Little Anie
Pov Lua
Quando chegamos em frente ao
pub, Arthur estacionou o carro e nos andamos até a entrada do local. Sophia e
Micael também tinham acabado de chegar.
-Maninha! -Sophia disse me
abraçando. Ri. -Ouvi dizer que você usou um argumento infalível para que a
mamãe passasse os primeiros dias na tua casa. -Comentou com ar de riso. Mika e
Arthur riram.
-Se foi o Arthur. Eu vou
matar ele! -Avisei enquanto cravava os olhos em Arthur.
-Não foi ele. Foi a mamãe.
-Se livrou. -Mika comentou
baixo ao pegar a mão de Sophia e entrar no local. Arthur riu e me abraçou por
trás enquanto caminhávamos no meio das pessoas que estavam bebendo e dançando
no local. Ele estava fazendo isso para que ninguém esbarrasse em mim "sem querer". Eu o conhecia
muito bem, para ter certeza disso. Chegamos ao bar e eu pedi uma bebida.
-Luh?
-Oi.
-Não me diz que sou eu quem
vai voltar dirigindo? -Perguntou.
-Sim. Até porque, eu quero
beber e dançar. -Respondi dando de ombros, e Arthur fez uma careta, mas
aceitou.
-Amor, não vou ficar aqui só
olhando os outros e inclusive, você bebendo. -Ele disse e pediu uma bebida
também.
-Contando que não passe de
duas... -Dei de ombros e fui até onde Mel e Soph estavam, elas também bebiam.
-Heey! -Chamei a atenção das duas. Mel me deu um abraço rápido.
-Pensei que não vinha.
-Falou um pouco alto por conta do som.
-Acabamos nos atrasando um
pouco. -Comentei. As duas riram e fizeram um: "Huuuum" juntas. -Safadas! Não estávamos fazendo nada.
-Ri.
-Seeei... nem uma rapidinha
antes de sair? -Mel perguntou cinicamente. Sorri ao lembrar das tentativas de
Arthur mais cedo. Pobre do meu marido.
-Safada! Pelo visto você sim
fez uma rapidinha. -Falei rindo tentando mudar de assunto. Eu já tinha passado
quase uma semana sem sexo, e isso é quase uma tortura quando você tem em casa
um marido provocante e gostoso demais. Mel riu admitindo que sim. Voltei para o
bar, para deixar o copo. Arthur segurou em minha cintura e me puxou. -Quero
dançar. -Falei.
-E eu quero beijar você.
Desculpa, mas a minha vontade é prioridade. -Disse passando a ponta dos dedos
em meu rosto. Sorri assentindo.
Arthur aproximou os lábios
dos meus. Uma de suas mãos permaneceu em minha cintura. Estávamos perto do bar,
num local afastado das outras pessoas que dançavam, conversavam e bebiam.
Fechei os olhos sentindo seus lábios lentamente tocarem os meus. Quando falo
que ele vive me provocando, eu não estou mentindo. Levei as mãos até a nuca
dele e comecei a mexer em seus cabelos. Enquanto ele aprofundava cada vez mais
o beijo. Agora ele puxava provocantemente meus cabelos, com a mão que minutos
atrás ele acariciava meu rosto. Gemi quando ele mordeu e puxou meu lábio
inferior cessando o beijo. Abri os olhos e vi seus lábios vermelhos
entreabertos, sua respiração estava ofegante, assim como a minha. Arthur estava
com a testa encostada na minha. Coloquei as mãos envolta da sua cintura e
Arthur depositou um beijo em minha testa.
-É melhor a gente ir
dançar... -Falei depois de um tempo. Arthur me olhou.
-Eu não sei dançar, você sabe
disso.
-Mesmo assim. -Insisti.
-Quero dançar com você. Ou você vai querer que eu dance sozinha?
-Não. Não vou ficar olhando
outros homens olharem a minha mulher. -Retrucou.
-Ciúmes? -Arqueei as
sobrancelhas.
-Cuidado! -Disse. E eu ri.
-Vem... -Praticamente
arrastei Arthur até a pista. Começamos a dançar. Na verdade, eu estava tentando
fazer com que Arthur se mexesse. Pelo menos ele evitava pisar no meu pé, já era
uma coisa boa.
-Luh, desiste. Já faz oito
anos que você insiste em fazer de mim um dançarino. -Falou rindo. Me aproximei
dele dando-lhe um selinho.
-Dançar é tão fácil.
-Provoquei tentando sensualizar, mas não deu certo, Arthur riu. Eu era péssima
nisso. Ele me puxou para junto dele.
-Não exagera. E olha que
você ainda nem bebeu muito. -Comentou baixo. Lhe dei um tapa no peito antes de
encostar minha cabeça e dançar junto dele. Dançamos umas quatro músicas, e
saímos da pista. Pedi mais uma bebida. Arthur também pediu, mas sem álcool,
quase ri. Mas só restava uma bebida com álcool, provavelmente ele beberia mais
tarde. Olhei para ele contendo um riso.
