Capítulo 153:
Arthur
tem pouco mais de dois meses. É um bom rapaz, charmoso, com os grandes e
cativantes olhos azuis de seu pai e nos tem a todos babando por ele.
Após
os primeiros dias em que tudo é uma bagunça, estamos mais acostumados aos novos
horários. O pequeno é o rei da casa, ele é quem manda e nos tem girando
ao seu redor.
Ele
mama a cada duas horas do dia e da noite. É cansativo, porque é muito guloso e
não dorme muito.
Arthur
cuida dele. Ele quer que eu descanse, mas eu vejo que fica cansado durante todo
o dia e depois de uma noite escaldante acorda por volta das onze da manhã
acordo com o barulho dos pequenos gases. Até ele se assusta!
Duas
noites depois acordo assustada e encontro Arthur sentado na cama, movendo-se
sozinho. Olho, abismada enquanto ele fica balançando, mas o bebê não está em
seu colo. Vejo que está dormindo no berço. Rio enquanto o acaricio e murmuro:
-
Querido, deite e durma.
Ele
faz. Ele está dormindo, e quando se enrosca nos meus braços, eu sou a mulher
mais feliz do mundo por tê-lo meu lado.
Flynn
é um irmão maravilhoso. Nada de ciúmes e é mais afetuoso do que nunca. Na parte
da tarde, depois de fazer a lição de casa quer pegar o rapaz. Dá pra ver em seu
rosto orgulho que tem em ser o irmão mais velho. Todos nós falamos como bebês!
Até Norbert!
Volto
a ser Lua de antes, apesar dos cinco quilos que estão relutantes em me
abandonar. Eles vêm do sorvete e do bolo de ameixa que não parava de comer. Mas
não importa. O importante é que o meu pequeno está bem.
Os
hormônios se acalmaram e eu estou feliz. Eu não choro nem rosno mais e não
gostaria de ter conhecido a depressão pós-parto. Meu pai e minha irmã vieram
algumas vezes para nos ver nestes dois meses. Ele não cabe em si de tanto
orgulho toda vez que vê o seu bebezão e Raquel também, embora eu note algo nela
por conta do fim de seu caso selvagem. Eu tento falar com ela, mas ela não
quer. No fim, eu desisto. Quando quiser falar virá até mim, eu sei disso.
O
pequeno Arthur é o mais belo e maravilhoso acontecimento da minha vida e agora
quando olho em seus olhos tenho certeza que engravidaria mais mil vezes apenas
para tê-lo ao meu lado.
Como
uma idiota, eu estou olhando para ele dormir no berço enquanto Arthur entra no
quarto, caminha para mim e depois de ver o bebê dormir, me beija e diz:
-
Vamos pequena, temos que ir.
Vestida
com um lindo vestido de noite e com uns saltos de enfartar, olho para ele e
sussurro:
-Agora
me dá um pouco de dó.
Arthur
sorrindo dá beijos em meu pescoço e diz: - É a nossa primeira noite só para
nós. Você e eu sozinhos.
Sua
voz é firme. Nós estivemos planejando essa saída, o ginecologista disse que poderíamos
retomar nossa vida sexual. Finalmente, depois de me convencer de que a vida
continua e que tenho que recuperar alguma normalidade, eu me levanto. Dou um
beijo no meu precioso bebê e caminho de mãos dadas com meu amor.
Quando
chegamos à sala, Sónia está com Flynn jogando Monopoly para o Wii, nos olha e
exclama:
- Mas
como bonito vocês dois são!
-
Hala, Luuuuuuuuuuu, que guapaaaaaaaa! Flynn grita.
Como
sempre, eu gosto de ouvi-lo. Esta é a primeira vez desde que eu dei à luz. Eu
dou a minha voltinha de típica criança para que me veja, ele sorri e me abraça
quando eu digo:
-
Hoje à noite você cuida da casa. Você é o irmão mais velho.
Sónia
e Flynn balançam a cabeça e diz com um sorriso:
-Vão
tranquilos que cuidarei do pequeno.
Eu
sorrio, dou-lhe um beijo e pergunto:
-
Você tem os nossos números de celular, certo?
