Os dias
passam e Arthur continua sem me dizer nada sobre a festa de gala musical. Eu
também não pergunto.
Não quero
fazê-lo. De minha parte, eu não lhe disse nada sobre a gravação com o rapper e
estou aliviada em ver que nem Omar, nem Tony, não lhe disseram nada.
Eu tenho
que fazê-lo. O que não sei é quando. Uma noite, depois do jantar, falo com Arthur
sobre redecorar a casa. Chegou a hora. Não suporto continuar vivendo nela do
jeito que está. Ele concorda e sugere contratar um decorador. Mas eu me recuso.
Tenho tempo
livre e quero fazê-lo. E justo quando vou comentar com ele sobre a gravação, o
telefone toca e nos interrompe.
Merda!
Na manhã
seguinte, como todos os dias, quando ele volta da corrida toma banho e traz o
café da manhã junto e vai trabalhar.
Quando
estou sozinha eu me engasgo quando tomo colheradas de Nesquik e logo me decido
ir às compras em um centro comercial que existe perto de casa. A primeira coisa
que vou fazer é mudar a cor do nosso quarto. Eu quero que seja NOSSO.
Ao chegar à loja de tintas, fico louca. Eu não
sei qual cor escolher! No final decido levar três cores diferentes e testar. Eu
tenho o dia inteiro até que Arthur retorne, de modo que, quando chego em casa,
amarro o cabelo em um rabo de cavalo alto, coloco uma roupa confortável e que
se possa manchar e sem ajuda de ninguém, afasto móveis, retiro quadros e cubro
o chão e as portas para que não manchem.
Vamos lá,
eu fiz a mesma coisa em casa com meus pais sempre que pintamos.
Levo uma
pequena surra, mas eu gosto, assim tenho o algo para fazer! Empolgada por estar
ocupada, pego todos meus CD‘s de Alejandro Sanz e os escuto um a um enquanto
canto. Quisiera ser el aire que escapa de tu risa. Quisiera ser la sal para
escocerteentusheridas. Quisiera ser la sangre que envuelvescon tu vida.
Eu amo meu
Alejandro Sanz. Tantos anos ouvindo e cantando suas canções, fazemcom que seja
parte de mim e de minha vida. Sua voz rouca e essa maneira de cantar e compor
são admiráveis, e eu, como cantora e como sua fã, me rendo a ele.
Na parte da
tarde, quando Arthur chega em casa do trabalho, com seu terno cinza impecável e
vai até o quarto, eu o ouço perguntar:
— Mas o que
aconteceu aqui? Encantada, sorrio e pergunto, apontando para a parede:
— Qual cor
que você gosta mais? Será o chá da tarde, o amora fosco, o caqui verde? Arthur
não me responde e entra na sala.
— Você
mudou os móveis sozinha? - Ele pergunta. Concordo casualmente e as olhando as
cores, penso alto:
—Eu acho
que vou escolher o amora fosco.
— O rosa?
— Não é
rosa. É um roxo violeta.
— Posso
saber por que você está fazendo isso sozinha? – Grunhe irritado.
— Porque eu
tenho muito tempo livre, querido. Você gosta da cor?
Arthur olha
e balbucia:
— Eu
continuo vendo rosa. Uau, não está nos melhores humores possíveis, mas mesmo
assim eu insisto:
— Eu pensei
que alguns móveis brancos e cor de café iriam muito bem com o tom da parede.
Garanto-lhe que teremos um quarto incrível. Agora será o nosso quarto! - Mas
quando ele insiste em algo que é um osso duro de roer e pergunta:
— Onde
vamos dormir esta noite?
— Bem, em
qualquer um dos outros quartos. Por Deus Arthur, nem que seja na casa pequena e
...
— Mas, Lua
- insiste — essas coisas não são feitas assim. Uma pessoa não pode se pôr a
reformar um dia porque sim e ...
— Vai ser
em sua casa, lindo - respondo enquanto me aqueço. — Eu tenho
todo o maldito dia livre para fazer reformas e
tudo o que me dá vontade.
Onde está o
problema?
