Capítulo 129:
-
Certamente que não querido. Não se preocupe com isso agora.
- Lu...,
meus olhos sempre darão problemas.
- Eu
também sempre vou dar. E nem imagina quando nascer a Medusa. Uauuu! Prepare-se Aguiar.
Eu
ouço sorrir e isso me conforta. Eu preciso que sorria.
Ansiosa
para abraçá-lo, me levanto da minha cama e deito na dele, digo:
-
Você tem um problema nos olhos querido, e com isto vamos viver para sempre. Eu
te amo, você me ama e, vamos ser capaz de passar por esse problema e todos os
que se apresentarem. Eu não quero que se preocupe agora, certo?
-
Tudo bem pequena.
Tentando
mudar de assunto, eu acrescento:
-
Quando Medusa chegar, não pense que você vai escapar de cuidá-la por causa de
seus olhos malditos. Oh não, espertinho, nem sonhe! Penso ter você a par de
tudo, desde o primeiro dia que nascer até que vá para a faculdade, ou se for
hippie ou queira viver em uma comunidade, entendido campeão?
Arthur
sorri, me beija na cabeça e responde:
-
Entendido campeã.
Depois
de dois dias, seus olhos voltam gradualmente ao que eram, e eu estou feliz por
isso e porque minha família vem passar as festas natalinas com a gente. Mas
apesar da minha felicidade, estou uma merda. Não paro de vomitar, eu estou mais
magra que em toda a minha vida. As roupas caem de mim, eu nunca tenho fome e
sei que meu estado leva Arthur à rua da amargura. Eu vejo isso em seus olhos.
Sofre quando me vê correr para o banheiro, e também quando me segura a sua
frente. Meus hormônios estão fora de controle e, assim como sorrio, eu choro.
Nem eu mesma me reconheço.
Em 21
de dezembro vamos para o aeroporto para buscar a minha família. Me enche de
alegria e felicidade que venham passar as festas connosco. Mas quando meu pai e
minha irmã me veem, seus rostos dizem tudo, embora fiquem em silêncio. Entretanto,
minha sobrinha, quando me da um beijo, pergunta:
-Tia,
você está ruinzinha?
- Não
querida, por quê?
-
Porque você tem uma cara horrível.
-
Vomita muito – esclarece Flynn. - E isso nos tem preocupado.
-
Será que estão cuidando bem? - Luz pergunta:
-
Sim. Todos cuidamos bem da mamãe.
Surpresa,
minha sobrinha olha para ele e pergunta:
- A
tia é sua mãe?
Ele
me olha e eu pisco um olho.
-
Sim, a tia Lu é minha mãe. - Responde.
-
Muito legal. - Murmura luz, olhando.
Crianças
e sua sinceridade.
No
dia 24 de dezembro comemoramos véspera de Natal todos juntos. Minha família
está feliz. Eles escrevem seus desejos e penduram na árvore. Arthur sorri e eu
aproveito como uma louca tê-los todos juntos.
A
gravidez me mata. Não me deixa viver.
Não
seguro nada no estômago, nem o presuntinho gordo que o meu pai trouxe. Eu como
com prazer, mas logo depois sai de mim, como tudo ultimamente. Daí sim, eu me
recomponho e o presunto retorna para mim.
Sou
cabeça dura!
Minha
irmã, em seu afã de me tranquilizar, confirma que as náuseas desaparecem após
os primeiros três meses.
-
Espero que sim, porque Medusa...
-
Maluquinha, não o chame assim! É um bebezinho e pode se ofender de ser chamado
por esse nome.
Eu
olho e finalmente calo a boca. Melhor.
Então
eu olho para o meu pai e Arthur jogando tênis no Wii com Flynn e Luz. Como
estão bem!
- Ai
maluca, mas eu não acredito que você vai ser mãe.
- Nem
eu... - bufo.
Raquel
começa a falar sobre a gravidez, estrias, pés inchados, manchas na pele e a mim
estão me dando os sete males. Tudo isto vai acontecer comigo? Eu escuto.
