Uma Linda Mulher - CAP.15

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Uma Linda Mulher


Capítulo 15 :

Thur – Giovanna, querida não chore, eu já estou indo ok ? Não se preocupe eu sei onde fica, se acalme em 15 minutos estou aí… – Então era Giovanna calculou Lua em quanto observava ele preocupado e afobado sair praticamente do seu corpo para correr a sua princesinha Giovanna, ele deveria ama la… E como porque parecia tão preocupado que não percebeu que ela estava ali nua em sua frente, Lua sentiu a garganta queimar, sabia que na realidade não sabia nada só que ele estava indo para Giovanna. Antes de poder pegar sua carteira para sair Arthur olhou o quarto já na porta e observou a mirada de Lua, a testa franzida o queixo um tanto trêmulo…Não pode dizer nada, não saberia dizer nada, apenas a olhou profundamente deixando o quarto… Lua baixou a cabeça franzindo ainda mais a testa, pegou o lençol cobrindo seu corpo, mordeu os lábios segurando as lágrimas, ela pertencia a Arthur, mais ele pertencia a Giovanna e ela havia chamado por ele, e ele havia ido até ela, engoliu seco sentindo derrepente o quarto vazio e frio, como jamais havia sentido antes fechou os olhos, não tinha como negar estava se apaixonando, e ele ja estava apaixonado, e agora ia até ela, ele estava correndo de volta para Giovanna.
Lua olhou por mais alguns segundos o quarto ,engoliu seco novamente, cobrindo ainda mais o corpo com o lençol, desviou a mirada, Que diabos poderia fazer uma mulher como ela , o que podia dizer? Gritar com ele?, não tinha esse direito, ou o estapear até que sentisse que seus sentimentos não passavam do mais puro desejo, não Lua, pensou ela, você não tem direito a nada, a não ser se entregar novamente se ele a desejar agora mesmo. Como uma garota que procurava por refúgio ela segurou a vontade de deixar escapar um primeiro soluço, sentiu o gosto amargo na boca, um gosto que já havia sentido antes quando seu namorado Luan a havia abandonado. Se levantou , precisava tomar um banho, gelado e demorado de preferência, molhou os cabelos, saindo do chuveiro colocou seu roupão e sentou se no sofá, a espera de quem ? ele voltaria aquela noite ? Passaria a noite inteira amando Giovanna como ele fazia. Interrompeu seus pensamentos, porque naquela noite havia descoberto que ela sim fazia amor, Mais Arthur fazia um maravilhoso e descontrolado sexo, mais por Deus havia se passado apenas 4 dias… 4 dias contando com essa madrugada e já se sentia tão entregue e envolvida como se o conhecesse por toda a sua vida, - Qual é o seu problema sua otária…- perguntou Lua levando as mãos a cabeça, sua tola e mesquinha, quantas vezes já lhe disse para não misturar as coisas…
Giovanna – Você está maluco Arthur? Soube por boatos que correm a todos os lugares que estão noivos, e o diamante no dedo dela é tão verdadeiro como seu amor por mim… – Arthur então mirou aqueles olhos tão marrom mesclado, e quando percebeu que Giovanna iria beija lo não recuou nem recusou, subiu suas mãos até o pescoço dela e o que ocorreu depois o deixou mais transtornado do que qualquer coisa ,aqueles lábios, não eram quentes e formosos, aquela pele não o fazia arder e nem a pedir por água, os cabelos não eram tão sedosos e macios, e aqueles olhos não eram em um castanhos perfeito… 
Giovanna – Como pode ser noivo dela sendo que é tão arrogante e ama a mim, Arthur nós somos prometidos um ao outro desde de que nascemos… – E era a pura verdade pensou ele Giovanna era filha dos melhores amigos do Pai de Arthur, tinham pouca diferença de idade e desde de pequenos ouviam seus pais lhe prometerem um ao outro.