-E tentando
amolecer meu tom pelo grande desejo que eu tinha de vê-lo, eu acrescento:
— Venha,
querido, estou pedindo apenas a opinião sobre a cor. Assim, amanhã eu posso
pintar a parede e ...
— Lua -me
corta— tenho dinheiro suficiente para pagar profissionais que possam fazer
isso. Não sei por que você tem que fazê-lo.
Esse
comentário me bate na cara. Estou segurando o rolo encharcado de
tinta,
segundo ele, rosa, e sem vergonha, eu passo na sua frente intocada.
Acabo de
sujar as suas roupas, a gravata e a camisa. Ele parece atordoado
pelo o que
eu fiz e exclama:
— Mas por
que você fez isso? Soltando relutantemente o rolo de tinta no chão, respondo:
— Calma. Tem
bastante dinheiro para comprar outra roupa. O silêncio toma
conta do quarto e retirando o cabelo do rosto
explico: — Se pinto o quarto
eu mesma é
porque preciso fazer algo. Eu não posso passar o dia inteiro
deitada no
sofá, esperando que você volte do trabalho. Há noites em que
chega e eu já estou na cama. O que pretende
fazer? Me deixar como uma
foca de tanto
comer pizzas, batatas e salgadinhos, enquanto espero você
aparecer?
Não me responde. Se limita a me olhar. Nos
desafiamos, como sempre e
quando eu
não posso mais, me viro. Tenho vontade de chorar, mas eu não
penso em
fazê-lo. Não, não vou chorar. De repente, sinto algo que sobe
desde meu
traseiro até minhas costas e me viro para ver Arthur com o rolo
de pintura
na mão.
— Eu gosto mais ao ver essa cor em você. Sua
expressão
se
suavizou. A minha também, mas quando está perto de mim, sussurro:
— Nem um
passo a mais ou ligo para o abrigo de animais. Murmura Arthur:
— Vamos,
querida ...sorria.
Mas sem
querer tornar fácil, eu o olho e digo:
— Olha,
lindo, tem uma voz muito sexy e os olhos mais incríveis que eu
nunca havia
visto. Se quer que eu sorria conquiste-o! Então, Arthur me pega
em seus
braços, me beija até roubar meu ar e quando me solta, eu digo:
— Eu gosto
assim, que tenha trabalho. – Meu amor sorri e então eu
sussurro
carinhosamente:
— Querido,
perdoe-me por ter manchado sua roupa, mas...
— Só por
ouvir você me chamando de querido vale a pena que você me
manche.
Ambos sorrimos e, olhando para a parede, diz com convicção: —
Sem dúvida,
eu acho que a melhor cor para o quarto seja amora fosco.
Naquela
noite, depois de sair do banho e do jantar, quando estamos
colocando os pratos na máquina de lavar, o
telefone toca. É Argen.
— Como está
minha loira preferida?
—
Argennnnnnnnnnnnnn. Vendo que é meu irmão, Arthur sorri e se senta
para
assistir TV. Sabe que nossas conversas são eternas. Depois de dez
minutos em
que eu lhe pergunto por toda minha família, por a sua diabetes
e por tudo que houve, Argen solta:
— Eu tenho
uma notícia que vai deixar você sem palavras.
— Você se
casou?
— Não -
Argen ri— Mas sim, desde ontem eu estou vivendo oficialmente com Patrícia.
— Como? O
que está dizendo? É sério?
— Sim e
prepare-se, irmãzinha, porque em sete meses será tia.
— Como?
— Vai ser a
tia Lua. Eu fico emocionada. Meus olhos se enchem de lágrimas e Arthur olha para mim preocupado,
mas eu lhe digo:
— Oh Deus, Arthur,
vamos ser tios!
Meu menino
me dá uma palmada e em duas passadas, tira o telefone de
minhas mãos
e começa a falar com o meu irmão. Eu só posso sorrir, a
emoção me
domina. Eu vou ser tia!
Quando Arthur
me passa o telefone, estou mais calma e
consigo que dizer:
— Conte-me
tudo. Quero saber tudo. Como está Patrícia? Como mamãe
recebeu a
notícia? E o papai? E as vovós? E os nerds?
