Little Anie - Cap. 59

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Little Anie

Pov Lua

Chegamos ao aeroporto. Eu já tinha feito o check -in. O vôo estava previsto para às 10h. Já era 9h30. Ainda não tinha visto Ryan e nem Hanna, muito menos Adam.
- Quantas horas de diferença de Londres para Houston? – Arthur me perguntou enquanto ajeitava Anie em seu colo.
- Sete. – Respondi fitando-o. - Por quê?
- Lá já é 15h30.
- Aham...
- Quantas horas de vôo?
- Uhm... Treze horas e pouco. – Respondi olhando para Anie que observava as pessoas passarem.
- Os horários vão ficar meio loucos. Que horas você vai chegar lá? – Me perguntou. Antes que eu pudesse responder, ele mesmo respondeu. – 23h e pouco? – Disse.
- Por aí...
- Você vai chegar lá de manhã... – Comentou.
- Sim. Mas a gente não vai trabalhar amanhã, ainda tem o coquetel a noite. – Lhe disse. Arthur me olhou, mas não falou nada. Logo uma Hanna feliz apareceu em nossa frente. Suas mãos voaram nas bochechas de Anie para aperta-las.
- Que fofura! Nossa, cada dia mais linda. – Disse enquanto ainda apertava as bochechas da minha pobre filha. Anie já estava incomodada, e empurrou as mãos de Hanna, e logo enterrou o rosto no pescoço do pai. Arthur riu baixinho e acariciou os cabelos da filha. Apenas balancei a cabeça e Hanna sorriu mais ainda.
- Texas, Luh! Texas! – Ela quase gritou.
- Quem vê pensa que é a primeira vez que você sai do país. – Arthur comentou enquanto observava os movimentos que Hanna fazia sem parar com as mãos.
- Nunca fui ao Texas. – Ela retrucou lhe dando língua. Arthur fez uma careta.
- Ainda acho que essa empolgação é por outra coisa.
- Qual seria essa coisa, Arthur? – Hanna colocou as mãos na cintura, e encarou Arthur. Que agora, olhava para frente.
- Ryan.
- Ele é meu chefe. – Ela revirou os olhos e se fez de ofendida.
- Ali. – Agora foi a vez de Arthur revirar os olhos.
- Uhm... ele está pegável, né Luh? – Me perguntou enquanto ria.
- Não sei onde. – Arthur se meteu dando de ombros.
- Vocês dois. Dai-me paciência. – Falei.
- É o Arthur! – Ela reclamou bufando.
- Eu? – Ele riu sarcástico. – Você que tá cega. Não tenho culpa. – Completou.
- Luh? Você nem respondeu. – Hanna me questionou.
- E nem vai. Eu tô aqui. – Arthur deu um risinho. – E sou mais eu. – Finalizou, sério. – Não acha que sou melhor que ele? E em tudo. – Deixou claro.
- Você é casado. Não conta. – Ela respondeu.
- E você é um perigo para os homens.
- Por que você acha isso? – Ela riu divertida. Ryan estava fazendo o check -in. E como todos sabem, ambos não se suportam.
- Você é pervertida. Você chega a ser pior que o Harry. – Falou incrédulo. E eu não tive como segurar a risada. Hanna também riu.
- Me sentiria ofendida se já não tivesse escutado isso outras vezes.
- Eu sei que já escutou. – Ele disse. Ryan veio caminhando em nossa direção.
- Bom dia, Lua. – Ele sorriu abertamente. Arthur não o olhava. E estendeu a mão em minha direção.
- Bom dia. – Respondi e balancei a cabeça brevemente.
- Hanna. – Ele fez o mesmo com ela – Estendeu a mão.
- Oi, Ryan.
- Que menina linda. – Disse se referindo a Anie. – Parece com a mãe. – Comentou. Embora só ele achasse isso. Arthur deu um risinho sem vontade. E eu pedi internamente para que ele continuasse calado.
- Oh... – Hanna sussurrou e logo virou o rosto para o outro lado.
- Obrigado, Ryan.
- Arthur. – Ele disse estendendo a mão na direção do mesmo. Pensei que Arthur não o cumprimentaria. Olhei para os dois e Arthur me olhou.
- Ryan. – Disse. Sabe quando a pessoa enfatiza a palavra? Falando lenta e secamente? Então...

Ryan deu um sorriso de lado – e sem vontade. E sentou-se ao meu lado. Arthur ajeitou Anie, e a colocou em pé. Se levantando logo em segunda.

