Capítulo 69:
Então
eu fico tensa. É uma penetração vaginal dupla? Eu olho para Arthur. Ele está
calmo, seguro. Mas eu tenho medo da dor. Ele vê isso no meu rosto e, trazendo
sua boca próxima a minha, sussurra:
-
Fique calma pequena. Diana te dilatou. - E, beijando sussurra – Nunca iria
permitir que você sofra, querida.
Concordo
enquanto ele me beija e eu me sinto o dedo de Björn junto ao pênis de Arthur
dentro de mim. Depois de um dedo se encaixa dois, até que meu marido para suas
investidas em mim. Björn coloca a ponta de seu pênis na minha vagina, tira seus
dedos e, depois de um empurrão, eu posso sentir seu membro duro entrando
totalmente junto ao do meu amor.
-
Assim, querida... Assim... desfrute...
-
Deus, Lua, que delícia - Arthur diz no meu ouvido, enquanto ele se aperta
contra mim.
Ofego...
Ofego... Ofego...
Minha
vagina está mais uma vez completamente dilatada. Dois pênis juntos e quase
fundidos dentro e fora de mim e eu só posso suspirar e me abrir para eles.
Oh,
sim. Eu estou fazendo. Estou sendo duplamente penetrada na vagina.
Enlouquecido, Arthur aperta minha cintura e pergunta:
-
Tudo bem, querida?
Balanço
a cabeça. Eu só posso concordar e se aproveitar. Excitado, Björn se movimenta
por trás. Suas mãos abrem minhas nádegas. Me aperta e diz:
-
Diga-me o que você sente.
Mas
eu não posso falar. Estou tão dominada pelo desejo, que eu só posso respirar e
ofegar, e Arthur murmura:
-
Diga-nos o que você sente ou vamos parar.
-
Não... Não parem, por favor... Não parem... Eu gosto... – consigo balbuciar.
Eu me
sinto quente.
O
calor irradia por meu corpo. Me abraço e quando isso sobe a minha cabeça, grito
e me deixo cair sobre Arthur, enquantos ambos penetram meu corpo em busca de
seu prazer.
Oh,
meu Deus... Que sensação! Aperto um botão na Jacuzzi e as bolhas nos rodeiam.
Eu
estou entre os meus dois titãs.
Ambos
me tocam, me mordem, são exigentes, me penetram. Seus pénis duros, apertados
uns contra os outros, dentro e fora de mim, enquanto o prazer volta em mim e eu
grito descontroladamente, me apertando contra eles.
O som
da água em movimento abafa as nossas vozes, nossas respirações pesadas, nossos
gritos de prazer. Mas eu os escuto.
Eu
ouço o meu amor, eu ouço Björn e eu ouço a mim mesmo até que nós três deixamos
nos levar por um clímax devastador.
Naquela
noite, chegamos em casa perto das cinco horas da manhã, estou exausta. Quando o
táxi pára na porta, passa uma brisa suave. Em setembro, na Alemanha é um tempo
fresco.
Arthur
pega a minha mão firme, e em silêncio, caminhamos em direção à casa. Susto e
Calamar vem para nos cumprimentar. Com carinho, Arthur e eu fazemos carinho e
eles correm em torno de nós e desaparecem.
Eu
sorrio. Eu gosto da minha vida. Eu ainda não posso acreditar no que eu fiz esta
noite, mas eu sei que eu quero repetir.
Agora
sou uma máquina de sexo. Quem iria dizer isso de mim? Quando chegamos à porta
da nossa casa, tiro minha mão de Arthur e olhando em seus olhos, murmuro:
- Eu
te amo e amo tudo o que fazemos juntos.
Ele
sorri e sussurra perto da minha boca:
-
Agora e para sempre, meu amor.
Nós
nos beijamos...
Nós
amamos...
Nós
adoramos...
Assim
que terminamos o beijo, abro a porta da casa e vejo acesa a luz da cozinha.
Assustados, nos olhamos, e vamos até lá e vemos Graciela e Dexter se beijando.
-
Aaaahaam... aham...
Os
pombinhos estão nos olhando e me divertindo, pergunto:
- O
que estão fazendo ainda acordados a essa hora?
Sem
se levantar, sentada nas pernas de Dexter, Graciela sorri.
- Nós
estávamos com sede, e decidimos tomar algo fresquinho.
