Little Anie
Pov Lua
Deitei minha cabeça no peito
de Arthur, já que eu estava sentada entre as pernas dele, e Anie em meu colo. Estávamos
no chão, assim como Chay e Mel, Soph e Mika, Harry e a pequena, Julie. Sophie
estava em um dos sofás com Carol e Carla. Mamãe estava no outro sofá.
- Quer dormir? – Arthur me
perguntou.
- Tô um pouco cansada. – Respondi
baixo enquanto passava a mão nos cabelos de Anie. Minha outra mão estava
entrelaçada com a mão de Arthur.
- O filme já está quase
acabando. Acho que Anie já dormiu.
- Eu também acho, ela está
tão quieta. – Sussurrei. Uns 30min depois, o filme acabou. Arthur se levantou e
carregou Anie até no quarto dela, Carol foi trocar a roupa dela. E Arthur logo
desceu. – Sophie? Como você vai voltar pra casa? – Perguntei.
- Aah, vou pegar um táxi. – Ela
respondeu pegando Henry do colo de Arthur, ele tinha ido até o quarto pegar o
menino, ele estava em um sono tranquilo.
- Tá tarde. – Falei olhando
para o relógio que marcava 22h45. Julie também estava com sono.
- Harry pode levar vocês. – Arthur
disse chamando Harry.
- Onde?
- Na casa dela né, dãn. – Respondeu
irônico.
- Onde é? – Perguntou.
Sophie respondeu. E apesar de ser um pouco longe. Harry disse que a levaria.
- Tchau, amiga. – Mel me
abraçou. – A gente pode sair amanhã? À noite. Sophia disse que tudo bem pra
ela.
- Ok. Que horas?
- Sete e meia, mais ou
menos.
- Combinado. – Respondi a
abraçando mais forte. – Beijo. – Lhe dei um beijo na bochecha. – Até amanhã.
- Até amanhã. – E ela foi
embora, junto com Chay.
- Você vai né?
- Vou sim, até amanhã. – Falei
abraçando minha irmã.
- Tchau, até. Tchau, Arthur!
- Tchau, Soph. – Arthur a
abraçou. Mika e Soph foram embora.
- Tchau, Luh. Obrigada! – Sophie
disse e eu dei um beijo em Henry.
- Tchau, se quiser aparecer.
Já sabe onde é. – Falei. – Tchau, Julie. – Me abaixei e dei um beijo na
bochecha da pequena.
- Tchau, fala que eu deixei
um beijo pra Anie.
- Falo sim, amor.
- Tchau! – Harry me abraçou
apertado. – Gostei da sua amiga. – Ele foi andando comigo de costa.
- Percebi pelo fato de você
não reclamar que a casa dela é muito longe. – Ri.
- Ela já tem filho, Luh.
- E daí? Sabia que ela era
fã de vocês, e que o preferido dela era você?
- O que?
- É isso mesmo. Ela disse
quando nos conhecemos no shopping.
- Ok. Ok. Tchau!
- Tchau. – Eu disse e ele me
soltou. Arthur olhava sério para Harry.
- Sem ciúmes, mano. – Harry
comentou enquanto abraçava Arthur. O fazendo rir. E logo eles foram embora.
Arthur fechou a porta e me olhou logo depois.
- Vou sair com as meninas
amanhã. – Avisei.
- Uhm... – Ele disse se
aproximando de mim. – Isso inclui beber e dançar? – Perguntou colocando uma
mexa do meu cabelo pra trás.
- Provavelmente. – Respondi.
Arthur não disse nada, e nós subimos as escadas e fomos até o quarto de Anie,
embora ela estivesse dormindo, nós sempre íamos lá todas as noites.
*
- Arthur?
- Oi. – Ele respondeu. Eu
tinha acabado de entrar no banheiro. – Aconteceu alguma coisa?
- Não. Espera aí. – Pedi.
Escovei os dentes e depois saí. Arthur já estava deitado. Incrivelmente,
irresistível. Mas eu tinha que resistir.