Minha
sogra olha para mim, acena com a cabeça e responde:
-
Sim, querida. Claro que sim. Vá... Vá embora e se divirtam.
Arthur
se aproxima e a beija.
-
Obrigado, mãe. Dando um pedaço de papel, ele explica:
- Estaremos
no hotel em caso de alguma coisa acontecer. Não importa a hora que for,
chame-nos!
Sónia
pega o papel guarda e responde:
-
Pelo amor de Deus, o que vai acontecer? Vá embora de uma vez.
Rindo,
saímos da casa. Susto se assusta e vem rapidamente para nos ver e cumprimentar.
Vamos para o carro de Arthur e estamos prontos para nos divertir.
Quando
chegamos ao hotel ele fecha a porta do nosso quarto enquanto nos olhamos. É a
nossa noite. Hoje, finalmente seremos capazes de fazer amor como nós queremos,
sem interrupção. Vejo sobre a mesa um balde com champanhe.
-
Vá... É rosé, murmura Arthur e sorri.
Olhamos...
Nós
nos aproximamos...
Ele
solta à bolsa que cai no chão.
Em
seguida meu amor me agarra pela cintura e faz aquilo que eu tanto gosto. Chupa
o lábio superior, então na parte inferior me da uma mordidela e pergunta:
-
Você quer jantar?
Eu
sei o que eu quero e respondo:
-
Vamos direto para as sobremesas.
Arthur
sorri e sussurra com voz rouca:
-
Fique nua.
Sorrio
e viro-me para abaixar o zipper do vestido, quando ele cai no chão me pega em
seus braços e me leva para a cama.
Quando
me solta sobre ela com um olhar que me excita, eu vejo quando meu menino fica
nu. Sai à camisa, saem às calças e sai à cueca.
Ah,
sim... Ele me oferece uma vista maravilhosa.
Meu,
meu Paul Walker particular. Faz minha boca encher d’água!
Estou
diante do homem mais sexy do mundo, com um sorriso perigoso e provocante. Ele
está sobre mim e me beija.
Degusto
dos seus lábios, seu gosto, seu beijo ardente. É a primeira vez que vamos fazer
depois do nascimento de nosso pequeno e sabemos que temos que ter cuidado.
Faz o
caminho de seus dedos para cima das minhas coxas. Eu estremeço. Ele sussurra em
meu ouvido palavras quentes. Isso me perturba. E quando puxa minha calcinha a
rasga em pedaços, eu fico louca e estou feliz que trouxe outras peças. A noite
vai ser longa.
- Eu
quero entrar em você.
Sussurro:
- Me peça de um jeito mais quente.
Arthur
sorri. Sabe o que quero e murmura com ardor:
- Eu
quero fuder com você.
-
Sim, sim... Assim.
Cuidadosamente
Arthur coloca a ponta do seu pênis na minha molhada vagina. Meu Deus... O que
me faz sentir.
Ele
me tenta...
Isso
me deixa louca...
Estimula-me...
E,
olhando nos meus olhos, sussurra.
- Se
eu te machucar me diga para parar, ok?
Assinto.
Estou animada, mas com medo. Vai doer o sexo depois de ter um bebê?
Arthur
introduz em mim lentamente. Seus olhos procuram pelo menor sinal de dor. Fecho
os olhos e o recebo.
-
Olha pra mim.
Eu
faço e quando o encaro fico ainda mais quente. Nossas respirações estão aceleradas
e com toda a contenção do mundo, meu
amor, meu Arthur, meu marido se move. - Dói?
Oh,
não... Não machuca. Gosto da sensação e respondo após morder o lábio inferior:
-
Não, querido... Continue...
Um
pouco mais...
Mais
profundidade...
Eu
sinto que minha vagina se abre completamente, molhada e trêmula.
A
excitação é demais. Nada dói, apenas sinto o prazer. Um intenso prazer e quando
não posso mais e o desejo me oprime, eu pego em sua bunda e o empalo
totalmente. Estamos os dois ofegantes, eu olho e digo:
-Eu
não estou grávida. Não faz mal. Dê-me o que eu preciso Aguiar.
Os
olhos de Arthur brilham. Ele sorri. Os pelos no meu corpo se arrepiam de saber
o que isso significa.