Processo a informação e, quando não posso mais, faço como ela faz tão bem e,
desviando o assunto, pergunto:
-
Bem, você não vai me contar nada sobre o seu rolinho selvagem?
Raquel
sorri e, aproximando-se de mim, sussurra:
- Na
noite que eu fiquei com Juanín, o da loja de ferragens, quando retornei estava
me esperando no beco ao lado da casa.
-
Mas, e o que me diz?
Ela
assente e continua:
- Ela
estava com ciúmes, maluca.
-
Normal.
- E
discutimos. Sim, bem baixinho para que ninguém nos ouvisse.
Eu
sorrio e acrescento, ao ver a minha sobrinha gritar como uma louca ao vencer no
Wii:
- Se
você saiu com outro, é normal que tivesse ciúme. Eu em seu lugar teria lhe
mandado para o espaço se depois de pedir a sua mão, você recusasse e ainda logo
saísse com outro.
Minha
irmã louca ri. Que felicidade eu vejo em seu rosto. Eu também sorrio e logo
sussurra se aproximando:
- Eu
dormi com ele. Por certo, que desconfortável é fazer em um carro. Felizmente,
depois fomos para Villa Moreninha. Espantada e boquiaberta, eu vou dizer algo,
quando a sonhadora da minha irmã acrescenta:
- É
tão cavalheiro, tão homem, que me deixa louca.
-
Você dormiu com ele?
-
Sim.
-
Sério?
-
Sim.
-
Você?
Raquel
olha para mim, me mandando baixar a voz, e diz:
-
Claro que sim. Por acaso você acha que eu sou assexuada como um molusco? Ei,
tenho as minhas necessidades e Juan Alberto é um cara que eu gosto. Claro que
eu dormi com ele. Porém não contei antes, porque eu queria te dizer
pessoalmente e garantir que não sou nenhuma vadia.
- Mas
desde quando você faz essas coisas?
Minha
irmã olha para mim, levanta as sobrancelhas e diz:
-
Desde que me tornei moderna.
Nós
rimos e continuo:
- Mas
vamos ver, você não disse que tinham discutido?
-
Sim, mas quando ele saiu do carro e me encurralou contra ele, oh Deus... Oh
Deus, maluca o que me subiu pelo corpo!
Eu
imagino. Penso nas reconciliações com Arthur e suspiro.
- E
quando ele me beijou e disse em seu sotaque "Eu não me importaria em ser
seu escravo se você fosse minha senhora", eu não podia mais e fui eu quem
o arrastou para dentro do carro e avancei.
Mais
uma vez sorrio.
Eu
não posso segurar.
Minha
irmã me mata e eu repito assombrada:
-
Você avançou?
- Oh
sim... Ali no beco mesmo, fiz a loucura do século. Eu esfolei a perna esquerda
com a alavanca de marcha, porém minha Mãeeeeee! Que momento e que bem me senti.
Estava sem sexo desde o quarto mês de gravidez de Lúcia e, maluca... foi
incrível.
Eu me
parto de rir. Arthur olha para mim e sorri. Ele gosta de me ver feliz.
Minha
irmã continua:
-
Quando terminamos, não me deixou sair do carro e dirigiu como um louco para a
sua casa. Como eu disse, papai deixou as chaves e, quando entramos...
-
Conta... conta...
Deus...
Eu estou ficando louca. A falta de sexo me faz indagar a vida de minha irmã.
Ela cora, mas incapaz de parar, continua:
-
Fizemos amor por todos os lados. Em cima da mesa de jantar, na varanda, no
chuveiro, contra a parede da despensa, no chão...
-
Raquel... - Murmuro espantada.
-
Ah... e na cama. - E ao ver a minha cara de espanto e graça, acrescenta: - Ai
maluca, esse homem me possui de uma maneira que eu nunca pensei que eu
provaria. Mas quando estamos juntos e fazemos, literalmente me transformo numa
loba!
A
sinceridade de minha irmã é esmagadora, e a minha necessidade de sexo,
eloquente. Escutá-la me sobe a libido e sussurro:
- Que
inveja.
