O Clube - Cap. 83

|

O Clube – Cap. 83
Perdi-te, mas só te digo isso: só resta a luta para se recuperar o que se perdeu...
 – Nicholas Sparks
Ela já podia sentir algo escorrendo entre suas pernas, era sangue.

– Luh meu amor? Não faz isso comigo.
– Foi você quem fez...

DUAS SEMANAS DEPOIS.

POV NARRADOR

Lua estava sozinha em casa. Arthur tinha saído com Nanda e Manuela. Eles tinham ido ao supermercado. Soph e Alê estavam trabalhando. Ela não foi, tinha acordado indisposta, mas não falou nada para Arthur. Não queria preocupa-lo à toa. Estava com sede. Resolveu sair do quarto e ir até a cozinha, sua cabeça girava. Sentou-se na cama por uns longos minutos, até se recuperar um pouco da tontura. Então caminhou lentamente até a porta, e ainda em passos lentos, caminhou até a escada. Segurou-se no corrimão, e desceu o primeiro, segundo, terceiro degrau. Sua vista escureceu, suas pernas fraquejaram, e ela não conseguiu se apoiar, se segurar mais firme, e nem ao menos sentar em um dos degraus. Caiu rolando escada abaixo. Sentindo seu corpo todo doer, e um barulho torturante que a sua queda gritava. Abraçou sua barriga com força, como se aquele abraço fosse impedir que algum mal acontecesse ao seu filho, ao pequeno Nathan, que nasceria em dois meses. Faltava tão pouco tempo, nada de ruim tinha que acontecer a ele. Ela já imaginava essa criança em seu colo, balançando-o e cantando musiquinhas de ninar, para ele dormir. Contando histórias de heróis quando ele estivesse maiorzinho. Ele séria igual ao Arthur. A cópia do pai. Ela podia adivinhar. Já até sonhara com isso. Mas agora, isso estava tão longe de acontecer. Tanto ela quanto o seu filho, estavam correndo perigo. Ela já podia sentir algo escorrendo entre suas pernas, era sangue.

45MIN DEPOIS.

-LUA! – Arthur gritou desesperado ao se deparar com a garota caída no chão. Ao seu redor, sangue. Ela estava desmaiada, mas suas mãos permaneciam sobre a barriga, ela queria proteger seu filho. O que talvez, não adiantasse mais. Já era tarde. – MEU DEUS! – Ele exclamou desesperado.
-Mamãe... – Manuela choramingou ao lado dela.
-Manu, filha? – Arthur a chamou. – Vai para o seu quarto. – pediu. Não queria que a pequena presenciasse seu desespero. – NANDA! CHAMA A AMBULÂNCIA. – Gritou.
-Já chamei. – Ela disse quase chorando.
-Mas papai...
-Me obedece. Não quero você aqui. Não quero que você veja isso. Tá bom? – Ele disse tentando parecer calmo. Não queria gritar com sua filha, que nem culpa tinha de nada dá certo em sua vida. De nada da certo quando se tratava de filhos. As mães sempre corriam risco e eles também.

*

Quando chegaram ao hospital, Lua já tinha acordado. Foi atendida rapidamente. Não parava de sangrar, e por mais que os dois se agarrassem a uma pontinha de esperança quase invisível, no fundo sabiam, que quando o medico tirasse Nathan de dentro dela, quando o bebê nascesse, ele já não teria vida.  E foi o que aconteceu, a levaram com urgência para a sala de cirurgia, mas quando o medico deixou a sala, uns 45min depois, ele trouxera a pior noticia que Arthur podia receber. Mesmo já prevendo, ele só queria está errado. Ele só queria que o médico estivesse enganado.