Paixão
na sua essência mais pura.
Eu
gosto...
Ele
gosta...
Nós
gostamos...
Esquecemos
o mundo e toda a loucura ao nosso redor. Só sentimos o roçar de nossos corpos,
nos beijamos enlouquecidamente e fazemos amor a nossa maneira.
Cansados
e suados, cinco minutos depois com nós dois ofegantes na cama, sussurro:
-Incrível.
-
Sim.
-
Isso foi incrível!
Arthur
está respirando pesadamente e colocando a mão sobre a minha barriga, agora
quase reta sussurra:
-
Como você diz pequena, Inacreditavel!
Nós
rimos e nos abraçamos e dos abraços vamos para os beijos. Quando ambos estão
prontos novamente, eu pergunto:
-
Outra vez?
Não
há dúvida, com força levanta da cama e me leva junto. Me pega em seus braços
com sensualidade e em grande estilo, sussurra enquanto sorri:
- Eu
não vou parar a noite toda, baby, você está preparada?
Concordo
como uma boneca. Preparei-me por meses e depois de morder minha orelha, murmura
colacando-me entre ele:
-Eu
vou fazer algo que tanto deseja.
Engraçado,
eu sorrio. Eu sei o que vai fazer e quando me joga contra a parede e me põe
contra ele, pergunta:
-
Você gostou?
Contra
a parede? Oh, sim! Como eu queria neste momento.
-
Sim.
Arthur
sorri e com os quadris pressionando os meus diz:
-
Agora, um pouco. Agora sim.
E sem
preâmbulos ele introduz seu pênis ereto enorme e grosso dentro de mim à medida
que fecho os olhos e abro a boca para gemer. O recebo e fico ofegante.
Um...
Dois...
Cem
vezes dentro e fora de mim, enquanto o nosso instinto animal aparece em rebanho
para assumir completamente nós desfrutamos.
Sexo.
Força. Calor. Paixão.
Tudo
isso entre nós é quente, apaixonado. Eu mordo seu ombro. Saboreando o gosto de
sua pele enquanto me penetra. Mas de repente ele pára e diz:
-Olhe
para mim.
Eu
faço o que ele pede. Seus olhos são felinos e aperta os quadris contra mim para
me dar uma maior profundidade e questiona ao sentir como minha vagina o suga:
-
Gosta assim pequena?
Assinto
e quando não respondo me dá uma palmada na bunda e eu digo:
-
Sim... Ah, siiiim... Não pare.
Não
para. Isso me deixa louca. Meu maravilhoso e doce amor me espeta uma e outra
vez, enquanto ambos apreciamos até o clima e temos que parar. Nossa respiração
pesada esta descompassada e começamos a rir.
Arthur
acena e aquecido pelo esforço murmura.
-
Provavelmente tanto quanto eu te amo.
Sem
romper com ele vamos ao chuveiro onde novamente fazemos amor como dois selvagens.
A noite é longa e desfrutamos de tudo o que gostamos um do outro.
Às
três da manhã, exaustos depois de cinco ataques mais ardentes, fazemos uma
chamada ao serviço de quarto. Estamos morrendo de fome. Saboreamos alguns
sanduíches e nosso Champagne rosé e enquanto comemos nus sobre a cama Arthur
olha para mim e pergunta:
-
Você está bem?
Eu
sorrio. Encanto-me com sua preocupação quando pergunta. Nós enchemos nossos
copos, brindamos olhando um nos olhos do outro e depois Arthur diz:
-
Björn me ligou ontem. Ele diz que em dois fins de semanas haverá uma festinha
no Sensations. O que você acha?
Uau...
Definitivamente, a nossa vida esta normalizando. Eu levanto uma sobrancelha,
sorrio e respondo:
- Um
pouco de complemento nunca é demais, certo?
Arthur
sorri, deixa o sanduiche na bandeja, me abraça e sussurra
-
Peça-me o que quiser.
Entusiasmada
com essa frase que significa tanto para nós. Deixo também o meu sanduíche na
bandeja e o olhando, murmuro enquanto abro minhas pernas para ele:
- Me
dê prazer.
