Capítulo 133:
Dia
de Reis com a minha família aqui, volta a ser tudo como eu lembrava. Risos,
barulho e presentes. Todos nos damos presentes, e ao abrir o de minha irmã e
encontrar um conjuntinho para Medusa me emociono. É amarelo e ela diz:
-
Como não sabemos o que é, amarelo!
Todos
riem e eu choro, é claro!
Quando
penso que não há mais presentes, Arthur me surpreende.
Ele
tem presentes para todos! Para meu pai, Juan Alberto e Norbert, uns relógios,
para as meninas roupas e brinquedos, e para minha irmã e Simona, lindas pulseiras
de ouro branco. Depois de entregar todos os presentes, olha para mim e Flynn e,
deixando-nos boquiabertos, nos dá dois envelopes. Novamente envelopes?
Flynn
e eu nos olhamos. Deceção. Mas ao abrir, nossa expressão muda.
Para
ver o presente, vão até a garagem.
Rindo,
damos as mãos e corremos para lá. Todos nos seguem e, ao abrir a porta, nós
dois gritamos. Motos!
Duas
Ducatis lindas e brilhantes.
Flynn
fica louco ao ver uma moto da sua altura e eu grito.
Na
minha frente está a minha moto! Minha Ducati! Eu a reconheceria entre duzentas
mil.
Arthur,
vendo minha reação, me abraça e diz:
- Eu
sei que é importante para você. Eles mantiveram tudo o que puderam dela, mas
outras coisas foram substituídas. Seu pai deu uma olhada e disse que agora está
muito melhor.
Eu o
abraço e beijo e, meu pai olhando feliz, diz:
-
Moreninha, se antes a tua moto era boa, agora está melhor. Só que, até ter o
bebê não quero você perto dela, entendido?
Concordo
animada e Arthur diz:
-
Fique tranquilo, Manuel. Eu me encarrego de que não se aproxime.
No
dia 07 de janeiro, depois de maravilhosas festas natalinas, minha família e
Juan Alberto voltam à Espanha no avião de Arthur. Como sempre, no momento da
despedida a tristeza aperta e, agora por motivo duplo. Arthur me consola, mas
desta vez, não está fácil e choro, choro e choro.
Dois
dias depois, vamos ao aeroporto para nos despedir de Frida, Andrés e do pequeno
Glen.
- Vou
sentir muitas saudades. - Choramingo.
Minha
amiga me abraça com um sorriso encantador.
- Eu
também vou sentir saudades. Mas calma, quando nascer Medusa, estarei aqui.
Concordo.
Andrés me agarra pela cintura.
-
Chorona você deve vir nos visitar na Suíça. Você promete?
-
Pretendemos. - Concorda Arthur.
Björn
neste momento se despede de Frida, quando percebe que ela se emociona, comenta
divertido:
-
Oh... oh... outra chorando. Você não está grávida?
Eu
solto uma gargalhada, e Frida dando-lhe um tapa, responde:
- Não
diga isso nem de brincadeira!
Depois
de dizer adeus aos nossos bons amigos e vê-los passar pela porta de segurança, Arthur
e Bjorn me agarram um em cada braço e saímos em direção ao carro. Ao longo do
caminho não paro de chorar. Eles riem e eu grito desconsolada:
- Eu
odeio meus hormônios!
No
dia seguinte, aborrecida, eu guardo os enfeites natalinos e vejo os papéis de
desejos. Eu sorrio ao lembrar que lemos felizes na manhã de Reis e, incapaz de
evitar, releio e me emociono com os de Flynn, que dizem "Eu quero que Lu
pare de vomitar", "Eu quero que o tio fique bom dos olhos" e,
" Eu quero que Simona aprenda a fazer gazpacho".
Eu
sorrio e fico feliz. Nunca li os que o pequeno escreveu no ano anterior, mas
tenho certeza que não eram tão maravilhosos como estes. Melhor não ler.
Eu me
sinto bem. Hoje, até este momento não vomitei.
Quando
acabo de recolher os enfeites, decido dar um passeio no campo com Susto e
Calamar. Os cães, vendo que pego as correntes, saltam loucos de felicidade.
Quanto
tempo eu não faço isto?
O
campo está bonito. Nevou e é maravilhoso olhar ao meu redor. Por um tempo, pego
as pedras e atiro.
Susto
e Calamar correm como dois malucos atrás delas.
Depois
de passar um tempo muito agradável, nós três voltamos para casa. Está muito
frio e tenho as mãos machucadas e com hematomas.
