Little Anie - Cap. 52

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Little Anie
Pov Lua

Fui para o escritório. Arthur estava sentado na cadeira, de costas para a porta, o caderno de músicas estava aberto em cima da mesa. Andei até ele. Arthur se assustou ao notar minha presença. Mas sorriu discretamente, e eu sentei em seu colo e coloquei os braços envolta do pescoço dele. Ele olhava pela janela, o sol brilhava fortemente. Uma das mãos ele levou para minha cintura. A outra ele deixou sobre o braço da cadeira. E permaneceu calado, assim como eu. Alguns minutos se passaram. E o silêncio continuava. Resolvi falar algo.

- Ela está mal... Muito mal... – Comentei.
- O que você esperava?
- Que isso não tivesse acontecendo. Você acha que a culpa é minha?
- Não. Quem errou foi ele. – Disse e me encarou. – Ela não acha isso né?
- Não. Mas ele acha.
- Claro. E disso eu avisei você.
- Eu sei, Arthur. Ele está com raiva de você também. – Comentei baixo. Ele riu sem vontade.
- Eu podia prever. – Disse.
- Arthur?
- Uhm...
- Ela está grávida. – Contei. E ele me encarou.
- O que? – Perguntou confuso.
- Isso mesmo. Ela me disse agora. Mas não perguntei quantas semanas. Ela disse que ele não sabe. E nem quer que ele saiba. – Completei.
- Por que vocês resolvem engravidar e não nos contam nada?
- Vocês não. – Corrigi. – Ela ia fazer uma surpresa.
- Ele não queria. – Me lembrou.
- Mas quando soubesse, podia aceitar. Pelo menos era o que ela esperava.
- Uhm...
- Você estava escrevendo? – Perguntei virando o rosto para a mesa. E mudando de assunto.
- Sim. Tentando.
- Posso ouvir você cantar?
- Não sei não. – Ele sorriu e virou a cadeira. Eu ainda estava em seu colo.
- É sim, amor...
- É sim. É sim. – Ele fez uma voz engraçada e eu lhe dei um tapa.
- Vai cantar?
- Vou, sua chata. – Ele deu língua e folheou o caderno.
- Deixa eu escolher. – Pedi e me inclinei para a frente.
- Não. – Ele riu. – Vou cantar essa. – Apontou para o caderno.
- Só sua?
- Não. Olha... – Ele apontou para as primeiras linhas. – Chay e Harry escreveram junto comigo.
- Ah sim. Qual nome.
- The End. – Disse e começou a cantar. – Kicking off is the hardest part
Nothing's certain at the start
Letting go, so something can begin
Figure out how to get a life
Leave tomorrow, live tonight
Gotta throw, throw your heart right in
Dar o primeiro passo é a parte mais difícil
Nada é certo no início
Deixar ir, então alguma coisa pode começar
Descobrindo como ter uma vida
Deixar o amanhã, viver esta noite
Tenho que lançar, lançar seu coração
'Cause we all fall down
Everybody knows the end
When the curtain hits the floor
Everybody knows the end
Don't wanna get there wishing that you'd given more
Porque todos nós caímos
Todo mundo conhece o fim
Quando as cortinas atingem o chão
E todos conhecem o fim
Não queira chegar lá querendo ter dado mais
It's not over, 'till it's over
So how do we begin?
When everybody knows the end
Não é o fim, até ser o fim
Então como vamos começar?
Quando todos conhecem o fim
- É linda... – Falei. Arthur sorriu e me encarou. – Mas acho que minha opinião não conta. – Torci os lábios e Arthur passou as mãos em minha coxa.
- Conta sim. Quem disse que não? Afinal, você tem bom gosto. Olhe só, me escolheu como marido. – Falou prendendo o riso ao ver minha expressão de surpresa pela falta de humildade da parte dele.
- Modesta passou longe, não? – Perguntei e ele beijou meu pescoço.
- Estou errado?
- Você é morto de convencido, isso sim. – Respondi. – Vem, vamos almoçar. Estou morrendo de fome.
- Espero que Carla tenha feito lasanha. – Falou se levantando da cadeira e eu o puxei.
- Pois eu espero que não. Você só quer comer lasanha. Aah, isso enjoa. – Reclamei abrindo a porta do escritório. Ele riu.
- Aah, mentira. Quero comer você também. E isso não enjoa. – Me disse cinicamente. Parei de andar e o encarei. – Você acha que enjoa? – Me perguntou.
- Ridículo. – Falei irritada e segui para a cozinha. Só ouvi as risadas dele de longe. E logo ele chegou à cozinha também. Agora sério, sentou-se ao meu lado na mesa. E colocou um pouco de suco em seu copo.
