Little Anie - Cap. 55

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Little Anie

Pov Lua

Era sexta-feira. E a semana tinha passado voando. Domingo eu viajaria de manhã para o Texas. Cheguei em casa, e Arthur não estava. Anie ainda estava igual nos dias anteriores. E eu já tinha falado com ela  e de nada tinha adiantado. Ela estava deitada no sofá e assistia ao filme da Cinderela.

- Cheguei. – Disse depositando um beijo em seu rosto.
- Oi, mamãe.
- Oi. Tudo bem, filha?
- Sim.
- Cadê seu pai?
- Não sei, mamãe. – Respondeu.
- Vou tomar um banho tá? Depois eu venho ficar com você.
- Tá.

Subi os degraus e ao chegar no quarto, me despi. Entrei no banheiro e liguei o chuveiro. Eu passaria uma semana longe de casa. Na verdade, fazia três anos que eu não viajava sozinha. Lavei meus cabelos e depois saí do banheiro. Peguei minha roupa e me enxuguei. Quando peguei a calcinha para vestir. A porta do quarto foi aberta.

- Caramba! Que susto. – Falei colocando as mãos sobre os seios. E Arthur riu.
- Esperta você. Cobre os seios, e deixa outras partes à mostra. – Sorriu malicioso.
- Você estava aonde? – Perguntei e ele envolveu minha cintura com os braços. E logo me beijou.
- Com John. Sabe, quando você voltar. Eu viajo. – Me disse. Fiz um bico.
- Sério?
- Sim. – Assentiu e mordeu levemente meu lábio inferior.
- Não vamos nos encontrar?
- Provavelmente não. Vou ficar longe por duas semanas. Ia ser nessa, mas como você irá viajar, eu tive que ser bem convincente. Irei cuidar de Anie quando você estiver longe. – Sorriu e beijou meu pescoço.
- Aah... – Gemi sentindo as carícias dele.
- Vou tomar um banho.
- Uhm... – Murmurei. – Vou ficar com Anie lá na sala. – Falei e ele foi para o banheiro.

Terminei de me vestir, e depois fui para a sala. Anie ainda continuava no mesmo lugar. Me sentei no sofá e puxei ela para o meu colo, e a enchi de beijos.