No
final da tarde, quando Arthur retorna, fica irritado ao saber que fui sozinha
dar um passeio com os cães.
- Não
fico bravo porque você saiu Lu, mas porque você foi sozinha.
- O
que eu deveria fazer? - Grito. - Simona não estava e eu queria dar um passeio.
Arthur
finalmente olha para mim e diz:
- E
se você tivesse de repente um mal-estar?
Estamos
em pleno confronto em seu escritório, quando a porta se abre e Flynn e Björn
aparecem. Ficamos em silêncio e o pequeno corre até mim, me abraça e, olhando
para o seu tio, diz:
- Por
que você está sempre zangado com a tia?
- O
que você disse? - Arthur pede.
Flynn,
com a voz característica de raiva, igual ao seu tio, responde:
-
Você não vê que ela não está bem? Não grite.
Arthur
olha para ele e, irritado, responde:
-
Flynn, não se meta onde não é chamado, certo?
-
Então não grite com Lu.
-
Flynn... - Adverte Arthur olhando para o seu sobrinho.
O
pequeno olha para mim. Eu o conheço e sei que ele vai pular, portanto, antes
que ele fale outra coisa, eu digo:
- Vá
querido, fale com Simona e diga que hoje eu quero lanchar contigo, o que você
acha?
O
menino balança a cabeça, olha para o seu tio com seu olhar gelado e se vai. Uma
vez que estamos nós três, Björn se aproxima e, depois de dar-me um beijo na
bochecha, diz olhando para o amigo:
-
Bem, bem, eu vejo que agora Lu tem apoio.
Arthur
sorri e acena.
-
Flynn decidiu super proteger sua tia mãe Lu. Não há o que eu diga, que ele não
tenha que dizer a última palavra. Além disso, tenho certeza de que hoje ele
prefere que eu vá embora de casa antes dela.
- Não
duvide disto. - Brinco, ganhando um olhar azulado.
Björn
sorri depois de deixar uma pasta em cima da mesa de Arthur, diz:
- Se
vão começar a discutir, eu vou embora.
-
Quem vai sou eu. Eu tenho fome e quero lanchar.
Surpreso
com o meu apetite, Arthur se aproxima e pergunta:
-
Você está com fome?
Concordo.
É a primeira vez em muito tempo que afirmo isto e feliz, ele respondeu:
-
Coma tudo o que quiser querida.
Capítulo 134:
O
duplo sentido que dou para essa frase me faz rir, mas sem dizer nada eu saio do
escritório e vou para a cozinha. Lá Simona está preparando um sanduíche para
Flynn e, ao me ver pergunta:
- É
verdade que você quer um lanche?
Concordo,
pego o bolo de chocolate, ameixa e baunilha que ela fez, e colocando-o sobre a
mesa, murmuro:
- Eu
estou morrendo de vontade de comer.
Simona
e Flynn sorriem e eu me farto de bolo de ameixa.
Os
dias passam e minhas náuseas desaparecem.
Eu
estou feliz!
Logo
começo a recuperar as força e tudo o que me enjoava há meses atrás, agora
parece rico e colossal. Volto a ouvir música e dançar.
Arthur
não cabe em si de alegria ao me ver tão bem que eu não lhe disse.
Eu
finalmente sou capaz de tomar café da manhã e me sentir bem. Dia após dia, me
atrevo a comer mais coisas e de repente eu percebo que devoro como um
verdadeiro animal. Eu sou um saco sem fundo!
Eu me
farto com o bolo de ameixa de Simona e sorvete. A todo momento me apetece
comer, e Arthur querendo me agradar, enche o congelador com todos os sabores,
enquanto Simona passa o dia inteiro fazendo bolo de ameixa. Eles me mimam
demais.
Arthur
e Flynn voltam aos velhos tempos. Quando me descuido, ele se atiram no sofá e
jogam por horas com o Wii. Isso me deixa doente. Embora eu já os tenha
acostumado a não ter a todo momento a música do jogo em questão.
Enquanto
eles jogam, eu leio os livros que comprei sobre bebês e partos. Às vezes leio
coisas que me dão arrepios, mas eu tenho que ser forte e seguir em frente. Eu
devo estar informada. Eu vou ser mãe!
Numa
tarde de sábado, depois de convencê-los a dar um passeio pelo campo com os
cães, todos nós ficamos congelados. Faz um frio do inferno e se ficarem doentes
terei que assumir que a culpa foi minha. Eu os forcei a sair, embora eles não
queriam.