Nós
nos beijamos e Arthur começa a correr a boca por meu corpo. Oh, sim ele beija
meu umbigo e eu suspiro, quando de repente um som nos interrompe. Meu telefone!
Olhamos.
Já passaram das três horas da manhã. Meu telefone tocar naquele momento não
pode ser bom. Nos assustamos com os pensamentos em nosso bebê. Pulamos da cama,
Arthur chega antes de mim ao telefone e o atende.
Capítulo 155:
O
assisto ansiosa enquanto ele fala com alguém. Tento me acalmar enquanto
pergunto o que houve. Arthur faz um gesto com a mão. Estou histérica e antes de
desligar, eu o ouço dizer:
- Não
se mova daí, iremos imediatamente.
Meu
coração quase salta do meu peito, o olho e pergunto:
- O
que é isso? Arthur? Ok? Era sua mãe?
Ele
se senta na cama. Estou prestes a chorar.
-
Relaxe não era a minha mãe.
Saber
disso me faz respirar. Meu filho está bem. Mas logo o choque volta para mim e
questiono:
-
Quem foi?
- Sua
irmã.
- A
minha irmã? – Meu coração está correndo novamente e agarrando-me a cama, me
pergunto a ponto de ter um infarto: O que aconteceu? Meu pai está bem?
Arthur
balança a cabeça, sorri e diz:
-
Todo mundo está bem. Vamos lá vá se vestir. Vamos achar Raquel que está no
aeroporto de Munique nos esperando.
- O
quê?
-
Vamos, baby.
Estou
paralisada então volto a mim e rapidamente me visto. Às 04h05min da manhã e com
roupas de noite entramos no aeroporto. Estou nervosa. O que acontece com a
minha irmã? Por que está a essa hora no aeroporto?
Quando
nos vê Raquel surpresa nos pergunta:
-
Vocês vieram de uma festa?
Arthur
e eu balançamos a cabeça e rapidamente a bombardeio com perguntas.
- O
que é isso? Você está bem? O que você está fazendo aqui?
Ela
se rompe e sussurra:
- Oh
Cuchu, eu acho que eu errei de novo.
Sem
entender nada eu a olho. Então eu olho para Arthur que nos observa e sussurro:
- Não
me assuste assim, Raquel, você sabe que eu sou muito impressionável.
Minha
irmã concorda e repito:
-
Papai e as meninas estão bem?
Ela
acena com a cabeça.
- Papai
não sabe que estou aqui.
- E
as meninas? -Arthur pergunta preocupado.
- Estão
com o pai que as levou a Menorca por dez dias de férias.
De
repente eu entendo. E pousando uma mão em seu ombro, digo:
- Eu
não posso acreditar.
- O
quê? -Arthur fala.
Raquel
olha para mim. Eu olho para ela e sussurro:
- Não
me venha dizer que dormiu com José e esta pendurada novamente... Naquele...
Aquele idiota.
Ela
começa a chorar e eu xingo. Eu não posso acreditar!
Mas
minha irmã tem um parafuso solto?
Arthur
me acalma, e quando Raquel finalmente deixa de se lamentar, me olha e
acrescenta:
-
Não, Cuchu. Eu não dormi com José, nem sou apaixonada por ele. Que tipo de
mulher você acha que eu sou?
Agora
eu estou perdida e quando olho para a frente procurando uma explicação a vejo
com o rosto para baixo e chorando diz:
- Eu
estou Grávidaaaaaaaaaa!
Arthur
e eu a olhamos. Grávida?
Raquel
grita no meio do aeroporto de Munique e eu não seio que fazer. Olho para o meu
louco amor pedindo por socorro, mas Arthur se aproxima e sussurra.
-Eu
não posso mais com choros por conta de hormônios, querida, eu não posso!
Eu
quase rio. Coitadinho eu o traumatizei demais durante a minha gravidez. Tento
raciocinar. Sento minha irmã em uma cadeira e digo:
-
Vamos ver Raquel, se você não dormiu com José de quem é o bebê?
- O
que você acha?
Parada,
respondo:
- Mas
como vou saber? De acordo com você não está saindo com ninguém.
As
lágrimas caem em seu rosto e de repente diz:
- Do
meu caso selvagem.