- Aonde você vai? – Perguntei achando que talvez ele tivesse resolvido ir embora.
- Beber alguma coisa. – Respondeu se inclinando e me dando um selinho. – Não demoro. – Completou.
- Papai! – A pequena exclamou. – Quero ir. – Pediu fazendo um biquinho fofo. Sorrir.
- Vamos né... – Ele apertou o nariz da filha. – Não quer nada? – Me perguntou. Neguei, balançando a cabeça.
- Que princesa! – Adam exclamou carregando Anie. Todos mimavam essa garota. – A cara do pai. – Comentou ao colocar Anie no chão. Arrancando um riso alto dela.
- É o que todos dizem. – Ele enfatizou a frase toda. – Não quero me gabar, mas caprichamos. – Disse e me olhou dando um sorriso maroto, e apertou minha mão. Eu apenas o olhei sorrindo discretamente.
- Não. Você é o cara mais modesto que eu conheço. – Adam ironizou rindo.
- Vamos, amor. – Arthur pegou na mão de Anie.
- Tchau, mamãe. – Ela me jogou um beijo.
- Tchau, amor. – Lhe joguei outro beijo.
- Já vão? – Adam perguntou ao sentar no lugar que antes Arthur ocupava.
- Comer. – Respondi rindo.

Pov Arthur

Saí para beber algo. Ou acabaria fazendo um comentário nada agradável ali. Meu grude estava em meu encalço. Não parava de me fazer perguntas. E acreditam que ela me perguntou por que os aviões voam? Pois é.