*

Ela tinha os olhos vidrados no teto do quarto, como se o branco chamasse sua atenção. Como se algo fosse fazer aliviar sua dor. Seus olhos estavam inchados, assim como o rosto também estava. Ela não queria encarar ninguém. Ela não queria encarar os olhares de pena das pessoas, dos seus amigos e muito menos os olhos de Arthur. Que deveriam estar talvez, assim como os dela. É devem estar. Ela pensou. Decidiu encarar a (dura) realidade. Era melhor, já que a mesma não iria mudar. Não tão cedo. Juntou toda a força ainda existente em seu ser, o que era muito pouco por sinal e resolveu encarar o namorado, que ela tinha certeza que a encarava naquele momento. E ela estava certa, ele a olhava com certa pena, ela percebeu.

-Eu já estava preocupado. Você não acordava, mas o médico disse que era normal. Daí você acordou, mas achou o teto mais interessante que a minha companhia. – Ele brincou, mas nenhum dos dois riram, não tinham motivos pra isso. Não mais. Não agora.
-Eu não sabia como olhar pra você. Eu sei lá... É estranho e dói tanto. – Ela sentiu seus olhos marejados.
-Eu sei meu anjo, mas vai passar. Você vai superar. – Ele se aproximou da garota e segurou sua mão. – Eu estou aqui. Nós vamos superar juntos, eu prometo!
-Eu estava tão feliz. No início eu sei que tive medo, de talvez não está preparada para ser mãe, mas você sabe que depois eu aceitei, eu estava amando cada coisa. Cada vez que eu vinha ao médico e descobria que estava tudo bem com o bebê, eu ficava feliz. E agora? Como é que vai ficar tudo? – Ela deixou que as lagrimas caíssem, é sempre bom chorar, lava a alma. Ele a olhava ainda com pena, era o único sentimentos que ele podia sentir no momento, por ele e por ela.
-Não fala assim Luh, vai ficar tudo bem de novo. Eu não estou pedindo para você esquecer. Até porque eu nunca vou conseguir esquecer também. A gente sempre vai ter uma lembrança, mesmo que não seja tão boa assim... – Ele suspirou. – Eu sei que dói, eu também estou sentindo. Talvez não na mesma intensidade que você. Mas eu estou sentindo Luh, e te ver assim... Só faz com que doa mais. -Uma lágrima solitária caiu, manchando seu rosto.
-Desculpa Arthur. – Ela sussurrou e apertou a mão dele. – Por achar que talvez doesse mais em mim. – Ela sorriu se sentindo extremamente, idiota.
-Tudo bem meu anjo. – Ele encarou a garota e se aproximou dela, beijando sua testa. Era cedo demais para um contato mais íntimo. Ele pensou. Voltou a sua posição anterior e encarou a garota outra vez. – A Sophia, o Alê, o Chay e a Mel estavam aqui, mas você demorou a acordar, e eu conheço você o suficiente pra saber que você não ia gostar de um quarto lotado e olhares penosos. – Ele parou e olhou para Lua, ela parecia não prestar muita atenção no que ele falava. – Luh?
-Oi! Desculpa... Eu não ouvi o que você disse. Eu...
-Tudo bem... – Ele disse.
-Quando eu vou sair daqui? – Ela perguntou. Aquele lugar tinha cheiro de dor, de perda.
-Amanhã, o médico disse. Foi um pouco grave – Claro que foi. Ela tinha perdido o bebê – e você podia pegar alguma infecção, ele achou melhor prevenir e eu também.
-Que horas?
-De manhã, provavelmente! – Ela não disse mais nada, ele se sentia incomodado com o silêncio. Ele gritava dor.

Os minutos foram passando, horas provavelmente, ela não sabia, mas fazia um bom e longo tempo que ela encarava a janela. Suas lágrimas já tinham secado, ela já tinha parado de chorar. Pelo menos por enquanto. Arthur não tinha mais tentado puxar assunto, talvez ele respeitasse a dor dela e a dele também. Ela queria chamar por ele. Precisava de um abraço. Um apertado e confortável abraço que só ele podia dar a ela. Suspirou antes de olhar para o namorado, ou melhor, noivo, quase marido.

