Peça-me o que quiser ou deixe-me - 3º temp. - 157º e 158º Capítulo (Adaptada)

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Capítulo 157:
Eu sorrio me levanto e o abraço enquanto ouvimos:
Si nos dejan,
nos vamos a querer toda la vida.
Si nos dejan,
nos vamos a vivir a un mundo nuevo
Nós dançamos em silêncio. Nenhum dos dois fala, só dançamos, ouvimos a música e nos abraçamos.
Dos abraços passamos a nos beijar. Desejo que continuemos de onde nos interromperam na noite passada, mas de repente toca o celular do Arthur. Estou com os olhos em chamas e protesto furiosa.
- Quem está ligando agora?
Ele sorri, compreende minha frustração. Me dá um beijo e pega o telefone. Conversa com alguém e sai rapidamente do quarto. Sem entender nada coloco um roupão e ao chegar lá em baixo, eu vejo que Arthur abrir a porta da casa e assistiras luzes de um carro se aproximando.
- Quem vem?
Mas antes que ele possa responder um táxi chega a nossa porta e fico sem palavras quando vejo que sai dele.
Mãe do céu, o que vai acontecer quando minha irmã vir que o mexicano está aqui.
Eu olho para Arthur, ele também olha para mim e diz:
- Desculpe querida, mas chegou quem originou os problemas hormonais de sua irmã.
O seu comentário me faz rir. Ao invés de me incomodar eu quebro!
Juan Alberto com a barba por fazer pede para entrar:
- Onde está essa mulher?
E antes que eu ou Arthur pudéssemos responder, escutamos:
- Como se atreve a chegar perto de mim? Eu juro que eu vou quebrar a sua cabeça.
Minha irmã!
Viro-me e a vejo no meio do hall de entrada com um copo de água nas mãos. Eu me movo para ir para o seu lado, mas meu marido me para e eu protesto.
- Arthur...
- Não se mova pequena. – Ele sussurra e eu obedeço.
Juan Alberto, olhando para Raquel, sem nenhum temor por sua integridade física, passa ao nosso lado, aproxima-se dela e sem a tocar. Diz:
- Agora mesmo você vai me beijar e me abraçar.
Ela sem nenhum pesar joga a agua em sua cara.
Toma isso! Começou bem. Como ele não parou a próxima coisa que faz é jogar o copo de vidro pra frente.
Mas o mexicano ao invés de ficar com raiva dá mais um passo em frente e diz:
-Obrigado minha linda. A água me clareou as ideias.
Raquel levanta as sobrancelhas.
Oops... Ruim... Muito ruim...
- Agora você está indo pelo mesmo caminho que veio. – Fala ela.
Juan Alberto solta a bolsa que carrega e responde:
- Por que você não atendeu ao telefone? Eu fiquei louco chamando você, minha rainha. Sinto muito pelo que te disse da última vez que nos falamos. Sinto-me um burro por imaginar coisas que não aconteceram, mas eu te amo linda. Eu te amo e eu preciso estar ao seu lado e que me ame...
Foda-se... Isso parece Loucura Esmeralda.
Minha irmã entra em colapso. Cada palavra bonita e doce dele a quebra em segundos. É uma romântica incurável e eu sei que o que Juan Alberto está dizendo está chegando diretamente em seu coração.
Mas sua passividade perante o homem que eu sei que ela quer me deixa perplexa, e em seguida ele acrescenta:
-Eu sei que está grávida e que o bebê em seu ventre é meu. Meu filho. Nosso filho. E vou agradecer pelo resto da minha vida ao meu bom amigo Arthur que me ligou para contar. Por que não me disse tudo, minha rainha?
Raquel olha para Arthur o fulminando com os olhos.
Eu a entendo em um momento assim eu faria o mesmo.
Meu marido ao vê-la, sacode os ombros e diz com segurança.
- Desculpa cunhada, mas alguém tinha que dizer ao pai.
A tensão está cortante como uma faca. Eu não falo. Minha irmã não fala e Juan Alberto aproximando-se um pouco mais dela sussura com uma voz melosa.
- Diga-me linda. Diga isso, eu gostaria ouvir da sua doce boca.
Raquel está com o queixo tremendo novamente. E começa a tragédia e temo pelo pior. O copo estampado em sua cabeça... Mas, em seguida e contra todas as probabilidades, diz:
- Te... Eu gosto de tomate.
Juan Alberto a abraça, ela o abraça e eles se beijam.
Surpresa, pisco. O que aconteceu aqui?
Arthur carrega-me pelos braços e manda que eu me cale e nos leva diretamente para o nosso quarto. Quando entramos, me solta e volta à canção que estávamos dançando e me olhando com desejo, sussurra.
- Agora sim, pequena. Agora eles vão nos deixar.
Eu sorrio finalmente tudo está bem. O beijo e com sensualidade digo:

- Tira a minha roupa, Senhor Aguiar.

Capítulo 158:

Epilógo
Assim como minha irmã teve um divórcio rápido, organizou um casamento rápido.
Em agosto, toda a família se reuniu na Villa Moreninha e celebramos uma pequena festa de casamento, mas em grande estilo, a que acrescentamos ainda o batizado do pequeno Arthur. Decidimos fazer tudo junto. Voltar a reunir todos os convidados não é fácil e não queríamos que faltasse ninguém.
Desta vez, juntamos o México e a Espanha em um casamento e a Alemanha e Espanha em um batismo. Os amigos do meu pai riem e dizer que a nossa família é como a ONU.
A mãe de Dexter e ele cantaram rancheras e, meu pai e o Bicho apresentaram bulerias. Nem preciso dizer que quando a Pachuca entrou com as rumbas, ali se organizou a marimorena e dançaram até o nascer do sol.
Porém, que graça temos nós espanhois!
Todo mundo tinha um vício, e o de Raquel é ser loucamente feliz. Ela merece. Novamente é uma mulher casada, apaixonada por um homem que corresponde como ela merece, e com perspetivas de morar na Espanha. Especificamente em Madrid. Juan Alberto está organizando tudo para sua mudança. Primeiro vem ela e o bebê. Nunca hesitou.
Meu pai não cabe em si de tanta alegria. Ele está orgulhoso de suas meninas e de seus genros. Segundo ele, Arthur e Juan Alberto são dois verdadeiros homens que se vestem pelos pés, responsáveis e sensatos.
Tome isso!
Só olhar para seu rosto para saber que é tremendamente feliz. Nos falta a mamãe, mas sabemos que do céu desfruta da nossa felicidade e é tão feliz quanto nós.
Frida e Andrés, juntamente com o pequeno Glen, vieram da Suíça. Eles estão bem e felizes e eu rio com Frida quando me conta que na Suíça já encontraram alguém com quem jogar.
Björn veio sozinho. Porém, sozinho mesmo ficou cinco minutos. As amigas da minha irmã e as minhas babaram ante o deus alemão. Todas caíram sob seu influxo, e ele tem para todas. O incrível Björn!
Sónia se apresentou com o seu novo flerte, um homem mais jovem que ela. Está claro que quer continuar curtindo a vida e o amor, e que nada, nem os olhares de reprovação de seu filho o fizeram desistir. Como ela sempre diz: Viva e deixe viver!
Arthur demorou, mas finalmente entendeu.
A vida só se vive uma vez!
Sophia com o seu namorado Daniel aproveitou a folia. Dançou até ficar cansada e, em algumas ocasiões juntas nós gritamos “açúcar ".
Enquanto Susto e Calamar corriam pela Villa Moreninha, Simona e Norbert não podiam acreditar. México e Espanha não têm nada a ver com a Alemanha, e o casamento/batizado foi a comprovação.
Dexter e Graciela continuam a sua lua-de-mel particular. Eles não chegaram para o casamento, mas eu tenho certeza que estarão aqui em breve.
A mãe de Dexter, depois de ver o casamento rápido de Juan Alberto com a minha irmã, já sonha com o casamento de seu filho. Eu sei que conseguirá, e que nós estaremos ali, seus amigos, para acompanhá-los.
Flynn e Luz continuam com o seu particular bom momento. O que não ocorre a um, ocorre ao outro, embora tenham se encarregado do bolo de casamento, colocando um fogo de artifício, foram salvos de serem punidos, porque explodiu na cozinha e não no salão. Não quero nem imaginar o que teria acontecido se tivesse estourado ante minha irmã Raquel e seu novo marido. Só de imaginar já me parto de rir.
Meu filho, meu lindo bebê, meu pequeno Arthur, durante o casamento passou de uma mão para outra. Todos queriam pegar o pequeno formoso e ele estava encantado. Ele não chorou, só aproveitou, e eu também. Assim eu pude aproveitar o casamento da minha irmã com o meu amor. O homem mais maravilhoso e que sei que me ama com loucura.
Sim, continuamos discutindo. Continuamos como a noite e o dia e, continuamente, quando um diz branco o outro diz preto. Mas, como diz Malu em nossa música, nos presenteamos com amor e nos presenteamos com a vida. Sem ele minha vida já não teria sentido e sei que ele sente o mesmo.
No final de agosto, depois de passar vários dias em Jerez, Arthur e eu, com Simona e Norbert, os pequenos e os cães voltamos para casa. Um pouco de tranquilidade antes de iniciar as aulas e o trabalho nos fará bem.