- Compra pra mim, pai?
- O que?
- Isso...
- Um livro?
- É de colorir.
- Tô vendo amor. – Ri. – Pega. – Falei enquanto tirava a carteira do bolso. A dona da livraria me encarava de boca aberta.
- Dois, papai. – Anie sorriu piscando os olhinhos.
- Tá. – Deixei.
- Quanto custa? – Perguntei olhando para a mulher. Ela me olhou de volta por alguns – longos – segundos antes de responder.
- Duas libras. – Falou baixo. Assenti lhe entregar o dinheiro.
- Vamos, filha. Tchau. – Acenei antes de sair.
- Papai?
- Uhm...
- Por que estão nos olhando? – Perguntou e virou o rosto, levantando a cabeça para me olhar.
- Não sei. – Dei de ombros. – Acho que temos que ir logo embora. – Completei. Antes que tumultuasse.
- E a mamãe?
- Ela entenderia, amor. – Assegurei.
- Ai meu Deus! Parece que é sonho. – Aquela voz já conhecida reprimindo um grito histérico, foi ouvida. Segurei a mão de Anie. E sorri gentilmente para uma garota que aparentava ter uns 17 anos. – Posso tirar um foto? – Pediu sorrindo.
- Claro. Só não grite, por favor. – Pedi.
- Papai. – Anie me chamou olhando envolta.
- Só um minuto, pequena. – Soltei sua mão e andei até a garota. Ela entregou o celular para uma mulher, que sorriu para mim, e ficou ao lado de Anie, que me fitava. Provavelmente devia ser sua mãe. Ela tirou a foto.
- Obrigada. – Agradeceu sorrindo. – Você é mais lindo pessoalmente. Minhas amigas nem vão acreditar. – Suas bochechas coraram.
- Foi nada. – Sorri novamente. – Vamos, amor?
- Ela é tão linda. E fofa. – Ela se aproximou de Anie. Que quase correu até mim. A carreguei. Ela não era exposta a esse assédio todo. Talvez não tenha sido uma boa ideia trazê-la. Ter sua foto tirada por um paparazzo, e publicada em uma revista, ou postada na Internet, não era algo que eu e Lua queríamos, ou gostávamos.
- Obrigada. Realmente precisamos ir. – Falei saindo. – Vamos pra casa, Anie. – Disse.
- Quero ver a mamãe.
- Vamos falar com ela, filha. – Beijei sua bochecha.
- Achei que já tinham ido. – Lua reclamou e se levantou pegando Anie do meu colo.
- A gente já vai. – Beijei sua testa. Lua me olhou.
- Achei que iriam ficar até o embarque. – Ela olhou para Anie e beijou sua bochecha. – Vou sentir sua falta. Uma falta absurda, filha. – Anie enterrou o rosto no pescoço da mãe, enquanto a abraçava.
- É que já me viram. É melhor irmos logo. – Expliquei. Lua assentiu. Ouvimos a tão famosa voz falar: Passageiros do vôo 657 com destino a Houston, embarque pelo portão D. Sorri acariciando seu rosto. – Seu vôo. – Beijei sua bochecha. Lua apertou Anie em seu colo.
- Se comporte, Anie. Por favor! – Pediu enquanto distribuía beijos pelo rosto da filha. – Vou sentir sua falta. Vou ligar todos os dias, e os horários loucos não vão me impedir. – Ela me olhou. – Vai se comportar, né?
- Vou, mamãe. – Anie disse baixo. Agora ela olhava nos olhos de Luh. Ela se inclinou e deu um suave beijo na testa da mãe.
- Eu vou cuidar dela, amor. – Assegurei. – Você ainda vai encontrar a casa intacta, quando voltar. – Brinquei. Lua riu e se aproximou de mim.
- Eu sei que vai cuidar. Não tenho dúvidas. – Sorriu e eu a abracei. – Espero que ainda exista uma casa mesmo. – Riu. – Se comporta. – Me encarou séria. – Eu te amo, Arthur. Vou sentir sua falta. – Me disse. – Vou morrer de saudades de vocês. – Segurei em seu queixo, e ergui seu rosto.
- Amo você. A gente também vai sentir saudades. – Admiti, sorrindo de lado. Lua colocou Anie no chão e me olhou. – Se a gente não se encontrar no sábado. – Falei. Eu viajaria no sábado, e talvez ela chegasse sábado. – Vou sentir mais saudades ainda. Se cuida, Luh. Tudo bem? Qualquer coisa me ligue. Não importa a hora. Ok?
- Tudo bem, Arthur. Também vou sentir mais saudades ainda. Três semanas longe? – Me encarou e eu a puxei para um beijo. Um longo beijo.
- Vou me comportar. Se cuide. – Beijei sua testa. – Te amo, e ligue quando chegar. – Pedi.
- Ligo sim. – Ela disse se abaixando e beijando outra vez o rosto de Anie. – Amo você.
- Eu também mamãe. Não demora. – Pediu quase chorando.
- Não vou. Vai passar rápido. – Ela abraçou a filha e depois me abraçou. – Tchau.
- Tchau. – Eu sorri e carreguei Anie, que logo me abraçou. – Luh? – Chamei. Ela me olhou enquanto eu me aproximava. – Leva. – Disse lhe entregando um pequeno chaveiro que eu sempre levava comigo para todos os lugares. Os pingentes eram todos relacionados à nossa vida. O L, do nome dela. Dois A. Anie e Arthur. Uma lua, uma bailarina. Uma guitarra. Um microfone. Um carro. Um M&F. O número 16, dia do casamento. O número 15, dia do aniversário de Anie. Um coração. E três notas musicais.
- Mas é seu... – Falou baixo. – É da sorte. – Ela riu baixinho. Eu sempre falava que me dava sorte.
- Quero que leve. – Insistir. – Quando a gente se encontrar, você me devolve. Combinado?
- Não tem medo que eu perca?
- Você não faria isso, mas sei que corro esse risco.- Ela me deu um soquinho.
- Chato. Combinado! Amo vocês! – Falou outra vez e foi embora.

Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.

Lua viajou... E ah... Já vou falando que no próximo capitulo tem provocações haha Meus safadhenhos preferidos haha É isso, beijos!

10 comentários:

  1. aí que lindos essa familia
    já quero ver oque vai acontecer nos proximos capitulos
    já quero o proximo

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  2. Web perfeita vc é um gênio posta mais 😀😀😀😊😊😊😍😍😍

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  3. Posta mais adorei. Bej
    Ansiosa para o próximo.

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  4. Provocações ??? Com Lua e Arthur longe ?? Por telefone entao ne?! Ansiooooosa , posta maaais pffff millyy

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  5. Nossa tá demais!!!!parabéns!!! Família mais que linda!!! Amor transbordando em um único só capítulo!!!
    Carol

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  6. Dois dias sem o capítulo cade a autora?
    Eu amo a web não posso ficar sem

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  7. Dois dias sem o capítulo cade a autora?
    Eu amo a web não posso ficar sem

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  8. Dois dias sem o capítulo cade a autora?
    Eu amo a web não posso ficar sem

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  9. Nem acredito que hoje tem capitulo :' AAAH, posta logo Milly!!!! "Provocacões" aaaah, peloAmor!!! Posta !

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