Meu irmão solta uma gargalhada e me explica tudo que eu lhe
perguntei. Patrícia está bem e meus pais, as vovós e irmãos, estão felizes com
a notícia. Nós conversamos um pouco sobre isso e outras mil coisas e quando eu
desligo estou feliz.
Ter ouvido
Argentão alegre me diz que tudo vai bem e isso me enche o coração de
felicidade.
No dia seguinte,
quando Arthur sai, volto para a loja de tintas. Eu disse que vou pintar o
quarto e pintarei! Mas de repente o meu entusiasmo desaparece ao me encontrar
com Caty.
Merda!
Ela fica
tão surpresa quanto eu e, depois de alguns segundos, murmura:
— Desculpe.
Eu... Eu...
— Fique
longe de mim, entendeu?
Eu faço um
movimento para sair, mas Caty me segura no braço e, ao virar-me, diz:
— Virei uma
louca. Eu parei de tomar a medicação e...
— Olhe
linda - digo baixo, aproximando-me dela— dê graças de que não houve nada
comigo, porque, se não fosse assim, te garanto que estaria em apuros com Arthur
e todos os Aguiar, você sabe, certo? Seus olhos se enchem de lágrimas e ela
diz:
— Eu sabia
que Arthur voltaria a Los Angeles comprometido e o seu destino, ou seja, fiz
com que nos encontrássemos naquele restaurante e...
— E decidiu
fazer a maior tolice do mundo na saída do pub, não é?
Concorda.
Mas vamos
ver, porque me dá pena? Como é que eu sou terrivelmente idiota? O que estou
fazendo falando com ela, se tentou me mandar para o outro mundo? Depois de um
silêncio tenso, bufo e tentando me manter firme, digo, apontando o dedo:
— Acredito que
é mais aconselhável que você continue seu caminho e nós o nosso. Será melhor
para todos, você não acha? Caty concorda, olha para mim e diz:
— Eu não
voltaria incomodá-los. Embora você não acredite em mim, eu não sou uma má
pessoa. Cuide de Arthur, é um homem incrível e merece alguém muito especial a
seu lado.
Plano A: eu
arranco seus cabelos.
Plano B:
saio nos tapas com ela.
Plano C:
calo-me e não faço nada. Escolho o plano C.
É
definitivamente o melhor para todos. Depois de um olhar triste que me toca a
alma, ela se vira e vai embora. Com o coração a dois mil por hora, me apoio em
uma das prateleiras da loja.
Caty
acredite ou não, a cada dia mais entendo sua reação. Perder um cara como Arthur,
não deve ter sido fácil para ela.
Não quero
nem imaginar o que faria se acontecesse comigo. A reação de Carrie, a do filme,
seria uma brincadeira de criança perto da minha.
Passados
alguns minutos e reposta de meu encontro, prossigo o meu caminho e vou para
onde estão as tintas. Compro várias latas da cor que escolhemos e depois entro
em uma loja de móveis, onde encomendo uma
enorme cama de ferro pintada de branco que eu me apaixonei no primeiro
dia em que vi.
Ela tem uma
bela cabeceira e estou convencida de que Arthur irá gostar. Depois de escolher
vários outros móveis para o quarto, eu entro no carro e sigo o caminho de
volta. Não quero pensar em Caty. Quando chego em casa, estou pronta para apagar
os vestígios do passado. Eu preciso disso. Pinto por horas e o quarto está
parecendo outro. Enquanto pinto, canto, danço e me divirto sozinha.
O telefone
toca e é Tony para me dizer que J.P. está muito emocionado com a nova canção.
Eu suspiro e concordo. Eu tenho que dizer a Arthur. Na parte da tarde, eu já
dei duas demãos de tinta no quarto. Tem sido ótimo e eu celebro colocando a
todo vapor Rolling onthe River, de Tina Turner. And we’re rolling, rolling,
rolling on the river. Louca, danço e canto com a voz rasgada ao mais puro
estilo Tina.