- Mel não vem almoçar? – Me perguntou.
- Não. Ela disse que estava sem fome. Queria descansar e ficar sozinha. – Respondi.
- Ela não pode ficar sem comer. – Me disse. Mas não falei nada. – Você realmente ficou irritada?
- Luh, a salada que você pediu mais cedo. – Carla nos interrompeu, e eu agradeci mentalmente. Arthur me olhou e depois olhou para o meu prato. Carla tinha feito frango ao molho de alguma coisa para Arthur. Bom, eu não estava a fim de comer essa comida. Ela deixou o almoço na mesa e saiu.
- Sério que vai comer só isso? Achei que tinha falado mais cedo que você perdeu peso. E não foi um elogio. – Me lembrou.
- Qual o problema com o que eu vou comer? – Perguntei.
- O problema é que você é doida. Tenho cada vez mais certeza disso. Quer morrer desnutrida ou algo parecido? Não vê que se alimentando tão mal vai perder mais peso? – Me encarou com a sobrancelha erguida. Ele falava bem sério, e preocupado.
- Deixa de ser exagerado. Não vou morrer por comer coisas saudáveis. – Esclareci.
- Saudável pode até ser, mas não pra você que tá perdendo peso do nada. Você não vê? – Perguntou deixando o garfo ao lado do prato. – Às vezes você me irrita muito, muito, muito mesmo, com tão pouco. – Completou.
- Faço minhas as suas palavras. – Sorri sem mostrar os dentes. Arthur se levantou da mesa me assustando com o barulho que fez ao empurrar a cadeira. – Tá doido?
- Você é bipolar. Nossa, você é irritante demais. Caramba, parece que não vê! – Exclamou irritado.
- E você tirou o dia pra lavar roupa suja? Discutir a relação? Apontar meus defeitos? – Perguntei. Mas ele preferiu me deixar falando sozinha. Quase soquei a mesa, mas lembrei da dor que ganharia com isso depois. Terminei de almoçar sozinha. E logo depois Carla apareceu. Óbvio que tinha escutado essa discussão idiota. Qualquer que um que estive ali, teria escutado. Ela tirou a mesa. E começou a lavar a louça. – Carla?
- Sim.
- Bom, a Mel ira passar um tempo aqui em casa. Na verdade, ela já está aqui. Está no quarto de hóspede. Aconteceram umas coisas aí. E ela vai ficar aqui. Qualquer coisa que ela precisar, você já sabe. – Disse e ela sorriu concordando.
- Ela não vem almoçar?
- Não. Ela está descansando. Quando ela acordar, eu falo com ela.
- Tudo bem.
- Oi, Luh?
- Oi, Carol. Podem ir passear se quiserem. Anie vai voltar só de noite, com a Soph e o Mika. – Falei deixando a cozinha e indo para a sala. A porta do escritório estava entreaberta. Suspirei e me sentei no sofá. Peguei o controle e liguei a TV. Nada de interessante estava passando, só pra variar. Fiquei trocando várias vezes de canal, até achar um documentário sobre animais. Eu gostava de assistir esse tipo de programa. Era quase 15h30 quando a campainha tocou. Eu teria ido abrir a porta. Mas Carla foi mais rápida que eu.
- AAAI! – Ela deu um grito de susto e cambaleou para trás. Virei o rosto para ver o que era. E me levantei. Chay tinha empurrado a porta com tanta força, que Carla acabou batendo a testa na mesma. Ele estava meio bêbado. E eu já podia imaginar o que ele tinha vindo fazer. As besteiras que tinha vindo falar.
- ENTÃO VOCÊ ESTÁ EM CASA! – Disse alto. E eu podia sentir de longe o cheiro de bebida que ele exalava.
- Como você pode ver, sim. – Respondi cinicamente e caminhei na direção dele. Se ele achava que podia me meter medo gritando desse jeito, estava muito enganado. Eu sabia gritar também. – E fala baixo, você não está na sua casa. E sim na minha. – O lembrei. – Aliás, o que veio fazer aqui?
- OLHA COMO É CÍNICA! – Exclamou debochado. – DEIXE DISSO. NÃO FAZ IDEIA MESMO?
- Já pedi para falar baixo. Eu não sou surda. E a propósito, não me lembro de nada que tenha o feito vim gritar em minha casa.
- NÃO? POIS VOU TE LEMBRAR! – Falou rindo sem vontade, e deu dois passos em minha direção. – LEMBRA QUE VOCÊ ACABOU COM O MEU CASAMENTO? – Me perguntou apontando o dedo em minha cara.
- NÃO. NÃO LEMBRO. – Respondi gritando também. Aah merda! Isso já estava me irritando. – QUEM FEZ A MERDA, FUI EU? RESPONDE! – Exigi abaixando o dedo dele. Quem ele pensava que era? O coitado? Ou o dono da verdade?

