Little Anie | 1ª Parte
Pov Arthur
Não sei que
horas eram. Acabei cochilando junto com Lua e Anie, depois do almoço. Mas agora
a pequena não estava mais na cama, e Lua permanecia dormindo. Provavelmente ela
não pregou os olhos na noite anterior.
Saber do que
tinha acontecido, me abalou profundamente, e saber que ela também queria esse
filho, e tinha planejado me fazer uma surpresa, caso engravidasse, só abriu
ainda mais essa ferida que sangrava desde a noite anterior. Era um sonho ter
mais um filho, e ela mais do que ninguém, sabia disso. E se ela não pudesse
mais me dar filhos, eu sabia que se culparia, e sempre ficaria achando coisas,
onde não ia haver nada. Eu conhecia muito bem minha mulher para saber que paranoias
surgiriam. Já estava se culpando, e me pedia para não fazer o mesmo com ela. Eu
acabaria fazendo, caso não implorasse por controle próprio. E quando a noite
caísse, e o dia surgisse, eu definitivamente daria tudo para essa história ser
um pesadelo. Porque eu não queria ir aquele hospital, e Lua muito menos.
Eu estava com
medo de que não pudesse mais ter um sonho, e Lua com medo de não poder
realiza-lo. Mas tínhamos Anie, aquele pequeno ser saltitante, curiosa e
falante. E que mesmo eu pedindo um menino, porque obviamente, era meu sonho,
veio ela, para contrariar tudo. E eu não sei mais viver um dia só sem saber
nada dela. Era uma metade de mim, metade que faltaria caso não fosse ela. E eu
agradeceria por ter ela, por ser ela.
A respiração de
Lua, estava calma. Preferi deixa-la dormindo mais um pouco, e levantei da cama.
Fui até o banheiro e depois saí do quarto. Anie estava no quarto dela, sentada
no grande carpete da cor vinho, a mesma cor de duas paredes do quarto. Ao seu
redor, vários lápis de cores, e folhas com seus "desenhos". Ela
falava sozinha, balançando as perninhas de um lado para o outro, já que estava
de bruços. Concentrada demais nos seus rabiscos, que não notou minha presença.
Pintava algo que eu achei que fosse uma árvore.
– Eei... –
Chamei sua atenção enquanto me sentava no chão ao lado dela. – Faz tempo que
acordou? – Perguntei. Anie me olhou.
– Sim. –
Respondeu e voltou a dar total atenção ao desenho que ela pintava.
– Por que não
chamou?
– Eu chamei. –
Ela me olhou outra vez. – Mas vocês não ouviram. – Deu de ombros fazendo seu
famoso bico.
– Uhm...
Desculpa, tá? – Pedi e ela assentiu.
– Você vai
voltar, papai? – Me perguntou voltando a pintar.
– Sim. –
Respondi acariciando seus cabelos. – Vim porque sua mãe precisava de mim aqui. –
Expliquei. – Mas volto pra cá sexta-feira, vai passar rápido, amor. – Lhe
disse.
– Tá bom. –
Respondeu. – Mas eu não queria que você fosse... – Murmurou deixando o lápis em
cima da folha de papel e se levantou, sentando em meu colo, envolvi meus braços
ao redor de seu corpo, apertando-o contra o meu, em um forte abraço.
– Eu também não
queria ter que ficar longe de você, filha. – Falei beijando o topo de sua
cabeça.
– Não fica,
papai... – Murmurou colocando os braços ao redor do meu pescoço.
– É meu
trabalho, amor... Um dia você vai entender. – Lhe disse.
– O que minha
mamãe tem?
– Como assim,
filha? – Perguntei enquanto ela me encarava.
– Ela tá
triste, e você também... – Sussurrou encostando o rosto em meu peito. – Eu
sei...
– São coisas de
adultos, meu anjo. Você não entenderia. – Respondi baixo enquanto alisava seus
cabelos. – Não se preocupe... vamos ficar bem, tá bom?
– Tá bom... –
Disse.
– Papai ama
muito, muito, muito você. Sabia? – Perguntei me deitando com ela sobre o
carpete.
– Sabia. – Respondeu
sorrindo. – Eu também amo você. – Ela deitou ao meu lado e olhou para o teto,
assim como eu. Algumas estrelas, lua e bolinhas transparentes estavam
espalhadas pelo teto. No escuro acendiam. – Papai?
