sua frente, como um
vulcão em erupção… E só amor você vai sentir.
Quando descobrir tudo que está ao seu
redor, não desconfie nem um pouco do meu amor, você sempre será minha neta, meu
anjo, apesar de tudo.
Eu sempre estarei olhando por você… Seja
feliz como me prometeu.
Beijos
de seu Avô Billy.
Lua
fez um esforço sobrenatural para não chorar, mas foi em vão. Estava chorando
sim de felicidade e um pouco de saudades.
Arthur
entrou no quarto, e foi em sua direção. Ela olhou pra ele e sorriu entre as
lágrimas, ele foi para seu lado e se sentou, ela se aninhou em seu peito.
–
Tudo bem? – perguntou acariciando seus cabelos e beijando-os.
–
Aham – respondeu e lhe entregou a carta.
Arthur
lê tudo, mas um trecho chamou sua atenção:
“Quando descobrir tudo que está ao seu
redor, não desconfie nem um pouco do meu amor, você sempre será minha neta, meu
anjo, apesar de tudo.”
Ficou
se perguntando o porquê do velho falar isso e mais peças teriam que ser
encontradas nesse quebra cabeça, complicado e confuso (…)
Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.
Bom
gente, o que estão achando heim?
Poxa,
Lua recusou o hot no carro. Haha alguém aí além do Arthur ficou frustrado(a)?
+++++++
ResponderExcluirMt bom! Posta mais
ResponderExcluirPosta maiss
ResponderExcluirMaisssssssssssssss
ResponderExcluirUfa capítulo muito bom posta mais!
ResponderExcluir+±++± mt bom adorei
ResponderExcluirAss: Leidy
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPrimeira vez q comento kk mas acompanho a 1 ano uuuu
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTo amando cada capítulo !! Posta ++++++
ResponderExcluirAmei Posta mais o Little Anie
ResponderExcluirArrasou Lua deu na cara dela mesmo u.u kkkkkkkkk
ResponderExcluirFoi quase Arthur kkkkkkkkkkk fez que ia e ñ foi kkkkkkkkkkk
Ta muito misterioso isso... Mal vejo a hora do pai de Lua pagar pelos seus atos.
Adorandoooooo Milly *---* :*
QUE LINDA A CARTA, muito emociante mesmo, tem um lágrima no meus olhos
ResponderExcluirque lindo este capítulo. Posta Little Anie também
ResponderExcluir