Sentimentos traiçoeiros - Foi horrível

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Lua

     O meu vestido já estava no chão e ele agora admirava a minha roupa interior bege com detalhes em renda da mesma cor. Porque raio quis eu usar tal conjunto num dia como este?
     Joguei os meus sapatos longe e fui em direção à camisa dele. Bruno estava encostado à sua secretaria, com as mãos pressionadas no meu rabo, enquanto eu tirava os botões da sua camisa e ia beijando cada parte do seu peito.
     Nunca fiz isto na vida, como é claro, mas já tinha visto em filmes e até em livros.
     A camisa dele também já estava longe, assim como os seus tênis. Desabotoei as suas calças e ele tirou-as num instante.
     Levantou-me no ar beijando o meio dos meus seios, ainda tapados, seguindo para a barriga enquanto se encaminhava para a sua cama. Deitou-me e ficou por cima de mim, não parando de me beijar.
     Teria eu de continuar ou parar por aqui? Acabei de lhe conhecer e em menos de quatro horas já vamos para a cama? E ainda por cima esta será a minha primeira vez.
     Pediu que me levantasse para conseguir tirar o meu soutien. Revelados agora os meus seios, beijou e chupou o direiro enquanto apertava o outro e eu só conseguia gemer por, pela primeira vez, alguém me chupar daquela maneira. Agarrei a sua cabeça e pressionei ainda mais.
     O pior foi quando senti uma mão entre as minhas pernas, desesperadamente, à procura de algo. Chegou às minhas mini cuecas, puxando-as para o lado e fazendo pressão na minha entrada.

- AHH!! - Foi só o que consegui dizer.

     Ele continuou sem parar, gemendo assim como eu gemia. Mas de repente parou.

- Não vais gozar assim. - Ele riu-se.

     Levantou-se a abriu a gaveta da mesinha de cabeceira e de lá tirou uma caixinha que eu deduzi serem preservativos.
     Voltou para cima de mim e continuou a beijar-me. Depois, virou-se para o meu lado esquerdo e segurou a minha mão, percorrendo o seu peitoral até chegar ao seu pênis. Ele apertou a minha mão ainda sobre os seus boxers e pela primeira vez eu toquei num órgão sexual masculino. E que órgão!

- Queria que me chupasses. - Disse ele.
- Mas eu nunca... nunca fiz.
- Não tem nada que saber.

     Ele pediu que me sentasse de joelhos, com o rabo em cima das minhas pernas, enquanto ele fazia o mesmo à minha frente, ainda em cima da cama. Depois, puxou a parte da frente dos seus boxers para baixo revelando o seu amiguinho já despertado.

[...]

- Foi horrível. - Eu chorava feita louca e eu sabia perfeitamente que ninguém me tinha obrigado a fazer nada do que tinha feito naquela noite. Fiz porque quis. Queria mostrar ao Arthur que era capaz de ter outros rapazes que não ele. Que conseguia beijar alguém mais experiente e que não estava apaixonada por ele. Que ideia tonta.
- Mas conta-me realmente o que aconteceu. - Pediu Arthur, enquanto passava a mão pelo meu cabelo.
- Nós jantamos e o Bruno convidou-me para ir à casa dele. Eu aceitei. Subimos para o quarto, beijamo-nos, tiramos as roupas, fomos para a cama. Ele meteu-me os dedos e depois pediu-me que lhe chupasse o... - Suspirei - Mas quando eu vi, eu simplesmente assustei-me e quis sair dali porque não me sentia preparada e tive medo de levar com aquilo tudo e... sei lá, me afogar ou assim. - Arthur desatou a rir. - Depois eu saí de lá, ele chamou um táxi e eu vim bater à tua porta, Arthur. Os meus pais pensam que estou na casa da Dianna e eu não podia ir para lá porque acho que ela foi dormir à casa do Nuno.

     Suspirei pela vigésima vez enquanto o Arthur limpava as minhas lágrimas.

- Pensei vir para aqui porque és meu amigo e eu gosto tanto de ti, até demais, para continuarmos chateados.
- Eu sei Lua. Mas são quase 4h da manhã. Podemos dormir?
- Sim. - Respondi.

     Arthur foi apagar a luz e veio deitar-se ao meu lado. Senti a pele das suas pernas encostarem-se às minhas e depois lembrei-me que ele só dorme de boxers.

- Thur...
- Sim?
- Podes vestir umas calças?


Notas finais

Será que posso pedir mais comentários?

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