Little
Anie
Pov
Lua | Sábado - 15h30.
- Arthur?
– O chamei. Eu tinha acabado de entrar no quarto e ele estava deitado
respondendo uns emails. Bom, pelo menos foi isso que ele disse que iria fazer.
- Oi,
amor... – Respondeu sem tirar os olhos da tela do notebook.
- Pega a
mala. Eu não chego. – Fiz bico. Embora ele ainda não me olhasse. – Tenho que
arrumar minhas coisas. – Continuei. – ARTHUR! – Gritei.
- Eu já
escutei, Luh. – Reclamou.
- Então...
- Não é
você que fica zoando dizendo que eu sou do seu tamanho? Então, se eu chego,
você também chega. – Riu cinicamente. Bufei.
- É
sério! Poxa... – Disse enquanto ia até o closet. – Eu não chego. – Reclamei.
- Deixa
eu responder aqui. Já vou pegar, sua chata. – Me disse. A droga da mala ficava
na última prateleira. Que droga. Por que tinha que ficar lá no alto? Subi no
braço da poltrona que ficava ali perto. E segurei na prateleira de cima até
subir na costa da poltrona. – Você vai cair... – Arthur me avisou. – Deixa de
ser apressada. – Finalizou. Estiquei meus braços o que pude, e mal consegui
tocar na mala. Arthur riu.
- Não tô
vendo nada de engraçado. – Falei irritada e me virei para lhe mostrar o dedo do
meio. Caramba! Por que aquela costa de sofá tinha que ser tão estreita? Eu
acabei me desequilibrando e caí.
- LUH! –
Ele gritou.
- AAIN –
Choraminguei. – Minha bunda. – Reclamei sem me mexer. E Arthur correu até mim.
Minha bunda estava ardendo. Meus olhos lagrimaram.
- Eu te
avisei. Mas você é teimosa.
- Cala a
boca, Arthur! – Mandei irritada.
- Iih...
Não tive culpa.
- Como
sempre. – Retruquei. – Saí. Estou com dor. E não é só na bunda. – Eu disse
fazendo uma careta quando uma pontada em minha barriga se intensificou. – Aaain...
– Me encolhi.
- Vem...
– Ele insistiu e me ajudou a levantar. – Deve ter sido do impacto. Deita aí. – Mandou
quando chegamos perto da cama. – Vou buscar um remédio pra dor. – Disse.
Me
encolhi na cama. Até minha costa doía. Olha o problema que eu fui arranjar.
Bufei irritada comigo mesma.
Não
demorou muito e Arthur voltou para o quarto. Ele trazia nas mãos um copo com
água, e uma pílula para dor. E mais um vidro, não consegui decifrar o que era.
A dor não deixou, e eu fechei meus olhos outra vez.
- Aqui,
toma essa pílula. – Ele me deu o remédio e o copo com água. – E eu trouxe esse
gel. – Disse me mostrando o vidro. – Vai aliviar a dor. Pelo menos, é isso que
tá dizendo. – Completou. – Tá doendo muito? – Perguntou preocupado ao se sentar
ao meu lado e pegar o copo da minha mão, e coloca-lo na cômodazinha ao lado da
cama.
- Sim.
Minha bunda, minha costa, e minha barriga. – Reclamei. Eu estava deitada de
lado. Arthur acariciou meu rosto.
- Vira
de bruços, deixa eu fazer uma massagem com esse gel. – Me pediu. Fiz o que ele
pediu e senti suas mãos levantarem a minha blusa, e logo depois ele abaixar
minha bermuda. E espalhar o gel pelo meu corpo. Subindo e descendo as mãos.
Massageando com força.
- Devagar,
Arth... – Gemi não conseguindo completar seu nome, quando ele passou as mãos em
minha costa. Tudo estava tão dolorido.
- Não
quer ir ao hospital? – Me perguntou. – Você caiu de uma altura considerável.
Devia ir.
- Não.
Não. Vai passar. – Tentei convencê-lo.
- E se
não passar? – Cogitou. – Se você não se sentir bem, amanhã você não viaja. Não
mesmo! E não tô nem aí se seu chefe vai achar ruim. Você não vai. – Disse
autoritário. Tentando manter seu tom de voz normal. E massageando minha costa.
Suspirei sentindo algumas lágrimas mancharem meu rosto. – Lua? – Me chamou e se
inclinou para olhar meu rosto.