Eu balanço
o meu cabelo, movo meu traseiro, levanto os meus braços e giro com um gesto dos
mais sexys. Com rolo na mão, desfruto da música e quando acaba a canção,
exausta, eu ouço alguns aplausos. Quando me viro, encontro Arthur no batente da
porta. Quando me aproximo dele, me para e diz:
— Deixe o
rolo no chão lentamente. Eu realmente gosto desta roupa. Eu faço isso rindo e
quando me aproximo, diz sem me tocar:
— Você é um
show, querida. Eu rio e aponto ao meu redor, pergunto:
— O que
você acha? Arthur tira o paletó, afrouxa a gravata e, me apertando em seus
braços, não importa se lhe mancho, murmura sorridente:
— Você é
fantástica. Vamos lá, eu quero tomar banho com você.
Naquela
noite, depois do jantar, enquanto assistimos a um filme deitados no sofá, de
repente me dá um envelope.
— Omar me
deu isso para esta sexta-feira. Você gostaria de ir? Eu abro o envelope e leio.
— Festa,
música, jantar e muito mais. - E, como se eu não soubesse de nada, eu pergunto:
— O que é
isso?
— É um
jantar de gala do décimo quinto aniversário da gravadora. Meu coração palpita.
Este é o convite que Tifany me falou!
Deveria lhe
dizer sobre a gravação. Estou tentando a sorte e no final vou levar toda a
equipe.
— Falando
de música - eu digo— Eu tenho algo para falar com você.
Arthur olha
para mim com desconfiança, mas decidida a ser honesta, eu continuo:
— O caso é
que faz um tempo, Tony veio em uma manhã e eu o acompanhei ao estúdio de
gravação e Omar ...
— E lá
conheceu J. P. Parker, certo?
Porraaaaa!
Está me vigiando? Eu olho espantada e ele
continua:
— Por que
você demorou tanto tempo para me contar?
— Eu não
sei...
— Você acha
que eu vou te comer?
— Eu não
penso assim. E depois de um silêncio tenso, em que não tira o olhar , eu pergunto:
— Como você
sabe?
— Há alguns
dias, meu pai me ligou para comentar comigo. Omar explicou a ele e ele a mim.
Você realmente acha que se tratando de você eu não saberia?
Afundo-me
no sofá me sentindo mal. Eu sou a pior. Como eu pude esconder? Tento encontrar
uma explicação lógica, mas finalmente eu desisto e respondo:
— Arthur,
não sei por que fiz isso. Bem, sim... Na verdade eu escondi isso porque estava
com medo de estragar o bom momento que estamos passando. Eu te amo, preciso de
você e não queria que isso estragasse as poucas horas que passamos juntos. Mas
eu estou há muito tempo sozinha, que... bem... A verdade é que fiquei muito
feliz quando me propuseram e...
— E você
disse que sim, certo? — Sim.
Mordo os
lábios nervosamente. Eu não tenho escapatória.
Arthur me
tem encurralada no sofá, olhando para mim com seu olhar de valentão. Finalmente
suspira, descansando a cabeça no encosto do sofá e diz:
— Sei de
seus objetivos na vida e sabia que com a família que tenho, mais cedo ou mais
tarde isso iria acontecer. E embora saiba que não é o que eu gostaria de ter
para nós, também quero que você saiba que eu não vou colocar impedimentos para
fazê-lo, porque desejo que você seja feliz, querida.
Ouvi-lo
dizer isso me tira cem anos de cima das costas. Eu lhe encho de beijos. Quando
nossas bocas se separam, me pergunta:
— Mais alguma coisa que eu deveria saber e que
você não está me contando?
Eu bufo.
Vê-se que hoje acabaremos discutindo e respondo:
— Esta
manhã eu encontrei Caty e
... Ele se
levanta em um salto do sofá e, me olhando, pergunta: —
Você fez alguma coisa?
—
Nãooooooooo. Mas nós conversamos e ...
— Mas o que
você tem que falar com ela? Sua voz de ordem e comando me bate na cara e
respondo:
—
Basicamente o que eu quiser. E para você ficar calmo, ela se provou correta, eu
também e ficou tudo claro. Não acho que temos mais problemas. Arthur amaldiçoa.
