O Clube - Cap. 66

O Clube – Cap. 66

Ele vai ser para sempre seu isso já esta escrito. Ele é o único garoto capaz de te fazer feliz, assim como a felicidade dele depende de você também.

Você morre de medo de perde o Arthur!

Ela sentia que a vontade de chorar estava ficando maior a cada segundo.

Eu tenho medo de te perder...

Não precisa ter medo Luh, eu só amo você!

POV NARRADOR - UM MÊS DEPOIS

Era sábado, típico programa para se fazer em família... Ficar em casa, assistindo filme ou jogando vídeo game, comendo todo tipo de besteira que se era permitido.

-Bom dia maninho, sobrinhazinha e cunhadinha! –Sophia falou rindo ao descer as escadas.

-Vish, tá doida! –Arthur falou e levou uma pedalada da irmã.

-Bom dia! –Luh e Manu falaram juntas.

-Eei, vamos saí hoje à noite? -Soph perguntou.

-Não tem com quem eu deixar a Manu! –Arthur falou.

-Uhm, é mesmo! –Soph falou.

-Eu vou também! –Manuela disse levantando o braço.

-Neeeem pensar!

-Por que não papai?

-Porque não filha! –Ele riu ao aperta a bochecha da menina.

-Acho que tá na hora de você arrumar uma babá pra Manu! –Alessandro falou.

-Já tinha pensado nisso. –Arthur falou.

-Que não seja novinha, nem peituda, nem bunduda, muito menos que seja oferecida! –Lua falou como se estivesse dando uma ordem. De certa forma isso era sim uma ordem!

-Também acho! –Soph falou. –Homens são safados, não podem vê uma gostosona que já esquecem que são comprometidos! –Sophia falou olhando para Alessandro e Arthur riu. –Isso serve pra você também! –Ela falou olhando para o irmão.

-Vou ligar para uma agencia... Tudo bem? –Arthur disse ignorando totalmente o que a irmã tinha lhe falado.

-Tá! –Lua respondeu.

3 HORAS DEPOIS

-Amor?

-Oi Arthur. –Lua respondeu, ela estava tomando banho.

-Uma das meninas que vieram pra entrevista já chegou.

-Vai indo, já estou descendo.

-Tá bem... –Arthur falou e desceu as escadas segurando na mão de Manuela. –Bom dia! –Ele disse para a garota, ela era tudo o que Lua disse que não queria que fosse baba de Manu.

-Bom dia! –Ela sorriu, ela era morena, alta, não era feia, atirada um pouco. –Que menina linda! Puxou ao pai... –A mesma falou.

-Obrigado! –Arthur disse. –Pode sentar... –Ele disse apontando para o sofá a sua frente.

-Ah sim... –Ela se sentou.

-Qual seu nome? Quantos anos você tem? Desculpa à indiscrição, eu tenho que saber... –Arthur falou.

-Tudo bem. -Ela tinha uma voz irritante. –Meu nome é Lara, tenho 23 anos... Qual seu nome? E o nome da menina?

-Arthur, e essa lindinha aqui é a Manuela! –Ele disse. –Você trabalha há muito tempo com crianças?

-Uns quatro anos... Bem, vocês moram sozinhos aqui?

-Não...

-Ah sim, com a mãe dela claro!

-Eu não tenho mãe...

-Uhm... –Ela falou indo sentar no mesmo sofá que Arthur estava. –Podemos ser ótimos pais pra essa menininha! –Ela falou, que mulher safada. Arthur arregalou os olhos e encarou a mulher. Ele estava procurando uma babá e não uma mãe para a sua filha.

-Amor... –Lua disse descendo as escadas.

-Bem, essa é a Lua minha namorada! –Arthur levantou rápido do sofá e foi até Lua, que estava parada mais a frente.

-Eu sou a Lara, vim pra entrevista!

-Aham... Pena que não vai ser contratada! –Lua disse irônica, sussurrando só para que Arthur ouvisse.

-Er, Lara, qualquer coisa eu ligo! –Arthur falou.

-Vou esperar ansiosa pela ligação! –Ela disse e Lua rolou os olhos.

-Espera sentada! –Lua falou, dessa vez Lara escutou, sorriu cinicamente e foi embora.

-Nunca que essa mulher vai trabalhar aqui! –Lua disse sentando no sofá.

-Luh...

-Arthur você tá procurando uma babá e não de um projeto de piriguete! Por isso que ela tá desempregada, mulher atirada! –Lua disse por fim.

-Amo vê você com ciúmes! –Arthur disse rindo ao se aproximar da garota.

-Amorzinho, se fosse ciúmes eu tinha tacado a mão na cara daquelazinha, aqui mesmo! –Lua sorriu.

-Sabia que eu amo te provocar?

-Desde o dia em que te conheci!

*

-Oi? Boa tarde... É aqui que estão precisando de uma babá? –Uma menina que aparentava não ter mais de 20 anos perguntou.

-Boa tarde... É sim! –Lua respondeu. –Pode entrar! –Essa era bem diferente das outras, eles já tinham entrevistado quatro meninas, essa era a ultima. Lua queria perguntar para Arthur, se ele tinha certeza de que tinha mesmo ligado para a agencia a procura de babás.

-Boa tarde! –Ela disse ao ver Arthur e Manuela.