- Do
Juan Alberto? Arthur pergunta perplexo.
-
Sim.
- Mas
o que você está me dizendo Raquel?
- O
que você ouviu Chuchuzinho.
- Mas
vocês não tinham terminado? Arthur insiste.
Minha
irmã grávida enxuga os olhos e responde:
-
Sim, mas nós continuamos a nos ver cada vez que ele vinha para a Espanha.
Boquiaberta
e espantada, eu a olho e digo:
-
Você não me disse nada.
- É
que não havia nada a dizer.
-
Porra, como não tinha nada para dizer... Agora terá que dizer ao papai, as suas
filhas e ao mexicano.
- Eu
me recuso.
Ao me
ouvir minha irmã se levanta e começa a gritar loucamente dentro do aeroporto.
- Ao
mexicano não tenho que dizer nada! Absolutamente nada!
-
Calma, mulher, acalme-se.- Diz Arthur.
- Não
me peça para me acalmar, grita ela.
-
Arthur olha para mim querendo matá-la. Eu olho para ele e sussurro:
- Não
a leve em consideração querido. Você sabe que são os hormônios.
-
Foda-se os hormônios. - Protesta.
Corro
as mãos até Raquel. Está tremela e histérica, ao ver que a olho, fora de si
diz:
- Eu
nunca mais quero ver esse cara na minha vida de merda! Eu me negoooooooo!
As
pessoas olham para nós. A polícia do aeroporto nos aborda. Eles perguntam o que
acontece e Arthur da melhor maneira possivel responde que são problemas
familiares. Eles balançam a cabeça e saem.
Olho
para o meu amor e estamos perplexos. Nossa bela noite terminou no aeroporto com
o minha irmã chorando como uma histérica e com a revolução hormonal
proporcionada pela gravidez.
Arthur
decide assumir o comando da situação e agarrando o braço de Raquel, diz:
-
Venha, vamos para casa. Você precisa descansar.
Caminhamos
até o carro. Minha irmã não tem bagagem ou qualquer coisa. No caminho ela conta
que estava em Madri para levar as meninas para seu pai e enquanto estava
dormindo Lúcia chamou Juan Alberto. Luz assumiu o telefone e disse que eles
estavam jantando na casa de seu pai e que estavam na sala. Quando Raquel tomou
o telefone ele estava louco com ela e como uma Medusa o mandou ir catar
coquinho e desligou.
Capítulo 156:
Quando
chegamos Sónia tinha acabado de dar uma mamadeira para meu bebê e se
surpreendeu ao nos ver. Mas depois de ver minha irmã naquele aspeto e depois de
falar com o filho, a mulher decide ver, ouvir e ficar em silêncio.
Raquel
e eu vamos ver o meu menino, que dorme como um anjo. É lindo. Minha irmã ainda
chora e decido acompanha-la até o quarto. Deixo um par de pijamas e me encosto
a ela. Eu não quero deixá-la sozinha e na escuridão do quarto, eu pergunto:
-
Não, estou terrível. Desculpe interromper sua festa com Arthur.
-Isso
não importa Raquel, querida.
Um
lamentável gemido sai de sua boca e diz:
- Eu
já tive meu divórcio rápido.
- Há
quanto tempo você sabe?
A
sentença chegou há dois dias. Legalmente sou uma mulher solteira, Cuchu. E
eu... Eu... – Não pode continuar devido às lágrimas.
Está
passando por momento ruim, pobrezinha, a minha Raquel. Quando para de chorar a
pergunto:
- O
que vai fazer?
- Com
o bebê. Você vai dizer a Juan Alberto?
Eu
pensei em lhe dizer juntamente com a notícia do divórcio. Tinha comprado um
bilhete para o México e pensei surpreendê-lo, mas agora não quero o ver. Esse
cara me acusou de ser uma idiota, uma mulher má. Ele deve ter pensado que
estava o enganando, antes mesmo de ser sua mulher.
A
maneira de falar da minha irmã me faz rir. Mas não é hora de rir. Ela começa a
chorar de novo e eu tento consola-la, mas é difícil. Sofrer por amor durante a
gravidez é uma merda, o pior dos piores momentos, e quando ela dorme, eu me
levanto em silêncio e vou para o meu quarto. Lá vejo Arthur com o nosso pequeno
no berço. Quando olha para mim, pergunta:
-
Como ela está?
