Capítulo 97:
- Por
favor, os pais das crianças que trouxeram comida, podem levar ao ginásio.
Sem
pensar, eu pego as tortinhas, Arthur o bolo e junto com outros pais, nos
dirigimos para onde a mulher indicou.
Assim
que entramos, olho ao redor.
Que
beleza!
O
ginásio desta escola é incrível. Nada a ver com os ginásios do meu bairro.
- Arthur
Aguiar!
Ao
ouvir a voz Arthur e eu viramos, e com uma risada, ele exclama:
-
Joshua Kaufmann.
Eles
se aproximam e se cumprimentam.
Joshua
é um antigo colega de faculdade, e este nos apresenta sua esposa, uma maldosa
alemã de muito cuidado. Olha-me de cima a baixo, enquanto nossos maridos falam
encantados, e eu me dou conta de que, esta cacatua e eu nunca seremos amigas.
De
repente, Flynn se aproxima, e eu olho e pergunto:
-
Você está bem querido?
O
pequeno concorda. Eu acaricio sua cabeça, em seguida, aproximo meus lábios de
sua testa, como fazia minha mãe e meu pai faz até hoje, e vejo que não está
quente, me tranquilizo.
Dissimuladamente
eu olho para a maldosa com cara de cacatua e, enquanto posso, me escondo e
desapareço do seu lado. Não aguento mais um segundo o olhar maldoso desta
estúpida.
-
Gostaria de Coca-Cola Lu? - Flynn pede e eu aceito.
Enche
um copo com refrigerante e quando me entrega, um amigo vem procurando por ele e
Flynn foge me deixando sozinha. Mas minha solidão é curta, porque a cacatua se
aproxima com duas amigas da mesma espécie e pergunta:
- O
menino chinês é seu?
Oh, o
que ela disse.
Estou
prestes a olhar com cara de jogador de poker como faz Flynn, mas eu seguro e
respondo:
-
Sim, ele é nosso e é alemão.
- Ele
é adotado?
Opção
um: Eu a mando para o inferno.
Opção
dois: Eu dou um tapa na intrometida.
Opção
três: eu esclareço mais uma vez a ela e suas companheiras cacatuas, que Flynn é
alemão e não chinês, e me comporto como uma senhora.
Definitivamente
eu opto pela opção três. A opção um e a dois eu acho que Arthur se incomodaria.
Com
um sorriso “made in Raquel”, eu as olho e, depois de beber um gole da minha
Coca-Cola, eu respondo:
-
Flynn não é adotado. E certamente não é chinês, em todo caso, coreano-alemão.
Ela
pisca, não entende o que eu digo. Olha para suas amigas e depois de pensar com
um único neurônio vivo que deve ter nesse cérebro despovoado de vida
inteligente, insiste:
- Mas
é seu filho ou de seu marido? Porque está claro que de vocês não pode ser, uma
vez que nenhum dos dois é chinês.
A
puta que pariu com os chineses!
Ela é
burra. Melhor dizer idiota.
Como
diria meu pai, se é burra, não nasce!
Olho
para ela com olhar de Iceman e, quando eu vou dizer uma das minhas sutilezas,
Flynn se aproxima, pega a minha mão e me faz ir atrás dele.
Bem!
Acabou de me salvar de um verdadeiro horror.
Vamos
até as mesas onde a comida está e uma mulher da minha idade, loura platinada,
olha para mim e diz:
- Oi,
eu sou Maria.
Sem
saber qual vai ser o assunto, respondo no meu perfeito alemão:
-
Encantada, eu sou Lua.
- As
tortinhas de batata foi você que fez?
-
Sim. - E, para aumentar a informação, eu acrescento: - Aquelas que têm azeitona
preta em cima tem cebola. As outras duas não.
-
Você é espanhola?
Bem...
Bem... Passou muito tempo sem eu ouvir a pergunta de sempre.
Quando
concordo e espero escutar o “olé... toureiro... paella!", a desconhecida
dá um grito e animada como se eu fosse a própria Beyoncé, e exclama em
espanhol:
- Eu
também sou espanhola. De Salamanca.
Agora
a que grita como se estivesse vendo mesmo Paul Walker sou eu, e me abraço a
ela. Um loiro magro que está ao nosso lado nos olha e sorri. Quando deixamos de
nos abraçar como se fôssemos irmãs de leite, Maria diz:
-
Deixe lhe apresentar Alger, meu marido.
