Milagres do Amor
O passado vem à tona
Pov Narrador
O
prazer é a prova da natureza, o seu sinal da aprovação. Quando somos felizes,
somos sempre bons, mas quando somos bons nem sempre somos felizes. – Oscar
Wilde.
Semanas
depois tudo já estava melhor. Mel estava louca preparando tudo pra o casamento
dali a semanas, e ainda tinha o aniversário de Lua para preparar, resumindo a
fadinha estava pirando.
Arthur
voltou à ativa, trabalhando de manhã e às vezes à tarde, de acordo com seu
humor, que ultimamente estava muito melhor. O machucado de Lua causado pela
faca, já estava curado.
Após
Arthur passar a manhã com Lua, paparicando-a, mais do que o normal por ser seu
aniversário, foi resolver alguns assuntos no trabalho e solucionar os últimos
acertos do presente que daria a ela.
Estava
em sua sala quando Pérola anunciou um visitante.
–
Senhor Aguiar, o senhor Smith advogado deseja falar com o senhor. – diz pelo
telefone.
–
Pergunte do que se trata. – disse com indiferença.
Arthur
não faz a mínima ideia do que um advogado tem para falar com ele.
–
Ele diz que se trata de Lua Blanco.
–
Mande o entrar. – falou sem pestanejar.
O
simples fato de pronunciar o nome de Lua, aguçou sua curiosidade.
A
porta foi aberta por Pérola, nela entrou um homem não muito alto, seus cabelos
loiros até os ombros e olhos pretos com duas ameixas.
Arthur
permaneceu do mesmo modo que se encontrava, olhando o computador e analisando
alguns papéis.
–
O que deseja? – perguntou indiferente ainda de cabeça baixa.
–
Senhor Aguiar sou Caius Smith – lhe estendeu a mão, Arthur apenas deixou os
papéis de lado e o encarou parecendo não notar a mão estendida. O homem a
abaixou e continuou – Bom eu era advogado e muito amigo do avô de Lua, Billy
Blanco.
Arthur
relaxou na cadeira e colocou as mãos entrelaçadas em cima de sua mesa, apoiando
seu queixo com elas.
–
Eu venho a procurando há um tempo.
–
Pra que? – pergunta arqueando as sobrancelhas, ainda desconfiado.
Ele
se senta, mesmo não sendo convidado e continua.
–
Eu fui pago para abrir o testamento, após Lua completar vinte e um anos, ou
seja, hoje. Todos os outros parentes já foram avisados, só faltava ela. Eu sei
de tudo que se passou com ela, e sei como será difícil que ela volte a esse
assunto, já que parece tão bem, seu avô iria gostar de vê-la assim. – diz com
os pensamentos no passado.
–
Isso não vai ser nada agradável, ela ainda sofre muito com isso, é mesmo
necessário ela ir? – pergunta Arthur.
–
Infelizmente sim, e eu também tenho uma carta deixada pra ela.
Arthur
passa a mão no cabelo nervosamente e se levanta.
–
Ok, vamos.
Ele
sai da sala com Caius logo atrás, eles entram no elevador e seguem para a ampla
garagem.
–
Veio de carro?
–
Sim, eu irei segui-lo.
Arthur
assente e entra em sua Mercedes preta. Após vinte minutos eles entram na mansão
Aguiar.
Lua
se encontra sentada no sofá, depois de insistir muito para Mel deixá-la
descansar da maratona de experimentar roupas, sapatos e jóias, na qual irá usar
em sua festa hoje.
–
Então Chay, você se lembra quando falou que você era imune ao vírus do amor? – pergunta
a Chay que estava sentado no sofá ao seu lado.
–
Lembro. – responde sem olhá-la mexendo no controle da TV de plasma em sua
frente, mudando os canais freneticamente.
–
Então acho que não era verdade, vejo seus olhinhos brilhando quando fala da
Ray. Sua Ursinha. – Lua ri e Chay abaixa o olhar.
–
Ah, é verdade ela me enlaçou, é gostosa demais, em tudo – diz brincalhão.
–
Me poupe dos detalhes. – diz gargalhando e se levanta.
Dando
de cara com Arthur, ela vai até ele e enlaça seu pescoço em um beijo caloroso.
Não percebendo o homem do lado de Arthur.
–
Chegou cedo. – diz após cessar o beijo
–
Amor, tem alguém querendo falar com você.
Lua
assente e ai que seu olhar cai em Caius, e o sorriso que antes e fazia presente
foi murchando dando lugar a uma cara confusa e meio triste.
–
Se lembra de mim não é Lua? – pergunta lhe estendendo a mão.
–
Claro, Caius advogado do meu avô – responde lhe dando um aperto de mão.
–
Então venha até o escritório – diz Arthur pegando a mão de Lua.
Caius
o segue até um corredor longo, onde Arthur abre uma porta a esquerda, ele entra
e se senta, em um dos sofás ali existentes.
Lua
e Arthur se sentam no sofá em sua frente.
–
Bom Blanco, é bom ver você bem… Até me arrisco a pedir um autógrafo seu, você é
a sensação do mundo jovem, e foi por causa disso que eu te achei. – começa
Caius.
–
Só Lua, por favor. Eu lhe darei, mas eu não entendo o porquê do senhor estar me
procurando.
–
É meio complicado, seu avó antes de morrer, me fez prometer que quando você completasse
vinte e um anos, juntaria todos seus netos e dividiria a herança.