-
Morta, coitada.
Ambos
ficamos em silêncio e em seguida, Arthur diz:
- O
que vamos fazer? Chamamos Juan Alberto ou não?
Eu
não sei o que fazer. Nunca gostei de me envolver nos problemas emocionais dos
outros. É problema de Raquel e é ela quem deve tomar a decisão. Abraço-me a Arthur
e ao notar seus lábios em meu pescoço, sussurro:
-
Sinto o que aconteceu querido. Justo quando resolvemos sair.
Ele
sorri.
- Nós
tivemos um grande momento, isso é o que conta e vamos repetir.
Na
manhã seguinte, quando minha irmã se levanta, seu aspeto não está melhor. Tem
mais olheiras que antes. Simona ao vê-la se surpreende, mas quando eu lhe conto
o que aconteceu se compadece.
Maldito
amor!
Sónia
leva Flinn para casa e para fora do caminho. Arthur decidiu ficar longe dos
hormônios e se tranca no quarto com o bebê. Mesmo antes, me diz para não me
preocupar com nosso pequeno, ele vai cuidar dele enquanto cuido da minha irmã.
Levo
dias sem ver Loucura Esmeralda e Simona a tem gravado. Temos pendentes três
capítulos, incluindo o último da série. Mas antes de colocar isto em pauta devo
cuidar da minha irmã e a convencer de ligar para papai e ter uma conversa. Eu a
ouço falar com o meu pai e chorar quando diz da gravidez. Em seguida, Raquel
realmente chora sem parar e quando não posso mais aguentar pego o telefone.
-Pai,
eu não sei o que dizer, mas agora não é hora de lamentar.
Eu
ouço um grunhido do outro lado da linha.
- Oi,
moreninha. Vocês são duas, mas às vezes parecem que são cem. - Isso me faz
sorrir e acrescenta: - Eu lhe disse para não se preocupar com nada. Onde comem
quatro comem cinco, e meu novo neto será bem-vindo em sua casa. Eu disse
simplesmente para não se incomodar com isso e que deveria conversar com Juan
Alberto.
Mais
uma vez meu pai mostra que boa pessoa que ele é, e apesar de saber que a
próxima gravidez da minha irmã será a nova fofoca em Jerez, ele suporta.
Apoia-nos como sempre.
Depois
de falar com ele por um tempo e dizer-lhe para não se preocupar com nada e que
vou cuidar de Raquel, eu envio mil beijos e desligo. Eu consigo levar minha
irmã para o quarto e depois de dar outro Tilita quando ela dorme respiro
aliviada. Depois se sair do quarto passo para ver os meus meninos. Pai e filho
estão no escritório. Arthur trabalha em seu computador e o meu pequeno dorme
profundamente, depois de dar mil beijos em cada um procuro por Simona e felizes
como se as duas tivessem ganhado sapatos novos, estamos na sala aproveitando
nossa novela favorita.
Simona
começa com o capitulo gravado e junto de nosso pacote de lenços kleenex
começamos a desfrutar.
Quando
vai começar o último capítulo minha irmã aparece, nós paramos e falo consciente
de que se ela ssistir irá chorar ainda mais. - Raquel se você quiser vá dar um
mergulho na piscina. Talvez isso faça você relaxar, querida.
Mas
não, a mulher sabe o que estamos fazendo e se jogando no sofá, responde:
-Eu
quero ver loucura Esmeralda com vocês.
Mãe...
Mãe do Céu... Prevejo que isto será um drama. Minha irmã grávida, abandonada
pelo amor mexicano junto com Loucura e Esmeralda. Isso vai ficar ruim... Muito
ruim.
Tento
convencê-la. Eu digo que esta saga vai lembrar mais ainda o seu problema. Mas
ela não sai de lá. Finalmente decido colocar a série e como meu pai sempre
diz... Que seja o que Deus quiser!