- Por
quê? - E ao entender, confessa: - Quando eu estava grávida de Luz, José não me
tocou por quatro meses. Ele tinha medo de machucar o bebê.
Isto
me faz sorrir. Talvez o que acontece com Arthur não é tão raro e pergunto:
- E
quando você tinha relações grávida, tudo bem?
-
Alucinante. O desejo é devastador, porque os hormônios estão em altos níveis
que eu mesma me assustava. Claro que, quando eu engravidei de Lúcia, como ele
me pediu o divórcio no meio, eu tinha um tubo com Superman.
-
Quem é o Superman?
- O
consolo que o idiota do meu ex me deu. Graças a ele, me controlei para não
ficar louca.
Estou
cada vez mais bloqueada pelas coisas que minha irmã diz. Ela me olha e
desabafa:
-
Filha, nem que tivesse dito que me meti uma garrafa de gás ou que havia participado
de uma orgia. Quantos anos você tem.
O seu
comentário me faz rir em voz alta. Se ela soubesse.
Dois
dias depois, chega o famoso momento da minha visita à ginecologista. Todos
querem me acompanhar, mas eu insisto que só quero que Arthur venha. Meu pai e
minha irmã entendem e ficam com as crianças em casa.
Eu
levei para a médica todos os exames que me pediu na primeira vez, inclusive os
da minha visita de emergência ao hospital. Estou nervosa, na expectativa. Com o
gesto profissional, ela olha tudo e quando eu faço o ultrassom, diante do rosto
sério de Arthur, diz:
- O
feto está bem. Seu coração está batendo perfeitamente e as medidas corretas.
Portanto, você sabe, siga com sua vida normalmente, tome as vitaminas e vejo
você em dois meses.
Arthur
e eu nos olhamos e sorrimos.
Medusa
está perfeita!
Enquanto
eu limpo o gel da barriga e voltamos para o consultório, onde a médica escreve
no computador, eu digo:
- Eu
posso perguntar uma coisa?
A
mulher para de digitar.
-
Diga.
- Os
vômitos desaparecem?
-
Como regra geral sim. No fim do primeiro trimestre, o feto se assenta e,
supostamente, a náusea desaparece.
Estou
prestes a bater palmas com as orelhas. Arthur me olha, sorri e eu pergunto
novamente:
- Eu
posso ter relações sexuais completas?
O
rosto de meu marido agora é um poema. É como um golpe quando pergunto isto. A
médica sorri, olha para mim e diz:
-
Claro que sim, mas por um tempo com cuidado, entendido?
Quando
saímos da consulta, Arthur está sério e quando entramos no carro, eu não posso
suportar a tensão e digo:
-
Vai, vai proteste!
Explode
como uma bomba e quando acaba, eu olho e respondo:
-
Tudo bem... Eu entendo tudo que você diz. Mas entenda querido, que não sou uma
pedra e que você é uma tentação permanente. - Ele sorri e aproximando-me dele
acrescento: - Tuas mãos me provocam a querer que me toque, tua boca a querer
beijar e seu pênis, oh Deussssssssss! - Eu digo, tocando-o por cima da calça. -
Me convida a querer que jogue comigo.
-
Para, Lu... para.
Dou
uma risada. Ele sorri também e me beijando, diz:
- Eu
lhe asseguro que se em você eu provoco tudo isto, nem quero te dizer o que você
provoca em mim.
-
Hummmm, isto ficou interessante.
-
Porém...
-
Oh... Eu não gosto dos “poréns”.
-
Vamos com calma para que não voltemos a nos assustar.
- Eu
te dou toda a razão. – Concordo. - Porém...
-
Bem, você também tem um porém. - Arthur ri.
-
...porém eu quero jogar com você.
Ele
não responde, mas sorri. Isso é um bom sinal.
No
dia seguinte, eu estou um pouco melhor e decido ir às compras por Munique com a
minha irmã, Frida e Sophia. Nós quatro somos poderosas e tivemos um dia genial.
Eu insisto em comer um hambúrguer e, quando mergulho minha batata no ketchup,
eu olho rindo e digo:
-Eu
amo comida gordurosa. A medusa adora.