Em
cima da mesa está uma garrafa com adesivo rosa e Arthur, e se divertindo, olha
para mim e exclama:
- Boa
escolha!
- Por
falar nisso, cara, esse Moët Chandon rosa está muito bom!
Arthur
sorri. Eu também, e acrescento:
-
Aquela garrafa rosa é a morte!
Rindo,
nós nos sentamos e tomamos um pouco com eles e quando Arthur e Dexter estão
conversando, Graciela olha para mim e sussurra:
- Se
eu gostava antes deste mexicano, agora me deixa louca.
-
Está tudo bem com você?
-
Mais do que bem, ótima!
Isso
me faz sorrir e eu acho que, às vezes, o amor é grande, muito grande! E esta é
uma dessas ocasiões.
Quinze
minutos mais tarde, dissemos adeus a eles e meu amor e eu estamos indo para o
nosso quarto. Estamos cansados e quando tiramos as roupas para deitar na cama,
ele me toca carinhosamente fazendo cafuné. Sabendo que eu amo isso e sussurra:
-
Durma bem, pequena.
Eu me
aconchego em seus braços e, feliz, eu adormeço.
Capítulo 70:
Dois
dias depois me encontro irritada.
Sinto
cólicas e acho que minha menstruação esta para vir. Eu odeio sentir tanta dor.
Por que isso tem que me acontecer? Eu tenho amigas que não sentem nada!
Eu
vou para o banho e, zás, lá está ela. Quando eu saio do banho, tomo um
analgésico. Isso e ouvir a minha música, me faz relaxar. Eu pego meu iPod,
coloco os fones e ouço minha música.
“Me
llaman loco
por
no ver lo poco que me dicen que me das.
Me
llaman loco
por
rogarle a luna detrás del cristal”
Eu
fecho meus olhos e a voz de Pablo Alboran, como sempre, me relaxa e finalmente
adormeço.
Beijos
suaves e doces me despertam e ao abrir meus olhos, vejo que é Arthur. Eu retiro
meu tapa olho e ele diz:
- Oi
pequena, como você está?
-
Mal... Muito mal - sussurro.
Rapidamente
ele fica preocupado e eu falo ao perceber seu alerta:
- Eu
estou menstruada e a dor está me matando.
Arthur
concorda. Ele já sabe como foram os outros meses e diz:
- Há
um remédio alemão muito bom para curar a dor.
-
Qual? - Peço esperançosa.
Qualquer
coisa para não ter essa dor tão nojenta.
-
Engravide, e por quase um ano você vai esquecê-la.
Sua
piada não é engraçada.
Ele
ri. Eu não.
Sinto
vontade de dar um soco nele. Dou ou não dou?
No
fim acabo contendo meus impulsos de troglodita e, dolorida, digo:
-
Estou morrendo de rir.
-
Você não acha que é um bom remédio?
-
Não.
- Uma
moreninha com seus olhinhos... Seu narizinho... Sua boquinha...
-
Você está falando sério. – rosno Arthur ri e, me beijando, acrescenta:
-
Seria linda. Eu sei disso.
-
Tenha um você... Sabe tudo
- Se
eu pudesse, eu o faria.
Eu
olho para ele e me coço.
-
Olha como está ficando meu pescoço. Você vai parar?
Eu o
ouço rir. Malditas risadinhas. Eu agarro um travesseiro e jogo na cabeça dele
com todas as minhas forças.
Oh...
oh... Eu me conheço e como ele continua rindo, eu sou capaz de o estrangular.
Sua
risada aumenta. Eu olho para ele, com uma cara de destruição total, digo:
-
Você seria tão amável de ir e me deixar em paz para que a dor passe?
-
Querida, não fique com raiva.
Mas o
meu nível de tolerância em ocasiões como esta, é nula e, sem olhar, eu digo:
-
Então vá e cala a boca.
Ele
vacila. Pois sabe que há meses que o humor negro governa e, depois de me dar um
beijo na testa, sai. Eu fecho meus olhos, eu coloco o tapa olho e tento
relaxar, desta vez uso a voz rouca de Alejandro Sanz. Eu preciso que a dor vá
embora.
Na
sexta-feira, Juan Alberto, primo de Dexter, aparece em Munique.
Quando
eu o vejo fico surpresa. Ninguém me avisou de sua chegada e na primeira ocasião
eu pergunto:
-
Como está a minha irmã?
