Capítulo 125:
Ao
ouvir isso suspiro. A moto de Flynn! Eu não tinha pensado mais sobre isso.
Arthur
olha para mim, em seguida olha para o seu sobrinho e diz:
-
Agora, Lu não pode te ensinar. Com a gravidez não pode andar de moto, mas se
você quiser, neste fim de semana nós compramos e o primo Jurgen lhe ensinara.
Arthur
está certo. Agora eu não posso e não devo. Mas a sua boa vontade para o menino
me encanta. Parece uma fantástica solução o que propõe, mas eu me surpreendo
quando Flynn responde.
-
Não. Eu quero que Lu me ensine.
Olhando
para ele com carinho eu explico:
-
Agora eu não posso andar de moto ou correr muito atrás de você.
O
garoto olha para mim e pergunta:
- Mas
depois de ter Medusa poderá, certo?
Concordo.
Está claro que, para ele, é importante que seja eu quem lhe ensine. Eu olho
para Arthur, que sorri e, beijando meu rapaz na cabeça, segura de mim mesma
respondo:
-
Bem, não se fala mais nisto. As aulas e a moto chegarão quando Medusa já
estiver dormindo em seu berço.
À
noite, quando Arthur e eu chegamos ao nosso quarto estamos esgotados. Senta-se
cuidadosamente sobre a cama e deixa a muleta de um lado. Ele se sente feliz por
estar em casa e olhando-o pergunto:
-
Quer ajuda para se despir?
Com
um sorriso ardente, meu menino acena com a cabeça e eu venho.
Primeiro
eu abro a camisa, retiro e, com cuidado lhe toco os ombros. Minha mãe, como eu
gosto. Depois disso, faço-o levantar e sem encostar na perna engessada, baixo
as calças do agasalho preto que está vestindo. Vendo sua ereção proeminente sob
a cueca, murmuro:
- Oh
sim... justo o que eu preciso.
Arthur
sorri e eu acrescento:
-
Estou há muitos dias sem... e quero... quero... quero.
Desejosa,
aproximo a minha boca da sua. Agora podemos beijar com tranquilidade. A ferida
do lábio curou e eu posso finalmente ser devorava e devorar o meu marido com
prazer e paixão. Acelerada em segundos pela proximidade do homem que me deixa
loucamente apaixonada, com cuidado me sento montando em suas pernas e pergunto:
-
Você se importa se eu me sentar aqui? Ele balança a cabeça e, mimando-o, sussurro:
- Bem, então eu não vou me mexer.
Arthur
beija meus lábios e, colocando suas mãos ardentes sobre o meu quadril, diz:
-
Claro que você não vai se mexer.
Eu
sorrio. Que bandido! E mordiscando os lábios, respondo:
- Vou
mexer tanto, que seus gemidos serão ouvidos na Austrália.
- Que
tentador. – Ele sussurra.
Abençoada
por tê-lo de volta em meus braços, eu olho e digo:
-
Embora, pensando bem, lembro que disse a você que te castigaria.
Arthur
para, me olha com o rosto surpreso e esclareço:
-
Você se comportou muito mal comigo. Desconfiou de mim e...
- Eu
sei querida. Eu nunca vou me perdoar.
Eu
não sorrio. Eu quero que acredite que vou puni-lo e ele insiste:
- Eu
preciso de você Lu... por favor. Me castigue outro dia sem você, mas hoje...
-
Você me deixou de castigo muitos dias sem você Arthur, você pensou nisto?
-
Sim... - E trazendo sua boca para mim, implora: - Por favor Lu...
Ouvi-lo
implorar é música para os meus ouvidos.
Eu o
tenho na minha mão.
Ele
precisa tanto de mim quanto eu dele, e respondo:
- O
castigo deve estar de acordo com o crime.
Ele
não se move. Eu sei que isto está acabando com ele. Ele me olha a espera de meu
próximo comentário e, incapaz de continuar torturando-o eu digo:
- Portanto,
seu castigo será me satisfazer até que eu caia rendida.
