Peça-me o que quiser ou deixe-me - 3º temp. - 57º,58º,59º e 60º Capítulo (Adaptada)

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Capítulo 57:
Se eu já não gostava dela, agora gosto menos ainda.
Como se estivesse lendo a minha mente, meu marido cumprimenta ela e Diana, mas logo em seguida vem a mim. Sabe o que penso. Então, me levantando em seus braços, diante de todos, diz:
Amigos, essa é a primeira Oktoberfest da minha esposa na Alemanha, e gostaria que fizéssemos um brinde a ela.
Nesse momento, todos os alemães, conhecidos e desconhecidos, que estão ao nosso redor, levantam suas imensas canecas de cerveja e dão um grito de guerra, brindando por mim. Eu sorrio e Arthur me beija.
Lá se foi meu aborrecimento.
Flynn quer ir aos brinquedos, Sophia e eu nos oferecemos para acompanhá-lo. Preciso de um pouco de ar.
Quando saímos da tenda, a multidão nos absorve. Sophia olha para mim e diz para eu não me preocupar e vou atrás dela. Quando chegamos a uma das atrações para crianças, Flynn sobe no brinquedo encantado, Sophia e eu esperamos.
- Meu Deus, o que eles estão cantando. – Eu aponto para algumas pessoas bêbadas.
Sophia sorri e responde:
-Tem pinta de ser ingleses. Saber o que estão cantando é seu problema? – eu nego com a cabeça e Sophia me diz sorrindo: Claro que estão tentando acompanhar na cerveja algum alemão só que não sabem que a cerveja que é servida nessa festa é muito mais forte que a habitual – Eu começo a gargalhar – E a menor caneca tem um litro, o que você espera?
Rindo, aguardamos que Flynn acabe e, quando isso acontece, corremos para outra atração. Quando voltamos para a tenda, Arthur pisca para mim e Frida puxa minha mão e me faz subir em uma das mesas para cantar um típica canção alemã. Me divertindo, acompanho. Curiosamente eu sei a canção, e Arthur sorri junto com a sua mãe.
Quando desço da mesa, um homem vem até mim e me ajuda. Ele me pega pela cintura e, quando estou no chão, ainda me segurando diz:
- Você sabe que é uma jovem muito bonita?
Eu sorrio, agradeço e volto para perto do meu grupo, mas quando me aproximo paro e sinto uma fúria subir pelo meu corpo até meus olhos, ao ver Amanda na frente de Arthur.
O que Amanda faz aqui?
Odeio essa mulher!
Meu pescoço pinica. Eu coço e xingo em espanhol, a fim de que ninguém me entenda.
De repente, ela me vê. Arthur, ao ver seu gesto incômodo, vira e me avista também. Irritada, dou a volta e encontro o homem que segundos antes me elogiava e de repente percebo que estou encurralada.
- Olá de novo, linda.
Eu não respondo e ele insiste:
- Deixe-me lhe comprar uma cerveja?
- Não, obrigada.
Dou a volta. Estou com raiva, muita raiva, quando sinto que alguém me agarra pela cintura. Maldito bêbado. Me inclino e lanço a curva do cotovelo para trás, tentando empurrá-lo para longe de mim com todas as minhas forças. Ouço um protesto, e quando viro meu coração para, ao ver Arthur encolhido, que me olha e rosna:
- Mas o que é isso?
Sua reação me diz que o machuquei.
Meu Deus, como sou bruta!
Eu congelo. Ele se recupera, pega a minha mão com força, e sem me soltar me leva para o outro lado da tenda. Quando chegamos diz com raiva:

- O que houve para você me dar aquela cotovelada?