O
mexicano sorri, e mexendo no cabelo, responde:
- Tão
linda como sempre.
Mas
essa resposta não vale e eu insisto:
- Eu
quero saber se a mudança foi boa ou ruim.
Capítulo 71:
-
Bem, pequena mulher ... bem. Prometi passar por Jerez, antes de voltar para o
México. Em todo caso, eu devo isso a você.
Ele
pega um envelope selado. Eu pego e guardo no bolso da calça. Dez minutos mais
tarde, ansiosa para ler o que minha irmã diz na carta, eu vou para meu quarto
e, sentada na cama, eu abro o envelope e leio.
“Olá,
fofinha:
Aqui
está tudo bem. Papai está ótimo, Luz está feliz na escola e Lúcia está
engordando e crescendo.
Estou
escrevendo para dizer que estou bem, apesar de imaginar que a partida de meu
mexicano me deixou desolada.
Eu
sei que você me avisou. Mas eu queria ser uma mulher moderna, apesar do quão
mal eu me sinto agora, eu estou feliz em ter feito. Em todo caso, eu não dormi
com ele! Não sou tão moderna assim, entre nós nada tem acontecido além de
beijos doces e ternos.
Com
ele, eu conheci um homem maravilhoso, amoroso e encantador. E eu finalmente
consegui livrar o mau gosto que José deixou estampado em minha boca. Portanto,
quando você encotrá-lo trate dele com cuidado, pois eu te conheço, você sabe
disso, e ele merece isso, ok?
Eu te
amo, maluquinha, e eu prometo te ligar um dia desses. Raquel”
Lágrimas
enormes brotam dos meus olhos.
Coitada,
minha irmã, deve estar passando por maus momentos e tem medo que eu parta a
cabeça de Juan Alberto.
Porra,
como eu sou bruta.
Sem
mais, pego o telefone e disco o número de casa. Eu quero falar com ela.
Um
toque ...
Dois
toques...
E no
terceiro ouço sua voz.
-
Você está bem, Raquel?
Me
reconhecendo, eu ouço ela em um de seus suspiros lastimosos e murmura:
-
Sim. Eu estou bem, apesar de tudo.
- Eu
disse a você, Raquel, eu disse que ele iria voltar para o México.
- Eu
sei, fofinha... Eu sei disso.
Depois
de um silêncio mais do que importante, ela diz, me deixando totalmente
surpresa:
-
Sabe... eu faria isso de novo. Valeu a pena aproveitar o tempo com ele. Juan
Alberto não tem nada a ver com José e, embora agora eu lamente aos quatro cantos, reconheço que eu ganhei novamente a
minha auto-estima como mulher e agora eu me valorizo mais. Ele está bem?
-
Sim, eu acabei de vê-lo. Está no escritório com Arthur e Dexter ...
- Dê
um beijo por mim, ok?
- Ok.
Conversamos
por mais alguns minutos e finalmente disse adeus quando Lúcia começa a chorar.
Minha irmã tem que ir resolver isso. Quando volto para a sala, eu só vejo
Graciela, lendo uma revista.
- Os
homens estão no escritório.
Aceno
com a cabeça e vou para a cozinha.
Eu
tenho sede. Falar com a minha irmã me deixou triste, mas sabendo da sua própria
boca, que se sente mais valorizada como mulher é o que me deixa feliz. Afinal,
há males que vem para o bem.
Abro
a geladeira, pego uma Coca-Cola e quando eu estou bebendo encostada no balcão,
eu ouço a voz de Simona, resmungando na lavanderia:
- Por
que ela tem que vir aqui?
-
Laila vem para a Alemanha por questões de trabalho.
- Por
acaso não sabe que a sua presença nos incomoda?
-
Mulher, me escuta - Ouço Norbert dizendo. - O que aconteceu é passado. Ela é
minha sobrinha.
-
Exatamente, sua sobrinha. Uma estúpida que...
-
Simona ...
-
Quando você disse que ela chega?
-
Amanhã.
-
Droga!
-
Simona, olha a linguagem, por favor! - Norbert repreende.
Capítulo 72:
Eu
sorrio sem poder ajudar, quando ouço a voz de Simona terrivelmente zangada:
- E,
claro, como sua sobrinha é uma senhora muito fina, que procura antes o Sr. Aguiar
do que você e dorme na casa dele, em vez da nossa, certo? Você não se lembra o
que poderia ter acontecido se não fosse por Björn?