Minha
irmã franze a testa ao ouvir esse nome, mas antes de dizer qualquer coisa,
Frida fala:
-
Quando Glen estava na minha barriga eu o chamava de Eidechse.
Sophia
e eu rimos e Raquel pergunta:
- O
que significa isso?
Divertida,
coloco outra batata gordurosa na boca e respondo:
-
Lagarto.
Quando
saímos da lanchonete pensamos em ir tomar um café,mas passando pela mais antiga
cervejaria em Munique, o Hofbräuhaus, decidimos entrar para minha Irma
conhecer. Eu bebo água.
Raquel
esta assombrada. Ela tem a mesma cara que eu quando entrei ali pela primeira
vez, e a tia mostra a capacidade de que tem de beber cerveja. Isso me
surpreende. Não conhecia essa faceta dela, divertida, digo ao ver que Sophia e
Frida começam a quarta rodada.
-
Raquel, se você não parar, você vai chegar arrastada em casa.
Minha
irmã olhou para mim e respondeu:
-
Como você não pode beber, bebo por nós duas. Vendo que rimos, ele acrescenta:
-
Você agora está no fase deliciosa da gravidez. Você sabe, azia, tornozelos
inchados, seios doloridos e maravilhosas náuseas matinais.
- Que
engraçada você é, linda. Burlo-me e ela responde:
- Oh
e o que me diz da libido lá em cima? Você leva a melhor?
Eu
não respondo. É uma cachorra! Frida, ao nos ouvir conta divertida:
-
Durante minha gravidez, só digo que o pobre Andrés me evitava. Meu Deus, quão
chata me transformei com o tema sexo.
Ouvindo
isso de alguma forma é reconfortante. Eu vejo o que acontece comigo aconteceu
com as outras e não ficaram loucas. Todos nós rimos quando trouxeram a próxima
rodada e Sophia, ao ver uma amiga, grita:
-
Tatianaaaaaaaaaaaa!
A
jovem loira olha para nós e, depois de cumprimentar minha cunhada, nos
apresenta. A menina é linda e por um tempo senta connosco para uma conversa.
Quando ela sai, minha irmã, que já tomou muita cerveja, olha para mim e diz:
-
Cuchu... ou estou muito bêbada ou eu não entendi nada.
Horrorizada,
eu percebo que nós falamos tudo em alemão, segurando-a, respondo:
- Oh,
Raquel, querida, sinto muito. É o costume.
Rapidamente
conto que Tatiana é um bombeiro e minha irmã fica surpresa. Mas se racha de rir
quando eu comentei que pedi emprestada a roupa de Bombeiro dela e disse que
sempre quando quiser me empresta.
Chega
a última noite do ano.
Eu
ainda não tenho sexo, mas não porque Arthur não quer, mas sim porque eu
continuo uma merda e quem não deseja agora sou eu.
Esta
tarde, quando veio a mãe e a irmã de Arthur, ele desaparece. Não diz para onde
está indo e isso me deixa com raiva. Estou me tornando rabugenta
É
hora de jantar e Arthur ainda não voltou e, quando estamos na cozinha dando os
últimos retoques, eu digo:
-
Simona, agora nós todos levaremos as coisas para a mesa e eu quero você junto a
Norbert sentados nela, ok?
A
mulher vem arrastando os pés e observando isso, acrescento:
-
Estou avisando, ou se sentam à mesa e jantam com todos ou aqui ninguém janta.
- Ui
ui, Simona - zomba Sophia. Vai nos deixar sem jantar?
-De
modo algum. - explica Sónia. - Simona e Norbert jantarão com todos.
Junto
com Sophia saem da cozinha rindo com um par de bandejas, e meu pai olha para
Simona e diz:
- Vê,
Simona, minha filha é muito teimosa.
A
mulher sorri e pisca um olho, depois responde:
-
Sim, Manuel, já estou conhecendo-a. E vendo que enrugo o nariz para a salada de
repolho acrescenta: - Eu vou levar isso para a mesa. Quanto mais longe de você,
melhor.