–
Mas a herança já não foi dividida? – pergunta Lua confusa.
–
Não, ele deixou um testamento, na qual deixava menos de um quarto de sua
fortuna aos filhos e o resto ele diria no testamento. Tentaram entrar na
justiça, mas de nada adiantou. – diz calmamente.
Lua
morde os lábios nervosamente.
–
Mas eu tenho que ir mesmo, divide a herança entre os outros, eu não quero.
–
Me desculpe por isso Lua, mas não será possível, como você sabe seu avô era um
grande amigo meu. Ele me deu ordens para não abrir sem você estar presente. E
fique tranquila, seus pais não estarão lá. – diz sorridente.
Arthur
passa sua mão em suas costas a acalmando, ela respira fundo e assente.
–
Tudo bem. Eu vou.
–
Eu tenho uma coisa pra você. – diz pegando em sua pasta um envelope verde e
dando a ela.
–
O que é? – pergunta analisado o envelope em sua mão.
–
Uma carta de seu avô pra você.
Os
olhos de Lua enchem de lágrimas e seu coração se aperta.
–
Ele me entregou três dias antes de sua morte, foi tão estranho, parecia que ele
já estava pressentindo tudo, a morte dele foi uma surpresa pra mim. – Ele
estava tão saudável – diz pesaroso. – Seu pai cuidou de tudo, no mínimo
estranho já que eles não estavam muito bem, mas resolvi não me meter. Seu avô
não queria isso. – deu de ombros.
Arthur
escuta tudo com muita atenção, mas faltava algo naquele quebra cabeça, que foi
logo esclarecido.
–
Por que eles não estavam bem? – pergunta Arthur curioso.
–
Senhor Aguiar há muita coisa por trás de tudo, não sei se você sabe de tudo que
ela viveu…
–
Eu sei – diz seco o interrompendo.
–
Bom, seu avô estava tentando tira-la de seu filho – Lua o encarou assustada – Ao
contrário do que você achava Lua, ele sempre soube de tudo, estava tentando
tira-la dele, mas morreu antes de conseguir.
A
peça que estava faltando já estava no tabuleiro e Arthur soube imediatamente
que a morte do velho, não foi de forma natural como pensava.
–
Você acha que... – Lua tentou dizer, mas o nó de sua garganta a impediu.
–
Não Lua, seu pai não tem nada com isso, no começo eu pensei isso também, mas
conversei com os médicos que o examinaram e nada foi encontrado. – diz Caius
entendendo o que Lua queria dizer.
Arthur
riu internamente, claro que se o pai dela o tivesse matado, teria feito tudo
direito. Inclusive subornar os médicos para mentir. Porém Arthur deixou passar,
iria cuidar disso pessoalmente mais tarde.
–
Bom Lua, é isso. A sessão está marcada para daqui à uma hora. No meu
escritório. Se vocês quiserem eu posso esperá-los e iremos juntos.
–
Sim claro, só vou tomar um banho. – diz Lua.
Após
Lua tomar um banho rápido e colocar uma roupa confortável, com salto alto preto
e seu cabelo preso em um rabo de cavalo firme.
Foram
seguindo o carro de Caius até seu escritório. Lua suspirou alto.
Arthur
pegou sua mão e entrelaçou na sua, colocando a em sua coxa quando trocava de
marcha, mas logo a segurava novamente.
–
Vai ficar tudo bem, amor – disse após uns minutos e beijando as costas de sua
mão. Lua apenas o encarou e assentiu.
Eles
chegam após vinte minutos. Arthur estaciona e desce do carro abrindo aporta pra
Lua que não sai, ele se abaixa e vê seu semblante amedrontado. Ele pega sua mão
e a força a sair do carro, fecha porta e a encosta nele.
–
Eu vou estar com você sempre – diz passando a mão em seu rosto.
–
Eu sei, eu só estou com medo de tudo – diz suspirando pesadamente.
Arthur
a puxa para seus braços, onde ela enfia a cabeça em seu pescoço, sentindo seu
aroma. Ela prende o choro, respira mais uma vez, seu calmante preferido: Arthur
e se solta do abraço. Arthur sorri e lhe dá um selinho demorado.
Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.
Bom
gente, demorei, mas voltei. Ao contrário do que possam imaginar, eu não sumi não
kkkkkkkkkkkk...
É
isso! O que estão achando da fic hein? Topam uma maratona? Mas é pra
participarem, e quando os capítulos chegarem a 10 comentários, eu postarei o próximo
e assim sucessivamente.
Um beijo...
Posta maiss
ResponderExcluirPosta mais
ResponderExcluirTo amandoooo e ansiosa pra ver o próximo capítulo !!! Posta +++++++
ResponderExcluirMt boa! Faz sim maratona! Posta mais
ResponderExcluirAh claro queremos muito uma maratona!
ResponderExcluirNossa que vaca boa, vai fazer maratona hoje hahahaha Vou aproveitar e postar a minha fic
ResponderExcluirkkkkkkkkk Cale os dedos, espanhola farjuta.
ExcluirPoste mesmo, e isso não é um pedido!
Beijos!
Obaaaaaaaaa mais amando
ResponderExcluirmais gente curiosa querendo mais ;)
ResponderExcluirMaratona que massa kkk amando ansiosa por mais!
ResponderExcluir+++++++++++++++++++++++++++++++
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