A
melodia a faz chorar e quando aparece o México e os mexicanos o que flui
através de seus olhos são as cataratas do Niagara. Simona e eu tentamos
acalmá-la, mas ela só diz que quer ver a novela. È de matar!
No
final nos concentramos e Simona e eu estamos assistindo ao casamento de
Emeralda Mendoza e LuisAlfredo Quiñones . Finalmente!
Como
estão bonitos, estão brilhando. Eles merecem essa felicidade tão maravilhosa e
ao som de mariachi (música popular do México) nós que acompanhamos seu calvário
merecemos também. Esmeralda e Luis Alfredo juram amor eterno se olhando nos
olhos e Simona e eu choramos. Minha irmã desaba. Quando o menino de ambos
aparece e diz ao seu pai. - Eu te amo muito, papai lindo. - Não só a minha irmã
berra, agora berremos aos prantos as três.
E
quando a novela termina com um fim precioso, com os três sentados em um cavalo,
rumo ao horizonte, a caixa de lenços acaba com as três bobas que choram sem uma
pitada de vergonha.
Naquela
noite depois do jantar Raquel vai dormir. Ela não está mais se aguentando e nem
eu. Psicologicamente estou esgotada.
Arthur
e eu estamos indos para o nosso quarto e depois de dar uma mamadeira ao bebê
ele nos dá uma trégua e dorme em seu berço. Agora pelo que nós sabemos isso vai
durar por pelo menos três horas.
Exausta
me atiro na cama e fecho os olhos. Preciso de mimos. Mas, de repente começa a
soar notas bem baixinhas de uma música Arthur vem e diz:
-
Quer dançar?
Meninas, sei que sou muito mazinha por avisar só agora, mas é que eu tambem nao tinha dado conta e só existem mais dois capítulo e depois a web chega ao fim, e é já amanha ;(
Meninas, sei que sou muito mazinha por avisar só agora, mas é que eu tambem nao tinha dado conta e só existem mais dois capítulo e depois a web chega ao fim, e é já amanha ;(
Vou morrer de saudades :( foi a melhor que já lê
ResponderExcluirA não :( vou sentir tanta falta dessa maravilhosa web... O que será da gente sem essa diva de web :'( ... Você vai postar outra no lugar amore?
ResponderExcluirque pena amo essa web
ResponderExcluirvou senti muita falta
Poxaaaaaa... N acreditooo essa web eh perfeita de maisss!!! N vai ter nem uns extra ?! Pensei q ia mostrar a infância de Arthur !! Chateadaa pelo fimm!!!
ResponderExcluirNossaaaaaaaaa, não acredito, vou morrer de saudades, amo muito essa web,
ResponderExcluirqueria ver infância do Arthur :(
Posta maiss
ResponderExcluirHaaaaa poxa gosto muito muito da web.
ResponderExcluirVou sente saudades pra poxa ��.
..
Mais vc vai fazer outra no lugar dessa neh ����
Nãooooo pode acabarrrrrrrrrrr. Melhoooor web que eu já li, vou morrer de saudadeeees. Já estou chorosaaa :(
ResponderExcluirpor favor amostra a infância de arthur.... POR FAVOR
ResponderExcluiressa web não pode acabaaaaaar , pelo amor de deus....tô viciada
ResponderExcluirescreve a infância de arthuuuuuuur ..POR FAVOR.
só conta a infância de arthur e depois você acaba a web...faça isso por suas fãs..pelo amor de deus
ResponderExcluiressa web é perfeita, não posso viver sem ela.
ResponderExcluirtodas as leitoras estão pedindo para postar a infância de arthur, faça isso pela a agente .. obrigado.
- allana
Vou sentir muita falta da web, a melhor que eu já lir , foi capaz de tirar meu sono , foi capaz de me fazer imaginar o personagem. Essa web é especial, parabéns você é uma ótima escritora..
ResponderExcluirSE VOCÊ PUDER POSTAR A INFÂNCIA DE ARTHUR EU TE AGRADEÇO..BJOS
Não faz isso com a gente , posta a infância de arthur...web muito perfeita .
ResponderExcluirAhh não, vou morrer, a web vai acabar ��
ResponderExcluirby: Naat
Meu Deus ja vou sentir muita saudade dessa web :/
ResponderExcluir