– Oi, meu amor.
– Virei o rosto para prestar atenção ao que ela me diria.
– Eu tenho uma
surpresa. – Disse empolgada enquanto se sentava, com as pernas cruzadas.
– Aé? E qual é
a surpresa? Me conte. – Pedi sorrindo.
– Mamãe
prometeu não contar. – Falou me olhando séria. Me lembrei exatamente do que Lua
pediu "Vou te contar uma coisa, mas tem que
prometer, que quando Anie te contar, você vai fingir que não sabe de nada,
ok?" E sorri.
– Uhm... Ela
não me contou nada. – Lhe disse.
– Papai – Ela
abriu um lindo sorriso. E eu voltaria infinitas vezes segundos atrás para ouvir
essa palavra outra, outra e outras vezes. – Vai ter uma dança na escola de
balé. – Me olhou. Lua tinha me falado da apresentação. Provavelmente Anie, não
sabia falar a palavra: apresentação. Por isso, falou dança. Ri.
– É?
– Sim, e a minha
mamãe perguntou se eu queria dançar. – Disse ainda empolgada.
– E você vai
querer?
– Sim, papai! –
Exclamou quase irritada. Como se a pergunta fosse idiota.
– Ok... –
Levantei as mãos em sinal de defesa.
– Ela já mandou
fazer minha roupa, e a professora já tá ensinando a gente. A roupa é linda, e
não é rosa. – Avisou e sorriu ainda mais. Me fazendo rir. Igual a mãe, rosa só
no último caso.
– Uhm... Vem
aqui. – Me sentei e abri os braços para abraça-la. Anie se jogou em meu colo. –
Não tenho dúvidas que você irá ser a bailarina mais linda, meu amor. – Beijei
seus cabelos. – Então a roupa não é rosa? – Ri baixinho e ela me olhou.
– Não. É
branca, e linda. – Ela me abraçou outra vez. – Pai...
– Tô aqui... –
Murmurei.
– Eu quero que
você vá. – Me disse em um sussurro.
– Ei, e quem
disse que eu não irei? Não vou perder por nada, filha. – Assegurei abraçando-a
ainda mais forte.
– Promete? –
Ela se afastou de mim e sentou-se em minha frente.
– Prometo,
Anie. – Lhe disse.
– De dedinho,
papai? – Perguntou me mostrando o dedinho.
– De dedinho,
filha. – Lhe disse outra vez. E enganchei o dedo mindinho no dela, selando a
promessa, que não poderia ser quebrada.
– E vocês me
abandonaram, né? – Ouvimos a voz de Lua. E logo ela caminhou até nós, e ficou
ao meu lado. Beijei sua perna, e mordi discretamente enquanto subia o olhar até
seu rosto.
– Oi mamãe.
– Oi amor. –
Lua lhe jogou um beijo e Anie fechou os olhos sorrindo, para logo lhe jogar
outro beijo.
– E você quase
chorou sentindo nossa falta? – Provoquei me levantando, sob seu olhar
penetrante.
– Quase isso. –
Olhou para a filha. – O que estavam selando?
– Uma promessa
de pai e filha. Portanto, é segredo, querida. – Beijei sou rosto. –Dormiu bem?
– Sim. – Ela
cerrou os olhos. – O que estavam fazendo? – Mudou de assunto.
– Conversando,
mas antes, Anie estava desenhando. – Apontei para os papéis no chão.
– Faz tempo que
acordaram? Acho que dormi demais. – Ela olhou para o relógio de bichinho que
tinha no quarto de Anie.
– Quando
acordei, Anie já tinha saído do quarto. Vim ver onde ela estava. – Expliquei. –
Vem, vamos comer alguma coisa. – A puxei pela mão. – Filha?
– Oi. – Ela nos
olhou.
– Está com
fome? – Perguntei.
– Não, papai.
– Uhm... Ok.
Qualquer coisa, estamos lá na sala. – Lhe joguei um beijo e ela retribuiu
assentindo.
– Está com
fome? – Perguntei enquanto descíamos a escada.
– Não. – Negou.
– Mas você disse que emagreci. – Fez uma fez careta. – E eu estou horrível. –
Completou, sorrindo sem vontade.