- Vou sentir tanto a sua falta. – Comentei ao fazer carinho em seu rosto enquanto ela me olhava.
- Você não vai demorar né?
- Não amor. Mamãe não vai.
- Mãe?
- Oi.
- Trás presente pra mim?
- Trago sim, amor. – Ri beijando o topo de sua cabeça.
- Papai vai ficar comigo?
- Vai sim.
- Vou sim. – Ouvimos Arthur falar ao se aproximar do sofá. Anie sorriu e esticou os bracinhos na direção dele. Arthur a pegou no colo e a girou no ar. A risada alta de Anie preencheu o lugar e a voz dela pedindo "Gira mais rápido papai" sorrir olhando a cena.
- Oie. – Ouvimos a voz da Mel. Ela havia acabado de chegar do trabalho.
- Oi. E aí, tudo bem? – Perguntei quando ela se sentou no sofá ao meu lado.
- Sim. Tudo certo. – Ela sorriu ao falar. Não tínhamos mais conversado sobre Chay, desde a briga. E eu sentia que ela não queria tocar no assunto também.
- Que bom, e o bebê? Está tudo bem?
- Sim. Amanhã tenho uma consulta. Você pode me acompanhar? Não quero ir sozinha.
- Posso sim... – Sorri.
- Oi, Mel. Como ele está? – Arthur perguntou ao sentar no outro sofá com Anie em seu colo. A respiração de ambos estava acelerada.
- Oi. Estamos bem.
- Ele? – Perguntei.
- Sim. O bebê. – Disse simplesmente e apertou a filha em seus braços enquanto enchia a garotinha de beijos.
- Sabia que pode ser uma menina? – Falei.
- Acho que é um menino. – Ele me disse. – O que você acha, Mel?
- Que é uma outra menina. – Ela riu da cara que Arthur fez. Anie nos olhava. – Aliás, você quer ser o padrinho? Na verdade, os dois querem ser os padrinhos? – Ela nos perguntou.
- Não sei se o pai vai gostar da ideia. – Comentei.
- Isso pra mim não importa. – Ela deu de ombros.
- Claro que sim. – Arthur sorriu ao responder.
- Sim, amiga. – Eu também aceitei. – Se for um menino. Já imagine o Arthur sequestrando ele. – Brinquei.
- Eu? Eu vou ser apenas o melhor padrinho do mundo.
- Convencido nem um pouco. – Retruquei.
- Soph também está grávida. – Arthur comentou.
- Eu sei, ela me disse. Eu e Harry vamos ser os padrinhos. Harry e Mika também querem que seja um menino.
- Quero só rir da cara deles se forem duas meninas. – Ri vendo Arthur fazer uma careta.
- Também. Com vocês torcendo contra. – Retrucou.
- Torcendo nada.
- O que foi? – Ele perguntou segurando o rosto da filha. – Ciúmes?
- Não.
- Não. – Ele repetiu. – Você é meu amor, filha. Deixe disso. – Depositou um beijo em sua testa.
- Você não queria uma filha. – Murmurou enquanto escondia o rosto no pescoço dele.
- Que besteira, Anie. Quem te disse isso?
- Ninguém. Eu sei.
- Está enganada então.
- Você quer um outro filho papai.
- Mas não tem outro filho, amor. Só você. Tá bom? – Disse e beijou a bochecha da filha. – Esse ciúme todo ela herdou da Luh.
- Aah, Claro! E de você só as qualidades.
- Sim. Isso aí.
- E quando vão ter outro bebê?
- Quando Luh quiser. – Arthur respondeu.
- Por enquanto não. Só Anie já vale por três. – Disse fazendo-os rirem.
- Meu bebê é tão quieta, olhem... – Falou beijando os cabelos de Anie. – Né, filha?
- Quieta quando está emburrada.
- Você viaja quando?
- Domingo. – Falei baixo enquanto passava os dedos levemente nos cabelos de Anie.
- Papai?
- Oi, amor.
- Vamos comprar aqueles bolinhos?
- Onde, filha?
- Perto da praça.
- Uhm... Agora?
- Sim, papai.
- O que eu não faço pra você né? Vamos. – Disse colocando a filha no chão.
- Pega o casaco, Anie. – Mandei enquanto ela subia os degraus.
- Querem gordices? – Arthur nos perguntou.
- Não. Obrigada. – Mel disse se levantando. – Vou tomar banho. Bye.
- Bye... – Falamos juntos.
- Quer alguma coisa? – Arthur me perguntou aproximando os lábios dos meus.
- Torta de morango. Tô com muita vontade de comer isso. – Passei os dedos no contorno dos lábios dele.
- É desejo?
- Vontade.
- Poxa... – Ele roçou os lábios nos meus e logo me beijou.
- Já papai. – Ouvimos Anie dizer e nos separamos.
- Vamos então. Vem com a gente, Luh. – Pediu e me puxou.
- Não tô afim... – Reclamei.
- Vem mamãe... – Anie também me puxou e nós saímos de casa sobe minhas reclamações.

Já era sábado. Abri os olhos e encarei os ponteiros do relógio que marcavam 7h15. Era muito cedo. Arthur dormia ao meu lado, literalmente jogado na cama. Eu ainda tinha que escolher quais roupas separar para levar na viagem. E eu só queria dormir, e dormir. Me mexi na cama, virando de lado e observando Arthur dormir. Seus lábios estavam entreabertos, e sua respiração calma, os cabelos bagunçados sensualmente. As mãos estavam jogadas a cima da cabeça, e as pernas separadas, uma delas encolhida, a outra esticada. Ele vestia uma box branca, só pra esclarecer. Mordi os lábios observando a linda visão que meus olhos presenciavam. Meu sono foi esquecido. Ri admitindo para eu mesma, que mesmo dormindo, ele tinha um certo controle sobre mim, ele despertava qualquer desejo pervertido e vontade em uma mulher, mesmo às 7h25 da manhã de um sábado totalmente frio. Chovia lá fora. Levei uma das mãos até sua cabeça, e iniciei um carinho lento em seus cabelos, Arthur se mexeu minimamente, e abriu um olho relutante.