Thur – Giovanna não haja dessa maneira… - E antes que pudesse continuar os lábios frios e sem graça dela tocaram novamente os seus, e as mãos de Giovanna lhe arrancaram o casaco com rapidez, passando as mãos pelo corpo de Arthur, o arrastando para cama caindo por cima dele… – Arthur engoliu a saliva, olhou Giovanna mais era como se não a visse, e a cama parecia um bloco de gelo, assim como a mulher montada em seu colo, ela se esticou para então lhe beijar o pescoço, a boca novamente.
Giovanna – Termine tudo com ela Arthur, termine tudo… – Arthur levou as mãos a cintura dela, enlaçando sua nuca para então corresponder o beijo… Que foi tão frio que o congelou um pouco menos ao sentir que Giovanna passava as mãos paradas nele em seu corpo… – O que há… ? – ela estava ofegante – Sou eu sua Giovanna, Arthur – Ela fechou os olhos e com um gosto amargo nos lábios a tirou de seu colo com um movimento brusco se levantando, a deixando na cama. Que diabos acontecia com ele ? Porque seu corpo estava tão frio e seu sangue não fervia em quanto Giovanna o acariciava daquela maneira…
Thur – Está torturada demais para conversamos sobre isso hoje Giovanna, trate de se acalma e dormir é o melhor a fazer… – Giovanna tentou dizer mais alguma coisa, mais tão rápido como ele tinha entrado ele havia saído. Arthur dirigiu com pressa de volta ao hotel, precisava dizer a Lua, precisava dizer que sentia muito por ter deixado assim como um cachorro que obedece a seu dono quando Giovanna havia ligado desesperada por ele. Abriu a porta da suíte com o coração em saltos pela correria, havia subido pelas escadas, sua inquietação era tanta que não conseguiu esperar o elevador que estava quase já no quarto andar, caminhou estava tudo escuro.
Então viu no sofá a prova que seu sangue havia voltado a ferver e seu corpo a corresponder a qualquer estimulo. Ela estava adormecida e os cabelos ainda estavam molhados se aproximou respirando fundo, sua cabeça estava tão confusa que não pode resistir a tentação de se aproximar e lhe beijar os lábios com um selinho demorado, ela nem se moveu ele então a levantou nos braços a levando de volta para cama, tirou o paletó a camisa e a calça, assim como os sapatos e as meias e se deitou de modo que colocou Lua com a cabeça apoiada em seu peito, e dois minutos mais tarde como se sentisse sua presença ela se aproximou a ele se aconchegando mais ainda aqueles braços. Arthur então achou o calor do corpo em qual não havia sentido em Giovanna, achou os lábios formosos e quentes que suplicavam mesmo adormecidos para serem beijados. Isso não podia estar acontecendo, na realidade, nem ele mesmo sabia o que estava acontecendo, cheirou os cabelos esparramados pelo seu travesseiro , fechou os olhos fazendo seu sangue se acalmar e sua pulsação agora tão rápida recuperar o ritmo comum.
Ela não estava mais em seus braços, contatou Arthur quando acordou procurando pelo calor que o aqueceu a noite inteira, abriu os olhos se levantando,chamou pelo nome dela duas e três vezes, mais não escutou nada, vestiu uma roupa qualquer e escovou os dentes, desceu a procurando pelo salão de café da manhã, os salões de jogos e nada, ela parecia ter desaparecido do mapa, mordeu os lábios pra não falar um palavrão. Voltando a suíte colocou seu terno de trabalho mais ao se olhar no espelho teve a certeza que nem em uma conta de dividir conseguiria fazer que maldição ela não dava nenhuma noticia, e se tivesse acontecido algo, e se algum carro… - não completou- E se estivesse com outro homem ? Seu sangue ferveu de maneira grosseira, arrancou a gravata e o paletó quase o socando na cama andou de um lado para o outro e quase uma hora depois sentiu a fechadura se abrir e lá estava ela.