-Arthur? – Ela chamou baixo.
-Oi? Está sentindo alguma coisa? – Ele perguntou preocupado.
-Não. – Ela falou vendo ele se aproximar da cama.
-O que foi então? – Ele perguntou e sentou-se na beirada da cama.
-Eu preciso de um abraço. Será que você podia me abraçar? – Ela tinha a voz baixa e triste ao mesmo tempo. Ele a olhou por alguns segundos e se aproximou dela, abraçando-a.
-Devia ter pedido antes... – Ele a abraçou forte, tinha um mundo nas mãos. O mundo que era só dele. Ela não disse nada. – Luh? – Ele a chamou. Ela murmurou um "Hum" em resposta. – Quer comer alguma coisa?
-Não. Não estou com fome.
-Você precisa se alimentar.
-Eu só preciso de você! – Ela deu por encerrado o assunto.

Eram 3h da madrugada, e Lua não tinha conseguido pregar os olhos. O sono não vinha. Dormi parecia ser impossível. Arthur estava deitado no sofá, ele sim estava dormindo, ele estava cansado. Ela entendia. Ela queria andar, estava cansada de ficar o dia todo deitada, ela tinha dado entrada às 9h15min no hospital. Foram as horas mais doloridas da vida dela. Olhou para Arthur novamente, ele continuava dormindo, sua respiração era calma, o tic tac do relógio estava fazendo Lua ficar irritada, ele fazia o tempo passar, quando ela queria que ele voltasse. Ela fez um esforço e sentou-se na cama, depois de um tempo se levantou e andou até Arthur, sentando-se ao lado dele, passou levemente os dedos pelo rosto de Arthur, fazendo com que ele se mexesse um pouco, ela não queria acorda-lo, ele parecia à cópia de um anjo dormindo. Ela sempre se lembrava de um anjo, quando o via dormindo. Sorriu ao olhar para ele, mesmo sabendo que por dentro ele estava tão mal quanto ela. Ele abriu os olhos, se espantando com a garota ali.

-O que aconteceu Luh? – Ele se levantou meio rápido.
-Nada Arthur, nada... – Ela segurou a mão dele, fazendo com que ele sentasse de volta no sofá. – Calma.
-Você deveria está descansando! – Ele disse sério.
-Eu cansei de descansar. Quero ir pra casa!
-Agora? – Ele perguntou irônico, fazendo Lua revirar os olhos.
-Eu só queria ficar perto de você!
-Mas eu estou aqui... Você deveria está dormindo! – Ele repetiu.
-Eu estou sem sono, eu não consigo dormir! Posso deitar com você?
-Pode. – Ele puxou a garota pra perto de si. – Seu médico vai me matar se souber que você dormiu de mal jeito, você devia estar de repouso. – Ele disse.
-Hospital já é um repouso por si só! – Ela disse abraçando Arthur e deitando a cabeça em seu peito. – Eu odeio hospitais! – Ela completou. – Pessoas morrem, quando deveriam ser salvas. – Finalizou. Arthur entendeu o que Lua estava falando. Ele podia ver lagrimas se formando nos olhos da namorada, mesmo sem olha-la.

Já tinha amanhecido, mas isso não queria dizer que já se passava das 7h. Arthur acordou, constatando que não tinha sido um sonho e  que Lua realmente tinha dormido ao lado dele naquele sofá minúsculo do hospital. Passou a mão levemente pelos cabelos da namorada, ela não se mexeu. Se eles estivessem em casa, ele ia deixa-la dormindo daquele jeitinho mesmo, mas eles estavam em um hospital, e daqui a pouco o médico daria o ar da graça por lá. Ele suspirou, não queria acorda Lua, ela parecia tão bem dormindo.