Pov Arthur

Eu estava com fones de ouvido. E pesquisava alguma coisa no computador, quando a porta do escritório foi empurrada e aberta bruscamente. Carla estava com a respiração ofegante, e muito, muito nervosa. Na testa ela tinha um pequeno sangramento. O que estava acontecendo afinal? Tirei os fones, e ela abriu a boca para falar. Mas estava nervosa demais e só conseguia apontar para a porta.
- O que tá acontecendo? – Perguntei preocupado. Um pouco nervoso também.
- Ele... Lua... – Ela apontou para a porta. – Na sala...
- An? – Franzi o cenho e dei três passos em direção a porta. Quando ouvi os gritos de Mel.
- O QUE VOCÊ VEIO FAZER AQUI? POR QUE NÃO VAI EMBORA? – Gritou e eu corri para a sala. De longe dava para perceber que Chay estava bastante bêbado. Ele ria cinicamente igual a um idiota. Balancei a cabeça negativamente. Eu sabia que isso ia acabar acontecendo. E era só o que faltava.
- O que tá acontecendo aqui? – Perguntei quando me aproximei dos três.
- PENSEI QUE FOSSE MEU AMIGO! – Ele gritou me fitando com raiva.
- Que tal você falar baixo? Garanto que aqui ninguém é surdo. – Falei.
- FALO DO JEITO QUE QUERO. NO TOM QUE EU ACHAR MELHOR! – Gritou novamente. Meu sangue já estava fervendo. A última coisa que eu queria hoje, era me irritar mais.
- É melhor ir embora. É melhor! – Falei calmo apontando para a porta. – Não quero perder meu resto de paciência. – Completei. – Quando você estiver sóbrio, pode voltar.
- EU ESTOU BEM! OLHA! NÃO ESTÁ VENDO?
- Não. QUE DROGA! PARA DE GRITAR! – Me irritei.
- VOCÊ TAMBÉM ESTÁ GRITANDO. POR QUE LUA TINHA QUE SE METER NO ASSUNTO QUE NÃO INTERESSA A ELA?
- PELO FATO DA MINHA AMIGA ESTÁ SENDO ENGANADA! VOCÊ É UM CONVARDE! UM IDIOTA! UM TRAIDOR! DEVIA TER VERGONHA DE OLHAR NA CARA DAS PESSOAS. NÃO VENHA ME JULGAR. O ERRADO AQUI É VOCÊ, SÓ VOCÊ! – Lua gritou e socou o peito de Chay com os punhos fechados. Puxei ela pela cintura. E ela continuou tentando bater nele.
- PARA, LUA! – Gritei.
- VOCÊ NÃO DEVERIA TER APARECIDO AQUI. O QUE VEIO COBRAR DE MIM? DEVIA TER VERGONHA NA CARA! – Gritou quase cuspindo as palavras.
- VERGONHA DE QUÊ? VOCÊ É UMA INTROMETIDA! A VIDA É MINHA. O CASAMENTO ERA MEU! DEVIA CUIDAR DO SEU.
- VOCÊ É UM CARA DE PAU, CHAY! UM CARA DE PAU! EU ME METO AONDE EU QUERO. E ISSO NÃO VAI SER VOCÊ QUEM VAI DECIDIR!
- SE JULGA SER PERFEITA! MAS NINGUÉM AQUI É!
- EU NÃO ESTOU FALANDO QUE SOU PERFEITA. SÓ NÃO COLOQUE A CULPA DOS SEUS ATOS EM OUTRAS PESSOAS.
- QUEM ACABOU COM O MEU CASAMENTO FOI VOCÊ! – Ele apontou o dedo na direção de Lua. Empurrei a mão dele com força, fazendo cambalear para trás.
- Não aponte o dedo na cara dela! – Avisei.
- VOCÊ DEVERIA MANDAR MAIS NELA. VOCÊ SEMPRE FAZ O QUE ELA PEDE. – Me disse debochado. – NEM PARECE QUE É HOMEM! LUA MANDA EM VOCÊ! – Ele riu. Lua deu uma gargalhada. Eu sabia que se ele abrisse a boca mais uma vez, ela voaria para cima dele. E ninguém ia impedi-la.
- ELE NÃO É MEU PAI. É MEU MARIDO! NÃO SOU UM FANTOCHE PARA AS PESSOAS ME CONTROLAREM. ELE É UM ÓTIMO MARIDO, AO CONTRÁRIO DE VOCÊ! NÃO PARECE HOMEM POR QUÊ? POR QUE NÃO TEM MAIS DE UMA MULHER? VOCÊ É RIDÍCULO! R I D Í C U L O! – Ela gritou indo para cima dele. Segurei na cintura dela tentando para-la.
- Se acalma. – Pedi.
- VAI EMBORA! – Mel mandou.
- EU QUERO DESMANCHAR ESSE TEU SORRISO DE DEBOCHE! – Lua gritou tentando se livrar de meus braços.
- TÔ ESPERANDO! ACHA QUE É MAIS FORTE QUE EU? – Ele provocou rindo ainda mais.
- Não provoca. Se eu solta-la. Lua não terá pena de você. – O avisei. Eu sabia. Eu a conhecia muito bem. Quando ela estava irritada. Ninguém conseguiria para-la. Mas eu não a deixaria fazer isso. Ela acabaria se machucando. E isso não valia a pena.
- AH É? QUERO VER! SOLTA ELA. VAMOS VER SE ELA IRÁ ME BATER MESMO!
- ME SOLTA! – Lua ordenou tentando tirar meus braços da cintura dela.
- SOLTA! – Ele gritou.
- SAÍ DAQUI, CHAY! – Gritei. – NÃO VOU DEIXA-LA FAZER ISSO! VAI EMBORA! – Mandei.
- QUEM MANDA ELA IR ACABAR COM TUDO! QUERENDO SE FAZER DE BOAZINHA! – Disse com raiva.
- EU NÃO PRECISO DISSO! VOCÊ TÁ ERRADO! ESTÁ CEGO? – Ela gritou.
- ERRADA FOI VOCÊ, QUE SE METEU EM ASSUNTO DOS OUTROS!
- CALA A BOCA! VAI EMBORA! – Ela mandou. – VOCÊ É RIDÍCULO!
- VOCÊ SÓ SABE XINGAR! ESTÁ SE GARANTINDO PORQUE SEU MARIDO PERFEITO ESTÁ AQUI!
- EU NÃO PRECISO QUE ELE ME DEFENDA. EU NÃO TENHO MEDO DE VOCÊ. VOCÊ É HOMEM, MAS NÃO É DOIS! ALIÁS, NEM HOMEM É! É UM CONVARDE. – Ela gritou. E num movimento rápido. Se soltou de meus braços indo até ele. Corri quando o vi levantar a mão na direção do rosto dela.
- NÃO FAZ ISSO! – Mel gritou chorando. E eu peguei a mão dele no ar. Antes que ele chegasse a fazer o que faria. O empurrei para longe. Ainda segurando seu braço.
- NÃO. VOCÊ NÃO VAI FAZER ISSO! ESTÁ LOUCO? VOCÊ JAMAIS TOCARIA UM DEDO EM MINHA MULHER! É MELHOR SAIR DAQUI, OU EU ESQUEÇO QUE SOMOS AMIGOS E REALMENTE FAÇO EM VOCÊ O QUE VOCÊ PENSOU EM FAZER NELA. SÓ QUE COM MUITO MAIS FORÇA! E GARANTO, VOCÊ IRÁ SE ARREPENDER DE TER LEVANTADO A MÃO PRA ELA! – Gritei com raiva e empurrei Chay contra a parede.
- Eu ainda não terminei... – Avisou.
- Sim. Aqui terminou! Não ouse vim gritar outra vez em minha casa. Não ouve levantar a mão para bater em Lua, ou em qualquer outra pessoa perto de mim!
- Ela vai se arrepender...
- VAI EMBORA CARAMBA! – Gritei. E Chay saiu batendo a porta. Respirei fundo antes de voltar meu olhar para Lua, que estava logo atrás de mim.