Arthur
solta uma gargalhada e eu sorrio. Chega de castigos!
Me
tenta com sua boca.
Passeia
seus lábios pelos meus e, quando eu abro a minha boca pronta para que a tome,
ele faz o que eu tanto gosto. Tira a língua, me chupa o lábio superior, depois
o inferior, em seguida me mordisca e finalmente me beija. Me devora. Me deixa
louca.
Seu
pênis duro lateja sob meu corpo e, possuída pelo desejo, sussurro:
-
Rasgue minha calcinha.
-
Humm... pequena, assim fica interessante. - E, sem demora faz o que eu peço.
Ele
dá um puxão forte em ambos os lados dos meus quadris e a calcinha se desmancha.
Sim!
Desejo
tê-lo dentro de mim, eu me sento. Pego o tentador pênis do meu marido e,
levando ao centro do meu desejo, introduzo lentamente e sussurro:
- Eu
senti sua falta.
As
mãos de Arthur vão diretamente a minha bunda e me da um tapa. Dois. Três. E,
sem falar, exige que me mexa. Obedeço, e quando eu faço, dá um gemido, joga a
cabeça para trás e fecha os olhos.
Oh
sim... aproveita... aproveita, meu amor.
Me
agarro ao seu pescoço e, mordendo seu queixo delicadamente, mexo o quadril para
frente e para trás e me junto a seus suspiros. Me afundo uma e outra vez no
pênis de meu alemão, sem fôlego, enquanto o meu corpo se excita pelo que isto
me faz sentir.
Meus
hormônios, meu corpo e eu pedimos mais. Arthur, consciente do que quero, apesar
de não poder mexer a perna engessada, me pega pelos quadris e, parando o ritmo,
murmura:
-
Deixe-me cumprir o meu castigo, pequena.
Isso
me confunde, eu não quero parar. De repente, dá uma giro seco em meus quadris
que me afunda mais nele e me faz gritar.
Ele
sorri. Ele sabe que eu gosto e repete. Desta vez gritamos os dois. Seu
movimento seco aprofunda mais em meu corpo. Sete, oito, nove vezes repete e,
quando o êxtase chega, depois de muitos dias de seca, nos deixamos levar.
Uma
hora depois, abraçada a ele na cama, estou quase dormindo quando ele diz:
- Lu...
- O
quê?
-
Foda-me.
Abro
os olhos de golpe e, voltando-me para ele, olho e ele explica:
- Eu
queria fazer querida, mas minha perna não me deixa e quero continuar com o meu
castigo.
Eu
olho o relógio, 00.45h.
É
muito tarde para os alemães e, divertida, pergunto:
-
Você está brincando?
Meu
menino sorri e tocando meus quadris, ele responde:
- Eu
tenho lhe desejado muito nesses dias e preciso recuperar o tempo perdido.
Eu
sorrio e rapidamente reajo. Abro a mesinha, pego o estojo onde há vários de
nossos brinquedos e digo:
-
Tirarei a calcinha antes de você rasgar. Duas em uma noite já é muito. Ouço a
risada de Arthur quando pede:
- Não
acenda a luz.
- Por
quê?
- Eu
quero fantasiar na escuridão.
Eu
sorrio, tiro a minha calcinha e me sento sobre ele na cama. Tiro o seu pijama
e, ao ver no escuro como aquilo está revolucionado, sussurro:
-
Bem... bem...bem, senhor Aguiar, você está muito mais que necessitado.
Arthur
sorri.
-
Muitos dias sem você senhora Aguiar.
- Ah,
é mesmo? - E, após afundar-me completamente no membro ereto do meu marido
sussurro, trazendo a minha boca na sua:
- Foi
sua culpa não confiar em mim.
O
tapa que Arthur me dá na bunda soa surdo e seco. Então, com suas grandes mãos
aperta minha bunda e murmura:
-
Peça-me o que quiser pequena, mas foda-me.
