Little Anie
Pov
Arthur
Deitei novamente ao lado de
Luh e Anie se sentou nos encarando.
- O que você quer hein? – Perguntei.
Ela tinha acordado elétrica demais. O dia tinha só começado. Ela soltou um
risinho sapeca.
- Tenho uma pergunta. – Levantou
o dedo indicador.
- E qual é a pergunta? – Lua
disse.
- Mamãe? Como os bebês são
feitos? – Perguntou e eu não segurei a risada ao ver a cara que Lua fez.
Qualquer outra criança perguntaria como os bebês nascem. Mas Anie perguntou
como eles eram feitos.
- Para de rir, idiota! – Lua
disse ao me olhar.
- Eu... Não... Consigo. – Falei
entre risos.
- Aah filha... Bom... – Lua
tentou responder.
- Nós... – Lua me
interrompeu.
- Olha bem o que você vai
falar. – Me olhou séria.
- Nós encomendamos os bebês,
filha. – Falei.
- Como?
- Aah Anie, quando a gente
decide que quer encomendar oras. – Dei de ombros.
- O que é encom...
- Encomendar? – Perguntei, e
ela assentiu. Lua riu.
- É o mesmo que fazer um
pedido, entendeu? E esperar chegar.
- Como se faz o pedido? – Continuou.
Crianças deviam vim com censura à curiosidade. Lua riu alto.
- Responde, amor. Estou
adorando ouvir você explicar. – Riu cinicamente. Ela sabia que eu jamais ia
falar besteira a Anie.
- Eu não fiz o pedido
sozinho. Você fez também. Por que não explica a ela como foi? – Ergui uma
sobrancelha. E Lua me olhou sorrindo.
- Porque você explica melhor
que eu. – Mordeu os lábios.
- Responde papai! – Anie
disse.
- Ah filha, o pedido é
feito... É difícil explicar. Você não vai entender. – Desistir ou falaria
besteira. Lua riu.
- Não rir!
- Onde os bebês ficam? Aqui?
– Ela apontou para a barriga e eu assenti.
- Sim, aqui. – Eu disse
levantando a minha camiseta que Lua vestia e passei a mão em sua barriga. Ela
segurou minha mão adivinhando o que eu estava prestes a fazer.
- Quando os bebês nascem?
- Filha? De onde você tá
tirando essas perguntas? – Lua lhe perguntou. E eu continuei com a mão na barriga
dela.
- É que a mulher no
parquinho disse pra Carol, que queria ter outro bebê, mas o marido dela não
queria fazer. Por que ele tem que fazer, se é ela que quer, mamãe?
- Meu Deus! – Lua exclamou
baixo. – Arthur? Por que você não presta atenção nos assuntos que as pessoas
conversam perto dela? – Me questionou.
- Nem ouvi... – Dei de
ombros.
- Por que? – Anie insistiu.
- É que os pais fazem o
pedido juntos, filha. – Respondi.
- Demora? – Quase rir. Lua
beliscou meu braço.
- Depende. – Respondi.
- Por onde nasce o bebê se
ele fica aqui? – Agora ela apontou para a barriga da Luh. Ainda bem que ela
tinha nascido de cesariana, por se fosse parto normal, ela ficaria sem essa
resposta. Ri pensando nisso. Lua provavelmente leu meus pensamentos e bateu em
meu braço.
- Uhm... – Murmurei passando
minha mão na quase invisível marca que tinha ficado da cirurgia. Lua
acompanhava cada movimento da minha mão. – Eles fazem um corte aqui. – Parei
quando cheguei onde queria e Anie me olhou. – E o bebê nasce. – Finalizei.
- Dói?
- Não sei. Dói, amor? – Perguntei
insinuando algo a mais. Lua me encarou irônica.
- Não filha, não dói. – Sorriu.
- Tá bom. – Respondeu.
Finalmente ela tinha matado a curiosidade. Só faltava ela perguntar como os
bebês iam parar ali. E estava demorando. – Mãe?
- Oi.
- Mas como os bebês entram
na barriga? – Perguntou inocentemente. E bom, eu não ia responder. Lua mordeu
os lábios e me olhou.
- Muita curiosidade pra
pouca idade. – Falei. – Quando pedimos os bebês, eles aparecem já na barriga.
Pronto. Chega de perguntas. – Falei e apertei as bochechas dela.
- É isso. Que tal irmos
tomar banho, hein mocinha? – Lua perguntou a ela. – Vai pegar sua toalha. - Mandou
e Anie desceu da cama e saiu correndo fechando a porta. Aproveitei a
oportunidade e me virei ficando em cima de Luh.
- Adoraria fazer um pedido. –
Comentei e mordi seu lábio inferior. Ela soltou um gemido.
- É?
- Sim. Muito, e agora. – Falei.
- Não gostaria de... S...
Só... Prat... Praticar o... P... Pedido? – Me perguntou ofegante.