Capítulo 58:
Vou responder, mas ele impede e imediatamente continua:
- Se é por causa da Amanda, ela é alemã e tem direito de vir à festa. E antes que você siga bufando por aí, ou dando cotoveladas, deixe-me dizer que ela não tem se insinuado, nem me ligado e nem feito nada que você tenha que se preocupar, porque ela valoriza o emprego e não quero que nos cause problemas. Ela no mesmo instante entendeu. E Você entende?
Não quero dizer nada.
Me recuso.
Não vou responder. Ainda estou com raiva por tê-la visto.
Arthur espera... espera... espera e quando vejo que o desespero solto:
- Ok, entendi.
Ele relaxa. Acaricia meu cabelo e sussurra:
- Pequena, só você me importa.
Vai me beijar, mas eu viro.
-Você acabou de fazer a cobra, Sra. Aguiar?
Seu gesto, sua voz, sua risada, conseguem que eu finalmente sorria e responda:
- Tenha cuidado, ou vou fazer a víbora, entendido?
Arthur solta uma gargalhada, me abraça e retornamos para junto dos nossos amigos, quando fico sem palavras ao ver Graciela sentada em cima de Dexter, enquanto ele a segura e a beija. Ah... Acho que esses dois voltaram a beber a cerveja Los Leones.
Ao vê-los, Arthur olha para mim e sussurra:
- Todos estão beijando, menos eu.
Sua ironia me diverte e, voltando para ele, me agarro em seu pescoço, numa atitude possessiva e, olhando em seus olhos lhe peço:
- Beije-me, bobo.
Ele não pensa. Me beija na frente de todos e sua mãe é a primeira a fazer um brinde e beber um gole de cerveja.
Não vejo mais Amanda. Ela se foi.
Tarde da noite, a festa continua. Björn sai com suas amigas e Sophia com Daniel. Frida e Andés se vão com o pequeno Glen, que está cansado, Dexter e Graciela querem ir para casa. Eles estão com pressa e eu sorrio ao ver o rosto da chilena.
Arthur, sem perguntar, liga para Norbert pelo celular e marcamos no mesmo lugar onde nos deixou. Cinco minutos mais tarde, Dexter e Graciela, acompanhados por Sónia e Flynn desaparecem, e Arthur sussurra em meu ouvido:
- Acho que esta noite alguém terá uma noite muito boa em nossa casa.
Ele me faz sorrir.
Finalmente, os dois vão dar prazer um ao outro e, se tudo der certo, talvez se deem uma chance.
Durante uma hora, Arthur e eu ficamos nos divertindo, até que o telefone vibra, depois de ler a mensagem me diz:
- É Björn
Nossos olhos se encontram. Nos encaramos durante alguns segundos e ele acrescenta:
- Ele está em um local chamado Sensations e está perguntando se queremos ir.
Meu corpo esquenta. Sexo. E vejo como meu garoto curva o canto direito da boca e diz:
- Só iremos se você quiser.
Ufa, que calor!
Estava quente por tanta bebida, agora queimo.
Eu bebo minha cerveja enquanto Arthur me observa. Estou nervosa e finalmente pergunto:
- As mulheres que o estavam acompanhando estarão lá?
Arthur me olha. Ele sentiu que a poodle e eu somos incompatíveis e responde:
- Só Diana.
Saber que a poodle não vai me faz sorrir e, em seguida, fico curiosa para saber se os três predadores vão jogar comigo. Arthur, Björn e Diana. Eu gosto da idéia.
Meu coração acelera e Arthur, sentindo o que eu penso, murmura elevando mais ainda meu calor:
- Quero te oferecer. Quero te foder e te olhar.
Sim...
Sim...
Sim...
E finalmente respondo com um sussurro, olhando em seus olhos:
- Eu quero Arthur. Eu quero muito.
Meu menino sorri. Digita algo no celular e, segundos depois, diz levantando:
- Vamos.

Eu lhe seguiria até o fim do mundo, enquanto meu corpo está acelerado e minha mente só pensa em sexo!

Capítulo 59:
Quando saímos do local, Arthur me abraça e tenta fazer com que nada me toque. Eu gosto de sua proteção e isso me faz sorrir. Ele é territorial. Não suporta que outros homens me olhem ou me toquem, mas em nossa intimidade, fica excitado em me oferecer a outros.
No início da nossa relação, eu mesma não conseguia entender. Era loucura! Mas após três meses praticando o sexo da mesma forma que ele, aprendi a diferenciar uma coisa da outra. A vida, o respeito e o nosso dia-a-dia são uma coisa, e as fantasias sexuais, quando decidimos, é outra.
Eu também não suporto que nenhuma outra mulher olhe ou insinue algo a Arthur. Aborreço-me! Mas quando jogamos, gosto de vê-lo desfrutando.
Sei que nossa relação, em especial nossa relação, é algo difícil de entender para muita gente. Minha irmã com certeza gritaria até ser ouvida no céu e me chamaria de pervertida, prostituta dentre outras coisas piores, e meu pai não quero nem imaginar!
Porém essa é a nossa relação e funciona com nossas próprias regras, tudo funciona perfeitamente e não quero que nada mude. Me nego! Arthur me apresentou um submundo escondido e prazeroso, que eu desconhecia e agora me sinto atraída por ele.
Gosto de saber que me observam enquanto eu faço sexo...
Eu gosto de saber que me desejam quando meu parceiro abre minhas pernas para outros homens...
E eu gosto de ver meu parceiro apreciando...
Fico perdida em meus pensamentos, enquanto Arthur se afasta de mim. Quando saímos da calçada e entramos no taxi, antes de informar o destino ao motorista, ele me olha e diz:
- Você está muito calada. No que está pensando?
Eu o olho e como quero ser honesta, respondo:
- Estou pensando no que vai acontecer.
Ele sorri, e fala perto do meu ouvido para que o taxista não escute:
- O que você quer que te aconteça?
- O que é que você quer?
O meu menino apoia a cabeça no encosto do taxi, e me olha com intimidade, e sussurra em espanhol:
- Quero olhar, quero-te foder, e quero que te fodam. Desejo beijar a sua boca durante os seus gemidos. Desejo tudo, absolutamente tudo o que estiver disposta a me dar.
Como uma boneca aceno de volta e meu estômago mais uma vez se contrai. Ouvir dele a palavra foder, me deixa excitada! Minha calcinha já molhada só de pensar e respondo:
- Darei tudo o que você quiser.
Meu amor sorri e sussura:
- Neste momento, me dê a sua calcinha.
Solto uma gargalhada, ele e minhas roupas íntimas!
Sem vergonha, faço o que me pede sem qua o taxista se dê conta do que estou fazendo, do contrário, estaria morrendo de vergonha, assim que eu a entrego, primeiro ele cheira e depois guarda no bolso de sua calça.
Vinte minutos depois e sem calcinha, o táxi para em uma rua movimentada. Uma vez que saímos do taxi, ele me abraça de forma possessiva pela cintura, e caminhamos até a porta iluminada de um bar chamado: “sensations”. O segurança nos observa, e ao ver nossas roupas ainda formais, sorri e nos deixa passar.
Ao entrar, vejo que muitos casais estão assim vestidos como nós, e isso me deixa mais tranquila. Sem parar, caminhamos até os fundos. Arthur abre uma porta e  entramos em uma segunda sala. Ali a música não está tão alta como no primeiro salão e observo que quem está presente aqui nos observa. Somos nos e atraímos a atenção. Arthur me leva até o bar, onde vejo dois homens e uma mulher se tocando de forma íntima. Isso não me surpreende e eu sorrio e os observo em seu jogo tentador, enquanto Arthur pede nossas bebidas.
- Quero saber por que você está rindo – Diz meu marido em meu ouvido.
Divertindo-me, sento em um dos banquinhos e aponto para os três que estão se apreciando próximo a nós e coloco meus braços ao redor de seu pescoço e respondo:

- Acabo de me lembra, que em Barcelona, você me levou a aquele bar de troca, me fez sentar em um banquinho e me fez abrir as pernas para que os outros olhassem. – Arthur sorri e eu continuo – naquela noite você me excitou para nada.

Capítulo 60: 
- Foi meu castigo para você por ter saído do hotel sem me dizer nada, pequena. – responde se divertindo e me beijando no pescoço, murmurando lentamente. – Isso te excitou?
- Sim
Minha respiração fica ofegante quando Arthur, meu Arthur, meu amor, pega minha saia e lentamente começa a subi-la até minha barriga. Que provocador que ele é!
- Tem um homem a sua direita que não para de nos observar, me excitaria poder ver algo mais da minha mulher. Você quer?
Sua mão sobe a minha coxa para minhas partes mais internas até chegar ao centro de meu desejo. Ele toca. Eu o olho apaixonada e sussuro:
- Sim eu quero.
Ele não espera mais. Beija-me e em seguida dá a volta no meu banquinho. O homem de uns 50 anos, muito atraente, nos observa. Para seu olhar fixamente em mim e vejo como me olha. Por trás Arthur abre mais minhas pernas e eu vejo como os olhos do desconhecido se dilatam e brilham.
Excitada eu mesma subo mais minha saia, quando Arthur me diz no ouvido:
- Ele está lá morrendo para que o convidemos a se enfiar entre suas pernas. Os olhos dele te possuem você vê?
Eu aceno com a cabeça, enquanto eu noto o quanto estou molhada, e minha respiração fica acelerada. Arthur já sabe e colocando uma mão sobre meus seios murmura:
- Você é apetitosa querida. Muito... muito apetitosa – E enquanto o homem mais velho desconhecido nos olha, Arthur me pergunta:
- Alguma vez já teve ralações com um homem dessa idade?
Nego com a cabeça.
- O mais velho até agora foi você.
Meu menino assente e, apoiando a cabeça em meu ombro, me pergunta:
- O que te parece ter sexo com ele?
- bem – respondo sem pensar.
Num momento assim, quente como eu estou apenas desejo que me satisfaçam. Imagino coisas e dando a volta eu sorrio.
- Porque está sorrindo, linda?
Olho para ele e umedencendo o lábio inferior eu respondo:
- Essa noite eu também quero jogar com você.
Arthur me entende, eu percebo em seu olhar, não sorri e eu sussuro:
- Quero ver novamente como um homem faz sexo oral em você.
Ele olha para baixo, e depois olha para mim, levantando as sobrancelhas, me responde:
- Você gosta tanto de ver?
- Sim
-E você não tem medo que eu acabe gostando mais disso do que de outras coisas?
Solto uma gargalhada, se eu tenho algo claro é que ele prefere as mulheres, mas eu respondo:
- Você gosta de me ver com outras mulheres, certo?
- Sim
-E você não tem medo que eu acabe gostando mais disso do que de outras coisas?
Arthur sorri, entende o que eu acabo de dizer, move a cabeça e me beijando responde:
- Muito bem pequena. Vamos jogar os dois. Porém apenas sexo oral.
- Arthur! A quanto tempo não te vejo por aqui!
Essa voz nos tira de nossa conversa quente, e eu sorrio. Saber que Arthur está disposto a entrar no meu jogo me excita mais, ainda mais.
- Olá Roger! - E olhando para mim, diz: - Essa é minha esposa, Lua.
Excitada, eu sorrio. Não consigo nem falar, pois Arthur em seguida pergunta.
- Tem visto Bjorn?
O homem acena e dispara uma piscadela para uma mulher que passa ao nosso lado.
- Ela está na cabine reservada, dez.

Uau... Nosso amigo não perde tempo! 

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