O
momento tão íntimo...
A sua
voz...
E a
escuridão do quarto... nos enlouquecem mais.
Deitado
na cama, eu o tenho a minha mercê e estou disposta a brincar com ele. Quer
fantasiar. Eu também, e me aproximando de seu ouvido, sussurro:
- Um
casal nos observa. Quer nos ver jogar.
-
Sim.
- A
mulher gosta de ver como me chupa os mamilos e ela quer - digo colocando algo
em sua mão – que lhe mostre o meu traseiro e, em seguida, introduza a joia
anal.
Arthur
entra no jogo. Ele adora isso!
Sua
respiração torna-se mais profunda, mais sibilante, enquanto se deleita chupando
meus mamilos. Ah, sim... Eu os tenho tão sensíveis, que a mistura de dor e
prazer me encanta. Sem soltar os mamilos, me agarra pelas bochechas da bunda,
as afasta e liberando os meus mamilos, sussurra:
-
Deixemos que o homem olhe o seu belo rabo.
-
Sim. - eu sussurro.
- Eu
amo sua bunda pequena. Ele olha. Ele desfruta. Ele o deseja.
-
Sim...
-
Porém ele gosta de ver como te penetro com força.
Um
impulso forte faz que eu suspire e morda seu ombro, enquanto ele acrescenta:
- A
mulher está morrendo de vontade de chupar seus lindos mamilos. Está com água na
boca, e com seu olhar me pede que te solte para que ela aproveite.
-
Não, não me solte. Continue me aproveitando e logo me entrego a ela.
Minha
respiração muda ao dizer isto. O que o meu menino diz me excita tanto quanto
ele. Volta a me dar outro tapa na bunda e, arqueando as costas, sussurro:
-
Assim, você gosta que me mostre.
-
Arqueie-se mais pequena...
Eu
faço, enquanto sinto como meu corpo estremece nesse jogo doentio. Nós gostamos
de falar. Nós gostamos de imaginar. Nós gostamos de sexo e, introduzindo-me a
joia anal na boca, Arthur sussurra:
-
Chupa, vamos..., chupa.
Eu
faço o que me pede, enquanto minha mente imagina que duas pessoas nos observam
e desfrutam de nosso momento íntimo.
Meus
mamilos, duros e inchados, são sugados por Arthur enquanto eu chupo a joia
anal. A intensidade das minhas lambidas é a mesma que Arthur emprega em mim,
até que diz:
- Eu
vou introduzir o que você deseja e o que desejam.
Excitada
e enlouquecida por nosso jogo verbal, me arqueio enquanto Arthur passeia com a
joia lentamente pela minha coluna até alcançar o orifício de meu ânus. Está
seco. Eu não coloquei lubrificante e, ele murmura enquanto introduz:
-
Assim pequena... assim...
Suspiro
ao notar a pressão que isso exerce em mim, mas meu corpo ansioso aceita. Quando
a joia está dentro de mim, Arthur a move e eu gemo enquanto meus mamilos duros
colidem contra seu peito e eu escuto dizer:
- Eu
vou te foder e depois quando estiver satisfeito com você, te entregarei a eles.
Primeiro a mulher e, depois ao homem. Eu vou abrir suas pernas para que eles
tenham acesso e você me entregará os seus gemidos, certo?
-
Sim... sim... – Gemo enlouquecida, enquanto me pressiono contra ele e sinto que
vou ser partida em duas.
-
Suas pernas não vão fechar em nenhum momento. Deixará que ela tome de você o
que deseja, você concorda?
-
Sim..., eu farei.
O tom
da minha voz, as fantasias e o desejo de ambos criam o ambiente que tanto
buscamos. Eu coloco minhas mãos em seu duro peito e me afundo mais e mais nele,
enquanto Arthur me agarra pela cintura e me aperta com força para dar mais
profundidade.
O
nosso lado selvagem reaparece e, sem parar, como loucos, uma e outra vez nos
damos o que ambos queremos, até chegar ao clímax.