-
Obrigada, Simona.
Quando
ela sai da cozinha, meu pai aproxima-se e me diz:
-Sente-se,
querida. Deixe que eu termine de organizar a bandeja de camarão.
Eu
faço o que ele pede. Hoje não é o meu melhor dia, sentando a meu lado, tira o
cabelo do meu rosto e acrescenta:
- Por
que você não vai para a cama, minha vida? La estará melhor que zanzando por
aqui.
Revirando
os olhos, respondo:
-Não,
pai. É véspera de Ano Novo e quero estar com você.
-
Mas, filha, te vejo com o rosto pálido. Eu sorrio e ele me pergunta: - Esta
mal, certo?
Assento.
É o meu pior dia de longe, e com um sorriso triste ele diz:
- Eu
acho que ver e sentir toda essa comida não te ajuda, não é?
Olho
para os camarões, milanesa frita, cordeiro grelhado, e presunto de parmai que
meu pai trouxe da Espanha, preparado com todo o seu amor, e respondo:
- Oh,
papai, como eu gosto de milanesa frita, de cordeiro grelhado e o camarão que
você faz, e também as náuseas que me dão agora.
O
homem sorri e me dando um beijo carinhoso na bochecha, diz:
- Ate
nisso você é igual a sua mãe. Ela também teve nojo de marinada durante a
gravidez. Sim, e quando isso aconteceu, eu comia grãos.
A
porta da cozinha abre e Arthur entra. O homem desaparecido!
Ao
ver-me com o meu pai se acerca, agachando perante mim, diz preocupado:
-
Querida, por que você não vai para a cama?
-
Isso mesmo que eu estou dizendo a ela, Arthur, mas você sabe como é a minha
moreninha. Teimosa!
Ignorando,
eu olho meu loiro lindo:
-
Onde você estava?
Arthur
sorri e responde:
-
Recebi uma chamada urgente e tive que lidar com isso.
De
repente, ouço um grito. Assustada, eu me levanto quando a porta da cozinha abre
amplamente e minha irmã com o rosto totalmente contorcido, exclamou:
-
Chuchuuuuuuuuuu, olha quem está aqui!
Vejo
Juan Alberto com a pequena Lúcia em seus braços, olho para Arthur e sorrio.
Essa foi a urgência.
O
mexicano cumprimenta meu pai, que lhe dá a mão feliz da vida, e depois se
aproximando de mim, me da dois beijos e pergunta:
-
Como esta minha linda mamãe?
-
Corcunda, mas feliz por ter você aqui - eu digo, feliz por minha irmã.
-
Dexter e Graciela enviaram muitos beijos e esperam poder viajar para conhecer o
bebê.
Nesse
momento, minha sobrinha entra correndo como um vendaval e grita:
- Ei,
cara, como é que você está aqui?
O
mexicano olha divertido e responde:
- Eu
vim para ver pequena dama linda e desafiá-la no Mario Bros.
Luz
se joga em seus braços e todos nós rimos. Esta claro que esse mexicano sabe
ganhar minha família. Uma vez que Luz corre, ele olha para minha irmã, que o
contempla fascinada, e aproximando-se dela da um beijo na boca e todo meloso na
frente do meu pai pergunta:
-
Como esta a minha rainha?
Sem
se preocupar, Raquel o beija de volta e responde:
-
Muito feliz em vê-lo.
Muito
forte!
O
Sorriso de minha irmã é imenso.
Eu
olho para o meu pai e vejo que sorri, pisca o olho para mim e eu sei que ele
gosta do que vê. Eu fico alucinada com a atrevida da Raquel, quando escuto o
que o mexicano diz:
-
Deliciosa, me diga.
Minha
irmã totalmente liberada põe o dedo na boca e sussurra sem se preocupar na frente
de todos:
-
Como-te com tomate.
Espantada,
pisco.
Ela
disse que o come com tomate?
Arthur,
divertido, ri. Claramente, Juan Alberto gosta. Meu pai, com minha irmã e
comigo, se vê que já esta curado de sustos. Isso é bom!