Quando
vou dar-lhe dois beijos, me freio. Alemães não gostam de tanto beijo, nem do
toque latino, então lhe estendo a mão.
O
loiro me olha e diz, divertido:
-
Para mim, pode dar dois beijos espanhóis que eu gosto mais.
Depois
de uma risada, eu lhe dou dois beijos, e ele acrescenta:
- Me
encanta a alegria de viver de vocês.
Eu
sorrio e, de repente, o meu alemão particular aparece ao meu lado. Tenho
certeza que me viu beijando o loiro e, rapidamente veio para ver quem é. Oh meu
ciumento. E, agarrando-o em torno da cintura, eu digo mais feliz do que uma
perdiz:
-
Querido, esta é Maria, que é espanhola, e Alger, seu marido.
Meu
amor, que sabe do costume latino, dá dois beijos nela e, a ele oferece a sua
mão. Os dois alemães sorriem e Alger, apontando para Maria e para mim, diz:
- Que
boa escolha a nossa.
Arthur
sorri e divertido, responde:
- A
melhor.
Durante
muito tempo, falo com Maria. Ela me diz que se apaixonou por Alger em um verão
em Salamanca, e o alemão não mediu esforços até se casar com ela.
Será
que todos os alemães são passionais?
Quem
diria, são tão sérios sempre.
Em
questão de minutos, eu vejo as pessoas devorando minha tortinha. Isso me enche
de satisfação.
Eles
adoram!
De
tanto tomar Coca-Cola, como sempre acontece comigo, quero fazer xixi!
Procuro
o banheiro e corro em direção a ele. Não há lugar onde não tenho que visitar os
serviços. No final Arthur tem razão, eu sou uma mijona.
Quando
termino, volto para o ginásio e vejo as cacatuas com Flynn.
O que
perguntaram ao menino?
Discretamente
me aproximo sem que ninguém me veja e escuto o que Flynn diz:
- As
tortinhas foi Lua quem fez, ela é espanhola.
Bem,
finalmente estão tendo a informação que queriam, mas o meu rosto muda quando
ouço outra pergunta:
-
Quem é seu pai ou sua mãe, ele ou ela?
Como?
Meu
sangue esquenta.
Eu
recebo o calor latino. Este que meu pai diz que eu devo controlar.
Deus
me dê paciência e conhecimento, ou eu vou comê-las!
Como
você pode perguntar isso a uma criança?
Ele
fica em silêncio. Não sabe o que dizer, e eu, pronta para arrematar todas sem
deixar uma migalha, me aproximo do grupo como uma loba em defesa de seu filhote
e, inclinando-me para Flynn, que olha para mim expressão estranha, peço:
- O
que aconteceu querido?
As
cacatuas ficam em silêncio, se calam, mas a maldosa se adianta e diz:
-
Perguntamos ao menino quem era seu pai biológico, se você ou seu marido.
Opção
um: Eu lhe dou bofetão, sim ou sim.
Opção
dois: Arranco-lhe a cabeça e acerto na cesta ao fundo.
Opção
três: Não há opção de três.
Flynn,
que me conhece, ao ver meu rosto vai responder, quando eu olho para ele e digo:
Capítulo 99:
-
Calma querido, eu respondo. - E, sem sair do seu lado, peço: - Corra, vá encher
um copo de Coca-Cola, que eu vou precisar, certo?
Eu o
empurro com suavidade e, quando vejo que se afastou, eu me volto para elas e
com vontade de matá-las eu sussurro:
-
Vocês não têm vergonha de perguntar uma coisa dessas a uma criança? Vocês
gostariam que seus filhos fossem encurralados por um bando de... De... Para
perguntar coisas indiscretas? – Elas se movem desconfortáveis. Elas sabem que
eu tenho razão e disposta a tudo, rosno: - Para informação, eu vou dizer que a
mãe de Flynn sou eu e seu pai é o meu marido, certo? – As mulheres concordam
com a cabeça e, antes de sair, pergunto:
-
Mais alguma pergunta indiscreta?
Nenhuma
fala. Nenhuma se move.
De
repente, sinto uma mão pegar a minha e me aperta. Flynn!