-Nem rir. Era pra você
voltar dirigindo. Que graça tem Luh? Saí de casa pra beber suco em um pub?
Sacanagem. -Disse tomando a bebida.
-Não é suco.
-Não tem álcool. -Me
lembrou.
-Aaii como reclama, senhoooor!
-Falei. -Ok! Eu dirijo.
-Não. Obrigada, quero chegar
vivo em casa. Acho que você já bebeu demais. -Avisou. -Não vou carregar gente
porre.
-Estou sóbria, ok?
-Aham... Quando você começa
a ficar porre, costuma sempre falar essa frase "Estou
sóbria, ok?" -Riu. Bufei e peguei outra bebida.
-Luh.
-O quê?
-Eu tô falando sério amor.
Luh, você é super fraca para bebidas.
-E daí? Quero beber...
-Depois não diz que não
avisei.
-Tá bom, Arthur. -Disse. E
lhe dei um beijo para encerrar essa discussão idiota. -Vou pra lá... -Apontei
para a pista. Arthur assentiu e ficou conversando com Chay.
Comecei a dançar como se eu
ainda fosse uma adolescente, o melhor de tudo era ter Mel e Soph junto comigo.
Nós sempre dançamos juntas. Rebolávamos e cantávamos as músicas bebamente (sei
que essa palavra não existe, mas enfim...) a bebida tinha acabado, então eu
voltei para o bar. Arthur estava me olhando. Me aproximei dele e lhe dei um
selinho. Até que sentir alguém me cutucar, e esse alguém era o Harry.
-Pelo visto já bebeu umas
né? -Comentou apertando meu nariz e logo me puxou para um abraço desajeitado.
-Aah, que saco! Eu vou
espirrar. -Reclamei. Ele riu. Cumprimentou Arthur e os outros garotos.
-Essa é Britney, Luh.
Britney, essa é a Lua. Minha melhor amiga e mulher do Arthur. -Nos apresentou,
como se ela não soubesse quem eu era. Ela era bonita, ou eu já estava bêbada
demais.
-Oi! -Falei. E ela sorriu
para mim.
-Oi...
-Vem... -Ouvi Arthur dizer e
me puxar.
-Aaii... -Reclamei. -Pra
onde oras? -Minha voz estava embolada, confesso.
-Toma essa água. Por favor!
-Pediu me entregando uma garrafinha de água.
-Não quero água! Quero
voltar a dançar. Dança comigo? -Joguei os braços envolta do pescoço dele e
aproximei nossos lábios. -Dança?
-Luh, vamos embora? Você
está bêbada.
-Óbvio que não. Vem,
vamos dançar. -O puxei.
-Não, Lua! Não vou. -Ele
disse sério. Dei de ombros e fui atrás das meninas. Sair com Arthur às vezes
era chato. Ele era protetor demais.
Pov
Arthur
Eu estava no bar, mas meus
olhos estavam em Lua, ela estava alteradinha demais. Ela ria enquanto dançava
com a irmã e com a Mel. Ri da cena. Ela sempre dançou maravilhosamente. Até que
vi um sujeito alto e loiro se aproximar dela por trás. Me levantei do banco
onde estava sentado e andei até lá. O sujeito colocou as duas mãos na cintura
dela, enquanto a puxava de encontro a ele. Lua se virou e encarou o homem
confusa e tentou se afastar. Mas pelo fato de estar bêbada e ele ser mil vezes
mais alto e forte que ela, Lua não conseguiu.
-SOLTA ELA! -Gritei ao
chegar perto deles e lhe dei um soco, fazendo-o cair no chão. Ele passou a mão
no rosto. E andei até ele e segurei na gola de sua camisa. -NÃO ENCOSTA NELA!
OUVIU? NUNCA MAIS CHEGA PERTO DA MINHA MULHER! -Gritei outra vez, agora em cima
dele. Senti as mãos frias de Lua tocarem o meu braço.
-Arthur, por favor! -Ela
pediu baixo me puxando. Ela estava nervosa. -Não briga. Por favor, estou
pedindo. -Falou ainda tentando me puxar. Para me tirar dali.
-Eu não sabia que ela era
casada, e muito... muito menos com você. -Ele disse tentando fazer com que eu o
soltasse.
-Agora já sabe! -Avisei.
-Você costuma chegar atacando as mulheres assim? -Perguntei irritado. Minha
vontade era de socar a cara daquele indivíduo.
-Me solta cara! -Pediu.
-Minha vontade é de quebrar
a tua cara. -Falei e cerrei o punho, estava pronto para lhe dar mais um soco de
presente. Quando levantei a mão e alguém a segurou.
-Não faz isso, Arthur!