- Ah...
Desculpa. – Ouvimos a voz de Mel. Pelo jeito que eu estava, alguma coisa
perversa passou pela sua cabeça. Eu tinha certeza. – Atrapalhei? – Perguntou
confusa.
- Não.
Não estávamos fazendo o que você deve estar pensando. – Arthur brincou e
sentou-se ao meu lado abaixando minha blusa e ajeitando minha bermuda.
- Obrigada.
– Sussurrei.
- O que
aconteceu? – Mel perguntou entrando no quarto.
- Luh
caiu.
- De
onde já? – Mel perguntou preocupada e apressou os passos até chegar a cama,
onde se sentou.
- Da
poltrona. – Ele disse.
- An? – Perguntou
confusa.
- Da
costa da poltrona, pra ser mais exato. Ela subiu.
- O que
você foi fazer trepada lá? – Me perguntou num misto de brincadeira. Uma coisa
que eu não estava era para brincadeiras.
- Pegar
a mala. – Respondi baixo.
- Caiu
como?
- De
bunda. – Arthur falou passando as mãos em meus cabelos. – Mas tá doendo à costa
e a barriga. – Completou. – Já disse para irmos ao hospital. Mas ela é teimosa.
- Não
quer ir?
- Não.
Logo passa. Não precisa se preocupar. – Falei.
- Se
precisar de alguma coisa, me chama. – Me disse e saiu.
Arthur
puxou o notebook para o lado dele e se apoiou com os cotovelos na cama.
-
Não tô interessada em ler seus e-mails. – Retruquei chateada. Ele me encarou.
- An?
- Não
quero ler... Não precisa virar o notebook. – Falei revirando os olhos.
- Não
virei por isso. Não tem nada de mais nos e-mails. Virei porque fica melhor pra
mim assim.
- Aham...
– Me levantei e soltei quase um inaudível gemido.
- Aonde
você vai? – Me perguntou.
- Deixar
você trabalhar em paz.
- Luh...
Amor, não estou me sentindo incomodado. Você entende tudo errado. Que saco! – Exclamou
aborrecido.
Não
liguei e em passos lentos saí do quarto, desci os degraus, passei pela sala,
pela cozinha e cheguei à varanda, onde tinha duas redes amarradas, e várias
almofadas e puffs espalhados pela área. Além da visão da grande piscina à
frente. Me deitei com cuidado em uma das redes. A dor abaixo de meu umbigo se
intensificou, como se algo estivesse me perfurando. Mordi os lábios com força e
me aquietei. Me encolhendo em posição fetal na rede. Logo o remédio faria
efeito né? Pelo menos, era isso que eu pedia internamente. Fechei os olhos
querendo dormir. E acho que logo consegui isso.
Pov
Arthur
Lua
havia saído do quarto super chateada, confesso que acabei me irritando com ela
um pouco, nada de mais também. Eu estava preocupado com a queda que ela havia
pegado. Com as dores que ela disse está sentindo. Mas ela é teimosa demais para
acatar qualquer pedido meu. Terminei de falar com John. E desliguei o notebook.
Anie entrou no quarto, já que Lua tinha deixado à porta só encostada.
- Papai?
- Oi
amor.
- Por
que a mamãe tá lá? – Me perguntou enquanto subia na cama.
- Lá
onde, Anie?
- Na
valanda.
- Varanda.
– Corrigi.
- Eu
falei isso. – Ela fez uma careta. Ri.
- Tá
bom, tá bom. – Balancei a cabeça. – Ela está dodói.
- Dodói?
O que aconteceu? – Me perguntou.
- Ela
caiu, amor. Mas vai melhorar. Não se preocupe. Só deixe ela lá tá?
- Mamãe
está dormindo... Eu chamei ela...
- Uhm...
Deixe ela dormir. Sua mamãe vai viajar amanhã. – Disse me levantando da cama. –
Vem! – A chamei estendendo as mãos em sua direção para carrega-la. Ela ficou em
pé na cama e se jogou em meus braços.
- Ela
vai demorar?
- Não,
amor. – Falei saindo do quarto. – Eu vou cuidar de você. Olha que divertido, a
gente pode aprontar todas. – Ri descendo a escada com Anie. Ela riu baixinho.
- Mamãe
não vai gostar.
- Shhh...
Ela nem vai saber. – Comentei colocando
o dedo sobre os lábios. Anie fez o mesmo.