– Eei, eu não disse
isso. É você quem está dizendo. – Falei encostando-a contra a parede perto da
cozinha. Subi minhas mãos pela lateral de seu corpo. E Lua fechou os olhos. Mas
eu apenas queria chegar a uma conclusão que estava próxima. Bem próxima.
Aproximei os lábios de seu pescoço, e distribuir beijos molhados pelo local,
enquanto subia até o lóbulo de sua orelha, para logo depois, provoca-la
mordendo-o. Desci umas das mãos até sua coxa, e a puxei para cima, de modo que
me encaixei ainda mais entre suas pernas. Ela soltou um gemido baixo ao virar
ainda mais o rosto.
– Arth...
thur... – Gemeu num misto de repreensão e nervosismo. Como se estivéssemos
fazendo algo errado.
– Era só isso
que eu queria. – Me afastei de seu corpo. Ciente de que as pernas dela poderiam
falhar. – Se continuar com medo do que posso fazer, as coisas vão ficar
complicadas. – Falei enquanto ia até a cozinha. A ouvir soltar um suspiro, e
minutos depois caminhar logo atrás de mim. – O que quer comer?
– Qualquer
coisa...
– Essa resposta
é meio vaga. Não responde a minha pergunta. – Retruquei me virando para
encara-la.
– Aah... um
sanduíche, algo assim. Você sabe fazer um bom sanduíche. – Deu de ombros se
sentando à mesa.
– Não é só um bom – Dei ênfase – Sanduíche que sei fazer,
querida. – Sorri debochadamente enquanto me virava para a geladeira.
– Para de falar
assim! – Exclamou irritada.
– Não falei
nada demais.
– Por que tá
fazendo isso comigo? – Perguntou mais baixo. Me virei para olha-la. Ela estava
com o olhar baixo.
– Eu não estou
fazendo nada. É você quem está. – Ela me encantou. – Está com medo de mim? –
Perguntei.
– Não! –
Exclamou. – Eu só não estou à vontade para...
– Transar? –
Perguntei outra vez. E ri sem vontade. – Acha que eu tô pensando nisso? Depois
de tudo o que aconteceu? – Perguntei tentando manter a calma. –Às vezes eu acho
que você não me conhece. – Completei e ouvimos a porta ser aberta. Mel havia
chegado. Fechou a porta calmamente e andou até a cozinha.
– Oi. – Disse
baixo. Caminhei até ela e a abracei.
– Obrigado...
Por cuidar dela. – Lhe disse ainda abraçado a ela.
– Não precisa
agradecer. – Sussurrou se separando. – Tudo certo?
– Uhum... e
você, como está? E o... bebê? – Perguntei olhando-a com um meio sorriso. Ela
parecia cansada.
– Estamos bem. –
Respondeu caminhando até onde Lua estava. – Na verdade, hoje eu estou bastante
enjoada. – Admitiu. – Fora isso, tudo certo.
– Que bom. –
Falei e voltei para começar a fazer o sanduíche da confusa à mesa.
Era sábado,
7h45 da manhã. E Lua não parou quieta naquela cama, nenhum segundo sequer
durante a noite e a madrugada toda. E agora estávamos os dois encarando o teto.
Eu não havia dormido nada, e ela estava meio de banda comigo ainda. Me mexi na
cama ficando de bruços, e levei uma das mãos até seu rosto, e acariciei sem
dizer nada. Lua fechou os olhos, e também permaneceu muda. Me mexi outra vez, e
agora eu estava sobre ela, que permaneceu de olhos fechados. Beijei suas
bochechas, e depois desci os beijos para o seu pescoço, uma de minhas mãos
estavam em sua nuca, e a outra, em sua cintura.
– Não vou
passar dos beijos... – Sussurrei sentindo-a se arrepiar. – Eu estou aqui, é só
isso que quero que saiba. Não fique zangada comigo, Luh... Eu só não quero que
fuja quando estivermos assim. – Pressionei meu corpo contra o dela. – Eu sei
que não deve tá pensando nisso, e nem eu... Eu só gosto de provocar. Você
sabe... – Beijei seus lábios. – Eu espero. Abra os olhos. – Pedi. E ela o fez.
– Estou com
medo.
– Eu sei que
está. Eu vejo, eu sinto, meu anjo. Mas eu estou aqui, olha... – Sorri de lado.
E ela me abraçou.
