Little Anie - Cap. 20

|

Little Anie
You loved honestly    [...]  ♪ I won't relieve this love
Você amou honestamente [...]   Eu não vou aliviar esse amor

****
Deitava mais um minuto pra saudade amenizar
Te dava um beijo no rosto de leve pra não acordar
E dizia te amo sem você poder escutar
Então eu te olhava pra ver se você dormia bem

Pov Arthur

-Você me confunde. -A voz dela era baixa. Embargada. Segurei em seu queixo, fazendo-a olhar para mim.
-Você que me confunde. Eu só quero um filho. A hora que você quiser... Mas esperar sete anos é muito tempo. Você não acha? -Perguntei tentando abafar um riso.
-Não. Não acho. E não tem nada de engraçado. -Lua revirou os olhos.
-Quando ouvi, achei que estava brincando...
-Pois é, mas não estava e nem estou de brincadeira.
-Sete anos? -Perguntei novamente.
-Ou cinco... Falei antes. -Ela me lembrou.
-Ok. Vamos mudar de assunto. Não quero discutir com você. -Falei e me aproximei dela.
-Eu tenho que acordar cedo amanhã! -Lua me disse e eu ergui uma sobrancelha.
-Eu sei... -Lhe dei um selinho. -E eu também. -Completei.
-Arthur! -Protestou quando abaixei minhas mãos até a barra da camisola que ela vestia.
-Uhm... -Sussurrei roçando nossos lábios. -O que foi?
-O... que... foi? -Ela repetiu a pergunta incrédula e ofegante. -Por favor! -Ela me empurrou levemente. -Arthur...
-Uhm... -Continuei no mesmo lugar. Porque o empurrão que Lua me deu foi leve demais.
-Eu... Aah... Arthur... -Tive vontade de rir das tentativas dela de evitar os meus carinhos nada inocentes.
-Lua... -Gemi o nome dela ao aproximar os meus lábios do seu ouvido. Provocando-a.
-Droga... -Ela resmungou antes de desistir de resistir ao que eu estava fazendo.
-Melhor assim... -Sussurrei deixando meu corpo cair literalmente sobre o dela.
-Você é insistente... -Sussurrou.
-Se for algo que eu realmente quero. Sim. Eu insisto. -Admiti. -E eu tô carente... lembra?
-Sim... Você não me deixa esquecer... -Ela respondeu.
-Não quer curar minha carência? -Perguntei. Tive que segurar o riso. Como eu pude chegar a esse ponto? Eu parecia um idiota.
-Você quase implorando é tão fofo.
-Fofo, Luh? Fofo não. Eu aceito ser chamado de idiota mil vezes, mas de fofo não. -Resmunguei. Lua passou as mãos pelo meu cabelo.
-Mas você é fofo, amor.
-Luh...
-Uhm... Eu amo você assim, fofo. -Insistiu.
-Contando que ninguém saiba que eu sou... fofo. -Fiz uma careta ao  finalizar a frase.
-Não vou contar. -Ela piscou um olho.
-Sabe de uma coisa?
-Se você não contar, eu não vou saber.
-Você é especialista em enrolação. -Falei e Lua me encarou.
-A gente tá conversando...
-Eu não quero conversar. E você sabe muito bem o que eu quero. -Falei e pressionei meu corpo contra o dela. -Não sabe?
-Eu... eu... posso sentir... -Ela respirou fundo. -Arthur... -Ela gemeu baixo.
-Se você me chamar mais uma vez assim, desse jeito. Eu... eu não sei se aguento. -Avisei.
-Arthur... -Um gemido carregado de desejo escapou. Bom, eu tinha avisado.

Sorri ao encarar seus olhos brilhantes. Lua levou as mãos até a barra da minha camiseta. E foi levantando. Me separei dela apenas para me despi. E depois voltei à posição anterior. No melhor lugar que eu poderia está: Em cima dela. Sentindo suas unhas arranharem minha costa, sem dó algum. Era excitante demais. Subi sua camisola, e Lua se inclinou apenas para que eu pudesse livra-la daquela peça de roupa. Voltei minha atenção para o seu pescoço. Mordiscando e beijando. Lua gemia sentindo minhas mãos massagearem seus seios. Como eu sentia falta disso. Como eu sentia falta de tê-la assim. Segurei sua nuca com uma das mãos, com a outra eu alcancei a sua coxa, de modo que agora, Lua tinha as pernas envolta de meus quadris. Ouvi um suspiro escapar de seus lábios, que agora eu mordia levemente. As mãos dela estavam em meus cabelos, bagunçando e puxando-os de um jeito que só ela sabia fazer. E que eu amava. Desci os beijos para o seu pescoço, e senti ela se mexer inquieta embaixo de mim, ela ainda estava de calcinha, e isso era a única coisa que impedia nossos corpos de ter um contato completo.

