Capítulo 89:
Minha
sogra concorda e todos nós rimos. Meia hora mais tarde, finalizam os detalhes
e, quando saímos no carro, eu olho para Sónia e digo:
- Não
falta nada sogra, vai se divertir!
- Oh,
sim filha, não duvide!
Voltamos
a rir e Sophia, que está dirigindo, ao parar no semáforo diz:
-
Mamãe, Lu e eu podemos dizer apenas uma coisa?
Sónia
nos olha e pergunta:
- O
que é filhas?
Morrendo
de rir, nós duas nos olhamos e gritamos em uníssono:
-
Açúcar!
Dois
dias depois, quando telefono para Sónia para ver como foi tudo, a mulher está
muito feliz. Máximo se comportou como um cavalheiro, e Trevor Gerver e todos os
convidados da festa ficaram sem palavras ante a bravura e o bom ritmo de
quadril do argentino.
Os
dias passam, e meu acidente de moto está esquecido e meu pulso perfeito. Arthur
e eu nos queremos a cada dia mais, apesar de nossas discussões sobre o
trabalho. Flynn está feliz na escola. É um bom ano para ele.
A
única coisa que me entristece a vida é a minha amada moto. O dia que vejo a
dura realidade sinto um baixo astral que chego a derramar lágrimas. Minha bela
Ducati Vox Mx 530 - 2007 está mal..., muito mal.
Quando
voltamos para casa, não quero falar sobre motocicletas. Arthur, mais
interessado do que eu, nem menciona nada e, tentando me fazer esquecer, chama Sophia
e pede que fique comigo e com Laila para me distrair.
Noites
mais tarde, estou festejando com elas e acabamos no Guantanamera.
Por
que sempre vamos lá?
Tenho
certeza de que quando Arthur descobrir irá torcer o nariz. Não gosta que eu vá nesse
lugar, onde, segundo ele, só se vai para caçar. Mas ele está errado. Eu vou ao
Guantanamera para dançar e me divertir, enquanto grito "Açúcar".
Reinaldo,
ao nos ver chegar, cumprimenta com carinho e, logo depois, já estou dançando
Quimbara como uma louca com ele.
O
cara dança muito bem e faz que pareça que eu também sei dançar. Não que eu seja
uma especialista, mas olhe, eu sei me mover muito bem!
Anita
e Máximo chegam. Ele, ao nos ver, fala de Sónia e de como se divertiu com ela.
Ele me convida para dançar e logo eu aceito. Máximo é como Reinaldo, tem um
ritmo louco no corpo que não se pode aguentar!
Faz
calor, e bebo vários mojitos. Estão muito bons e eu desfruto. Eu fumo um e
outro cigarro com Sophia e, por algumas horas me esqueço da minha moto e das
discussões sobre o trabalho e volto a sorrir.
Cerca
de doze horas, aparece inesperadamente o gatíssimo Björn acompanhado por
Fosqui, a poodle constipada. Estamos surpresos de nos encontrar lá, e observo
que Laila rapidamente vai dançar com um rapaz.
Björn,
ao me ver tão acalorada, se aproxima de mim e, após me beijar na bochecha,
pergunta:
- O
que você faz aqui?
Com
vários mojitos na cabeça respondo:
-
Dançar, beber e gritar "Açúcar".
Ele
solta uma gargalhada. A poodle não.
- Arthur
está aqui? - Ele pergunta.
-
Nãooooooo... Não lhe agrada este antro de perversão.
Meu
amigo concorda com a cabeça, olha em volta e sussurra:
- Se
você fosse minha mulher, eu também não gostaria.
Eu
rio. Outro monte como seu amigo!
Quando
a próxima música começa, eu pego a sua mão e o convido a dançar. Vamos... O
alemão tem ritmo cubano.
A
intensidade da canção aumenta e, com isso, o nosso ritmo e nosso riso também.
A
poodle também dança com um amigo de Reinaldo, e Björn mais perto de meu ouvido,
sussurra:
-
Você não deve sair com Laila.
- Por
quê?
- Não
é uma boa pessoa.