Nesta
noite estamos insaciáveis e, após uma última vez mais, quando decidimos
relaxar, sussurro em seus braços:
- Eu
quero que você cumpra seu castigo todas as noites.
Arthur
me beija e, com uma de suas mãos grandes, começa a tocar no meu cabelo.
-
Durma, deusa do sexo.
Quando
acordo na manhã seguinte, consigo abrir os olhos e o meu estômago se contrai,
toda manhã eu tenho que sair correndo ao banheiro.
Arthur,
que está na cama comigo, vem atrás de mim o mais rápido possível com o gesso da
perna, quando vê que estou vomitando, agarra-me com força.
Quando
a náusea passa, sento no banheiro e, olhando-o, murmuro:
-
Isso é horrível... Medusa me mata.
O
pobre, que pegou uma toalha e molhou na água, me passa pelo rosto e, com todo o
amor do mundo, diz:
-
Calma pequena. Logo vai passar.
-
Eu... eu não posso com isto... Eu não posso.
- Sim
você pode querida. Você vai ter um bebê lindo e esquecerá tudo.
-
Você tem certeza?
Arthur
crava seu peculiar olhar sangrento em mim e responde:
- Com
toda certeza. Vai ser uma menina moreninha como você, vai ver!
- E
te dará muitos problemas, como eu. - Acrescento.
Sorri,
me da um beijo carinhoso na ponta do nariz e murmura:
- Se
tiver a sua graça, ficarei encantado.
Sem
querer dramatizar, concordo e finalmente sorrio. Meu menino é maravilhoso e até
mesmo em um momento assim me faz esquecer o quão ruim me encontro e consegue me
fazer sorrir.
Eu li
que os vômitos geralmente duram apenas os três primeiros meses, essa é a minha
esperança, que acabem!
Uma
vez que a cor voltou ao meu rosto, Arthur sai do banheiro e decido tomar um
banho. Eu fico nua, mas quando tiro a calcinha, eu tremo. Sangue!
Oh,
meu Deus!
Rapidamente
chamo Arthur, nervosa.
Ele,
apesar de seu gesso, num segundo está no banheiro, e olhando-o assustada
sussurro:
-
Estou sangrando.
-
Vista-se querida. Vamos para o hospital.
Como
um robô, saio do banheiro e me visto apressada. Arthur se apronta antes de mim
e, quando desço, Norbert e ele me esperam e, Simona dando um beijo, me diz:
- Não
se preocupe. Tudo vai ficar bem.
No
carro, Arthur pega minhas mãos. Estão frias. Estou assustada. A perda de sangue
não é nada bom quando se está grávida.
E se
eu perder Medusa?
Quando
chegamos ao hospital, Sophia nos espera na porta com uma cadeira de rodas. Fazem
com que sente nela, e já com os comprimidos, me levam para a sala de
emergência. Uma vez lá, impedem Arthur de entrar. Sophia fica com ele e eu vou
com alguns médicos.
Eu
tenho medo.
Eles
me fazem centenas de perguntas e eu respondo, ainda que nem eu me entenda. Eu
nunca quis estar grávida, mas Medusa já significa muito para mim. Para Arthur.
Para nós dois.
Me
perguntam se eu estive nervosa com alguma coisa recentemente. Concordo. Não vou
contar minha vida, mas a tensão sofrida pode ter causado isso. Me deitam em uma
maca e fazem ultrassom. Em silêncio e com a respiração acelerada, vejo dois
médicos com o rosto sério olhando para o monitor. Eu quero que tudo esteja bem.
No final, depois de avaliar o que eles acreditam relevante, olham para mim e um
deles diz:
-
Tudo está bem. Seu bebê ainda está com você.
Começo
a chorar.
Eu
choro, choro e choro.
Acho
que vão me nomear a chorona geral da Alemanha.
Cinco
minutos depois, eles deixam Arthur entrar. Ele parece preocupado e muito tenso.