Surpreendentemente e sem que eu diga nada, Arthur me pergunta se eu penso em voltar a trabalhar na Müller. Sinceramente eu pensei, mas agora, com o meu pequeno, não quero. Sei que o farei dentro de um tempo, quando ele estiver na creche, mas no momento decido ficar com ele em casa e desfrutar dele antes que cresça, saia com as meninas, veja revistas de porcarias e fume um baseado com diz minha irmã.
Arthur ao saber da minha decisão, sorri e assente. Isso o faz feliz.
Em uma manhã de setembro, saímos com os nossos meninos para passear por Munique. Está um dia maravilhoso e queremos aproveitar. Somos uma família e temos planejado algo para surpreender Flynn e nosso bebê.
Desde que o pequeno Arthur nasceu, Flynn nos chama de mamãe e papai. A sua felicidade é a nossa e em mais de uma ocasião, temos que nos esconder para que não nos veja emocionados e com cara de tontos.
Quando estacionamos o carro, nós quatro passeamos com um sorriso nos lábios, chegamos até a ponte de Kabelsteg, onde colocamos o nosso cadeado. Nosso cadeado de amor.
Arthur e eu vamos de mãos dadas e Flynn guia o carrinho de seu irmão.
- Nosssaaaaaa, quantos cadeados!!!!!! – disse surpreso.
Arthur e eu nos olhamos, sorrimos e depois de localizar o nosso cadeado, paramos.
- Olhe Flynn – lhe digo – olhe que nomes estão escritos nesse cadeado de cima.
O pequeno olha e alucinado pergunta:
- São vocês?
- Sim jovenzinho, somos nós – concordo e agacho-me para estar em sua altura – Esta é uma das pontes de amor de Munique, Arthur e eu queríamos fazer parte disso.
Flynn assente e Arthur pergunta:
- O que você acha?
Ele encolhe os ombros e responde:
- Bem. Se é uma ponte de apaixonados, me parece bem que estejam os seus nomes. E olhando para os outros cadeados acrescenta: - E por que nesses cadeados há outros menores?
Arthur, agachando-se ao nosso lado, explica:
- Estes cadeados menores são o fruto do amor dos cadeados grandes. Quando os casais têm filhos, eles são incluídos nesse amor.
Flynn assente e nos olhando pergunta:
- Viemos colocar o cadeado do Arthur?
Nego com a cabeça e então, meu amor, tira dois cadeados bem pequenos e gravados de seu bolso, os arruma e diz:
- Viemos colocar dois cadeados. Um com o nome de Flynn e outro com nome Arthur.
Ele pisca e emocionado diz:
- Com meu nome também?
Eu sorrio, abraçando-o e respondo:
- Você é nosso filho da mesma forma que Arthur é, querido. Se não colocarmos os quatro cadeados, nossa família não estará completa, não acredita?
Ele assente e murmura:
- Legaaaaaal!
Arthur e eu rimos e entregando-lhe os cadeados, o explicamos como colocar junto ao nosso. Depois, beijamos todas as chaves e as atiramos no rio.
Meu loiro me olha e lhe pisco um olho. Sempre fomos uma família, porém agora somos mais. Quinze minutos mais tarde, enquanto Flynn corre à nossa frente e eu empurro o carrinho do bebê, pergunto:
- Está feliz, querido?
Arthur, meu amor, meu Iceman, meu loiro, meu grande homem, minha vida, me aperta contra ele e beijando minha cabeça responde:
- De forma que você não pode imaginar. Contigo e os meninos do meu lado tenho tudo o que preciso na vida.
Concordo com a cabeça. Eu sei disso porque ele me diz todos os dias. Porém querendo deixá-lo intrigado murmuro:
- Tudo... Tudo, não...
Arthur me olha e eu paro. Freio o carrinho e depois de abraçá-lo pelo pescoço, ele volta a me afirmar:
- Tenho tudo o que quero pequena. A que você se refere?
Brincalhona, o olho e digo:
- Tem uma coisa que você sempre quis e que ainda não te dei.
Surpreso, franze a sobrancelha e pergunta:
- O que é?
Tentando conter o riso, o beijo. Arthur é delicioso, o amo. Há poucos centímetros de sua boca, sussurro:
- Uma moreninha.
Ele me olha perplexo e sem respiração. Empalidece.
Eu me acabo de rir e ao compreender minha brincadeira, pergunta divertido:
- Está querendo me deixar louco outra vez por causa de seus hormônios?
Dou um tapa em seu traseiro e o beijando murmuro:

- Tranquilo, Iceman. Neste momento não estou grávida, mas quem sabe? Talvez algum dia...


Meninas ( e se ouver algum menino), quero muito agradecer a todos vocês por estas 3 temporadas que estiveram comigo, que esperaram, que tiveram paciencia quando nao postei, e principalmente pelos vossos comentario tantos os que elogiaram e até mesmo os que criticaram. Pode não parecer, mas os comentario só incentam a que nós postemos as webs sejam elas adaptadas ou não.
Não estar a dizer todos os nomes, mas garanto que li todos os comentários e sei todas as minhas leitoras fieis.
Sei que tambem ultimamente nao respondi aos comentarios mas é que estou sem tempo e o importante é que mesmo sem tempo eu postava todos os dias (menos final de semana).
Como sabem isto é uma Trilogia da Megan Maxell, mas ela fez um extra, nao com com os nossos principais personagens, mas sim com Bjorn e Mel (Ela entra nesssa parte final) tem algumas partes dos nossos personagens por isso é que sei que Lua vai engravidar outra vez e dessa vez é uma moreninha e que tambem o Arthur não vai passar mal dessa vez kkkkkkkkk

Como já disse estou sem tempo e neste momento não vou conseguir adaptar outra web, mas deixo a infância do Arthur para vossa imaginação.



Entao é isso adoro todas vocês, bjo para todos <3 <3 <3

6 comentários:

  1. Own ! Vai deixar enorme saudade !

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  2. Ohhhhhh que penaaaa!!! N acredito q acabouuu.. Chorandoooo!!! Foi lindaaa ameiii, nunca li uma web tão linda tão bem feitaaa!!! Parabensss espero q em breve tenha outra web para nos!!!

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  3. AAAA NÃÃÃO, o que fazer agora sem a melhor web do mundo, estou muito triste e ao mesmo tempo feliz, triste por ter acabado mais feliz por ter feito parte dessa incrível web. Parabéns amore pela sua linda adaptação e espero ver você com outra web aqui. Te vejo na outra web :'(

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  4. Choreeeeei, muito lindooooo, ameeeei. Vou sentir saudadeeeeees

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  5. Pena que acabou :/ mais ameiiiiiii

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  6. poxa queria quarta temporada que pena mesmo foi lindo o final beijos

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