- Olha
Anie! – Ouvimos a voz de Carol. – O filme do leão.
- Quero
assistir, papai.
- Vai
lá. – Falei colocando-a no chão. Anie saiu correndo e sentou-se no sofá. Fui
para a varanda e encontrei Lua dormindo, encolhida na rende, ressonando
baixinho. Me aproximei observando-a. Não resisti, e passei a ponta dos dedos ao
redor de seu resto. Ela abriu os olhos vagarosamente, se acostumando com a
claridade. Daqui a pouco anoitecia.
- Melhorou?
– Perguntei baixo, enquanto me inclinava para vê-la mais de perto.
- Uhum...
– Murmurou.
- De
verdade? – Insisti.
- Um
pouco. – Respondeu.
- Posso
me deitar? – Perguntei sorrindo discretamente.
- Aham...
– Sorriu e eu me deitei ao seu lado na rede. Uma de minhas mãos mexiam seus
cabelos, enrolando-os ainda mais. A outra eu coloquei em sua cintura.
- A dor
da barriga passou mais?
- Sim. –
Respondeu se aconchegando em meu peito.
- E a
dor da costa? – Beijei sua testa ao finalizar a pergunta. – E da bunda? – Não
consegui segurar o riso.
- Paaaara,
Arthur! – Exclamou me dando um tapa. – Tava doendo, tá?
- Não
disse ao contrário. Mas de verdade, melhorou?
- Sim,
Arthur. Passou um pouco, já disse, melhorei. – Falou beijando minha bochecha. –
Não se preocupe.
- Isso é
um pedido impossível. – Esclareci.
As horas
foram passando, e a noite logo caiu. A gente estava ali, conversando sobre
várias coisas, sobre a viagem que ela faria amanhã. Sobre a viagem que eu faria
no sábado, quando ela chegasse. Sobre Anie, que ainda estava extremamente
comportada. Até que a pequena apareceu ali.
- Mamãe.
– Chamou baixinho enquanto agarrava na beira da rede.
- Oi
filha. – Lua sorriu.
- Quero
deitar aí... – Pediu fazendo bico.
- Não.
Não pode. – Falei brincando enquanto abraçava Luh. Anie fez uma cara emburrada
e seus olhinhos encheram de lágrimas. Sim, eu era uma pessoa bem implicante.
- Deixa
de implicância, Arthur. – Lua bateu em meu braço. – Vem Anie. – Ela disse
estendendo a mão para a filha.
- Não...
– Anie sussurrou ainda emburrada.
- Vem,
filha. – A chamou mais uma vez. Mas Anie saiu em direção à cozinha. – Tá vendo?
- Depois
eu falo com ela.
- Saí,
Arthur.
- Aah, é
assim? Saí, Arthur? – Perguntei me levantando.
- Tenho
que arrumar minha mala. Que horas é isso? – Me perguntou.
- Sete e
quinze. – Respondi e segurei em sua mão.
- Droga.
– Reclamou.
- O que
foi já? – Nós andávamos devagar. Na verdade, eu acompanhava Luh que contava os
passos.
- Quase
passando da hora da pílula. – Chegamos a cozinha. E depois passamos pela sala.
Anie estava deitada no sofá e Mel ao seu lado.
- O que
aconteceu? – Nos perguntou.
- Arthur
implicante. Isso responde? – Lua comentou. – Vem filha, vamos lá para o quarto.
– A chamou.
- Não.
Não quero. – Anie disse encarando a TV.
- Melhorou
Luh?
- Mais
ou menos. – Respondeu.
- Vem,
filha. – Agora foi a minha vez de chamar Anie. Andei até o sofá e fiquei em sua
frente. Inclinei o corpo e depositei um beijo em sua bochecha. – Não fique
zangada. Eu estava brincando.
- Saí,
papai. – Mandou me empurrando de leve.
- Não
vou sair nada. – Falei passando meus braços envolta de seu corpo, carregando-a
logo em seguida. – Que marrenta. – Falei apertando-a em meus braços. – Já
jantou, Mel?
- Não.
- Olha
os horários. Vou começar a pegar no seu pé. – Avisei e subi a escada. Lua riu
caminhando em minha frente. Mel não disse nada.
Continua...
Se leu,
comente! Não custa nada.
N/A: Como eu avisei na C-Box, a internet ontem estava horrível.
