Little Anie
Sente-se
amado aquele que não vê transformada a mágoa em munição na hora da discussão.
[...]
Sente-se
amado quem não ofega, mas suspira;
Quem não
levanta a voz, mas fala;
Quem não
concorda, mas escuta.
-Martha Medeiros
Pov Lua
Arthur saiu do quarto, e eu
quase voltei a dormir. Ainda eram sete e trinta e cinco. Me espreguicei e ouvi
o barulho da porta se abrindo. Será que Arthur tinha esquecido alguma coisa?
Ele vivia esquecendo a chave do carro ou a carteira. Me virei para ver quem
era. E vi Anie. Sorri e ela caminhou até mim. Estiquei meu braço até segurar
sua mão, e a ajudei a subir na cama.
-Bom dia, amor. -Falei lhe
dando vários beijinhos. Anie me abraçou.
-Bom dia, mamãe... Cadê o
papai? -Ela disse olhando o banheiro e depois para o closet.
-Ele tinha uma reunião. Ele
te disse ontem. Você esqueceu? –Perguntei.
-Aaah... eu tinha esquecido.
Ele vai demorar?
-Não sei amor. -Respondi.
-Você não vai trabalhar
hoje?
-Vou sim, mas só daqui a
pouco.
-Quero ir no parquinho.
-Vou pedir para Carol levar
você tá?
-Tá.
Fiquei na cama mais uns
vinte minutos, e depois levantei. Tomei banho, me arrumei. Geralmente as roupas
que usávamos no escritório eram saias e vertidos acima do joelho, e blusas sem
decotes ousados. Eu quase não ia de calça comprida. A não ser que o frio
estivesse quase insuportável. Hoje eu iria de vestido. Ele era preto, acima do
joelho. E um sapato da mesma cor. Penteie o cabelo, fiz uma maquiagem leve. E
fui até a cama. Anie tinha ligado a TV.
-Filha? -Chamei. Anie me
olhou. -Vou chamar Carol para banhar você. Depois que você tomar café, pode
ficar assistindo desenho. Ok?
-Ok... mas mãe?
-Oi.
-Eu quero ir no parquinho.
-Eu sei, já disse que vou
pedir para Carol levar você. -Falei.
E lhe dei um beijo no rosto.
Saí do quarto para tomar café. Já era oito e meia. Quando voltei para o quarto,
para pegar minha bolsa. Meu celular começou a tocar. Era Arthur.
Ligação
ON
-Luh? -Ele perguntou assim
que eu atendi a ligação.
-Você ligou pra mim, certo?
-Ironizei.
-Luh...
-Oi. O que aconteceu?
-Você ainda está em casa?
-Estou. Por que?
-Pega a minha carteira? Eu
esqueci. Acho que tá no bolso da calça que eu usei ontem. Pensei que tinha
deixado no carro. Eu pego com você na hora do almoço. -Ele falou rápido.
-Só não esquece a cabeça
porque é grudada no pescoço. -Falei e o ouvir bufar. -Nem adianta bufar, é
verdade. Achei que estivesse atrasado. -Comentei. "Arthur"
Ouvi alguém chama-lo. E ele dizer um "Tô indo".
-Pelo visto, eu não era o
único. -Respondeu. -Preciso ir. Não se esquece de pegar a minha carteira. Te
amo. Beijos.
-Amo você.
Ligação
OF
Coloquei o celular na bolsa.
Eu já tinha pedido a Carla, para chamar um táxi. Dei outro beijo em Anie e saí
do quarto. Também já tinha falado com Carol para levar Anie ao parque. O táxi
já havia chegado. Fui para o trabalho.
Onze e quarenta e cinco...
Eu estava conversando com
Adam, quando meu celular começou a tocar.
Ligação
ON
-Arthur! -Falei.
-Lua! -Ele disse. Sim, ele
queria me provocar.
-O que aconteceu?
-Eu disse que te ligaria
antes do meio dia. Atrapalhei você?
-Achei que tivesse deixado
claro que íamos almoçar, quando disse que pegaria a carteira comigo. E não. Não
tá atrapalhando. A reunião já acabou?
-Não. Estamos falando sobre
o novo CD. Isso ainda não acabou. Vou sair à uma hora. Você não pode sair mais
cedo não?
-Não, Arthur. Tudo bem se
não quiser me esperar. -Falei.
-Não é isso, Luh. Tudo bem,
passo aí uma e meia. Beijos. Preciso desligar.
-Tá bom. Beijos.
Ligação
OF
-Casamento. -Adam comentou.
-Marido confuso. Isso sim.
-Comentei. Adam riu.
-Vocês reclamam da gente,
mas nos superam.
-Vou comentar com a Rose
sobre isso. -Ameacei.
-Negarei tudo! -Ele
finalizou. -Vou tomar um café, você vem?
-Não. Mas obrigado, Adam.
-Falei e ele saiu.
Uma e vinte e oito...