-Arthur... -Ela arfou e mordeu levemente minha orelha. -Por... favor...

Ergui meu olhar para encarar seu rosto, ela estava de olhos fechados. E no momento eu não estava com nenhuma vontade de perder tempo tirando a calcinha dela delicadamente. Subi uma de minhas mãos até a lateral da calcinha e segurei. Nessas horas eu agradecia imensamente Lua por usar calcinhas tão finas... Puxei a mesma, sentindo-a se rasgar. Lua abriu os olhos imediatamente, isso não era uma coisa que eu fazia com frequência. Digo: rasgar as calcinhas dela. Vi ela balançar a cabeça negando algo que eu já tinha feito.

-Você quem vai comprar calcinhas novas pra mim, se continuar rasgando-as. -Comentou. Dei de ombros e mordi seus lábios iniciando um beijo.
-Prefiro sinceramente você sem elas... -Falei.
-Só que eu... -A interrompi com outro beijo. Conversar era a última coisa que eu queria agora. E ela sabia.

Abri suas pernas, me posicionando no meio delas enquanto beijava Luh com urgência. E bem, ela correspondia. Não estava tão diferente de mim. Só que no meu caso, isso era visível. Porque a palavra: Sentivel”. Não existe. Não que eu saiba. Segurei sua cintura com as duas mãos, enquanto a penetrava lentamente. Sentindo tudo o que eu podia sentir com aqueles movimentos de vai e vem. Eu podia sentir meu corpo suado contra o dela. Eu podia sentir ela se contrair ao sentir cada estocada minha. Eu podia ouvi-la pedindo para que eu fosse mais rápido. Eu podia ouvi-la gemendo o meu nome avisando que estava quase chegando... lá. Eu senti ela apertar as pernas envolta de meus quadris e vi a mesma jogar a cabeça ao atingir o orgasmo. Deixando as mãos estendidas na cama enquanto seu corpo ainda estremecia embaixo do meu... E logo em seguida, eu mesmo deixei o meu corpo cair sobre o dela, depois de eu também ter tido um orgasmo.

-... Não vou andar nua por aí. -Lua falou do nada. Sua voz era quase inaudível. Franzi as sobrancelhas, confuso. Ela estava delirando? Me virei para encara-la seus olhos. Mas ela olhava para o teto.
-Você o que? Eu não entendi. -Falei com a minha voz quase recuperada.
-A frase que você não me deixou finalizar. -Explicou. Me lembrei de tê-la interrompido mesmo. -Só que eu não vou andar nua por aí.
-E nem eu quero que você ande. -Falei e me inclinei para beija-la. -A gente precisa dormir. -Falei.
-Agora você me diz isso? -Ela perguntou irônica. Mordi os lábios e assenti.
-Eu tô cansado sabe?
-Nem sei porque... -Ela disse e se virou de lado, me aproximei dela e a abracei. Dei um beijo demorado em sua bochecha.
-Boa noite, vida. -Falei. Não era a primeira vez que eu a chamava assim. Mas eu também não a chamava assim com tanta frequência. Lua virou o rosto para me olhar.
-Boa noite, amor... -Sussurrou e me deu um selinho. E assim dormimos.

Me acordei e abri os olhos lentamente, me acostumando com a claridade. Era difícil eu acordar no mesmo lugar e jeito que havia dormindo. Eu quase ocupava a cama toda, me virava para todos os lados. Mas Lua ainda estava na mesma posição da noite atenção, deitada de lado, e de costas para mim. O relógio marcava seis e meia da manhã, e eu tinha uma reunião às sete e meia com a banda e o empresário, e mais algumas pessoas. Dei um leve e rápido beijo nos cabelos de Luh, sabendo que ela não acordaria. Falei um: Bom dia. Sussurrado, sabendo que ela não escutaria. Me levantei da cama com cuidado e fui para o banheiro. Tomei um demorado e relaxante banho de trinta minutos. A água morna fez o meu corpo relaxar. Eu não sabia que horas a reunião iria terminar. Saí do banheiro com uma toalha enrolada na cintura, e fui até o closet procurar por uma roupa. Optei por uma calça jeans preta, uma blusa cinza de manga comprida. A qual eu encolhi as mangas até o cotovelo. E um all star também preto. Me olhei no espelho rápido. Depois voltei para o banheiro e escovei os dentes. Saí e voltei para a cama, já ia dar sete e quinze. Me sentei na beirada da cama e observei Luh. Seus lábios estavam entreabertos. Sua respiração era calma. E ela sorria. Fiquei tentado a roçar os lábios nos dela. Mas não queria acorda-la mesmo sabendo que ela tinha que ir para o trabalho. Coloquei uma mexa do seu cabelo para trás e ela se mexeu um pouco, mas não acordou.