Oh,
Deus... Será que ouviu o que eu disse. Eu sorrio. Ele não sorri e me afasto
sabendo que isso vai trazer mais fofocas.
Quando
chegamos às mesas onde está a bebida, pego dois copos, encho de Coca-Cola.
Entrego um a ele e digo:
-
Beba.
O
pequeno faz o que lhe peço, enquanto eu penso rapidamente o que dizer. Depois
do que ouviu, eu acho que vai aumentar a febre e quando Arthur descobrir, me
dará um ataque. Pobre Flynn.
Ele
bebe enquanto me olha com uma expressão estranha.
Vamos
Lu... Vamos... pense...pense!
No
final, seu olhar penetrante me angustia, deixo o copo sobre a mesa e, apertando
contra o peito, eu digo:
-
Você e eu sabemos que a sua mãe é Hannah e será por toda a vida, certo? - Flynn
concorda. – Pois esclarecido isto, quero que você saiba que, a partir deste
momento, especialmente para aquelas cacatuas que nos olham, e que não parti a
cara por respeito a você, sua mãe sou eu e seu pai é Arthur, entendido?
Ele
concorda novamente, quando o pai recém-nomeado se aproxima ao nos ver e
pergunta:
- O
que aconteceu?
Eu
bufo.
Que
situação desconfortável. Eu estou enrolada novamente!
Mas
disposta a assumir a bronca que está por vir, eu respondo:
-
Oficialmente hoje, você fica declarado o pai de Flynn e eu sua mãe.
Arthur
olha para menino e, em seguida, olha para mim.
Flynn
olha de um para o outro.
Ao me
sentir sem jeito pelos seus olhares, levanto as mãos, e digo:
-Não
me olhem desse jeito, parece que vão me desintegrar.
- Lu...
- Diz o menino. - Eu tenho que te chamar de mamãe?
Oh,
Deus... Oh Deus... Por que sou tão tagarela?
O
pequeno tem uma mãe, no céu, mas tem, e eu acabei de colocar o pé no fundo.
Arthur
não reage. Continua olhando para mim e eu digo:
-
Flynn, você pode me chamar do que quiser. - E apontando para as mulheres que
não tiram os olhos de nós, digo em perfeito espanhol para que Arthur me
entenda. – Porém essas bruxas d’água, peludas, e com cara de cacatua, a partir
de hoje, se quiserem saber algo de você, primeiro venham falar com sua mãe ou
com seu pai, certo? Porque se eu ficar
sabendo que elas te fizeram perguntas indiscretas, como diz a minha irmã
Raquel, juro pela glória abençoada de minha mãe que está no céu, que eu vou
pegar o facão do meu pai e lhes cortar o pescoço.
Bebo
Coca-Cola. Bebo ou vai me dar alguma coisa.
-
Certo, mas não fique brava, tia Lu mamãe.
Arthur
sorri. Surpreendendo-me, sorri. Acaricia a cabeça do pequeno e diz:
-
Flynn, você sempre soube que eu sou o seu pai para o que precisar, certo?
Com
um sorriso, o garoto concorda e, abraçando minha cintura, murmura:
- E
agora eu sei que a tia Lu é minha mãe.
Meus
olhos se enchem de lágrimas. Eu me emociono. Que derretida eu sou!
Arthur
se aproxima de mim e, não importando quem nos olha, me abraça e me beija na
boca e diz:
-
Repito mais uma vez que você é o melhor que eu já tive na minha vida.
Capítulo 100:
Três
dias depois me encontro doente.
Devo
estar recolhendo a gripe que Flynn está soltando.
Minha
cabeça dói e eu só quero dormir, dormir e dormir.
Mas
eu não posso. Frida telefonou ontem para vir nos visitar. Ela e Andrés têm algo
a nos dizer e, por sua voz, deve ser algo muito importante. Ela disse que
também tinha avisado Björn. Então, eu tomo um paracetamol e espero.
Laila
entra na cozinha e vendo que eu tomo o comprimido, pergunta:
-
Você está doente?
Minha
relação com ela não é fria, mas sim congelada, observando-a, respondo:
-
Não.
Ela
acena com a cabeça e eu acrescento:
- Por
certo esta tarde virão alguns amigos e...
- Oh
sim, quem?
Eu me
incomodo com seu interesse. O que lhe interessa?