Em seguida, fecha os olhos, mas quando os abre, abranda o tom e diz:
— Sinto ter
feito tão mal, querida. E eu quero que você saiba que, embora não goste que
você tenha encontrado Caty e tampouco por ter me ocultado sobre a canção com
J.P., de certo modo te entendo.
— Me
entende?
— Sim. Não
tornei mais fácil. Sou consciente do grande esforço que você faz por mim e para
me agradar...
— Não é
nenhum esforço, Arthur – Interrompo-o. — Eu faço feliz e contente, porque eu te
amo. Sorrindo e acariciando meu rosto, sussurra:
— Eu sou
egoísta e quero você só para mim. Suas palavras me emocionam e, aproximando-me
dele, afirmo: — Me tem toda para você e sabe disso.
Mas não
posso seguir assim ou qualquer dia derrubarei uma parede para ampliar a sala e
escavarei um poço na entrada para fazer uma piscina.
Arthur
sorri. Me pega nos braços, me senta em seu colo e, olhando-me, diz:
— Não quero
que haja segredos entre nós, ok?
— Eu te prometo. Nós nos beijamos e depois
diz:
— A música
é linda e você canta maravilhosamente bem. O único porém que ponho é esse tal
J.P. . Não tem uma boa fama com as mulheres e não gosto muito que queira ser
seu padrinho musical, nem que esteja perto de você.
— Ciumento?
Arthur concorda e divertida sussurro:
— Calma
querido... Não chega nem na sola de seu sapato. Depois de ouvir a gargalhada de
felicidade do homem que eu amo, eu pergunto:
— Você já
ouviu a música?
— Você
duvida? Sorrio e, ao pensar no que ele disse, lhe esclareço:
— J. P. não
é o tipo de homem que me atrai. Não duvido que atraia milhões de mulheres, mas
lhe garanto que estou total e completamente apaixonada por meu marido e eu que
não tenho olhos para ninguém a não ser ele.
— Mmmm... Que sorte tem seu marido - ele
zomba. Por um tempo, nos dedicamos ao que mais gostamos. A nos beijar e nos fazer
caricias. Saber que Arthur está inteirado sobre a gravação tira um enorme peso
de cima de mim e me surpreende ver que aceitou tão bem. Quando volto a me
sentar em ao seu lado no sofá, olho outra vez o convite e Arthur pergunta:
— Você viu
quem vai comparecer ao jantar? Eu, então, leio os nomes e exclamo:
— Oh, meu
Deus, querido, eu vou conhecer Beyoncé, Justin Timberlake, Kiran Mc, Alejandro
Fernández, Adele, Shakira.
Oh, Deus!
Oh,
meuuuuuuuuuuuuu Deussssssssssss!
Arthur cai na risada. Fica de boca aberta com
minha maneira surpresa e diz:
— Você pode
conhecer quem quiser. Omar, Tony e eu os apresentaremos com prazer. Já conhece
Marc Anthony, Maxwell e...
— Mas eles
não se lembram de mim. Ele sorri e, em seguida, ficando sério, diz:
— Para
minha desgraça, eles se lembram. Eu só espero que desta vez não me deixe por
eles, como na noite do nosso casamento, tudo bem querida? Me lanço em seu
pescoço e o beijo. Enquanto isso, meu menino ri e sussurra:
— Se eu
fosse você, amanhã iria comprar um lindo vestido e deixaria de pintar o quarto.
Penso no vestido preto que eu comprei, mas ele está certo. Eu preciso de um
vestido melhor e sem dúvida, concordo, enquanto penso como poderia ser mais
feliz.
Posta maiss
ResponderExcluirAmando ansiosa por mais!
ResponderExcluirLua e sua mania de pobre kkkkkk
ResponderExcluirOu que bom ele deixou ela cantarrrrrrrrrrr Lua feliz webaaaaaaaaaaa festa :)
ResponderExcluirLua e sua pirangagem kkkk pintar a casa só meu deus kkkkk vestido caroooo Lua vio kkkk mais?
ResponderExcluirOUUUUUU quantas coisas num cap :) amando Lu eia doida kkkk ansiosa quero maissssssssssssssss?
ResponderExcluirEssa web tá começando agr... Posta maiis....Cadê vc amore? Aparece logo...
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