Quando
chegamos, tio e sobrinho fazem o de costume, pegam o Wii e começam a jogar. Eu
não sei quem é mais criança dos dois. Durante mais de uma hora jogo com eles,
mas quando doem meus dedos de tanto apertar o controle, decido retirar-me e
tomar um banho na bela jacuzzi que temos.
Eu
vou para o meu quarto, levo um zumito, preparo a jacuzzi, acendo algumas velas
com cheiro de pêssego e coloco o meu CD de músicas calmas para relaxar.
Perfeito! Quando a jacuzzi está cheia, entro com cuidado e, uma vez lá dentro,
murmuro:
- Oh,
sim... isto é vida.
Eu
fecho meus olhos e relaxo.
A
música toca e sinto como meu corpo libera a tensão segundo a segundo. Eu
desfruto deste momento de paz. Eu mereço. Porém, a porta do banheiro se abre e
entra Flynn.
Acabou
a paz!
Eu
olho e me divirto, vejo que coloca a mão sobre os olhos para não ver meus
peitos e diz:
- Eu
vou com tia Sophia para sua casa.
- Sophia
está aqui?
-
Sim, aqui estou!
Depois
dela entra Arthur e meu banho relaxante se foi.
- Por
que você veio? Aconteceu alguma coisa? - Eu pergunto.
Minha
cunhada sorri e piscando um olho, responde:
-
Acontece que estava com a minha amiga Tatiana, e passamos pela sua casa para
deixar aquele vestidinho que você pediu faz tempo. Você sabe, o azul. Por
certo, já deixei no seu armário. - Dou uma risadinha ao pensar no vestido azul.
- E como amanhã eu vou voar no balão com Daniel, eu pensei que talvez Flynn
gostasse de ir.
-
Sim, sim, sim, eu quero ir. Uauuu. - Grita o menino.
Eu
olho para Arthur. Está sério. Como sempre, avalia os prós e contras do
balonismo e, quando vejo que tem dúvida, digo:
-
Parece perfeito Flynn. Divirta-se querido.
-
Obrigado, mamãe.
Toda
vez que me chama assim, meu coração salta de alegria.
Arthur
me olha. Eu sorrio quando o menino me dá um beijo e corre para seu tio, olha para ele e diz:
- Eu
prometo que vou prestar atenção em tudo o que tia Sophia disser, papai.
Eu
sorrio. Ainda que não está pronto o meu smurf mal-humorado.
No
final, meu Iceman se descongela. Sorri, abraça o pequeno e, depois de beijá-lo
na cabeça, responde:
-
Bem, divirta-se. E olhando para sua irmã, ele acrescenta:
-
Cuidado, por favor. Não quero que aconteça algo.
Sophia,
divertindo-se com suas palavras, revira os olhos e grita durante caminha:
-
Vamos Flynn. Venha que vou colocar em você a coleira e a focinheira.
Quando
todos saem do banheiro, eu volto a deitar na água. Fecho meus olhos e tento
relaxar novamente.
Musiquinha...
Tranquilidade...
Quase
consigo, quando a porta se abre novamente e Arthur entra. Antes que diga
qualquer coisa, ao ver seus olhos o tranquilizo:
- Não
vai acontecer nada querido. Sophia cuida muito bem de Flynn.
Meu
menino não responde, porém se aproxima da jacuzzi. Sei que olha para meus
mamilos. Com a gravidez estão ficando escuros e enormes e, tentando-o murmuro,
enquanto aponto o que vê:
-
Quer dar um beijinho aqui?
Arthur
sorri, se aproxima e quando está beijando meu mamilo, tiro dele e o faço cair
vestido na jacuzzi. Com sua queda, a água transborda e todo o chão do banheiro
fica alagado. Eu sorrio e, quando ele vai para protestar, ao me ver sorrir faz
o mesmo.
Porém
o rosto se contrai ao apoiar-se e queimar-se com uma das velas acesas.
-
Você se queimou? - Eu me preocupo.
Arthur
olha para sua mão e responde:
- Não
querida, mas cuidado com tanta vela se não vamos receber a visita dos
bombeiros.
Esse
comentário me faz rir, quando consigo tirar suas roupas e deixá-lo nú na
jacuzzi, apesar de seus protestos saio da água e, tomando cuidado para não
escorregar no chão molhado, tiro duzentas toalhas nele e digo, enquanto
pisoteio:
- Eu
tenho uma surpresa para você.