- Por que Soph perguntou se
você estava grávida? Eu escutei. – Me perguntou.
- Aah, ela pensou porque eu
tinha comentado que... Ah, bem, não falei com você. – Mordi os lábios. Arthur
ainda me encarava.
- Sobre o que?
- Que eu andei conversando
com a mamãe sobre a sua vontade de ter mais um filho. – Falei. – Vai ficar
chateado?
- Não. Emma já havia me
falado.
- O que?
- Hoje, ela disse pra eu ter
paciência com você.
- Minha mãe pediu isso? – Perguntei
e ele assentiu.
- Aham... Mas não quero
falar sobre isso.
- Tudo bem. E ah, tudo bem
se eu for amanhã né? Com as meninas.
- Claro que sim. Mas se eu
pudesse pedir só um coisa...
- Qual?
- Pra você pegar leve na
bebida. Não vou estar lá. E admito, vou me preocupar bastante.
- Ok... – Falei me
aproximando dele. – Prometo não beber muito. Tá?
- Tá. – Ele me puxou para
cima dele enquanto eu me ajeitava, Arthur segurou em minha nuca e me puxou pela
cintura com a outra mão. Soltei um gemido o sentindo pressionar meu corpo
contra o dele. Mas não passamos dos beijos e acabamos dormindo.
Acordei com uma das pernas
de Arthur sobre as minhas. E os braços envolta da minha cintura. Aquela posição
e aquele lugar, eram os melhores do mundo. Era quase raro ele amanhecer na
mesma posição. Ele amava fazer uma tour
pela cama toda, já que a mesma era – bastante – grande. Dava para dormir umas
seis pessoas. É, dava mesmo.
- Bom dia, amor... – Sussurrei
quando senti Arthur me apertar ainda mais.
- Bom...
- Preciso levantar. – Falei
sem vontade alguma. Eu podia ficar ali né? Existe lugar melhor? Bom, se existe,
o meu trabalho com certeza não é esse lugar. A não ser, o último acontecimento
que teve lá. Mas como não é todo dia que isso acontece, hoje eu preferia ficar
na cama, dormindo, só pra deixar claro.
- Aqui tá tão bom. – Ele
cheirou meu pescoço, e depois beijou o mesmo. Uma de suas mãos desceu até a
bainha da minha camisola, e Arthur fez menção de levantar a mesma.
- Imagino. – Coloquei a mão
sobre a dele, e Arthur soltou um riso abafado e beijou meus cabelos.
- Luh? Vamos almoçar juntos
hoje? Eu, você e Anie. Acho que ela ia amar. E eu também, é claro.
- Vai passar da hora do
almoço dela. Só almoço lá pelas 1h30. – Respondi.
- Só hoje. Uhm?
- Tá bom, só porque você tá
muito romântico. Não sei o que te deu...
- Eu nunca fui romântico?
- Mais que o normal, eu quis
dizer.
- Ok. Vou ser mais selvagem
então. – Falou entre risos, me fazendo rir também. Me virou e ficou sobre mim,
enquanto segurava os meus braços, um de cada lado.
- E o que você pretende
fazer? Digo, nessa sua nova fase, selvagem? – Perguntei tentando controlar o
riso.
- Ainda não sei... Mas eu
podia começar tirando sua camisola, isso ia me fazer feliz, quero dizer, ver
que só restaria uma peça de roupa a ser tirada. – Ele mordeu meus lábios e
depois puxou o lábio inferior soltando-o lentamente, me fazendo gemer, embora
eu relutasse para que isso não acontecesse. – Depois que eu tirasse isso. – Ele
prendeu os meus dois braços com uma mão, e com a mão livre, ele puxou a lateral
da minha calcinha, soltando-a logo em seguida, me fazendo levantar os quadris. –
Aí, eu te mostraria o quão selvagem eu posso ser. – Ele sorriu ao me olhar.