Com
isso, recordo que temos uma conversa pendente e, puxando-o, vamos até o bar,
não me importa os latidos da poodle. Peço ao garçom duas Margaritas e digo:
- Me
fale o que aconteceu entre você e Laila.
O
corajoso do meu amigo concorda, toma um gole de sua bebida e, fixando os olhos
azuis em mim, toca seu queixo.
-
Você sabe quem é Leonard Guztle?
-
Não.
- Era
o homem que vivia com Hannah e Flynn quando...
- Eu
o conheço!
-
Você o conhece?
Concordo
e explico:
- Há
alguns meses atrás, uma tarde andando com Susto pelo bairro, vi um homem cujo
carro não funcionava. Aproximei-me dele, dei uma olhada e era um fusível. Eu
troquei e ele se apresentou. Então chegou Arthur, e ficou um mal estar
incrível. Quando o homem saiu, Arthur me disse que era Leonard Guztle, o
namorado de Hannah, que quando ela morreu não quis saber de Flynn. É isso,
certo?
Björn
concorda.
-
Bem, agora que você sabe o que Arthur pensa daquele idiota, o que você pensaria
se eu lhe disser que peguei Laila com ele no carro de Arthur, na semana que
Hannah morreu?
Boquiaberta,
eu olho e ele acrescenta:
- Eu
vi um velho Mercedes que Arthur tinha estacionado na garagem do meu prédio e me
aproximei. A surpresa foi encontrar estes dois fodendo como macacos na parte
traseira. Hannah tinha acabado de morrer e...
-
Minha mãe, se Arthur descobre.
-
Exatamente, se Arthur descobre! Mas não descobriu. Evitei a má notícia. Porém
sim, eu disse a esse idiota para se afastar imediatamente de Arthur ou ia dizer
a verdade.
-
Obrigada, Björn. – Murmuro com gratidão. - Agora, porque estavam em sua
garagem?
-
Depois do ocorrido com Hannah, Leonard alugou um apartamento no mesmo edifício
onde eu moro. Mas o problema surgiu quando esta desmiolada foi até seus tios
com a história de que eu tinha tentado me aproveitar dela naquele dia e rasgado
seu vestido.
-
Como disse?
- Sim
amiga. Exatamente o que ouviu. Mas Simona, que é muito inteligente, me
perguntou e eu desfiz o seu erro.
Tremo
e imagino.
Pedaço
de vadia é Laila!
Björn
bebe um gole de sua bebida e continua:
-
Felizmente para mim e infelizmente para ela, no prédio onde moro e na minha
casa há câmeras e pude lhes mostrar a gravação em que ela aparecia com Leonard
e, confirmei que quem rasgou o vestido foi ele e não eu. Depois disso, Laila
foi morar em Londres com sua mãe.
Fico
sem palavras.
Olho
para Laila. Ela olha para mim e eu acho que ela intui o que Björn me diz. Seu
olhar não me agrada. Meu sexto sentido se reativa e sinto problemas.
-
Então, querida Lu, quanto mais longe essa mulher estiver, melhor. É uma cobra
em pele de cordeiro.
Laila
nos observa.
Já
não dança.
Fala
com a Poodle e as duas parecem se dar bem. De repente, um pensamento passa pela
minha cabeça e pergunto:
-
Você disse que também há câmeras em sua casa?
-
Sim.
Meu
rosto diz tudo. Ele sabe o que eu penso, aproximando-se sussurra:
-
Fique tranquila, quando você e Arthur me visitam, eu desligo.
-
Você tem certeza?
Ele
acena com a cabeça.
-
Certeza. Nunca duvide da minha amizade. Eu valorizo muito vocês dois.
Neste
momento, Sophia se aproxima e, apoiando-se em Björn diz:
- Mas
sim, aqui está um gatíssimo saboroso.
Capítulo 91:
Björn,
engraçado, abraça sua cintura.
-
Olá, linda. Vá para longe. Onde está Daniel?
-
Trabalhando. - Responde.