- Uma
surpresa?
Divertida
concordo, enquanto abro a porta para sair.
- Me
dê dois minutos e não saia daí.
Feliz
por encontrar-me tão bem, eu vou até o armário onde Sophia deixou o vestido
azul! Vou surpreendê-lo!
Vestida
com um traje de bombeiro que fica um pouco grande, entro no banheiro e, ante a
cara surpresa de meu alemão favorito, eu digo:
-
Será que o senhor chamou os bombeiros?
Arthur
ri.
- Mas
de onde você tirou essa roupa?
- De
uma amiga de sua irmã.
-
Para quê?
Oh,
que pouca imaginação tem os homens às vezes. Olhando para ele, eu respondo:
-
Para fazer um striptease, chatungo.
- Um
striptease? – Pergunta boquiaberto.
Eu
digo sim com a cabeça e acrescento:
-
Nunca te fiz um em condições.
Meu
menino sobe as sobrancelhas, se acomoda na jacuzzi e concorda feliz.
Feliz
pelo efeito causado, eu vou até o aparelho de som, tiro o CD que toca e coloco
outro. Momentos depois, uma música começa a tocar e Arthur, ao identificar bate
palmas e ri.
Mãe...
mãe... , eu gosto quando ele ri assim!
Começa
o show!
A voz
sugestiva de Tom Jones começa a cantar Sex bomb, e eu, sem um pingo de
vergonha, me movo ao ritmo da música. Eu tiro o enorme casaco com sensualidade
e jogo ao lado. Arthur assobia. Depois o capacete e movo o cabelo ao mais puro
estilo de Hollywood. Arthur aplaude, volta a assobiar e eu me animo enquanto
canto:
Sex bomb, sex bomb you´re a sex bomb.
You can give it to me when I need to come along.
Sex bomb, sex bomb, you´re a sex bomb.
And baby you can turn me on.
Peça
por peça, vou tirando o traje de bombeiro enquanto meu amorzinho me olha como
eu gosto, com desejo. Sei que está gostando disso. Me diz pela sua expressão e
intensidade de seu olhar. Eu danço, me mexo e me sinto uma stripper para ele.
Quando fico nua, entro na jacuzzi, Arthur me beija e murmura:
- Eu
amo a sua barriguinha, pequena.
Eu
sorrio e quando chega aos meus seios, ele murmura:
-
Você tem os seios mais bonitos que nunca.
Isso
me faz sorrir. Realmente, a gravidez me fez ter uns seios incríveis. Toda vez
que eu olho no espelho me encanto, mas eu sei que quando nascer Medusa vão
desaparecer e terei meus seios normais.
Arthur
me beija...
Arthur
me toca...
Arthur
me mima...
Excitado
com o show que lhe ofereci, meu amor me agarra pela cintura e, sentando-me
sobre ele na jacuzzi, me penetra delicadamente, enquanto murmurava com a voz
carregada de sensualidade:
-
Você é realmente uma bomba sexual, pequena.
-
Sim... e esta bomba está a ponto de explodir.
Arthur
sorri e quando vou me agarrar na jacuzzi para me afundar mais nele, me para e
diz:
-
Deixe comigo querida. Não quero te machucar.
- Não
me machuca.
- Com
cuidado querida... Assim... devagar.
Porém
eu não quero nem cuidado nem devagar. Quero paixão e força.
- Lu...
- Ele me repreende.
- Arthur...
- Eu desafio.
Meu
alemão me olha, para e diz, estragando o belo momento:
- Lu,
ou fazer com cuidado para não machucar ou não fazemos nada.
Eu
olho para ele. Tenho duas opções, ficar com raiva e mandá-lo passear ou aceitar
um polvo como animal de estimação.
No
final, eu decido pela segunda opção. Eu quero sexo! Permito que seja ele quem
estabeleça o ritmo. Deixo que se limite e me limite e, embora nos divertimos,
quando chegamos ao orgasmo eu sei que a ambos faltou o nosso sexo animal.
A
Noite, quando deitamos, me beija, e quando me abraça com ternura, murmura:
- Te
amo bomba sexual.
Em
fevereiro entro no quinto mês e meu corpo tem experimentado muitas mudanças. Em
primeiro lugar, noto como Medusa se mexe. Em segundo, minha barriga está se
tornando um barrigão. Se continuar assim, no final não caminho, rolo!
Todo
o peso que perdi nos primeiros meses, estou ganhando em um piscar de olhos.