E
disposta que entenda minha indireta muito diretamente, respondo:
-
Alguns amigos meus e de Arthur. Portanto, quero lhe pedir para que não entre na
sala enquanto estivermos reunidos com eles.
Tome
isso. Posso ser mais direta?
Laila
olha para mim. Ela não gostou do que ouviu e diz:
- Vou
buscar Flynn.
-
Não. Não vai. É Norbert que vai.
- Vou
acompanhá-lo então.
Uma
hora mais tarde, o primeiro a chegar é Björn, tão bonito como sempre.
Abraçamos-nos e, agarrando-o pelo braço, o levo até a sala. Com o canto dos
olhos eu vejo Laila olhar para nós da cozinha.
Ha
querida..., você fica aqui!
Ao
entrar na sala, fecho a porta de correr e Björn pergunta:
-
Está sentindo algo, certo?
Concordo,
toco minha cabeça e respondo:
- Eu
acho que Flynn me passou seu resfriado.
Björn
sorri e ante meu gesto, diz:
-
Você deveria estar na cama, linda.
- Eu
sei, mas eu quero saber o que Frida e Andrés querem nos contar.
Ele
balança a cabeça e responde:
- Se
demorarem muito para chegar, eu mesmo vou te colocar na cama, Entendeu?
Eu
sorrio e dou-lhe um soco no ombro.
Dez
minutos mais tarde, Frida e Andrés chegam com o pequeno Glen, que já corre por
tudo e é uma figura. O último a chegar é Arthur, que, ao ver todos nós
reunidos, sorri, me beija e pergunta:
-
Você está bem querida?
-
Estou um pouco congestionada. Eu acho que Flynn me passou seu resfriado.
Depois,
sacudindo a cabeça com preocupação, cumprimenta os amigos e agarra Glen nos
braços para beijar-lhe o pescoço. O menino se torce de rir, e me dá um calorão
quando o meu marido me olha e eu entendo.
Vinte
minutos mais tarde, Flynn entra na sala. Björn ao vê-lo, pega nos braços e,
como acontece com Glen, por um momento todos lhe damos atenção. O garoto adora.
Quando
Simona entra com uma jarra de limonada e cervejas, se esforça para levar Glen e
Flynn para dar-lhes um lanche.
Quando
ela desaparece com os dois meninos, todos nós sentamos nos sofás e Björn, que
não para de ler as mensagens no celular, pergunta:
-
Bem, o que tem para nos contar?
Frida
e Andrés se olham, o sorriem e eu digo:
- Não
me diga que você espera outro bebê...
-
Parabéns! - Aplaude Arthur. - Os próximos seremos nós.
-
Você leva a sério, Iceman. – Eu zombo engraçada.
Frida
e Andrés soltam uma gargalhada e negam com a cabeça. Isto me confunde, e diz
então:
- Nós
vamos morar na Suíça.
-
Como?
Está quase quase meninas
Lindooooo... Ameiiiiii !!! Serio que eles vão se mudar ?!!poxaaaaa que penaa!! Postaaaa maisssssssss!!!
ResponderExcluirPosta ++++++++++
ResponderExcluirAmeeii *-*
Lua como tia ja é geniosa imagina como mãe kkkk amando :)
ResponderExcluirAaaaaaaaaaaaaa, Lua como sempre um amor, continuaaaaaaaaaaaaa to tipo muito ansiosaaaaaaaaaaa :D Baby ta chegando :D
ResponderExcluirChamoou flynn logo de chines é querer arrumar briga kkkk mãe e pai é quem cria chega logo uma princesinha kkkkk o Arthur vai babar de mais kkk
ResponderExcluirLua é otema kkkk muito protetora com o flyn :) Arthur quer um filho de qualquer jeito kkk amando ansiosaaaaaaaaa
ResponderExcluirVai logo pfpf PF não vejo a hora de ver o Arthur babando a filha dele
ResponderExcluirAi que amor uma menininha logo kkkkk
ResponderExcluirvixi maria Arthur ta desesperado kkkkkkkk ele quer por que quer lkkkkkk haaaaaaaaaaaaa maisssssssssssssss!
ResponderExcluirLua vai pirar com a gravidez kkk brotuejas vão ser pouca kkkk mais ansiosa curiosa . ;)
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