- Eu
me lembro e fique tranquila, não vai acontecer novamente.
Então
eu ouço a porta da lavanderia se abrindo, e através da janela da cozinha, vejo
Simona com raiva caminhando em direção a sua casa e Norbert atrás.
- O
que aconteceu?
Surpresa,
eu sigo os dois com o olhar. É a primeira vez que vejo esse casal discordar em
alguma coisa e me preocupo.
Mas
me preocupa mais saber quem é Laila, por que procura por Arthur, em vez de seu
tio e o que aconteceu da última vez.
Vou
falar com Simona assim que puder.
Naquela
noite, quando Arthur e eu estamos no quarto, digo, mexendo no meu celular:
-
Aposto que você não sabe o toque que eu coloquei pra quando você me ligar.
Ele
olha para mim. Pega o telefone, liga para mim e sorri em reconhecimento da
música “De la ranchera Si nos dejan”.
Nós
nos abraçamos e sorrimos. Cinco minutos mais tarde, depois de vários beijos,
quando Arthur me solta, eu digo:
-
Posso te perguntar uma coisa?
-
Claro, querida. Você pode me perguntar qualquer coisa.
-
Você me daria trabalho?
Arthur
olha para mim. Sorrindo e me abraçando, diz, se aproximando da minha boca:
- Eu
disse a muito tempo que seu contrato está renovado por toda a vida, pequena.
Eu
dou risada. Lembro que ele me disse isso no dia em que mandei flores em seu
escritório, e insisto:
-
Quero dizer para trabalhar nos escritórios de Müller.
-
Trabalhar? E, me soltando, ele acrescenta - Por quê?
-
Porque quando Graciela e Dexter se forem ficarei entediada. Eu estou acostumada
a trabalhar e a vida ociosa não me leva a lugar nenhum.
-
Querida, eu trabalho por nós dois.
- Mas
eu quero cooperar. Eu sei que você tem um monte de dinheiro e...
- Nós
temos pequena – ele me corta. – Temos. E antes que você continue, não precisa
trabalhar porque eu posso te manter confortavelmente. Eu não estou disposto a
ter minha esposa se sujeitando a horários que não são os meus e me privar de
você, porque você tem obrigações a cumprir. Portanto problema resolvido.
- De
jeito nenhum o problema está resolvido.
Ele
não gostou do meu tom de voz.
Eu
não gostei de sua resposta e, apontando para ele, digo sem querer discutir:
- Por
enquanto deixamos o assunto de lado, mas que fique muito claro, que vamos falar
sobre isso, ok?
Arthur
bufa, acena com a cabeça e vai para o banheiro. Quando ele sai, não dou
descanso, eu digo:
- Eu
preciso te perguntar uma coisa.
Olhando
para mim com um olhar desconfortável, responde sentando na cama:
-
Diga
Eu
ando pelo quarto. Quero perguntar por Laila, mas não sei como. Sabendo que esta
mulher ligou no telefone dele e ele não me disse nada, isso me incomoda e acabo
soltando sem rodeios:
-
Quem é Laila, por que você não me disse que ela te ligou e por que ela vai
ficar em nossa casa?
Surpreso
ao ouvir esse nome na minha boca, pergunta:
-
Como você sabe disso?
Meu
rosto muda.
Toc...
Toc... O ciúme vem em uma corrida.
Fecho os olhos e não
sabendo até onde a desconfiança vai, falo mais uma vez:
Iih quem será Laila
ResponderExcluirJá tava com saudades
Ihhhhh agora vai ter briga.... Lua tem quer dar na cara dela!! Amoooooooo essa web!!! Posta maisssss!!!
ResponderExcluirMoreninha com ciume...... Ela agora mata essa garota kkkk amando ansiosa
ResponderExcluirMeu Deus mata ela Lua não deixa ela pegar teu marido amiga kkkk
ResponderExcluiroxiiii nem pasava pela minha porta podia ser filha do presidente ou eu ou ela ou assim ou ele ficava solteiro kkkkk
ResponderExcluirEu sabendo disso ja ficava de olho nessa biscate era casete nela se dor dormia na casinha dos cachorros dentro da casa nem pensar
ResponderExcluirPosta +++++++
ResponderExcluirAmeeii *-*