- LUA.
– Diz a ginecologista ao me pesar. – Deve começar a controlar a tua dieta.
Neste último mês engordou três quilos e meio.
-
Certo, eu vou cuidar. – Concordo.
Arthur
me olha e sorri. Intui que estou mentindo e quando ele vai falar, eu digo :
- Me
dê uma dieta e a seguirei.
A
ginecologista abre uma pasta e depois de olhar várias vezes, me entrega e de
diz:
-
Será a melhor.
Eu
sorrio, Arthur sorri e acredito que até Medusa sorri. Eu e as dietas não somos
boas amigas.
Falamos
com a médica sobre as necessidades que meu corpo tem e me informa que no mês
seguinte, o sexto mês de gravidez, devo começar minhas aulas de pré-parto.
Concordo, escuto tudo o que me diz e finalmente pergunto:
- Eu
posso ter relações sexuais completas?
Arthur
me olha. Ele sabe porque eu pergunto e a ginecologista responde:
-
Claro que sim. Sua vida sexual deve ser normal.
-
Normal, normal. - Insisto.
A
médica olha para Arthur, em seguida, olha para mim e balança a cabeça:
-
Totalmente normal.
Vou
perguntar se pode ser mais intenso do que o normal, mas o olhar de Arthur pede
para me calar. Entendo. Não quero incomodá-lo com minhas perguntas tão diretas.
Quando
chega a hora de fazer o ultra-som, quase não posso olhar para a tela. O rosto
de Arthur é tão expressivo com o que vê, que me dá vontade de comê-lo ali com
beijos.
-
Olha, está comendo! - Diz a ginecologista.
Um
"ohhhh!" grandioso como os que solta minha irmã sai da minha boca.
Que matrona estou me tornando!
-
Inacreditável. - Murmura Arthur, emocionado.
Engraçada,
eu olho e digo:
- É
que eu alimento muito bem a Medusa.
Arthur
e eu olhamos o ultra-som 3D, como dois bobos e sorrimos.
-
Você pode ver se é um menino ou uma menina? - Eu peço.
A
médica move o aparelho, mas nada. Não deixa ver e, sorrindo, explica:
-
Desculpe. As pernas estão cruzadas de modo que não posso ver.
- Não
importa. - Diz Arthur. - O importante é estar bem.
A
mulher concorda e murmura:
-
Será um bebê muito grande.
Pare!
Você
disse grande?
Que
tamanho?
Isto
me assusta. Quanto maior, mais dor para expulsar.
Mas
eu não vou me incomodar neste momento e me calo. Durante vários minutos ela nos
deixa olhar para a tela, e quando termina a sessão, Arthur e eu nos olhamos e
nos beijamos. Está tudo bem!
Quando
chegamos em casa, emocionados com o vídeo que a médica nos deu, mostramos a
Flynn, Norbert e Simona. Todos olhamos a televisão feito bobos e assistimos o
vídeo várias vezes. O meu humor volta a ser o de antes e a todos agrada. As
gargalhadas estão de volta em casa e todos estão mais falantes.
Volto
a rir, contar piadas e a ser louca Lua de sempre. Nesta noite, quando estamos
no nosso quarto, eu sento ao lado de Arthur na cama e pergunto:
-
Você já pensou em um nome para Medusa?
Ele
olha para mim e diz:
- Se
for uma moreninha, eu gostaria que se chamasse Hannah, como minha irmã.
Concordo.
Eu gosto do nome e eu acho que é uma bela ideia.
- E
se for um menino? - Eu peço.
O meu
alemão me olha, me beija e responde:
- Se
for menino escolha você. Que nome você gosta?
Penso,
penso e penso e, finalmente respondo:
- Eu
não sei. Talvez Manuel, como meu pai.
Arthur
concorda. Eu me aconchego contra ele e sussurro em seu ouvido:
- Te
desejo.
Ele
me olha e, me deitando na cama, murmura enquanto me beija:
- E
eu a você linda.
Ah,
sim... Ah, sim...
Acabaram
os meses de seca e desconforto.
Eu
desejo meu Iceman e ele me deseja. Sem parar de me beijar, Arthur tira minha
calcinha, se mete entre as minhas pernas e, sem preliminares, introduz
lentamente seu pênis em mim.
Arquejo...
Eu
fico louca...
Meu
Deus, quanto tempo sem sentir esse prazer.