Em
seguida, move os quadris e brinca:
-
Sinceramente, acho que em outra vida fui cubana. Gosto muito disto.
Nós
três rimos e a louca da minha cunhada depois de beber o meu mojito grita
"Açúcar". E movendo os quadris sai de novo para a pista para dançar
com Máximo.
Com
sede peço outro mojito e Björn pergunta:
-
Quantos já tomou?
-
Alguns.
-
Tenha cuidado ou amanhã será fatal.
Concordo
sorrindo, e quando o garçom traz meu novo mojito, bebo um gole e digo:
-
Fique tranquilo. E pare de me tratar como se fosse Arthur ou o meu pai.
Sorrimos
e olhamos para a pista, onde minha cunhada dança.
- Que
divertida está Sophia.
Sem
poder evitar, olho para a poodle, que dança com Reinaldo, e pergunto:
-
Como você pode estar com uma tia tão... tão antipática?
Björn
me olha, sabe de quem estou falando, e responde:
-
Porque as simpáticas e interessantes já estão comprometidas.
Isso
me faz rir. Ele e sua bajulação.
Não
me incomodo, eu sei que é totalmente inocente. Vejo que algumas mulheres ficam
ao nosso lado e comem ele com os olhos, pergunto:
-
Você nunca esteve sério com alguém?
O
alemão sorri, pisca para as mulheres que estão atrás de mim e balança a cabeça.
-
Não. Eu sou muito exigente.
-
Exigente?
Sem
poder evitar, eu sorrio e olho para a poodle. Bjorn olha para mim, sorri e
sussurra:
-
Agneta é uma fera na cama.
Eu
imaginava. Eu sabia! Porém, que básicos são os homens.
E,
olhando para ele, pergunto:
- E
se não for muito intrometimento, como você gosta das mulheres?
-
Como você. Inteligentes, bonitas, sexys, sedutoras, naturais, selvagens,
desconcertantes e adoro que me surpreendam.
- Eu
sou tudo isso?
- Sim
linda, você é!
Isso
me faz sorrir e acrescenta:
- E
isso não é uma declaração de amor ou qualquer coisa parecida. Eu te respeito.
Respeito meu melhor amigo e nunca faria nada que poderia prejudicar a nossa
relação. Os dois são muito importantes para mim. Agora sim, se eu tivesse te
conhecido antes, você não teria escapado. - Nós dois rimos e diz: - E uma vez esclarecido isto, se conhecer alguma mulher,
solteira e com essas qualidades, me diga que eu vou ficar feliz em saber.
Eu
sei que é sincero.
Eu
sei que isso, aos olhos dos outros, pode parecer outra coisa, mas Björn acima
de tudo é nosso amigo. Um amigo excecional pelo qual colocaria a mão no fogo,
porque eu sei que nunca vai falhar.
Reinaldo
se aproxima neste momento. Toca Guantanamera e, olhando-nos, diz:
-
Vamos isto é uma Vacilon.
Eu
sorrio. Björn me olha e pergunta:
- O
que ele disse?
Divertida,
solto uma gargalhada:
-
Vacilon significa festa.
Björn
sorri e Reinaldo, pegando a minha mão, me puxa.
-
Vamos “mi amol”. Para todos, nós vamos começamos a dançar.
Encantada,
mexo os quadris e danço com ele, como uma desarticulada, enquanto Björn retorna
à poodle e faz um carinho.
Durante
horas todos nós nos divertimos. Danço com várias pessoas, mas um cara tenta me
molestar. Björn e Reinaldo ao ver, vêm em meu auxílio, porém eu os paro com os
olhos. Torço o braço do cara, e quando seu rosto está na mesa sibilo:
- Se
voltar a tocar minha bunda eu corto sua mão.
Reinaldo
e Björn se olham divertidos e continuam onde estão.
Minutos
depois, enquanto bebo, Laila se aproxima e pergunta:
- O
que você estava falando com Björn?
Eu
olho espantada. Será que a mando para o inferno?
Sem
muita vontade de confraternizar com ela, depois do que fiquei sabendo, eu
respondo:
- De
algo que você sabe e que se Arthur descobrir, você não volta a entrar na minha
casa.