Soltei um o ar pausadamente, e mordi os lábios, provocando-o também. Arthur
soltou os meus braços, e colocou os lábios nos meus. Em um beijo
definitivamente, selvagem. Meus lábios deviam estar vermelhos, porque o dele
estava. E estavam doendo.
- Outro dia você me mostra,
esse seu lado. Realmente eu preciso levantar. – Falei e Arthur saiu de cima de
mim.
- Ok. Vou cobrar, ouviu?
- Ouvi. Vai ser um prazer
descobrir esse seu lado.
- Não tenha dúvidas. Vai ser
mais prazer ainda, te mostrar. – Ele piscou sensualmente, dando um de seus
melhores sorrisos. Eu amava isso.
- Você não existe. – Falei
levantando da cama, e indo tomar um banho. Eu queria voltar para a cama. Eu
queria voltar para os braços de Arthur. Eu queria descobrir o quão selvagem ele
podia ser. Qual é, fiquei curiosa. E se eu voltasse, dormir seria a última
coisa que eu faria. Quando voltei, Arthur tinha ligado a TV, estava assistindo
jornal. O que eu achei estranho. Fui até o closet e procurei por uma roupa. Me
vesti e depois terminei de me arrumar, pentear os cabelos, passar rímel, batom,
essas coisas. Voltei para pegar minha pasta e a bolsa.
- Já? – Arthur me perguntou.
- Uhum. – Respondi e fui até
ele. Lhe dei um selinho rápido.
- Só?
- Aham.
- Não acha que mereço mais?
- Não. Vai sair meu batom. –
Justifiquei.
- Sério que tá preocupada
com o batom? – Ele perguntou tentando se fazer de sério e levantou da cama. Dei
um passo para trás, já prevendo o que ele faria.
- Arthuuuuur... – Ele riu. –
Sério, tô super atrasada. – Comentei.
- Só um cheiro.
- O que? Volta pra cama. – Dei
mais um passo para trás, tentando não rir. Ele negou com a cabeça e se
aproximou me puxando pela cintura.
- Prometo não tirar seu
batom, embora minha vontade seja de fazer exatamente o contrário. – Ele disse
próximo ao meu ouvido. E passou os lábios pelo meu pescoço, distribuindo beijos
ali também. Levei as mãos até os cabelos dele, bagunçando-os mais ainda.
- Preciso ir. – Disse.
- Ok. – Ele levantou o rosto
e me deu um selinho. – Bom trabalho. Amo você, linda. – Ele sorriu, me fazendo
sorrir também.
- Obrigado! – Dei um beijo
em seu rosto. – Eu também amo você. – Finalizei.
- A gente se vê na hora do
almoço?
- Sim. Me liga. – Avisei.
- Tá. Tchau.
- Tchau... – Saí para o
trabalho.
Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.
Mais um cap. como prometi no post anterior. Se tiver mais de 5 comentários, posto mais um, ok?
E ah, não deixe de comentar o cap. anterior, se ainda não comentou. É isso, um beijo e até depois.
Posta mais +++
ResponderExcluirTem algo melhor que capítulos seguidos? Não, não tem!!
ResponderExcluirQuerendo ver esse lado 'Selvagem' do Arthyr, será que vai ser no próximo?
Posta maaas!
By: Alléxia
Aaaaah ... Mais por favor! By: sue
ResponderExcluirQuão frustrante pode ser um capítulo hahaha
ResponderExcluirAnciosa pelo próximo capítulo! Posta mais um, está nos devendo né Rsrs amo essa web ... Muito boa!
ResponderExcluirPostei, querida! Agora só segunda-feira, o próximo post. Que bom que ama. Fico feliz. Obrigada! Beijo...
ExcluirEsses capitulos estão muuito frustantes :'
ResponderExcluirNão vai ter o 3 de hoje não? ������
ResponderExcluirJá postei, querida! ;-) Dê uma olhadinha se ainda não viu.
ExcluirAmo essa web .. posta mais
ResponderExcluirGosto mt dessa web! Continua postando mais
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