Little
Anie
Pov Lua
E eu continuei encarando ele.
Não acreditando que ele acabara de me humilhar, porque eu ganhar bem menos que
ele. E insinuando que talvez eu não pudesse comprar um carro daquele. Era um
Audi RS5, o que eu tinha batido, devia custar uns $ 139.4192. Ele pagaria só
com um show que fizesse. Já eu, bom. Não poderia me dar ao luxo tão cedo. Vocês
devem se perguntar: Mas ele é rico. Sim, ele. Eu nunca
precisei do dinheiro dele. E agora, fico feliz por isso. Meu carro é um Audi
A3, custou uns $ 28.3999. Olhem a diferença. Além do Audi RS5, ele tem um Audi
A7 e Audi Q7.
- Sério que você disse isso?
– Perguntei irritada.
- O que?
- Que eu não posso comprar a
droga de um carro? – Quase cuspir as palavras.
- Eu... – Ele me olhou
confuso. – Você bateu o meu carro!
- Eu já disse que compro
outro se você não quiser que consertem. Não disse? – Ele continuou me encarando
com um riso preso. – PARA DE RIR! ACHA MESMO QUE EU NÃO COMPRO O CARRO? – Gritei.
- Para de gritar. Era eu
quem devia estar gritando.
- Nem precisa! Olha o que
você acabou de dizer. Por favor! Era só o que faltava. – Ri sem vontade. – De
manhã a gente conversa. – Falei e me deitei.
- Não quero conversar. Nem
quero pensar no estrago que você causou.
- Desculpa, mas eu realmente
não tive culpa. E me arrependo de ter te pedido emprestado. – Admiti.
- Com certeza se arrepende
mesmo. – Retrucou.
Logo um silêncio
insuportável se instalou ali. E eu não conseguia dormir. Já ia dar 03h15. Eu
tinha que ir trabalhar de manhã. Arthur não se mexeu mais. Provavelmente tinha
dormido. Suspirei e levantei da cama. Peguei uma pílula para dor de cabeça e
saí do quarto, indo para a cozinha. Coloquei água em um copo e tomei a pílula.
Subi as escadas novamente, mas não fui mais para o quarto. Entrei no quarto de
Anie, e ela dormia tão bem. Me deitei ao lado dela e automaticamente, Anie me
abraçou apertado. Era disso que eu precisava. A abracei também, e beijei sua
testa.
- Mamãe?
- Dorme, Anie. Dorme... – Sussurrei fechando os olhos.
Pov
Arthur
Me acordei e Lua não estava
na cama, e nem tinha sinal ali de que havia estado minutos atrás. Olhei para o
relógio e o mesmo marcava 05h30. Ainda era cedo demais. Me levantei e fui até o
banheiro, ela também não estava lá, e nem no closet. Saí e fui até a cozinha.
Tinha um copo com um pouco de água em cima da pia. Subi novamente as escadas e
olhei os quartos de hóspedes, ela não estava em nem um. Só faltava eu olhar o
quarto de Anie, e foi o que eu fiz. Lua estava deitada na cama com Anie. As
duas estavam abraçadas. Mas eu não entrei no quarto, da porta mesmo eu voltei.
Fui para o quarto e deitei na cama novamente. O relógio marcava 06h da manhã. E
eu não voltei a dormir. Fechei os olhos e fiquei pensando na merda que eu tinha
dito a ela.
Mas eu ainda estava chateado
por ela ter batido o carro. Mas eu nem me preocupei em perguntar se ela estava
bem, ou tinha se machucado com a batida. Soquei o colchão com força. A hora foi
passando. Lua entrou no quarto, mas não me olhou. Passou direto para o
banheiro, provavelmente ia tomar banho. Ela tinha que ir para o trabalho.
Depois de quase meia hora naquele banheiro, ela saiu. E foi se vestir. Me
levantei da cama e fui atrás dela.
- O que você quer? – Me
perguntou se enrolando na toalha novamente. Já que estava sem ela quando
entrei. Como se eu nunca tivesse visto ela sem roupa.
- Eu quero saber se você se
machucou ontem?
- Por que a preocupação
agora? De madrugada você só se importou com o seu carro.
- Eu tô falando de você
agora. De madrugada eu estava irritado. – Eu disse e ela riu.
- Estava é? – Perguntou
erguendo uma sobrancelha. – Agora não importa. Quero me vestir. Saí! – Mandou
apontado para a porta.
- Lua.
- Não quero saber de nada
Arthur. A gente conversa quando eu voltar do trabalho. Aí você decide o que
quer, um carro novo ou que eu mande consertar. Tanto faz. – Ela deu de ombros.
Era óbvio que eu não aceitaria um carro novo. E nem que ela mandasse ajeitar
alguma coisa. Eu mesmo iria cuidar disso. Suspirei e balancei a cabeça.
- Não quero que você compre
um carro novo, ou que mande ajeitar nada. Eu cuido disso. Pode deixar. – Falei.
- Mas foi eu quem bati o
carro.
- Eu sei...
- Então – Ela deu um riso
sem graça. – Ou você acha que eu não posso pagar o conserto do carro? – Me
perguntou. Revirei os olhos.
- Só não quero que se meta
nisso. Eu cuido, já disse! – Falei e saí.
O dia foi uma merda. Eu saí
para ver como o carro tinha ficado. Ela tinha feito um enorme amassado na
frente do meu carro. Falando em carro, o dela estava na garagem. Provavelmente
ela tinha ido de táxi, já que ele estava quase sem gasolina. Eu tinha que ir a
uma oficina mecânica. Já tinha passado da hora do almoço, na verdade, ia dar
15h. Meu celular começou a tocar, era a Lua.
Ligação
ON
- Oi. – Falei.