Quando
o barulho para na cozinha, os dois homens da minha vida, olham para mim. Eles
voltaram a estar preocupado comigo e, sustentando meu olhar, eu declaro
convencida:
- Eu
quero estar com vocês essa noite especial e eu não vou perder por nada nesse
mundo, ok?
Meia
hora depois, estamos todos sentados ao redor da mesa e a felicidade inundou
minha casa, apesar de estar me arrastando.
Quão
diferente este Natal do ano passado, quando eram apenas Arthur, Flynn, Simona,
Norbert e eu. Agora estão aqui toda a minha família, a família de Arthur,
Susto, Calamar e Juan Alberto. É maravilhoso!
Quando
Sónia oferece lentilhas para minha sobrinha e Flynn, as crianças torcem o
nariz. Isso me faz sorrir. Mas eu rio mais quando o meu pai oferece para Flynn
gaspacho. O garoto vê e de seus olhos saem faíscas.
Aguento
o jantar como posso. Ver muita comida e, principalmente, sentir o cheiro me dá
aflição. Mas a felicidade que me da ter todos ao meu lado faz valer a pena para
não perdê-la. O cheiro forte me embrulha o estomago, mas como uma campeã, me
mantenho à mesa sem comer, enquanto todo mundo fica roxo. O primeiro, meu
marido e o Mexicano. Olha, eles gostam de presunto de Parma.
Uma
vez que termina o suntuoso jantar, nos sentamos nos sofás para assistir
televisão e eu explico a minha família que vamos assistir uma comédia que é
tradição na Alemanha.
Quando
começa o Dinner for One, todo mundo ri, e minha irmã, que se senta sobre as
pernas, sem entender essa estranha tradição, olha para mim e sussurra:
- Oh,
Cuchu, que estranho são os alemães!
- Ei,
o que isso que você come com tomate?
Raquel
ri e maliciosamente, sussurrando:
- Ele
gosta que eu diga essa frase. Ele diz que excita como falo.
Espantada,
eu sussurro também:
- E
você diz que os alemães são estranhos?
Acomodada
nos braços do meu amor, assim como o ano anterior, eu rio. Uma vez que acaba o
programa, meu pai, Simona e Sónia vão para a cozinha para pegar uns copinhos
com uvas e Arthur faz mesmo que fez no ano passado: coloca no canal
Internacional e se conecta à Puerta del Sol.
Oh
minha Espanha!
Mas,
ao contrário do ano anterior, não chorei. Eu tenho na sala de estar minha
família e eu estou completamente feliz. Quando o relógio começa a tocar, todos
falamos e pedimos silencio total (Isso é uma tradição espanhola). E quando os
sinos começam, eu olho para Arthur me observando, e mastigo uva por uva sem
desviar o olhar do meu amor. Eu quero que ele seja a última coisa que verei no
ano que passou e a primeira do novo ano.
-
Feliz 2014! Grita Flynn e Luz ao terminarem as uvas.
Desta
vez, ninguém vem entre nós, e Arthur me abraça, me beija e sussurra perto de
minha boca, totalmente apaixonado:
-Feliz
Ano Novo, meu amor.
Lindoooooooo de maissssss.... Ameiiii perfeitoooo!! Raquel arrasando, uma comédia !! Posta maissss!!!
ResponderExcluirArrazooou no capituloooo, Espero que LuAr continue felizes assim
ResponderExcluirAMANDOOOOOOOOOOOO, MAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIS <3
Posta +++++++
ResponderExcluirAmeeii *-*
A Meduza ta acabando com a Luinha kkkkk
ResponderExcluirCoitada da Lua kkkk agua viva Medusa ta dando de 10 a 0 na espanha kkk amando ;)
ResponderExcluirLua gravida ta sendo uma viagem kkkk ela ta doida com esse baby
ResponderExcluirArthur meu filho tire o atraso dela ja oxi bichinha agua viva acaba com ela kkkk
ResponderExcluirPeninha da Lu é ruim mesmo :/ mais passa ansiosa por mais!
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