-Te amo... -Sussurrei antes de depositar lentamente um beijo em sua testa. Ela resmungou alguma coisa inaudível. A observei por mais alguns minutos. Não estava me importando em chegar atrasado ao meu compromisso. Eu gostava de observar Lua dormindo. Ela sorria. Mas o relógio marcava sete e vinte e dois. Eu tinha que ir... e ela tinha que acordar. Me inclinei, aproximando os meus lábios dos dela, e deu uma leve mordida. Lua se mexeu e abriu os olhos quando soltei seus lábios. -Bom dia! -Falei. Ela se espreguiçou e olhou para o relógio.
-Bom dia... Madrugou? -Me perguntou contendo um riso.
-Não é para tanto.
-Uhm... -Ela disse quando me puxou pela gola da camisa. -Que cheiroso.
-Eu sou cheiroso. Sempre fui. -Falei convencido. Lua mordeu levemente o lóbulo de minha orelha. Eu me afastei dela um pouco e aproximei nossos lábios. Lua virou o rosto.
-Você já tomou banho e escovou os dentes. E eu acabei de acordar. -Explicou. Ergui uma sobrancelha.
-E isso nunca me impediu de beijar você antes. -Falei e pressionei meus lábios contra os dela. E passei a língua, provocando-a. Lua segurou em minha nuca e aceitou o beijo. E que beijo. Nos separamos ofegantes.
-Você vai se atrasar...
-Eu tenho um bom argumento!
-Qual? Que se atrasou porque estava observando sua esposa dormir?
-Sim. Tem argumento melhor? Você dorme parece um anjo. Mas isso é só dormindo mesmo. -Falei e Lua me deu um soquinho. -E você sorri. Por que você sorri? Estava sonhando?
-Eu não sabia até ontem, que dormia sorrindo. Anie quem me falou. Você nunca me disse.
-Aah, era o meu segredo. -Eu passei o dedo indicador pelos lábios dela.
-E eu não costumo lembrar dos meus sonhos.
-Aah é... Você já me disse isso.
-Eu estava sorrindo agora?
-Sim.
-Se eu estivesse sonhando. Devia ser com você ou com Anie. -Ela disse e eu a beijei.
-Eu vou me atrasar de verdade. -Falei e Lua assentiu. -E você? Não vai trabalhar?
-Só às nove. A gente pode almoçar juntos?
-Não sei que horas a reunião vai terminar. Que horas é seu almoço?
-Uma e meia... por aí...
-Eu te ligo.
-Não vou dirigindo hoje...
-Por que? Não está se sentindo bem?
-Estou. Só não quero dirigir hoje. Você podia ir me buscar às quatro também. -Ela pediu.
-Só porque eu sou um bom marido e te amo. Mas agora eu realmente preciso ir. -A beijei. -Bom trabalho... Te ligo antes do meio dia. -Falei me levantando da cama.
-Boa reunião. E ok! Vou esperar. -Ela sorriu e eu saí do quarto.


Continua...


Se leu, comente! Não custa nada.
Gente, podem comentar sobre a fic, eu deixo. Tem bastante vizualizações, mas comentários que é bom nada. :(
Obrigado aos leitores que estão sempre comentando.
Beijos!

10 comentários:

  1. Amaaaandoo.... A Lua tem que dar logo mais um filho para o Arthur, tadinho, quer aumentar a família e a Lua com medo de passar de novo pelo sofrimento no nascimento de Anie .... Ansiosaaa pelo próximo... Postaaa maiiis

    ResponderExcluir
  2. Essa web é tão fofa *-* continua ... Please!!!
    By: Su

    ResponderExcluir
  3. Minha Web favorita desse blog

    ResponderExcluir
  4. Amando esses dois muito fofos *__* ansiosa por mais ;)

    ResponderExcluir
  5. Lua cheia de dengo kkkkk amandoooooooooooooo quero thur como marido kkk

    ResponderExcluir