- Bom dia, dorminhoco. – Brinquei e joguei um beijo. Ele bocejou.
- Bom dia. Está sentindo alguma coisa?
- Eu? – Perguntei sem entender. – Não. Por quê?
- Acordou cedo. – Riu ganhando um tapa meu, em seu braço direito.
- Poço de carinho. Já acordou transbordando. – Disse. Sua voz era séria. Mas ele tinha um semblante brincalhão.
- Você que estraga o clima.
- Ah é? E quem me acordou?
- Não acordei você. Eu só estava fazendo carinho. Não tenho culpa se você tem o sono leve.
- Vou voltar a dormir. – Comentou.
- Aah não! – Exclamei um pouco alto. Arthur me encarou.
- Por que não? O que você quer fazer? – Me perguntou fingindo inocência.
- Nada. Só quero aproveitar um pouco aqui com você. – Respondi.
- Aproveitar sem fazer nada?
- O que podemos fazer agora? – Entrei na brincadeira.
- Muitas coisas... – Comentou e mordeu os lábios. – Quer uma lista do que eu posso e imagino fazer com você agora? – Ele não tinha me tocado em nenhum minuto. Mas só seu tom de voz, o jeito como ele pronunciou as palavras, quase soletrando-as. Só isso fez com que eu reprimisse um gemido sentindo tudo abaixo do meu umbigo se apertar. Contrair gostosamente. – O que foi? – Perguntou passando a ponta dos dedos contornando meu rosto. Talvez eu não tenha conseguindo disfarçar minha excitação. Eu nunca consegui. Eu nunca conseguia na verdade. E ele me conhecia muito bem.
- Nada. – Balbuciei.

Arthur tirou a mão que estava em meu rosto e desceu a mesma pela minha nuca, ombro, costas e bumbum, onde ele a pousou. Fechei os olhos sentindo-o fazer movimentos circulares com a mão em minha bunda por cima do tecido fino da camisola, e da minúscula calcinha fio dental que eu - ainda - vestia. Arfei sentindo suas carícias e me xinguei mentalmente por sempre não consegui resistir a ele. Mas quem resistiria afinal?

Ele desceu a mão mais um pouco e a levou para minha coxa esquerda, separando minhas pernas. Prendi a respiração e fechei os olhos com força. E soltei um gemido baixo, sentindo um de seus dedos me tocarem... lá. Segurei os lençóis com força, puxando-os e gemendo mais uma vez. Senti as minhas bochechas queimarem. Ele pegou uma de minhas mãos e levar até sua boca, e mordeu a ponta dos meus dedos, um de cada vez. Eu nem conseguia mais abri os olhos. Meus lábios estavam entreabertos, e eu respirava com dificuldade. E ele estava com a respiração descompensada.

- Abre os olhos, amor. – Sussurrou. A voz rouca me fazendo ficar mais excitada ainda. Abri os olhos lentamente. E encarei os dele.
- O que pretende... Fazer... Com is... Isso? – Perguntei, minha voz denunciava o quão excitava eu estava. O quanto eu o queria. O quanto eu não aguentava mais esperar.
- O que eu pretendo fazer? Pretendo fazer o que você quiser. – Me disse ainda com a voz rouca. Mordendo meu último dedo. Depois me puxou, aproximando nossos corpos. E passando a mão outra vez em meu rosto. – O que você quer fazer? Me diz. Eu faço. – Falou. Colei os lábios nos dele. Em um beijo urgente. Sentindo sua língua explorar minha boca em uma velocidade absurda. Deixando a nós dois, em poucos segundos, sem ar. – Sabe, vou sentir mais falta de momentos assim. – Me disse roçando o nariz no meu, em um beijo de esquimó. Fechei os olhos por alguns segundos.
- Eu também... – Admiti e comecei a massagear sua nuca.
- Mas... – Começou e logo segurou em minha cintura. Ficando logo depois, em cima de mim. – Agora eu quero tirar essa camisola, e logo em seguida, essa calcinha também. – Sussurrou em meu ouvido. Apertei as pernas envolta de seus quadris. E cravei as unhas em seus braços com força. Fazendo com que ele deixasse escapar um gemido. Eu podia senti-lo. E isso me fazia gemer ainda mais.

Arthur desceu a alça da minha camisola lentamente e depositou um beijo seguido de uma mordida em meu ombro. Repetiu isso com a outra alça, fez o mesmo no outro ombro. Tirou minhas mãos de seus braços e colocou uma de cada lado do meu corpo. Passou as mãos por trás da minha costa, e abriu o fecho que prendia a camisola. E me deixou livre da peça. Passou os olhos pelo meu corpo, e mordeu os lábios, passando a língua logo em seguida no mesmo. Segurou no cós de minha calcinha e desceu a mesma pelas minhas penas, até tira-la por completo. Trilhou um caminho de beijos dos meus pés, passando pela minha perna, coxa, mais acima, barriga, seios, senhor, ele sabia muito bem o que estava fazendo. Parece até que tinha nascido para ser definitivamente, bom de cama. Ele sabia como enlouquecer uma mulher. Ele sabia como provocar em mim, um orgasmo apenas chupando meus seios. Eu massageava e puxava seus cabelos, enquanto me contorcia em baixo dele, movimentando meus quadris na direção de sua ereção. Gemendo assim. Sua boca permanecia ocupada chupando meus seios. E logo ele desceu a mãos pelo meu corpo, me obrigando a desprender as pernas de seus quadris. Afastou também a boca de meus seios. Me fazendo soltar uma exclamação.