Ao me ver, me abraça. Estou tão emocionada que não posso dizer nada, senão
chorar, e os médicos são os que explicam que tudo está bem. Beijando-me na
cabeça, Arthur me embala e murmura:
-
Calma campeã. Nosso bebê está bem.
Concordo
e me acalmo em segundos.
Dez
minutos depois, antes de nos mandar para casa, um dos médicos faz um relatório
e diz que se eu não sangrar mais, devo ir para minha revisão normal com a
ginecologista. Acrescenta que tenho que fazer repouso. Arthur acena com a
cabeça e eu suspiro. Não quero nem pensar no quão cansativo será agora o
repouso.
Como
eu imaginava, ao chegar em casa, ele me manda para a cama. Nesse momento nem eu
duvido. Depois do susto que eu tomei estou exausta e, ao deitar a cabeça no
travesseiro me sinto fria. Quando eu acordo e vou levantar, vejo que Arthur
está ao meu lado. Pegou seu computador e está trabalhando no quarto. Ao me ver,
ele rapidamente deixa o computador, e beijando-me pergunta:
-
Você está bem pequena?
-
Sim, perfeitamente.
-
Frida e Andrés telefonaram. Mandam beijos e se alegraram que tudo está bem.
-
Como já sabem?
Arthur
sorri e, beijando a ponta do nariz, responde:
-
Björn.
Eu
vou ao banheiro. Arthur me acompanha e, quando vejo que já não sangro mais, eu
relaxo. Quando eu vou para a cama, ele se deita ao meu lado e murmura:
- Eu
me sinto culpado pelo que aconteceu.
- Por
quê?
Arthur
balança a cabeça e responde:
- Eu
fui o culpado por toda a tensão que você sofreu. Por minha culpa quase perdemos
nosso bebê. Além disso, na noite passada eu pedi demais e...
- Não
diga bobagens, - Eu o corto. - Os médicos disseram que às vezes acontece. E
quanto à noite passada, não comece a culpar-se com algo que você não sabe.
Iceman
concorda, mas eu o conheço e sei que se culpará sempre pelo acontecido. Eu
decido não falar sobre o assunto. O passado é passado. Agora devemos olhar para
a futuro. Como diz meu pai "não olhe para trás nem para ganhar
impulso".
Naquele
dia, não me deixa levantar e no dia seguinte, quando eu acordo, insiste para
que eu fique na cama. Durante a manhã me entretenho como posso, eu vejo a
Loucura Esmeralda com Simona, falo pelo Facebook com as minhas amigas
guerreiras, porém à tarde já não posso mais, e quando Flynn chega da escola, eu
me levanto. Quando Arthur me vê na cozinha franze o rosto. Não gosta de me ver
ali e antes que me diga qualquer coisa, solto com o cenho franzido:
-
Repouso é tranquilidade. Não estar presa na cama as vinte e quatro horas do
dia. Portanto, não me estresse nem me deixe nervosa, certo?
Ele
não diz nada. Se contém e, quando uma hora depois me vê correr para o banheiro,
ao sair me pega nos braços e diz:
-
Para a cama pequena.
Protesto
e reclamo, mas não adianta. Ele me leva para a cama.
Os
dias seguintes são iguais. Repouso, repouso e repouso.
Uma
semana depois, estou de repouso até o chapéu.
Minha
família, avisada por Arthur, descobre o que aconteceu. Papai se esforça para
vir à Alemanha para me cuidar. Como posso, tento convencê-lo de que não
precisa. Morro de vontade de vê-lo e abraçá-lo, mas eu sei que ele, Raquel e Arthur,
os três juntos, me deixariam louca com seus cuidados, e me recuso.
No
final, meu pai e Raquel ligam todos os dias e por suas vozes percebo que se
tranquilizam quando me ouvem sorrir.
