O Clube - Cap. 70

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O Clube – Cap. 70
Porque te amar e sempre a melhor opção, vai ser sempre a minha melhor opção. Você sabe disso, você sempre soube. E mesmo que você quisesse saber de novo, eu escreveria no céu pra você ver.

“Nada... Você é lindo!”
“Não tanto quanto você!”
“Tááá eu te peço desculpas de joelhos!”
“Nem vem Arthur!”

LUA NARRANDO

O clima foi esquentando, ali tinha todas as intenções que vocês podem imaginar ou não. Arthur passou a mão por baixo de minha blusa, a cada toque dele eu sentia um arrepio gostoso passar por todo o meu corpo. Ele foi subindo minha blusa, na medida em que ia intensificando o beijo, eu já estava sem ar, minha respiração estava pesada e descompensada, assim como a dele. Não me pergunte onde minha blusa foi parar, a essa altura eu já estava só de calcinha e ele com aquela boxer que eu tinha cada vez mais vontade de tira-la. Ele mordeu meu lábio inferior o puxando de leve, fazendo com que eu soltasse um gemido abafado. Quando ele começou a ‘brincar’ com o elástico da minha calcinha, eu o empurrei de leve, Arthur me olhou meio confuso.

-O que foi? –Ele me perguntou ofegante, encostando a cabeça em meu ombro.
-Er... Melhor, nós... Irmos pro quarto... –Eu estava tão ofegante quanto ele. –Alguém pode chegar... –Falei me referindo a Soph e ao Alê, eles não estavam em casa, e podiam chegar a qualquer momento. Até Fernanda podia aparecer ali.
-Você tem razão! –Ele suspirou me encarando e eu dei um pequeno sorriso. Ele voltou a me beijar, agora mais calmo, nos levantamos do sofá sem quebrar o beijo, e fomos andando em direção a escada. Nossas roupas ficaram jogadas em algum canto da sala, não enxergava o caminha por estar caminhando de costas, Arthur me guiava, sem parar de me beijar, só me dei conta de que tínhamos chegado ao quarto quando ouvi a porta batendo, e logo depois Arthur me deitou na cama, ficando assim por cima de mim, minutos depois já estávamos sem roupas... [...] Senti o peso de Arthur caí sobre mim, ele me deu um beijo na testa, caindo para outro lado da cama, eu me virei para encara-lo e ele sorriu fofo. Depois me puxou para mais perto de si, me abraçando pela cintura. Passei minha mão pelo cabelo bagunçado dele e ri.

-Que foi? –Ele me perguntou rindo.
-Nada... Você é lindo! –Eu tinha um sorriso sincero.
-Não tanto quanto você! –Ele disse apertando o meu nariz. Ficamos em silêncio por alguns intermináveis minutos. Até ele se pronunciar outra vez. –Eu tô com sono... –Ele disse com a voz baixa.
-Eu também... –Respondi no mesmo tom de voz que ele. –Boa Noite! –Falei dando um selinho nele.
-Boa Noite! –Ele me beijou, depois eu me virei ficando de costas pra ele e ele me abraçou por trás. –Eu ia esquecendo uma coisa... –Ele sorriu e eu virei meu rosto para encara-lo.
-O quê? –Perguntei curiosa.
-Eu amo você! –Ele sorriu me beijando outra vez.
-Amo você! –Falei, e me virei ficando na mesma posição de antes, não pude evitar um sorriso bobo. Eu sem dúvidas não conseguiria mais viver sem Arthur, e era bom, é sempre bom você também ter a certeza de que a pessoa que você ama, também ama você.

*

Acordei e vi que Arthur já havia acordado, ele não estava mais ali, olhei para o pequeno relógio que ficava ao lado da cama, e vi que ainda era 07h45 fechei os olhos com um pouco de força, eu ainda estava com sono. Era sábado, e eu só me obrigo a acordar cedo de segunda a sexta-feira. Ouvi um barulho vindo do banheiro e virei meu rosto para ver o que era, Arthur ia saindo do mesmo, apenas de bermuda, eu sorri olhando pra ele.