- É uma sugestão?
- Aah... – Gemeu quando eu
desci a mão até sua intimidade. – Não faz... Não faz... – Pediu fechando os
olhos.
- Você está tão molhada... –
Puxei seu lábio inferior. Provocando-a. – Por que não quer?
- Não quero... Agora...
- Desde ontem... – Questionei.
Ela fechou os olhos e suspirou.
- Sou eu... Não é nada com
você. Estou preocupada. Não consigo. – Explicou.
- Eu sei, percebi... Estou
sofrendo desde ontem... Acho que nunca fiquei tantas vezes excitado só em
algumas horas e não fiz nada. Nada!
- Gosto de provocar você. – Admitiu.
E mordeu os lábios me provocando mais ainda.
- Não me diga? – Ironizei e
mordi seus lábios antes de beija-los.
- Arthur! Anie pode voltar.
- Ela não vem... E quando
chegar, vai vim fazendo barulho. Shhh... – Eu disse. E Lua levou as mãos até
minha cintura e apertou. Pressionei meu corpo contra o dela e ela gemeu baixo.
- Eu vou sentir falta
disso... – Murmurou.
- Dessa tortura toda? – Perguntei
cheirando seu pescoço e mordiscando logo em seguida.
- Não. – Negou e se encolheu
enquanto eu trilhava um caminho de beijos até seus seios.
- Falta de que então?
- Disso... – Levantou o
corpo de encontro ao meu. E gemeu sentindo minha ereção em sua intimidade.
Fechei os olhos tentando me controlar. – E de... De tudo que você... P... Possa
fazer comigo. – Finalizou com dificuldade. Suspirei e apertei suas coxas com
força. Ela encolheu as pernas, flexionando os joelhos, colocando-as ao redor da
minha cintura.
- Eu posso começar agora. – Minha
voz estava rouca. E eu empurrei mais uma vez, meu corpo contra o dela.
- Não... Você sabe que...
Agora não. – Tive que concordar, Anie poderia aparecer a qualquer segundo.
- Então você vai continuar
me provocando? E me deixando mais duro ainda? – Questionei de olhos fechados.
- Acho que... Sim... Não
está... G... Gostando?
- É excitante. Mas torturante
demais. Eu quero sentir você. – Deixei meu corpo cair em cima do dela. E Lua
apertou mais ainda as pernas envolta de mim. – Você sabe, que se dependesse só
de mim... A gente não sairia desse quarto. – Beijei seus lábios com velocidade.
Desejo. Ela subiu a minha camiseta, cessei o beijo com selinhos e tirei a
camiseta. Lua passou as unhas arranhando minha costa. – E nem dessa cama tão
cedo. – Finalizei. Ela soltou um risinho e segurou minha nuca.
- Você é o marido mais
safado que existe. – Comentou e passou a ponta dos dedos em meus lábios.
- Só com você. Só pra você
eu sou assim. Isso não bom? – Perguntei e levantei mais ainda a camiseta que
ela ainda vestia.
- É ótimo. – Admitiu.
Concordei e passei a ponta dos dedos levemente pelos seus seios, ora um, ora
outro. Sentindo os bicos ficarem mais duros a cada toque meu. Soltei um riso
pelo nariz. E Luh uma exclamação de prazer enquanto se contorcia em baixo de
mim, tentando me fazer parar com as carícias.
- Você é linda, sabia? – Perguntei
agora envolvendo seus seios com as mãos. – Se eu não posso ter agora o que eu
quero. – A olhei. – Você pode sentir o que eu posso oferecer fora isso... – Completei.
Ela soltou um gemido alto e apertou mais ainda as pernas envolta da minha
cintura. Beijei seus lábios rapidamente. – Shh...
- Você é louco! – Retrucou
de olhos fechados.
- Sim. Por você! – Admiti.
- Se eu concordasse com tudo
que você propõe... A hora que propõe... Faríamos amor o dia todo. – Sussurrou
em meu ouvido. Eu tinha que concordar com ela.
- Tenho que concordar. Mas
não tenho culpa se você é tão gostosa e me deixa excitado mesmo sem fazer
provocações. – Murmurei. – Mas tô gostando dessa brincadeira... – Falei e mordi
seu pescoço levemente. Ela puxou meus cabelos com força e mordeu meu ombro.
- Aaaah... Amor...
- O que foi? – A encarei com
uma sobrancelha erguida.
- Faz...
- O que? – Insistir. Mesmo
já sabendo o que ela estava pensando.
- Você... Sabe o que...
- Incrivelmente eu sou bom
em adivinhar seus pensamentos. – Comentei. – E tudo o que você deseja. – Finalizei
e desci minhas mãos pelo corpo dela. Lua se mexeu inquieta. – Fica parada. – Pedi
parando as mãos na cintura dela. Lua reclamou. Fiquei em meio às pernas dela e
as separei. Ela fechou as pernas corando automaticamente. Soltei um riso. – Assim
vai ficar difícil eu dar o que você quer. – Falei. E coloquei as mãos em seus
joelhos. – Relaxa amor... Já fizemos isso tantas vezes.