Do
México, Dexter e Graciela telefonam, e me alegra o coração em saber que tudo
está indo bem. Segundo me conta Graciela, Dexter dorme com ela todas as noites
e diz a todos que ela é sua noiva. Eu não quero nem imaginar a alegria que será
para a mãe de Dexter.
Com o
passar do tempo, Arthur parece entender que estou enjoada de estar na cama e
aceita que eu vá de lá para o sofá da sala de estar e vice-versa. É um grande
passo!
Segundo
ele, até que eu vá novamente à ginecologista não aceitará nada mais. Ele ainda
se recusa a me tocar, somente doces carícias e beijos. No começo estava
divertido, mas agora não mais. Eu estou quase gritando.
Falamos
muito de Medusa. Será uma moreninha? Será um loirinho? Ele odeia que chame de
Medusa, mas ao final concorda ao entender que faço com carinho e eu sou incapaz
de chamar de outra forma.
Toda
noite, na privacidade do nosso quarto, Arthur beija minha barriga e isso me faz
sentir uma pateta. Como é lindo! O amor que transpira por todos os poros de sua
pele é tão grande que só posso sorrir.
Uma
noite, quando estamos os dois na cama, depois do nosso momento de flerte eu o
abraço e murmuro:
- Te
desejo.
Arthur
sorri e me dá um casto beijo nos lábios.
- Eu
também querida, mas não devemos.
Eu
sei disso. Ele está certo. Mas desejosa, murmuro:
- Não
precisa me penetrar...
Levantando-se
da cama, se afasta de mim.
- Não
querida. Melhor não abusar da sorte. - Meu rosto diz tudo e acrescenta: -
Quando a médica nos liberar, tudo voltará ao normal.
- Mas
Arthur..., ainda faltam duas semanas para ir à ginecologista. - Divertindo-se
com a minha insistência, abre a porta e, antes de sair do quarto, diz:
-
Pois já não falta tanto moreninha. Temos que esperar.
Quando
estou sozinha suspiro frustrada. Meus hormônios descontrolados querem sexo e
está claro que não vou ter hoje à noite.
Os
dias passam e Arthur tira o gesso da perna. Isto me faz feliz e a ele muito
mais. Poder recuperar a sua mobilidade e independência é um descanso.
Uma
tarde, depois de um cochilo de três horas, Arthur me desperta dando muitos
beijos. Isto me encanta. Me espremo contra ele e, quando vou me lançar ao
ataque, ele para e murmura:
- Não
pequena... Não devemos.
Isso
me acorda completamente e rosno. Arthur sorri e me pegando em seus braços diz:
-
Venha. Flynn e eu queremos lhe mostrar uma coisa.
Eu
desço a escada, enquanto continuo com cara feia. Não ter sexo está me matando.
Mas quando se abre a porta da sala e vejo o que os dois fizeram para mim, eu me
emociono.
Meu
pequeno smurf mal-humorado exclama:
-
Surpresa! É Natal e eu e o tio colocamos a árvore dos desejos.
Quando
Arthur me deixa no chão, tapo minha boca com as mãos e sem poder controlar, eu
choro. Eu choro como uma boba e, ante o gesto de surpresa de Flynn, que não
entende nada, Arthur rapidamente me senta em uma cadeira.
A
minha frente está a árvore de Natal vermelha, que no ano passado nos custou
tantos aborrecimentos. Sem parar de chorar eu aponto. Quero falar para
agradecê-los e dizer-lhes que é linda, mas as lágrimas não me deixam. Então,
meu menino diz:
- Se
você não gosta, podemos comprar outra.
Isto
me faz chorar ainda mais. Eu choro, choro e choro.
Arthur,
depois de me beijar na cabeça, olha para o seu sobrinho e explica:
- Lu
não quer outra. Ela gosta.
- Por
que está chorando?
-
Porque a gravidez a faz ficar muito sensível.
O
garoto me olha e franze o nariz:
- Tão
complicado.