-Luh? – Ele sussurrou perto do ouvido de Lua. Ela murmurou algo que nem ele entendeu. Talvez nem ela estivesse entendido. – Acorda!
-Ainda está cedo, Arthur! Minha cabeça dói. – Ela reclamou.
-O médico vai aparecer daqui a pouco, ele disse que vinha quinze para as oito. – Arthur falou.
-Ainda dava pra eu dormir mais então. – Ela o olhou indignada.
-Vamos Luh, daqui a pouco já vamos estar em casa. – Ele disse abraçando a garota.
-Eu não estou tão feliz em voltar pra casa! – Ela retrucou.
-Não fica morrendo aos poucos com esse pensamento. Você é nova, pode engravidar mais vezes. – Ele lhe disse.
-Mas eu queria o meu bebê. É difícil entender? – Ela perguntou chocada com que Arthur acabara de dizer.
-Eu não disse isso, ah Luh, você vai ficar assim até quando? Isso vai passar e um dia você não vai nem lembrar. Você vai ter outros filhos. Pode até esquecer que um dia perdeu um. – O que? Ele já pode voltar a 2 segundos atrás e mudar o que disse. Ele realmente disse isso? Lua o encarou com certa raiva. Ele se arrependeu mentalmente pelo o que disse.
-EU NUNCA VOU ESQUECER QUE MEU PRIMEIRO FILHO MORREU! – Gritou, perdendo toda a paciência que nem tinha. Seus olhos avermelhados de raiva, agora a dor tinha se mostrado pequena diante daquela situação. Diante daquelas palavras. Ela se levantou indo até o banheiro.
-Luh, volta aqui. Aah droga! Você não pode se estressar desse jeito. – Ele disse indo atrás dela. – Abre a porta! Por favor! Desculpa Lua! – Ele falou baixo. Não podia gritar, eles estavam em um hospital. O silêncio era quase obrigatório. Mas ele podia ouvir os soluços da namorada. Ele era realmente culpado por tudo. Culpado por não medir as palavras. – Abre a porta Luh! – Ele falou uma última vez, antes de ouvir a porta de entrada ser destrancada. Ele virou e logo o médico surgiu ali. O que ele iria falar? Droga, droga, droga!
-Bom dia! – Ele falou sorrindo olhando para Arthur. Por que médicos sempre dão a impressão de tudo está bem, mesmo quando tudo vai realmente e verdadeiramente mal? Arthur forçou um sorriso e falou um:
-Bom dia!
-Cadê a Lua? – O médico perguntou. Aah droga. O que ele ia dizer? Que ela tinha ido ao banheiro chorar, porque ele era um idiota e tinha falado merda minutos atrás?
-Ela está no banheiro. – Respondeu.
-Queria vê-la, quero ver se já posso libera-la. – O médico falou. – Vou checa a pressão, essas coisas. – Ele completou. Arthur apenas assentiu. – Ela está bem? – O médico perguntou. Vendo que Arthur não falaria nada. Bem mal. Ele pensou.
-Está se esforçando. – Ele achou melhor falar isso.
-Vai demorar um tempo, era o primeiro filho né?
-Dela sim... – Arthur respondeu.
-Você tem um filho?
-Uma menina de três anos.
-Mora com a mãe?
-Mora comigo, a mãe morreu no parto. – Ele disse sério, médicos amam encher as pessoas de perguntas.
-Você parece ser novo. Já viveu tudo isso? – Ele pareceu surpreso.
-Sim. Mas eu sei que é difícil de acreditar. – Completou.
-Você tem que ter muita paciência com ela. Vai ser difícil.
-Eu sei. Paciência eu tenho. Mas ela não... – Arthur disse. Olhou para a porta do banheiro, Lua tinha acabado de abri.
-Bom dia Lua! – O médico falou.
-Bom dia!
-Bom, vamos checar sua pressão, e vê se já está melhor pra ir pra casa. – O médico lhe disse. Lua sentou-se na cama e encarou o homem de jaleco branco. Ele estava concentrado.
*