– Eu quero que
prometa, que vai ficar.
– Pra sempre,
Luh. Pra sempre... – Sussurrei.
E mordi seu
lábio inferior, puxando-o antes de voltar a beijar seus lábios mais
profundamente. O beijo era tão calmo, nossas bocas se moldavam perfeitamente.
Nossas línguas não travavam uma luta, elas estavam em paz, e lentamente se
tocavam, se enroscavam. Puxei seu lábio inferior outra vez, e desci os beijos
para seu pescoço. Ouvindo-a ofegar. E descer as unhas pela minha costa. Fechei
os olhos com força, e mordi levemente seu ombro antes de voltar a me deitar na
cama.
– Uhm... que
tal um banho? – Olhei para o relógio. – É quase 7h40. – Lhe disse.
– A consulta é
as 9h30... Quer dizer, pra ir pegar o resultado. – Corrigiu.
– Vamos tomar
um banho. – Falei novamente. – De banheira... – Completei. Lua me olhou com uma
sobrancelha erguida. – Sim, Lua... Só banho. Não acredita? – Ela não respondeu.
– Vem... ainda dá tempo. – Respirei fundo.
Eu me obrigava
a não pensar no resultado. Embora fosse importante, eu queria acreditar que
nada ia mudar. Mas Lua não fazia o mesmo. Caminhamos até o banheiro, eu
rapidamente enchi a banheira, enquanto ela escova os dentes. Depois prendeu o
cabelo em um coque, e se virou para me olhar. Estendi minha mão em sua direção,
e ela a pegou. E andou até mim. A virei de costa pra mim, e abri o famoso laço
a frete da camisola, abrindo-a e deslizando as alças pelos ombros dela.
Distribuir beijos por onde a camisola passava. Até livra-la da peça. A virei de
frente pra mim e beijei seu pescoço.
– Relaxa Luh...
Já disse que são só beijos. – Falei beijando o canto de sua boca. Desci as mãos
para sua cintura. E ela envolveu os braços em meu pescoço.
– Você não
presta. – Sussurrou.
– Aham, e você colabora
pra isso. – Respondi.
Me afastei
dela, e me despir. Senti seu olhar percorrer meu corpo. E se eu realmente não
tivesse controle sobre meus desejos mais íntimos, Lua já estaria em cima
daquela pia desde o instante em que entramos nesse banheiro. E não seria um “Você não presta.” Que ela estaria sussurrando. Não que eu fosse um insensível,
eu sabia e também podia sentir o quanto tudo isso nos abalou. Mas provoca-la
era algo tão fácil pra mim, que mesmo sem perceber, eu acabava fazendo.
– Não me olhe
assim, se realmente quer tomar só – Enfatizei – um banho. –
Completei e entrei na banheira. Logo me sentei na mesma. A água morna me fez
relaxar. – Não vem? – Perguntei e estiquei a mão para que ela pegasse.
– Não tem como
não... olhar... – Gaguejou. – Era só um banho. – Disse.
– E vai ser,
querida. Vem? – A chamei outra vez e Lua segurou em minha mão. Entrou devagar,
se sentando entre minhas pernas. Encostou a cabeça em meu peito e eu desci as mãos
para sua cintura, subindo e descendo vagarosamente. Ela apoiou as mãos em
minhas coxas e fechou os olhos. Beijei seu pescoço. – Sabe, Anie ontem me perguntou
porque estávamos tristes. – Comentei e Lua virou a cabeça para me olhar. – Ela
disse que sabia que estávamos tristes.
– O que você disse
a ela?
– Que era
assunto de adulto, e que ela não entenderia. E Lua, esse assunto é só nosso...
Você... Uhm... Vai falar com mais alguém sobre esse resultado? – Perguntei.
– Mel e Soph,
sabem do exame. Você sabe como minha irmã é... Você não quer que ninguém saiba?
– Me perguntou agora virando todo o corpo de frente pra mim. Passei as mãos pelos
cabelos e a encarei.
– Não é isso. É
que eu só acho que isso interessa só à nós dois. Mas se você quiser contar, não
vou ficar chateado e nem nada. – Deixei claro.
– Eu não quero
contar... Mas Soph vai me perturbar com isso.
– Ela não
precisa saber de tudo, amor. – Sorri de lado.
– Vem... – A puxei para um abraço, que não durou muito.