-Harry disse me puxando. -Você já bateu nele. Tá bom! -Me empurrou até o bar.
-Cadê a Lua? -Perguntei. E
Harry deu passagem para que ela viesse até mim. Lua segurou em minha mão e eu a
puxei.
-Por que você não me escuta?
-Perguntou. Lhe dei um beijo no pescoço enquanto a abraçava forte. Odiava
pensar que aquele homem tinha chegado tão perto dela.
-Vamos embora. -Eu disse.
Lua me olhou.
-Arthur... Aah não... -Reclamou.
-Vamos! Você já bebeu além
da conta. -Eu disse e me virei para o bar, para pagar o que tinha consumido.
-Tá cedo. -Ela disse. Cedo?
Já ia dar 3h da madrugada.
-Essa noite já deu o que
tinha que dar. Vamos Luh?
-Arthur!
-Vamos embora! Você não está
em condições de decidir nada. -Deixei claro. Ela revirou os olhos. Aposto que
pela manhã ela não lembrará de nada. Me despedi dos meus amigos e Lua fez o
mesmo.
Depois que entramos no
carro. Lua implicou que não colocaria o cinto de segurança. Tive que força-la a
usar. As ruas estavam praticamente vazias, não demorei muito a estacionar na
frente de casa.
-Luh?
-Uhm... -Resmungou. Vocês
acreditam se eu falar que ela dormiu? Pois é, dormiu.
-Já chegamos. -Avisei e sai
do carro. Andei até a porta do passageiro e abri. -Vamos, eu ajudo você. -Tirei
o cinto dela e segurei em seu braço. -Vem Lua! -Tirei ela de dentro do carro e
andamos até a porta. Procurei pelas chaves em meu bolso e abri a porta. Quando
entramos e chegamos em frente a escada, Lua parou e me olhou.
-Não vou subir, vou ficar
aqui. -Disse e sentou-se no primeiro degrau da escada. Ri da cena. De manhã se
eu contar ela não vai acreditar.
-Vai passar o resto da
madrugada aí é? -Perguntei irônico. Lua assentiu. -Vem, Luh! Vamos logo!
-É muito degrau... Estou
cansada. -Disse.
-Lua! Vem logo, amor. Quero
dormir. Eu disse para você não beber.
-Não estou bêbada, ok?
-Ok, então... Vem logo.
-Puxei ela.
-Não vou subir. -Ela segurou
meu braço.
-Vai me obrigar a te
carregar? É isso? -Lua me encarou sem entender. Normal para o seu estado atual.
Balancei a cabeça e a carreguei no colo. Subi as escadas. Lua encostou a cabeça
em meu ombro e começou a soprar em meu ouvido. Fazendo-me arrepiar. -Para de
fazer isso, Luh. -Pedi quando chegamos ao quarto. Fechei a porta e andei com
ela até a cama, deitando-a lá.
-Amor... -Me chamou.
-Oi Luh... -Respondi
enquanto tirava os sapatos dos pés dela. Lua encolheu as pernas e se mexeu na
cama.
-Não estou com sono...
-Sussurrou. -Quero fazer amor... -Continuou falando.
-Você o que? -Perguntei
rindo.
-Quero fazer amor... com
você, agora! -Repetiu. Se ela não estivesse bêbada, é claro que faríamos o que
ela quisesse. Me sentei na cama e a olhei.
-Engraçado é que só quer
quando está bêbada. -Comentei.
-Não estou. -Falou e negou
com a cabeça.
-Vou tirar a sua calça.
-Falei e abri o botão da mesma e abaixei o zíper. Lua soltou um risinho.
-Você vai fazer amor comigo?
-Perguntou.
Continuou...
Se leu, comente! Não custa nada.
Aaaaaaah .... Mais, mais, maaaais! Please! Você sempre para nas melhores partes kkk mesmo assim, muito bom! Só segunda agora? :((( by: Sue
ResponderExcluirGosto de deixar as pessoas curiosas, Sue. Não, não, sabado tem mais um cap. :D
Excluirpoxaaaaaaaaaaa curiosa kkkk faz Arthur deixa de onda kkkk
ResponderExcluirKkk está mt bom esse capitulo ! Posta logo heim, curiosidade a mil ! Kk
ResponderExcluirLua bebada foi memoravel kkkk amando ansiosa por mais ; )
ResponderExcluirKkk tá demais essa web, cada capítulo melhor que o outro. Tão fofo o Arthur defendendo a Lua... Ansiosa pelos próximos...
ResponderExcluirLua tá uma comedia kkk, ADOREI O CAP, MAIS PLMDS
ResponderExcluirEsses dois uma graça kkkkk aproveita thur faz um filho nela ;) kkkkk
ResponderExcluirLua bebada kkkk chataaaaaaaaaa kkkk Arthur todo ciumento lindoooooo amando maisss ?
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