-Vai ficar assim comigo até quando? Poxa Luh, eu já pedi desculpas! Desculpa mesmo! – Arthur falou sério, embora sua voz fosse baixa, ele olhava fixamente para o trânsito a sua frente. Fazia pouco tempo que eles tinham saído do hospital.
-E eu já disse que tá tudo bem! – Lua falou. Ela não olhava para ele.
-Mas eu sei que não tá. Eu sei que você não me desculpou de verdade. – Arthur falou. Isso era difícil, mas a culpa tinha sido dele mesmo.
-O problema é seu, se não acredita. Não posso fazer nada! – Ela deu por encerrado o assunto.
-Era pra gente ficar junto nesse momento. É difícil pra mim também. Não era pra brigarmos. – Arthur falou. Agora ele olhava para a noiva. O sinal estava fechado. – Luh meu amor? Não faz isso comigo.
-Foi você quem fez... – Ela falou baixo. – O sinal abriu! -Avisou olhando para frente e Arthur seguiu com o carro.

Continua...


N/A: Desculpem a demora. Eu confesso que enrolei para postar esse cap. Na verdade, fiquei em duvida se postava ou não. Porque o cap. em si, já estava totalmente pronto.


Se leu, comente! Não custa nada.

Últimos Capítulos.

16 comentários:

  1. Que triste não gostei dela perder o baby :´(

    ResponderExcluir
  2. Coitada da Lua :( ela não merecia isso bichinha a vida ja é tão complicada na cabecinha dela poxa não esperava por esse rumo da historia ansiosa por mais!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Nem eu esperava dar esse rumo à história. Confesso, Rosa. :'(

      Excluir
  3. como assim produção cade nosso Natham? tudo bem que o nome era atreva mais não precisava matar o bichinho né Autora kkkk amando mesmo vc sendo mal assim kkk brincadeira amore . ;)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. "Atreva?" Haha pelo visto, não gostaram mesmo do nome. Fui mal mesmo... entendo. Relaxa ;-)

      Excluir
  4. Ou Meu Deus cade o nosso Natham ? mataram ele bichinho coitados de Lua e de Arthur :/ Arthur foi infeliz na conversa perdeu uma bela oportunidade de ficar calado lkkk oxi ela ta sensivel foi um OGRO com ela maissssssssss?

    ResponderExcluir
  5. Ai que horror coitada da Lua pra mãe sempre é mais complicado a ligação com baby é bem maior é ela que ta sentindo a maior do nem se compara Arthur mereceu um tapa agora que coisa ela ta uito sensivel que babaca kkk aiiiiiiii ansiosa por mais e espero que Lua se recupere logo vida segui querendo ou não beijossssssss

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Ela vai se recuperar, Hellen. O futuro reserva coisas boas a ela. A eles dois. ;-)

      Excluir
  6. Agora entendo porque a senhorita emrolou pra postar que triste pra quer matar o Nathanzinho agente ja o amava malvadesa com nós em dona Milly bolada com thur kkkk ;)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Er... foi por esse motivo mesmo. Até pensei em escrever outro cap. totalmente diferente. Feliz no caso. Mas não deu certo. Tinha que ser esse. Já tava pronto a bastante tempo, na verdade.

      Excluir
  7. Que triste :'( Pensei que Natham iria nascer... Eita Arthur deu uma malzona agr -.- isso lá é coisa que se fale pra uma mãe que perdeu o primeiro filho.

    ResponderExcluir
  8. Ha naum px cade nosso Natha eu já amava ele imagina a Luh coitada to triste :(
    Arthur vou te bater rum rs

    ResponderExcluir
  9. quando vc vai posta mais ?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Essa web, só amanhã. Vou atualizar Little Anie. Ainda não terminei de escrever e organizar o cap. 84. Como já sabem, estes são os últimos cap's. :(

      Excluir
    2. Essa web, só amanhã. Vou atualizar Little Anie. Ainda não terminei de escrever e organizar o cap. 84. Como já sabem, estes são os últimos cap's. :(

      Excluir