Lua o mirou, havia demorado justamente para que não o pegasse em casa, merda ele deveria já estar na empresa, viu aqueles olhos cravado nela, olhos, famintos e nervosos pode sentir a tensão no ar e nem se atreveu a o mirar de volta, com um tom seco e arrogante como o dele apenas disse se movendo para o quarto.
Lu – Bom dia…. – Ele ficou incrédulo “Bom dia” , seu estomago dava e voltas e voltas de preocupação com ela e tudo o que recebia era um bom dia, se pôs furioso atrás de Lua e quase gritando perguntou.
Thur – Onde você estava ?Porque saiu a essa hora da manhã ? Porque não me acordou para que eu fosse com você, por onde andou ? Em que lugar e com quem estava Lua ? - ela com toda frieza e calma, tirou o chapéu e o óculo escuro, deixou as sacolas em cima da cama e em quanto tirava as sandálias disse sem olhar o olhar nos olhos.
Lu – Fui fazer compras, não tinha o que vestir para a festa de sua tia Marieta. – Se levantou entrando no banheiro batendo a porta. – ele arregalou os olhos dando um murro na cama abrindo a camiseta abriu com tudo a porta do banheiro ela terminava de tirar o vestido. Ele a olhou mordeu s lábios, ela não podia ser tão fria, ao quando ele quase trasbordava de tão quente, assim se aviso nenhum se aproximou dela a virando até a encostar, na pia para então a sentar na mesma. Lua se assustou e seu coração disparou, sentiu seu vestido sendo arrancado junto com a camisa dele, e quando viu que ele se aproximava para lhe devorar os lábios, virou o rosto fechando com força os olhos, mantendo firme a promessa de não se envolver mais. Ele estranhou lhe beijando o pescoço, abrindo as pernas de Lua para se colocar no meio delas colando seus lábios a puxando levemente pelos cabelos, em quanto com muita frieza ela lhe segura os cabelos e retribuía os beijos no pescoço. Tentou lhe beijar os lábios mais uma vez mais ela se afastou como fazia antes lhe beijando o pescoço levantado os quadris colando suas intimidades. Ele quase gritou a pegando pelos pulsos a olhando com o evidente desejo corrompido e ardente franziu a testa respirando com dificuldade.
Thur – O que está acontecendo ? Porque você não, porque não me corresponde, Lua eu preciso senti la… - ela então sem o mirar nos olhos perguntou.
Lu – Vai ser em cima da pia ou na cama Arthur? – ele franziu a testa ainda mais, não aguentando gritou segurando com mais força os pulsos dela.
Thur– Olha nos meus olhos quando eu falo com você Lua. – Ela o fez e a explosão foi certeira, os olhares se procuraram e transbordaram, Lua quase sentiu seu corpo desfalecer ao presenciar a evidente frustração no olhar dele e com o mesmo grito retribuiu a ponto de chorar.
Lu – Vais ser em cima da pia ou na cama Arthur? – ele a olhou de uma forma tão brusca e surpresa , de pura frustração que Lua achou que havia ido longe demais, com a mesma força soltou os pulsos dela a deixando mole em cima da pia, se afastou pegando o vestido no chão jogando no colo dela com força, pegou sua camisa respirando com força para manter o controle, mordeu os lábios a olhou pela última vez apertando o maxilar saindo do banheiro. Lua respirou fundo diversas vezes, fechou os olhos contendo também o desejo evidente dele e seu corpo, mordeu os lábios para segurar o quanto seu queixo estava trêmulo, ficou ali em cima da pia, com as pernas ainda abertas e com as mãos nos lábios por longos minutos, 15 talvez. Quando colocou os pés no chão parecia mais calma mais a porta se abriu novamente e era Melanie, ela parecia também um tanto apavorada.



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Com mais 5 comentários, posto o próximo capítulo.

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