– Você trancou
a porta? – Me perguntou se levantando.
– Não. –
Respondi sem entender.
– Dou menos de
cinco minutos para Anie chamar por um de nós. – Esclareceu. E me lembrei que
ela tinha crescido o suficiente para chegar a maçaneta da porta e abri-la. Lua
vestiu o roupão e antes que alcançasse a maçaneta da porta do banheiro, Anie
chamou por ela. – Eu disse. – Me lançou um meio sorriso. – Não demore aí. – Ela
abriu a porta e logo a fechou.
– Cadê meu
papai? – A ouvi perguntar.
– Está tomando
banho. – Lua respondeu.
Fechei os olhos
e apoiei minha cabeça na borda da banheira. O tempo não podia parar só por um
dia não? Me perguntei. E afundei na banheira.
Pov Lua
Tínhamos saído de
casa às 8h50. E agora eu suava frio, sentada em frente aquela porta branca,
esperando o médico me chamar. Arthur estava ao meu lado, tão nervoso quanto eu,
mas fingindo muito bem que estava super calmo. E quando a porta se abriu.
Minhas pernas tremeram. O médico chamou meu nome, e Arthur se levantou, me
estendeu a mão para que eu segurasse, caso contrário, eu não conseguiria
levantar sozinha.
– Fique calma,
eu estou aqui. – Murmurou apertando minha mão. Assenti e mordi os lábios. Ele
fechou a porta e nós caminhamos até as cadeiras em frete a mesa do médico.
Sentamos, e Arthur permaneceu segurando minha mão.
– Bom dia. –
George nos disse. – Sou George. – Ele estendeu a mão direita.
– Bom dia. –
Falamos juntos.
– Arthur
Aguiar. – Arthur o cumprimentou. Apertaram as mãos.
– Bom, Lua... O
resultado está aqui. – Ele pegou um envelope. – Foi um exame bem a fundo. Eu
expliquei a você... – Me disse e eu assenti. – Quer que eu leia? – e perguntou.
– Ou prefere você mesma ler? – Não respondi. Apenas peguei o envelope das mãos dele
e comecei a abrir. Arthur me olhava. E quando eu tirei os papéis de dentro do
envelope. E comecei rapidamente a correr os olhos por eles, tentando achar o
resultado final, meu coração batia tão rápido, que cheguei a pensar que Arthur
e o médico estavam escutando as batidas. E na última folha, bem embaixo, e em
negrito, estava: Negativo. Não. Eu não poderia ter mais filhos.
Continua...
Se leu,
comente! Não custa nada.
Miiiiiiiiiiiiiiiiil desculpas. Terminei de escrever
agora. E aqui está. Não me matem por conta do resultado. Sorry! Choremos :´(
E aí, o que acharam? Sei que irei fazer geral se roer
de curiosidade e ansiedade... Mas fazer o que? Sou dessas haha... Vou tentar
postar o próximo cap. O mais rápido possível.
Beijooooos...
Nossa coitado deles ;(
ResponderExcluirQue dó deles agora eles vão sofrer muito
ResponderExcluirQue dó deles agora eles vão sofrer muito
ResponderExcluirMaissssss! Coitados!
ResponderExcluirAcho que ela irá engravidar, mesmo com este resultado. Algo que é impossível, mas acho que vai acontecer isso!
ResponderExcluirTadinhos! Posta mais
ResponderExcluirNOSSAAAA, pior noticia
ResponderExcluircoitados deles, coitado do Arthur
estou com muita dó deles.
CHOREEEEEEEEEEEEEEEEI, tadiinhos :'(
ResponderExcluirNãoooooo acreditoooo!! E agoraaaa, como vai ser anciosa pelo próximooo!!
ResponderExcluirNossa estou com muita dó deles, eles não merecem passar por isso!!!!Já estou chorando aqui,nem quero imaginar a tristeza deles,vão sofrer demais!!!
ResponderExcluirCarol
Nossa ! Pensei que ia dar POSITIVO :,(
ResponderExcluirEla tem que engravidar mesmo o resultado sendo esse! Mais?
ResponderExcluirPosta maisss... '-'
ResponderExcluirEita! Acho que Lua nunca irá se perdoar :( mesmo ela ñ tendo culpa.
ResponderExcluirAnsiosa para o proximo capitulo.