-Boa tarde! –Eles falaram juntos.

-Bem, meu nome é Fernanda, podem me chamar de Nanda, tenho 20 anos e reparo crianças desde os 16 anos, moro no interior, e bem, eu tô atrás de um emprego de preferência tempo integral, eu não tenho onde morar aqui! –Ela falou e deu um meio sorriso.

-Calma! –Arthur falou e riu. –Respira. Bem, eu tô atrás de uma babá, que fique o dia todo aqui mesmo, porque estudo de manhã e de tarde, às vezes à noite quero sair e não tem quem repare a Manu. Acho que você tá contratada!

-Pra dormi aqui também?

-Tem muitos quartos de hóspedes aqui! –Lua disse. –E sabe, você foi a única que não deu em cima do meu namorado. As outras parecem que vieram atrás de um marido e não para reparar uma criança.

-Luh! –Arthur disse rindo. –Bem, Fernanda, essa é a Manuela, minha princesa.

-Que linda!

-Obrigada! –Manu respondeu.

UMA SEMANA DEPOIS

-Papai, eu quero sorvete de morango! –Manuela pediu, eles estavam indo para a sorveteria ia dar sete horas da noite.

-Tá bom... Por que você esta tão calada amor?

-Não é nada... –Ela sorriu sem vontade.

*

-Arthur? –Uma Any um pouco eufórica apareceu.

-Any... –Foi só o que ele disse, depois olhou para Lua, que nada disse, apenas abaixou a cabeça.

-Quanto tempo, tá mais lindo do que antes... –Ela sorriu cinicamente. Vadia que não tem vergonha na cara.

-Vou ao banheiro... –Lua disse se levantando.

-Vou com você Luh! –Manu também se levantou.

-Quem é essa... Criança?

-Manuela, minha filha! –Arthur respondeu.

-Sua filha? –Ela perguntou. Lua saiu com Manuela.

-Sim...

-Com quem?

-Com uma mulher! –Arthur disse óbvio e encarou a garota.

-Ah que engraçado, e a Lua?

-Eu tô namorando com ela...

-Rápida ela... –Any comentou.

-Já perdemos tempo demais, quatro anos! –Ele disse.

*

-Por que você tá chorando? –Manu perguntou.

-Eu não tô chorando, é só um cisco!

-Meu pai não gosta dela, ele tá com você.

-Você é tão pequena pra entender essas coisas meu amor. –Essa era a primeira vez que Lua chamava Manuela de meu amor.

-Eu sou seu amor? –A menina perguntou sorrindo.

-Não tem com não te amar. –Lua se abaixou para ficar do tamanho de Manuela e deu um beijo na bochecha da menina. –Vamos?

-Aham...

*

-Papai quero ir embora! –Manu pediu, quando elas voltaram, Any estava sentada na mesma mesa que eles.

-Aposto que foi a Lua que pediu pra sua filha falar isso. –Any disse.

-Hahaha... -Lua riu sem vontade. –Perdeu a aposta! –Lua disse sem emoção.

-Eu te conheço Lua...

-Se você me conhecesse tanto quanto acha que conhece, já tinha saído de perto de mim! –Lua falou.

-Você morre de medo de perder o Arthur!

-Não vou discutir com um nada, é perda de tempo! –Lua falou saindo da sorveteria, ela sentia que a vontade de chorar estava ficando maior a cada segundo. Ela não ia deixar uma vadia ter o privilégio de vê-la chorar.

-Luh, volta aqui... Tchau! –Arthur falou saindo com Manu no colo. –Amor? –Arthur chamava a garota, ela já estava chorando. –Luh! –Ele a puxou pelo braço. –Você tá chorando? –Ele disse colocando Manuela no chão.

-Deixa eu ir pra casa. Por favor... –Ela pedia.

-Você vai pra casa comigo, para de chorar... Depois a gente conversa... –Ele disse abraçando Lua. –Tá bem?

-Tá...

-Não chora Luh... –Manu pediu baixinho.

-Ei, vai passar tá? –Ela disse, ao vê o rostinho triste de Manu.

*

-Luh? –Arthur chamou a garota, quando eles chegaram em casa ela foi direto pro quarto, Nanda foi banhar Manu e colocá-la para dormi. Alessandro tinha chamado Arthur para jogarem vídeo game.

-Oi... –Ela disse baixo, sua voz saiu abafada por conta do travesseiro.

-A gente pode conversar?

-Não quero brigar com você.

-Em algum momento eu falei em briga?

-Toda vez que o assunto é a Any a gente sempre acaba brigando! –Lua falou, as lagrimas queriam cair novamente.

-Ela gosta de te provocar... Você acaba caindo.

-Eu tenho raiva de mim por ser tão fraca...

-Você não é fraca meu amor!

-Eu tenho medo de te perder... –Ela disse chorando.

-Não precisa ter medo Luh, eu só amo você!

-Eu tenho medo porquê eu não suportaria mais ficar sem você!

-Nem vai ficar... Porque nem eu suportaria mais viver sem você. –Ele sorriu trazendo a garota ainda mais para perto dele. –Eu te amo muito, para de chorar, não gosto de te ver triste.

-Eu também te amo! –Ela falou e ele a beijou.

Continua...

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