Adivinha quem sou esta Noite (Adaptada)- Capítulo 26 - 2º temporada

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— Era mais chique o que você provou no Rodeo Drive, amor.
— Mas você gosta? – Eu insisto.
— Experimente o preto.– contesta Tifany — Isso não me chama atenção em nada. Eu provo e me olho no espelho e estou bonita.
Eu acho que a bolsa de noite que Arthur me deu no Dia dos Namorados vai combinar. Ele tem saia de chiffon e o corpo é drapeado com decote canoa.
Tifany se levanta, olha para mim, balança a cabeça e diz:
— Eu adoreiiiiiiiiiiiii. Eu olho feliz.
Então, pega a etiqueta pendurada em minha manga e alucinada, sussurra me olhando:
— Custa apenas 273 dólares?
Assinto. Traduzido em euros são cerca de 200 um preço acessível para mim e especialmente para um vestido de noite. Não é um traje com assinatura super mega caro, mas eu gosto, eu me sinto confortável com ele e para mim isso é importante.
— Incrível! – Exclama Tifany — É lindinho... Lindinho.
Concordo com a cabeça, e ela junta meus cabelos e me diz, me fazendo rir:
— E se você fizer um coque italiano, você vai estar divina!
 Eu comprei o vestido e uma vez que terminamos as compras, nós nos sentamos no terraço do shopping para um drink.
Quando Tifany vai ao banheiro, o telefone toca.
Uma mensagem.
Onde você está?
Vejo que é Arthur, eu sorrio e respondo:
Tomando algo com Tifany.
 Meu telefone toca novamente.
Passei o dia todo pensando em você. Hoje eu vou estar em casa logo. Não demore, linda.
 Rindo, eu pergunto:
Algum plano?
Ele logo responde:
Com minha coelhinha, sempre.
Ler esse apelido que ele me chama só me faz sentir quente imediatamente.
 Em seguida, Tifany retorna. Tomamos café juntas e depois voltamos para nossas casas. Estou impaciente.
Quando o táxi me deixa na porta, eu sorrio. Por trás desse muro está meu amor e meu coração acelera. O carro dele está ai. Ele já chegou!
Ao não encontrá-lo na sala, subo as escadas e ouço música no banheiro.
Esta ouvindo Bryan Adams.
Eu guardo o vestido no armário sem mostrá-lo e me dirijo ao banheiro. Ao entrar, a vista do meu moreno é incrível. Está deitado na banheira, com o pescoço descansando na borda, uma bebida na mão e os olhos fechados.
Arthur não é só sexy!
Deve ter me ouvido, porque abre os olhos ao me ver. Revisa com o olhar sério e murmura: .
— Essa saia branca destaca seu bumbum bonito e suas pernas lindas, sabe? Isso me faz rir e respondo:
— Bem, não. Mas eu acabei de descobrir.
Ele sorri e, depois de dar um gole no copo que tem em mãos, murmura:
— Dispa-se.
Sua voz sensual e do jeito que ele olha para mim eu fico louca. Não há necessidade que repita, eu faço o que me pede e eu quero fazer. Eu tiro os sapatos, a minissaia, o colete, a calcinha e o sutiã. Quando eu chego perto dele, diz:
— Não se mova. Fique onde está até que eu diga.
Eu olho surpresa e, sem tirar os olhos dele, com o dedo faz esse gesto que gosto tanto para eu dar uma volta em mim mesmo. Eu estou sorrindo.
Quando nossos olhos novamente se encontram, Arthur toma mais um gole de sua bebida, em seguida, deixa o copo do lado da banheira e vejo que ele se levanta.
Minha mãe!
É impressionante. Com esse corpo... Sua pele morena... Seu pênis ereto disposto para mim e já me tem excitada e estou ansiosa para ver as estrelas. Sai da banheira e molhado permanece a uma distância de mim. Ele olha para mim com gesto sério, pergunta:
— Onde você esteve?
— Com Tifany e suas amigas fazendo compras. Eu já lhe disse.
Assente.
 Passa a mão pelo queixo e quando eu vou falar,me corta:
— Algum homem te olhou?
Sua pergunta me surpreende e eu respondo:
— Eu não sei. Não notei.
Eu vejo que assente. Ele dá um passo em minha direção, e depois outro... e outro... Quando nossos peitos se encostam, nós nos olhamos e murmura:
— Claro que alguns queriam abrir suas pernas e beber de você, não acha?
Eu não entendo do que se trata e vendo meu rosto, ele insiste:
— Estou convencido de que mais de um olhou para seus seios, sua bunda, e desejou levantar sua saia para colocar suas mãos e boca entre suas pernas.
 Ouço-o dizer isso me excita. Estou ficando como uma motocicleta quando acelera:
— Hoje eu tive um par de reuniões no hospital. Me apresentaram alguns homens, entre eles estava um velho amigo e eu pensei em você.
— Por que você pensou em mim? – Pergunto chocada.
Suas mãos vão para o meu cabelo. Estou usando ele preso em um rabo de cavalo alto e desatando murmura:
Algumas vezes eu compartilhei com ele uma mulher e eu imaginei você nua entre mim e ele e fiquei excitado.
 Boquiaberta, eu vou falar quando ele descaradamente continua:
— Depois da reunião, eu tive que entrar no meu banheiro do escritório e me masturbar.
— Ohhh. Ao ouvir a minha exclamação, Arthur sorri e repete:
— Sim... Oh! – E, em um tom baixo de voz que faz meu coração acelerar, ele acrescenta: — Quando deixei o banheiro tinha uma coisa muito clara, linda. Eu gosto dos nossos jogos, e a nossa curiosidade, eu quero ver como outro homem te devora, enquanto eu der acesso a você e você estando com os olhos vendados.
— Vendados?
Assente.
— Eu não quero que te olhe nos olhos. – Eu sorrio, mas ele não ri e continua:
— Não prometo mais do que aquilo que eu disse. Eu não sei se quando chegar o momento vou ser capaz de ver ou fazer o que propus, mas eu estou tão excitado, se você quiser, só tenho que ligar e em 20 minutos ele estará aqui.
Tome isso!
Uma bomba acaba de cair.
Ele se reencontra com um velho amigo de festa e quer me dividir com ele.
Eu me sinto energizada, excitada, eufórica, ofegante, alvoraçada e estou tão tumultuada com o que ele disse que eu só posso responder:

— Eu sou sua coelhinha. Só sua, e se você quiser, por mim tudo bem. Você sabe que não seria o meu primeiro trio. 

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