O que
eles fizeram é algo tão bonito, tão precioso, tão sensível, que eu não posso
segurar as lágrimas. Imaginar meus dois rapazes, sozinhos, decorando a árvore
para mim me arrepia e me emociona.
Arthur
se agacha e, ao contrário de Flynn, entende o que se passa e, enxugando as
lágrimas que escorrem pelo meu rosto com as mãos, diz:
-
Flynn e eu sabemos que esta é a sua época favorita do ano e queríamos fazer
esta surpresa. Nós sabemos que você prefere esta árvore a um abeto, que leva
tempo para crescer, e olha – me mostra algumas pequenas folhas de papel que
estão sobre a mesa - você tem que anotar aqui seus desejos, para que possamos
pendurar.
- E
estas outras folhas - Flynn prossegue - são para quando a família chegar e
escrever os seus desejos e também pendurar na árvore. Não é uma boa ideia?
Engolindo
as lágrimas concordo, e com um fio de voz murmuro:
- É
uma ótima ideia querido.
O
menino aplaude e me dá um abraço. Arthur, vendo-nos tão unidos, concorda e, em
sua boca leio o que me diz "eu te amo".
No
dia seguinte, vamos à consulta de Sophia no hospital. Na revisão dos olhos de Arthur.
No começo, ele se recusa que eu o acompanhe, devo seguir o repouso. Mas vacila
quando atiro um sapato na cabeça dele e grito que ou eu vou com ele, ou em um
táxi atrás.
Seus
olhos continuam manchados de sangue. Não melhoram com a medicação nem com o
tempo. Sophia, após avaliar com outros colegas, decide agendar a cirurgia para
drenar o sangue para o dia 16 de dezembro.
Tenho
medo e eu sei que Arthur está com medo. Mas nenhum dos dois fala. Eu, para não
preocupá-lo, e ele para não me preocupar.
No
dia da operação eu tremo toda. Insisto em acompanhá-lo e ele não se nega. Eu
preciso. Sónia, sua mãe, vai connosco. Quando chega a hora de se separar, Arthur
me beija e sussurra:
- Não
se preocupe, tudo vai ficar bem.
Aceno
com a cabeça e sorrio. Gostaria de ser mais forte. Mas quando desaparece, Sónia
me abraça e faço o que tão bem tenho feito ultimamente, chorar!
Como
todos queríamos, a cirurgia foi um sucesso e, Sophia insiste que Arthur deve
passar uma noite no hospital. Ele se recusa, mas quando viro uma fera, vacila e
inclusive aceita que eu fique para lhe fazer companhia.
Naquela
noite, quando estamos em silêncio, ele diz na escuridão:
-
Espero que o nosso bebê não apresente o problema dos meus olhos.
Nunca
pensei sobre isto e me entristece saber que Arthur já se preocupa com isto.
Como sempre, ele calcula tudo.
Posta maiss
ResponderExcluirLindoooo de maisss...Medusa mas que esperada!! Casal mas que lindoooo amooo essas Webb!!! N quero q acabe nunca !! Postaaaa maisss!!!
ResponderExcluirEric Zimmermann e Judith Flores <3
ResponderExcluirNossa, espero que o bebê nasça saudável ,
ResponderExcluirCASAL PFT, K
CONTINUAAAAAAA PLMDS
Maaaaiiis, por favor, a web ta ótimaa!!
ResponderExcluirby: Naat
Ai meu Deus coitadinho do Arthur ja sofre antes do tempo maisssssssssssss?
ResponderExcluirMeu Deus Lua quase perde a agua viva meduza :o pena do Arthur ansiosa pra saber do sexo do baby
ResponderExcluir:
Ave Maria ainda bem que o nenem ta bem quero maissssssssssssssssssss?
ResponderExcluirPosta ++++++++
ResponderExcluirAmeeii *-*
Fortes emoções: Lua quase perde o Baby, Arthur com o problema nos olhos e sofrendo antecipadamente pelo Baby :( tomara que ele nasça saudável... Postaaaa maiiis
ResponderExcluir