E
quando enrosco as pernas em torno de seu corpo, Arthur murmura:
-
Não, querida... Assim você vai machucar o bebê.
Eu
paro, eu olho e divertida, pergunto:
- O
que você disse?
Ainda
dentro de mim, insiste:
- Eu
não quero apertar demais, não vamos machucá-lo.
Eu
solto uma risada.
Oh,
quase faço xixi!
Acha
que vai dar com o pênis na cabeça de Medusa.
Quando
ele vê que continuo rindo, franze a testa e diz:
- Eu
não sei o que lhe dá tanta risada. Não acredito que disse nada do outro mundo.
Agarrando
com força sua bunda, me afundo nele e, quando arqueja, murmuro:
-
Isto é o que eu preciso. Me dê.
Arthur
resiste e novamente repito a mesma operação. Força. Desta vez, estamos os dois
ofegantes.
Essa
profundidade é o que eu preciso, o que eu desejo. A respiração de Arthur se
acelera. Luta contra o seu instinto animal. Eu o provoco me esfregando contra
ele e, no final acontece o que tem que acontecer.
Arthur
está tão quente, tão ardente, tão excitado que pega minhas mãos, coloca sobre a
cama e sem pensar em nada mais começa a bombear dentro de mim com paixão carnal
e prazer. Não paro. Suas investidas me fazem sentir viva. Eu preciso. Oh sim.
Gira
os quadris para me dar mais profundidade e eu grito. Eu mordo seu ombro e Arthur
range os dentes enquanto uma e outra vez se afunda em mim e eu fico louca.
Aproveito.
Aproveito. Aproveitamos. Nosso instinto animal aflora e gozamos como loucos
nosso quente encontro.
Quando
terminamos, nós dois estamos ofegantes. Estamos há muito tempo sem fazer assim
e eu murmuro com um grande sorriso:
-
Quero repetir.
Em um
salto Arthur se levanta e, antes de entrar no banheiro, ele responde:
- Não
pequena. Não podemos fazer como temos feito.
Boquiaberta,
vou protestar quando me olha e diz:
-
Pense sobre o que aconteceu da última vez.
- Mas
Arthur...
- Eu
disse que não.
- Mas
eu preciso. Eu tenho os hormônios alterados e...
- Não
querida. Chega por hoje.
Sinto
um calor.
Meus
olhos se enchem de lágrimas e como um ursinho chorão começo a soluçar sentada
na cama. Me tornei uma pequena chorona. Eu cubro meu rosto com as mãos e Arthur
diz, aproximando-se:
-
Querida, querida, não chore. Brigue comigo, grite, mas não chore.
Ele
me tira as mãos do rosto sem importar-se de como fico horrorosa quando choro,
eu olho e choramingo com cara de macaco:
-
Você não goooooosta mais de mim.
- Não
diga isto querida.
- Já
não te interesso maissssss. Eu tenho mamilos grandes, escuros e... e... estou
gorda... e feia e é por isso que você não quer fazer amor comigooooooo.
Com
paciência, Arthur seca minhas lágrimas.
- Não
pequena. Nada disso é verdade.
-
Sim...é verdade. - Eu insisto. - Você é um homem sexualmente muito ativo e...
e... eu uma vacaaaaa leiteraaaaaa.
Ele
sorri, senta-se ao meu lado na cama e, me abraçando, diz:
-
Escute linda...
Porém,
eu não escuto e, entre soluços e choros dos mais ridículos continuo:
- Eu
tenho medo de que não me peça o que você quiser e no final você se canse de mim
e me deixeeee.
Posta maiss
ResponderExcluirLuaaa super emotiva... Lindooooo de maisss!!! Postaaaa maisssa!!!
ResponderExcluirAi que suspense eu quero menino kkk Lua só um pouco louca kkk amando maisssss?
ResponderExcluirOwn't que emocionalismo forte, aguenta Lua falta só 4 meses por seu Baby conhecer o mundo :D Postaaa maiiis
ResponderExcluirTadinha da Lua, tão chorona kkk, adorei :D
ResponderExcluirMAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIS !
Malvadeza Arthur der uma trepada boa a ela oxe a bichinha chorando por sexo kkkkk me acabei de rir coitada da na seca gente kkkk
ResponderExcluirOu meu Deus quanto choro bichinha kkkk
ResponderExcluirLua minha filha pegue seus brinquedos homens só jesus na causa kkk
ResponderExcluirkkk não tem como não ri dessa crise de choro da Lua kkk amando ansiosa por mais ;)
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