Continua...

Ooow... Que capítulo hein?! Chay se fazendo de valentão, olha só no que ia dando. O que acharam? Quero comentários haha.

Se leu, comente! Não custa nada.

13 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Vc posta os melhores capítulos na sexta pra gente ficar o fim de semana morrendo de curiosidade né? Hahaha amei Milly ���� muito bom.

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    1. Kkkk Sorry, mas não faço por mal. Olha, nem tinha percebido isso haha

      Que bom que gostou.

      Beijos...

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  3. Sacanagem posta esse capítulo na sexta haha, nossa Lua e brava mesmo kkk já quero o próximo...

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  4. Por favor, posta outro !
    E tu está de parabéns . A cada capítulo mim apaixono mais !

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  5. Meu Deus que capitulo maravilhoso, posta mais!

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  6. Simplesmente amandoo como sempre... Querooo mais. Bjosss

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  7. Minha Nossa :O Tô no chão com essa do Chay... É um covarde mesmo nem sobrio tem coragem que encarar as consequencias e vai encher a cara. Coitada da Mel...
    Lua é pau de dar em doido kkkkkkkk se meta pra ver kkkkkkkkkkkkkkk...
    A casa caiu Chay.
    Adoreeeeiii Milly *--* showwww

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  8. A lua rodou a baiana kkkkk sai de baixo kkkk esse chay literalmente é um covarde a mel na mericia isso e o thur defendo a lua *___ * e a lua do marido que Arthur é *____* simplesmente amando essa web!!!

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  9. Baririlll de maisss.. Que climaaa!!! vc posta o melor capitulo sexta... Mdsss que malll!! posta maissss

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