Não deu para eu atualizar todas as webs. Espero que tenham entendido. E ah...
Irei postar um conto. Espero que gostem.
O que
acharam desse capítulo? Estou sentindo falta da interação de vocês nos
comentários. L Gosto de trocar ideias quanto às suposições do que irá
acontecer.
Afinal, o
que vocês acham que vai acontecer? Algum palpite?
a lua Ta muito misteriosa , ainda acho q ela Ta planejando engravidar e fazer uma surpresa pro Thur . tadinha da luh , foi teimosa e acabou caindo kkkk . Xx adaline
ResponderExcluirVocê estaria certa, se fosse a um tempo atrás. Haha... mas agora não. Bom, surpresa vem aí. É só o que digo!
ExcluirBeijos, Adaline. Obrigada pelo comentário.
Posta maiss
ResponderExcluirQuero que a Mel e Chay voltem! Posta mais
ResponderExcluirEu acho q ela já está grávida e n sabe.. Super torcendo pra pílula dela ter falhado.. Amandoo podia ter um capítulo bônus amh né Milly pf.. Bjossss
ResponderExcluirÀs vezes eu desconfio que vocês tem bola de cristal em casa kkkkkkkk sério mesmo. Mas papo of... shiu.
ExcluirAaah, Rafa, a vida tá uma correria só. Nem tem como postar um capítulo bônus. Ou vou atrasar - ainda mais - os outros posts.
Beijos, Rafa. Obrigada por comentar.
Eu acho q ela já está grávida e n sabe.. Super torcendo pra pílula dela ter falhado.. Amandoo podia ter um capítulo bônus amh né Milly pf.. Bjossss
ResponderExcluirPor um momento achei que essa dor da Lua na barriga era alguma coisa relacionado a bebê, mais depois fiquei na dúvida haha
ResponderExcluirjá quero o proximo.
Dúvidas, sempre elas né? Kkkkkkkk mas não posso afirmar nada. Você verá.
ExcluirBeijos, Vanessa. Obrigada por comentar.
Minha nossa o cão atenta mesmo Lua quase se acaba numa queda :O Anie magoou :/ se fosse eu tbm ñ ia mais kkkkk Hm Lua ta estranha demais com essas pilulas dela e essa dor no pé da barriga? Ta estranho isso :/
ResponderExcluirAdoraaaandoooo Milly *---*
Muito estranho né? Muita gente expôs suas desconfianças sobre o que vai acontecer nos próximos capítulos. E não é que acertaram?! Pois é, quem diz meu irmão, "fiquei natrix" kkkkk não dá pra esconder nada kkkkk
ExcluirBeijos, Danni. Obrigada pelo comentário.
Maaaaais! Amor, quais são os dias que você posta a web?
ResponderExcluirEu posto dia sim e dia não. Dia de domingo eu não posto. E nós dias de pastagem, que eu não atualizo as webs. É que com certeza, não tive tempo.
ExcluirPosta mais. Acho que está dor da barriga e ela que já está gravida. Esta pilulas.
ResponderExcluirKkkkkk Mds... nem tenho o que falar. Gente, vocês são demais kkkkkk olhe, só digo uma coisa, vocês vão se surpreender. Só isso!
ExcluirBeijos. Obrigada pelo comentário.
Eu também acho que ela está grávida, estou torcendo muito por isso. O Arthur iria pirar e nós também kkkk!!!
ResponderExcluirCarol
Todo mundo iria pirar né?
Excluir... todo mundo vai acabar pirando.
Aguarde os próximos capítulos. Gente, vou ter que escrever mais nas entrelinhas. Vocês são demais kkk
Beijos, Carol. Obrigada por comentar.
Posta mais pq eu to amando tudo Jamille vc esta arrasando a cada capitulo.
ResponderExcluirSera que o Arthur vai apronta durante essa viagem d lua? E o Chay sera que vai voltar pra banda?ele merece outra chance a Mel tem que perdoa o Chay
Annie cada dia que passa mas fofa e Cada dia mas mimada pelo arthur e pela sofia,adoro a Anni
Haha, Anie é meu amor. Não Arthur não irá aprontar. Mas vai acontecer algo bem triste durante a viagem dele. Chorem comigo :´(
ExcluirObrigada pelo elogio. Fico feliz com isso!
Jamille posta mas pq eu to amando ��������
ResponderExcluirSera que Anni vai perdoa o Arthur?