Seus
olhos dizem tudo. Ela fica furiosa, raivosa. E, sem mais nada dá a volta e sai.
Vejo-a deixar o local e dou de ombros.
Muitos
mojitos depois, Björn se aproxima de mim e de Sophia e se despede, ainda que
antes aponte para o cara que eu tive que conter os pés e diz:
- Se Arthur
estivesse aqui ele dormiria quente hoje.
Isso
me faz rir e vai embora. Uma hora mais tarde decidimos fazer o mesmo e, quando
entro em casa, mais feliz do que um São Luis, Arthur, meu Arthur, está
acordado. Esperando-me. Vendo-me, olha para o relógio.
São
três e meia.
-
Você foi ao Guantanamera, certo?
-
Sim.
Eu
não vou mentir. Eu fui até o lugar onde meus amigos estão.
Arthur
bufa e pergunta:
- Por
que você não voltou com Laila?
Sorrio,
lhe dou um beijo e me aproximo, digo:
-
Porque eu estava tendo um vício.
Ele
se move nervoso e, incapaz de manter o silêncio, digo:
-
Entre muitas outras coisas, esta bastarda é uma chata, querido. E o tempo no
Guantanamera passou voando com tanto Vacilon.
Ele
me olha. Está triste, e eu, como às vezes sou uma jogadora, solto:
-
Você já sabe “mi amol”!
Seu
olhar me penetra e, sem dizer nada, eu sei que ele grita: "Você está se
passando, moreninha!”.
Começo
a rir sem poder parar.
Foda-se
com mojitos!
No
dia seguinte quando eu acordo, minha cabeça martela. Eu não me lembro de ter
bebido tanto, mas sei que não parei de dançar.
Arthur
está no escritório e, ao não ter nenhuma mensagem dele no meu celular, suponho
que não deve estar muito feliz. Recordo de como me olhava na noite anterior
enquanto eu dava risada, o que me faz supor que seu humor vai ser qualquer
coisa, menos alegre.
Eu
telefono para o celular. Eu preciso ouvir a sua voz.
-
Fala Lu.
-
Olá, querido. Como você está?
-
Bem.
Silêncio.
Não diz nada. Sabe como me martirizar e digo:
-
Querido, referente ontem à noite...
- Eu
não quero falar sobre isso agora. - Me corta. - Estou ocupado. Quando chegar em
casa, se você quiser falamos.
- Certo.
– Suspiro. E antes de desligar, sussurro: - Eu te amo.
Eu
ouço sua respiração e depois de alguns segundos, que para mim são eternos, diz:
- E
eu a você.
Quando
eu desligo o telefone, tenho uma dor de estômago, a minha garganta queima e eu
corro para o banheiro, enquanto eu penso "Muitos mojitos mi amol".
Passo
um dia horrível. Eu me sinto horrível e eu decido ficar na cama. Eu preciso
dormir.
Na
parte da tarde, quando eu escuto o carro de Arthur, eu me levanto e me sinto
melhor. Que alegria! Sem correr, para que meu estômago não se altere, saio do
quarto e, quando chego às escadas, ouço a porta da frente abrir e, para minha
surpresa, a voz de Laila diz:
- Lu
está descansando. Não está muito bem.
- O
que aconteceu? - Eu ouço Arthur perguntar.
Ameiiiiii... Só quero vê o que Laila vai dizer .. Lua tem que dar uns tapas nessa zinhaa.. Postaa maisssssssssss!!!!
ResponderExcluirAnsiosa para os próximos
ResponderExcluirPosta maiss
ResponderExcluirPosta +++++++
ResponderExcluirAmeeii *-*
Ahhh agora o que sera que essa safada vai falar da Lu >;( agora ela apanha lkkk
ResponderExcluirAgora eu quero ver kkk fale mal que vai ver o furacão exicano em pessoa kkk ansiosa por mais....
ResponderExcluiramo que amo essa web kkkk ahhhhhhhhhhhhh quero mais!
ResponderExcluirGravidinha 💕
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