- Você é um safado. – Ela me
puxou pelo braço quando a porta foi aberta. – Caramba, Arthur. – Exclamou
fechando os olhos.
- Não tenho culpa. – Bufei.
- Mamãe eu...
- Meu pai! – Lua exclamou
alto, levando a mão a boca e eu virei o rosto para encarar Anie. Não consegui
segurar a risada. – O que você fez. – Disse olhando pra a menina. – Onde você
conseguiu esse batom? – Perguntou. Anie estava toda suja de batom vermelho. Até
os dentinhos. A boca. As mãos. Acho que ela tinha comido, enfim...
- Foi o papai que me deu... –
Ela riu e apontou para mim. Lua me olhou. Sai de cima dela e puxei a camiseta
para baixo.
- O que? – Perguntei rindo.
É o pior era que tinha sido realmente eu.
- Você é pior que ela. – Balançou
a cabeça. – Meu batom, não acredito. Você comeu Anie? – Perguntou preocupada.
- É ruim. – Ela fez uma
careta e mostrou a língua.
- É melhor eu ir banhar você
mesmo. – Falou e se sentou na cama. Me sentei também e aproximei a boca do
ouvido dela.
- Eu ainda não consegui o
que quero. – Depositei um beijo molhado em seu pescoço. – E nem o que você me
pediu. – Continuei sussurrando. – Mas de hoje não passa. – Finalizei. Ela
sorriu e segurou meu queixo.
- Nem eu quero que passe. – Sussurrou
e me deu um selinho. Logo saiu da cama e foi para o banheiro com Anie. Me
joguei na cama de novo.
Continua...
Se leu, comente. Não custa nada.
Amores, vocês que acompanham a outra web: O Clube. Eu irei tentar de verdade, postar amanhã o cap. 85. Eu disse que postaria, enfim... Até agora não deu.
O que acharam do cap. hein? Hahaha vocês nem imaginam (pelo menos eu acho) o que está por vim.
Beijos...
Amooo todos os cap.. Qnd tem mais??
ResponderExcluirAawn, que bom ♡ Rafa.
ExcluirPróximo capítulo, só segunda.
Beijos...
Só segunda?! Ôôô judiacao senhor...
ExcluirSim, Vih, porque eu posto um dia sim, e outro não. E dia de domingo eu não posto. Mas hoje tem fic \o/ Eeeeh haha
ExcluirAI MEUS DEUS, AI MEU DEUS estou prestes a ter um ENFARTE!!!! G-ZUIS Mocinha você é má, muuuito má senhorita Milly, essa adiação toda, ESSAS SUAS 'suposições' todas 'Nem imaginam o que está por vim' SFSUODAPJCWVLK ps.: sei que a palavra que se encaixaria nesse contexto não é '' suposições''!!!! Mas não estou conseguindo formar frases... Culpa sua da um spoilerzinhoo.... Pffff :' scrrr ai mds... .
ResponderExcluirHaha, Vic (posso chamar assim né?) Acho que você quis dizer "insinuações" ;-)
ExcluirDar um spoiler? Uuuuhm sei não. Será? ...
Vamos lá, muito hot está por vim. Isso é o resumo do que vai acontecer haha
Curioooosaaaa... haha
Beijos...
Posta maiss
ResponderExcluirEstá mt bom! Quero mais
ResponderExcluirAmoooo ,amooo,amoooo postaaaa ++++++
ResponderExcluirAaaaaaaah ... Mais mais mais mais ... Como sempre ótimo capítulo hahaha bjs By: Sue
ResponderExcluirObrigada, Sue :-D Hoje tem mais um cap. Haaaaaaaaaa nem imaginam! Mas sei que vão amar (pelo menos, eu espero né haha)
ExcluirBeijos...
Owm vontade de apertar a Anie ♡♥♥♥♡ Ahahahahaha morriii olha ser pais de Anie é realmente so improviso ahahahaha carinha sapeca vem bomba
ResponderExcluirTrancar a porta ta pôde neh ahahahahaha foi quase que Anie pega eles ''armando a barraca''
Ameeeiiiii *---* Milly tu é demaiss.
Já queroo o proximo capitulo *---* beeijo
Anie é um amor ♡ Será que existe uma criança assim? Haha vou sequestrar ela pra mim ♡.♡ sapeca que nem... mas tão amorzinho.
Excluirkkk "armando a barraca" essa expressão é engraçada.
Aaawn, obrigada! Vocês que são demais :-D ... Hoje tem mais um capítulo. Só acho que vão amar...
Beijos...
Posta mais
ResponderExcluirAmoooo ,amooo,amoooo postaaaa ++++++
ResponderExcluir