- Er, bom... Você está em casa?
- Ainda. Por quê?
- Eu queria que você me fizesse um favor. Eu sei
que estamos brigados... mas...
- Se for para
ir buscar você, não posso. Vou me ocupar. – Avisei.
- Não é isso. Mas tudo bem, já vi que não vai
fazer. Tchau. – Ela disse rápido.
- O que era? – Perguntei
logo em seguida.
- Deixa. Eu faço depois.
- Me fala
Lua. Caramba! – Falei já sem paciência. - Se você me
ligou, é porque não vai fazer.
- Nem você. Esquece!
- Lua! Não
quer que eu implore né?
- Era pra você ir colocar gasolina. Era isso. Mas
se não der, tudo bem.
- Vou ver.
Preciso desligar.
- Ok. – Respondeu e desligou o
celular antes de mim.
Ligação
OF
Droga! Gritei mentalmente.
Subi as escadas e fui até o quarto atrás da chave do carro. Depois desci e fui
até um posto de gasolina. Depois voltei e dirigir até uma oficina. Deixei o
carro lá, e peguei um táxi para voltar para casa. Lua já tinha chegado. Subi
para o quarto e fui tomar um banho. A gente tinha que conversar.
- A gente tem que conversar.
– Falei assim que ela entrou no quarto.
- Sobre? Você disse que ia
cuidar do problema. – Deu de ombros e entrou no closet.
- Não estou falando do
carro. Eu disse que ia cuidar, e é o que estou fazendo. Quero falar da gente.
- O que tem pra falar? – Ela
saiu de lá e me encarou.
- Isso? Esse clima! – Fiz um
gesto com a mão.
- Você me magoou.
- Eu estava irritado.
Desculpa, não devia ter falado aquilo. De verdade. Eu não queria
desmerecer você, nem o quanto você ganha. Nada disso. Eu tenho orgulho de você,
da pessoa que você é. E você sabe. Você sempre quer resolver as coisas
sozinhas. Tá, isso me irrita às vezes, mas eu aprendi a aceitar esse seu jeito.
Eu realmente queria que você me desculpasse. Eu nem perguntei se você estava
bem, se tinha se machucado, ou como foi. Desculpa mesmo. – Finalizei. Lua ainda
me encarava. – Não vai falar nada?
- Eu podia não desculpar
você agora.
- Eu sei...
- Mas eu sei que fui a
responsável pelo estresse todo. E que eu deveria ter tomado mais cuidado,
afinal, o carro não era meu.
- Se eu perdesse você. De
que ia me valer o carro? – Eu a encarei. – Me senti estúpido e egoísta por ter
me preocupado com o estado do carro. E nem ter perguntado se você tinha se
machucado com a batida. Você se machucou?
- Só bati a cabeça. – Ela
respondeu baixo.
- Me desculpa? – Lua voltou
a me encarar. Foram uns dez minutos que pareceram dez horas. Ela realmente
estava magoada.
- Tudo certo. – Respondeu
por fim.
- Mesmo? – Me levantei da
cama.
- Aham... – Lua respondeu e
deu um passo para trás. Fugindo de mim.
- Não amor. Assim não. – Falei
a puxei pela mão. E juntei seu corpo ao meu. Lua soltou um suspiro e pousou as
mãos em minha cintura. Aproximei os lábios de seu pescoço e trilhei um caminho
de beijos até o lóbulo de sua orelha, que mordi levemente.
- Eu tenho que descer. – Comentou.
- Não quer ficar aqui? – Sussurrei.
- Agora não, Anie tá me
esperando.
- Tudo bem. – Mordi
novamente o lóbulo de sua orelha. – Eu te amo.
- Eu sei... Eu também amo
você.
- Você sabe o que eu quero
fazer agora?
- Não. – Ela negou. – O que?
– Soltei um risinho e beijei seus lábios.
- Depois eu te mostro. – Falei
assim que Anie entrou no quarto.
- Mamãe, você demorou! – Reclamou.
- Eu já ia amor.
- Vem, papai... – E ela saiu
puxando nós dois.
Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.
Próxima atualização, só segunda-feira.
Um beijo. E bom final de semana.
Bye...
Perfeitoooooooo... Ameiii lindaa de maisss!!! Lua e Arthur casal lindo de maisss!!!
ResponderExcluirCapitulo perfeito! Quero mais kk
ResponderExcluirAeeee \Õ/ Isso que um marido de verdade falaria ai que lindo >.< ♡
ResponderExcluirReconciliação pos briga é topp u.u kkkkkk
Adoreeei Milly ^--^ Bom fim de semana tbm sua linda ;*
Se resolveram rápido ainda beem, porque agora vem a melhor parte a reconciliação ><
ResponderExcluira única parte boa de uma briga,
!!!
'' Depois eu te mostro'' epaaaa, segunda chegue logo amém! Reconciliação, melhor coisa!
ResponderExcluirPelo menos ele admitiu que errou e pediu desculpas,pior coisa em um relacionamento é o orgulho.
ResponderExcluirSou apaixonada por esse casal,queria ter um marido igual o Arthur kkkk
Bom fim de semana pra você também!!!
Carol
Próximo capítulo promete, reconciliação <3 Quero ver o que o Thur vai 'mostrar' pra Lua...
ResponderExcluirAmando anciosa pro proximo capítulo.
ResponderExcluirAss:renata
Lindos a recomciliação é a melhor parte das brigas kkkk amando!
ResponderExcluirSegunda, já segunda >< cadê flor?
ResponderExcluirDeixei um aviso na C-Box, falando que postaria a noite. E no entanto, acabei de postar.
ExcluirPosta maissss, já postou O Clube falta essa!!! ^^
ResponderExcluirAcabei de postar, Vivii.
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