-Heey, você acordada a essa hora? –Ele brincou.
-Eu não sabia que era tããããããooo cedo! –Falei.
-Uhm, ainda acho que você acordou, porquê sentiu minha falta. –Ele falou convencido.
-Você um convencido isso sim! –Falei mostrando língua.
-Sou nada... –Ele sentou-se ao lado da cama. –Acho que você vai voltar a dormi! –Ele riu.
-Achou certo! –Falei bocejando.
-Mas antes... –Ele riu apontando pra mim, eu o olhei confusa. –Se eu fosse você, eu vestiria uma roupa! –Ele riu alto e eu fiz careta. –Sério, a Manu pode vim aqui...
-Pega minha roupa? –Falei fazendo bico.
-Você tá muito folgada Lua! –Ele riu caminhando até o guarda-roupa.
-Olha quem fala... ARTHUR? –Eu gritei.
-Que foi Lua? –Ele disse assustado.
-AS NOSSAS ROUPAS!
-O que tem? –Ele perguntou ainda confuso.
-FICOU NA SALA! –Eu gritei, sim sou meia louquinha, MAS AS MINHAS ROUPAS E AS DO IDIOTA DO ARTHUR TINHAM FICADO NA SALA. Há essa horas, todo mundo já tinha visto. Eu vou matar o Arthur.
-Aaah... –Ele disse dando de ombros.
-Aaah? –Eu disse.
-Aaah Luh meu amor, a única criança dessa casa ainda não acordou, e bem... As outras pessoas daqui também já fazem o que nós fizemos ontem, meu anjo! –Ele sorriu me entregando as minhas roupas, e eu o olhei séria. –Sem problemas! –Ele deu de ombros.
-AAAAAAH PEGA AQUELAS ROUPAS LOOOGO AGUIAR! –Eu continuei gritando.
-Calma, eu hein... Já vou! –Ele disse saindo do quarto, eu vesti minha roupa e me joguei na cama.
-Pronto! –Ele falou entrando no quarto com as roupas na mão e me olhou.
-Obrigado! –Sorri.
-Er... A Fernanda tinha colocado elas no sofá! –Ele disse se defendendo.
-A que legal, agora todo mundo sabe o que a gente fez ontem! –Falei irônica.
-Não exagera Lua... As pessoas fazem isso!
-Mas não precisam espalhar! Tchau Arthur, eu vou dormi! –Falei me embrulhando.
-Bom Dia! –Ele falou.
-Bom Dia...

*

-Mamãe! –Manu veio correndo até mim. Era umas 09h30, estava um calor insuportável.
-Bom dia meu anjo! Dormiu bem? –Perguntei e logo dei um beijo em sua bochecha.
-Aham... Vem assisti filme com a gente? –Ele disse e eu olhei para a sala onde estava Soph, Alê, Nanda e Arthur.
-Depois. –Falei. –Eu vou tomar café primeiro... –Eu sorri.
-Tá boom! –Ela disse e voltou correndo para o colo do pai.

*

-Amooor? –Ouvi a voz de Arthur me chamando.
-Oi! –Respondi.
-Aah Luh, vai, não fica irritada comigo amor! –Ele disse sentando na bancada de frente pra mim.
-Imagina, irritada é a última coisa que eu estou. Eu tô com raiva mesmo Aguiar! –Falei.
-Oooh amor! Taaa eu te peço desculpas de joelhos! –Ele falou e eu tive vontade de ri.
-Nem vem Arthur! –Ele se levantou e ficou de joelhos na minha frente. –Levanta daí Arthur. Para com isso por favor! –Eu disse, realmente esse homem não existe.
-Só levanto se você me desculpar! –Ele falou.
-Tá eu desculpo! Vai levanta logo daí. –Disse.
-Não quero assim, eu quero de verdade!
-É de verdade, vai levanta logo amor! Eu te desculpo. Agora levanta! –Falei. Ele se levantou e me beijou sem que eu esperasse.

Continua...


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