Lua
A língua dele dançava dentro da minha boca enquanto a minha acompanhava aquela loucura. Segurei com força o cabelo dele conforme a intensidade dos nossos beijos.
Ele desceu os beijos para o pescoço e senti a minha pele ser puxada sem dó nem piedade. Ali ia ficar uma bela marca.
- És uma droga.
- Isso é bom ou...?
- É e não é. - Bruno finalmente parou o que fazia e colocou-me no chão. - É que tenho vontade de continuar.
- Então continua. - Mordi o lábio.
- Aqui é impossível. - Olhamos à nossa volta. Estamos literalmente a meio da estrada. - O que quero fazer contigo é entre quatro paredes. Só eu e tu. - Bruno voltou a beijar o meu pescoço enquanto eu pensava no que ele tinha dito.
- Pessoal, vamos? - Nuno saltou para fora do carro com a camisa ligeiramente aberta.
- Vamos. - Respirei fundo e entrei no carro. Dianna retocava o batom.
Nuno ia a alta velocidade na estrada. Eu agarrei-me com força ao cinto de segurança e tentei descontrair tal como os outros estavam a fazer, mas era impossível. Se acontecesse alguma coisa, o choque seria mortal.
- Deixo-te em casa? - Nuno perguntou.
- Sim, dude. - Bruno respondeu. A Dianna aumentou o volume da música e o casal começou a conversar.
- Que tal ficares na minha casa? A coisa ainda é uma criança. - Baixinho, Bruno perguntou.
- Não sei...
- Vá, não te vais arrepender... os meus pais não estão. Ficamos por nossa conta. - Ele piscou o olho.
E pronto, Nuno parou o carro e eu e Bruno saímos do carro. O condomínio era fechado, tento vários casarões naquela área e dois polícias a rondá-la.
Bruno deu-me a mão e fomos para a casa dele. Da carteira, ele tirou um cartão e passou no portão onde este se abriu automaticamente. Demos mais uns passos para chegar à porta principal da casa e ele a abrir agora com as chaves.
Havia um grande móvel à entrada com um grande espelho por cima onde pude reparar que tinha uma marca no pescoço. Merda!
- Queres beber alguma coisa?
- Não. Estou bem assim. - Andamos até à sala. - Tens uma casa linda.
- Obrigada. Os meus pais trabalham para isso. São médicos. - Ele acrescentou - Vamos subir?
- Sim... - Respondi eu, um pouco insegura.
Subimos para o andar de cima. Das escadas conseguimos ver a porta de entrada. No segundo andar, havia uma série de portas e Bruno entrou numa delas, dando-me a entender que era o seu quarto.
E que quarto! As paredes eram pintadas de azul e branco e todos os seus móveis eram pretos. A roupa da cama combinava com as cores do quarto, da mobília e até de pequenos acessórios que ele tinha como luzes, quadros e posters.
Num dos móveis, ele tinha uma grande aparelhagem onde colocou música. Ao fundo do quarto, havia uma mini geladeira de onde tirou uma cerveja.
- Queres uma? - Ele perguntou.
- Não, obrigada.
- Fica à vontade. - Ele riu, abriu a lata e bebeu um pouco. Depois, deixou-a num canto e veio até mim.
Segurou a minha cintura novamente com as mãos e envolveu-se em mim retirando a minha pequena bolsa preta para cima de uma cadeira. Baixou o seu rosto de modo a entrar em contacto com o meu pescoço e pressionar lá os seus lábios e a sua língua. Senti um calafrio. A sua língua estava gelada devido à cerveja que ele tinha colocado à poucos segundos à boca.
Balançavamo-nos de um lado para o outro, como se estivéssemos numa balada. As mãos dele subiram as minhas costas e decidiram brincar com os botões do meu vestido branco. Tomei a iniciativa de beijar-lhe. Prendi o seu lábio inferir e acabei chupando-o. Puxei os seus cabelos de leve enquanto agora a minha língua entrava em contacto com a dele.
Agora, ele tentava tirar o meu vestido. Os botões já estavam soltos, faltava eu tirá-lo por cima dando a ele a visão do meu corpo semi-nu.
Notas finais
Desculpem a demora!
Eu entrei na universidade (começou terça feira) e isto é de loucos! Ando sem tempo.
Amanhã como é sexta eu posto e no fim de semana também, combinado?
Vamos lá aos comentários.
Combinadissimo , Sei que esta sem tempo e tudo mais , e sei o quao chato isso é , mas poderia postar uns capitulos maiores Cris ?
ResponderExcluirBjj
Sei como é vida de universitária, bem corrida! A Lua foi bem doida de ir pa casa dele. Mais?
ResponderExcluir