Arrumei as minhas coisas e
peguei minha bolsa. Adam estava próximo ao elevador.
-Vai almoçar com o Arthur?
-Me perguntou assim que apertou o botão do elevador.
-Vou. Por que?
-Por nada. A gente sempre
almoça junto. -E era verdade. Adam, a esposa dele, Rose. Olivia, Layla e Hanna
sempre almoçávamos juntos.
-Se ele não mudar de ideia.
Por que vocês homens são assim?
-Assim como?
-Assim, confusos demais.
-A gente? Confusos? Tá, vou
fingir que não ouvi essa pergunta. -Adam riu. Lhe dei um soquinho.
-Eeii eu não fiz uma piada.
Quero uma resposta. -Falei séria.
-Luh!
-Oi, Hanna. Oi, Rose. -O
elevador tinha parado no 6° andar.
-Vamos almoçar? -Hanna
perguntou.
-Hoje vou almoçar com o
Arthur. Aliás, acho que ele já deve está lá em baixo. -Falei.
-Adam! -Rose disse empurrando
o marido. -Deixe de graça. -Ele riu.
-Hoje ele está impossível.
-Comentei assim que saímos do elevador.
-Posso imaginar. -Ela
retrucou e nós caminhamos juntos até a saída. Ri.
-Ora dona Lua, você atiça e
vai embora?
-Eu só falei a verdade.
Aliás, ela já podia imaginar. -Repeti o que Rose disse.
-Ninguém vai te defender
querido, Adam. -Hanna falou.
-Estou em desvantagem.
-Você sempre acaba ficando
mesmo. -Rose deu de ombros. E nós rimos. Avistei o carro de Arthur. E eu já
tinha enrolado ali quase dez minutos.
-Vou indo. Tchau... e não
discuta com elas. -Pisquei um olho e saí. Adam gritou algo como "Você ainda volta".
-Oi. -Falei assim que entrei
no carro. Arthur estava sério e isso era chato demais.
-Oi. -O oi foi tão seco, que eu senti
até sede.
-Essa cara por quê?
-Perguntei.
-É a única que eu tenho.
-Respondeu e deu partida no carro.
-Se for pra ficar com esse
mau humor o almoço todo. É melhor parar o carro pra eu descer. Não sou obrigada
a aturar isso. -Falei tão seca quanto ele. Mas ele permaneceu calado e
dirigindo. E isso só serviu para me irritar ainda mais. -Tá surdo? -Perguntei.
Esperei mais de quinze minutos, acho ele tá brincando de me irritar. Só pode.
-Fala comigo droga! Você veio me buscar pra que? Pra brincar de mudo e surdo e
me ignorar? Você é tão idiota! Para a droga desse carro. Quero descer. Não vou
almoçar com você. Não sei o que aconteceu na droga dessa reunião. Só não vem
descontar em mim. Você é ridículo. PARA ESSE CARRO! TÁ SURDO É? -Gritei.
-CALA A BOCA LUA! POR FAVOR!
-Ele gritou. Aah nossa. Até gritando quer ser educado. Mas mandou eu calar a
boca. Olhei pra ele com toda a raiva do mundo concentrada no olhar e tentei
abrir a porta do carro, mas estava travada.
-Destrava essa merda! -Pedi.
-Você acha eu ia deixar
destravada, sabendo que você não pensa quando está irritada? -Olha só, eu é
quem não penso.
-Então você deve está ciente
de que eu tenho nós pés um sapato de salto e que eu posso gentilmente tirar e
jogar em você? -Perguntei.
-Deixa de falar besteira.
-Retrucou.
Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.
Posta maiss
ResponderExcluirAi meu Deus como eles gostam dessa implicância
ResponderExcluirEita o caldo esquentou kkkk Arthur ta doido só pode kk mais amando ;)
ResponderExcluirPorra o Arthur provocou kkk ciumes só acho kkkk
ResponderExcluirPior burrada do homem, mandar uma uma mulher calar a boca quando ele ta puta da vida e não fez nada pra isso .... estou ate com pena dele agora kkkkk
ResponderExcluir:o o que será que aconteceu, para este homem está com esse estresse todo? Posta mais amore #ansiosa
ResponderExcluirOu meu filho Lua né tuas negas não rum cala a boca um caral.... dar um apertão no ovo dele Lu rum ta co raiva tira calça e pisa em cima ;)
ResponderExcluirpoxa gosto tanto da outra web :(
ResponderExcluirNão deu para eu posta-la nesse dia. Sorry. Mas vou posta-la amanhã! : )
Excluirposta mais hoje
ResponderExcluirKkk ta muito bom! Já quero o próximo capitulo!
ResponderExcluirKkkkkk, Lua e Arthur bravos kk, estou completamente apaixonada por essa web !
ResponderExcluirCadê a outra web?
ResponderExcluirLetícia, não aconteceu nada com a web: O Clube. Só não deu para eu posta-la nesse dia. Mas amanhã vou atualizar as duas. Ok?! Bjs...
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