- Sempre tão pronta. – Arfou e gemeu ao passar o dedo em minha intimidade completamente encharcada. E voltou a chupar um de meus seios. Seus dedos continuaram me torturando.
- Arth... Arthur... – Gemi tentando avisar que estava quase lá e ele cessou os movimentos. Me deixando completamente molhada e frustrada. – Uhm...  Porque parou?
- Não quero que goze aqui. – Me mostrou seus dedos. – Quero que goze aqui. – Disse segurando seu membro totalmente duro em minha direção. Eu nem vi quando ele tirou a box. Gemi com aquela visão. Arthur abriu minhas pernas e colocou sua ereção em minha entrada. Deslizando para dentro de mim lentamente. Gemi sentindo-o. E fechei os olhos quando ele começou um "vai e vem" gostoso. Apertei as pernas que estavam de volta prendendo seus quadris. – Geme, Luh... Geme... quero ouvir você, amor... – Murmurou em meu ouvido. E logo mordeu o lóbulo de minha orelha.
- Aah... -Gemi sentindo cada vez mais ele intensificar os movimentos. – Aam... amor... – Eu não conseguia manter meus olhos abertos. Minha respiração estava falha. Tanto eu quanto ele estávamos suados. Eu podia ouvir seu corpo se "chocando" com o meu. Ele colocou a boca sobre a minha e mordeu meu lábio inferior. – Arth... Eu... Aaah...  – Gemi sentindo sua língua invadir minha boca. Eu nem consegui retribuir o beijo naquela intensidade. Segurei os cabelos dele com força. E senti minha intimidade aperta-lo. Liberando meu orgasmo e sentindo-o gozar fortemente dentro de mim também. Passei as mãos em seus cabelos e fechei os olhos tentando recuperar a respiração. Arthur deixou seu corpo cair em cima de mim. E beijou meu pescoço, também tentando recuperar a respiração. Saiu de dentro de mim, devagar e deitou ao meu lado, massageando minha coxa. Abri os olhos encarando o teto e aproveitando o silêncio. Senti Arthur depositar um beijo em meu ombro e logo se acomodar com o rosto próximo ao meu pescoço.

Continua...


Se leu, comente! Não custa nada.

E aí, o que acharam do capítulo? Me falem. Comente aí.
Bye...

10 comentários:

  1. Está ótimo o capitulo! Adoro essa web! Posta mais

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  2. AH! Finalmente consegui comentar! Meu celular estava bugado -_-
    "Me xinguei mentalmente por sempre não consegui resistir a ele. Mas quem resistiria afinal?"/ QUEM? ME FALA QUEM! HASHSHSHS
    E, tipo, estou COMPLETAMENTE apaixonada por essa web! Sem mais! MELHOR WEB EVER ❤
    Parabéns, Milly, você escreve muito bem ♡

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  3. Nossa MDS !!! Que manhã hein Rsrs!!
    Adorei❤��

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  4. só acho q nesse ritimo a lua vai engravidar de novo . lua vai viajar e logo em seguida o Thur q chato pra eles . como será q vai ficar o clima do pessoal da banda . amando a web milly, já tava com sdds Xx adaline

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  5. Haha haha cada dia melhor ein,
    JÁ quero o próximo...

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  6. Posta mais.
    Quero saber o que se vai passar a seguir.
    Desabafo: estou falta da minha família se mais fosse a webs não sei o que era. Ler web distra- lhe de tudo.

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    1. Ler nos destrai de tantas coisa... É o melhor refugio, assim eu acho.
      Sinto muito por estar longe de sua família. Sei que deve ser triste a bessa os dias que se passam.

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  7. Chamaaa o bombeiroooo u.u
    Adoreeeii u.u Lua gosta *-* e Arthur aproveita enquanto pode kkkk

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  8. Uiiiiiii que quente esses dois kkk safados essa hora da manhã kkkk amando ansiosa por mais!

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  9. Que despedida ais quente em kkkkkkk uiiiiiiiiiii ameiiiiiiiiiiii

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