Little
Anie
♪ You came thoughtfully
♪ Você veio
atenciosamente
♪ Loved faithfully
♪ E, em seguida fielmente
♪ You taught me honor
♪ Você me ensinou a honra
♪ You did it for me
♪ Você fez isso por mim
Pov Lua
Passamos mais algumas horas
ali, falando de outros assuntos, é claro. Já iria dar umas 21h30 quando Arthur
me convidou para irmos embora.
-Luh?
-Uhm... -Falei e olhei para
ele, que estava alheio do papo animado que eu tinha engatado com Sophie. Henry
já tinha adormecido, e tanto Julie quanto Anie, não haviam se cansado ainda de
brincar.
-Vamos embora? Já está
tarde. Tenho que encontrar com os garotos amanhã cedo. -Explicou.
-Tudo bem. Só vá convencer
Anie. Ela parece incansável. -Falei ao olhar para ela, que sorriu e acenou para
nós dois. Joguei um beijo no ar para ela. E Arthur deu um tchauzinho.
-Ela parece não. Ela está
incansável. -Corrigiu. -Acho que vou ter que prometer algo em troca. -Comentou.
-Acha? -Perguntei rindo. -Eu
tenho certeza. -Falei e Arthur deu língua.
-Vou lá... -Ela disse e se
levantou, indo até, Anie.
Observei a cena de longe.
Anie fez birra, ficou com um bico enorme, e eu segurei o riso das tentativas de
Arthur tentando convence-la de que tínhamos que ir embora. A menina cruzou os
braços e encarou Arthur com uma cara pidona, e com um bico fofo. Mas eu tinha
certeza de que Arthur não ia ceder aos pedidos da filha.
-Ele parece ser um bom pai.
-O comentário de Sophie me despertou.
-Aah... Sim. Constantemente.
-Sorri.
-Pensam em ter outro filho?
Ou filhos? -Perguntou. Esse assunto estava me perseguido. Será que eu seria mãe
em breve?
-Eu não. Ele sim. -Respondi.
-Eu sempre deixo o assunto para depois. Já temos uma filha, por enquanto está
bom. -Completei. Sophie assentiu.
-O que você faz da vida?
-Perguntei.
-Estudo. Eu faço faculdade
de jornalismo. -Respondeu. -Minha mãe me ajuda a cuidar dele. -Completou.
Assenti. -E você?
-Sou advogada. Trabalho em
um escritório.
-Aah, sim. -Ela queria dizer
algo. Mas parecia ter vergonha. Arthur ainda tentava convencer Anie de que
tínhamos que ir embora. -Eu... eu ainda não acredito que um McFly, carregou o
meu filho, que eu conversei com a mulher dele normalmente, como se já nos
conhecêssemos, que minha irmã está brincando com a filha dele, no Shopping.
-Falou. Pronto. Eu disse que tinha algo.
-Aah. -Exclamei. -Não somos
de outro mundo. Você é fã deles? -Perguntei na dúvida. Ela não deu sinal nenhum
de histeria.
-Sim. -Ela sussurrou e eu
ergui uma sobrancelha. -Já fui a vários shows. Só que depois que engravidei...
Não tive mais tempo. Minha mãe disse que eu tinha que ter responsabilidade...
-E ela está certa. -Falei.
-Não me fale que meu marido é o seu preferido? -Brinquei. Sophie corou.
-Meu preferido continua
sendo o Harry. -Ela respondeu. Suas bochechas ficaram mais vermelhas ainda.
-Ele é o último solteiro.
-Comentei. E empurrei levemente Sophie para o lado. Ela riu.
-Er... Eu sei. E sei também
que é um safado. -Ela abafou a risada por estar com o filho adormecido no colo.
-Ele é o meu melhor amigo,
desde a adolescência. Não se deixe enganar pelo que lê. -Falei. -A maioria das
notícias, são apenas boatos. E eu não estou defendendo ele. Só estou falando a
verdade. Harry é a pessoa mais divertida que eu conheço. -Finalizei. -O quão
perto deles você já chegou? -Perguntei logo em seguida.
-Perto suficiente quando o
Arthur colocou Henry em meu colo. -Ela respondeu. E isso queria dizer que ela
não os conhecia pessoalmente. Não todos, ainda faltavam três.
-Uhm...
-Já tentei conhece-los
pessoalmente nos shows. Mas é muita gente. Se torna quase impossível. No meu
caso, todas às vezes foram impossíveis.
-Entendo. -Falei e vi Arthur
carregar Anie no colo enquanto ela sustentava uma cara emburrada.
-Sophie!
-Shiiii... Fala baixo. Henry
está dormindo. -Sophie avisou.
-Não quero ir.
-Mas temos que ir. Daqui a
pouco a mamãe vai ligar preocupada. Você sabe!
-Soooooooh...
-Julie!
-Mamãe... -Anie choramingou.
Me levantei do banco para carrega-la.
-Não quero ir. -Ela disse
assim que eu a carreguei.
-Filha, já está tarde.
Amanhã eu e seu pai temos que acordar cedo. -Expliquei.
-Eu sei... papai falou.
-Anie respondeu.
-Então, outro dia a gente
volta, né amor? -Perguntei a Arthur.
-Sim. Claro que sim. -Ele se
aproximou da filha e lhe deu um beijo na bochecha. -Birrenta. -Comentou baixo.
-Nós temos que ir. Foi um prazer, Sophie! -Arthur falou a se dirigir a garota.
-Igualmente. -Ela respondeu
rápido. E levantou do banco também.
-Quando vou ver Anie de
novo? -Julie perguntou.
-É mamãe, quando vou ver
Julie também?
-Não sei filha. Quem sabe
quando viemos aqui de novo?
-Como vou saber que estão
aqui? -Julie perguntou. Arthur segurou o riso. -Não vou mais ver Anie... -Julie
sussurrou. -Eu sei. -A carinha que as duas fizeram deu até pena. Por que
crianças faziam amizades tão rápidas?
-Quem disse? Você pode ir em
casa brincar com Anie. Sophie pode levar você. -Falei.
-Ela pode ir mamãe?
-Claro que pode meu amor.
-Eu posso Sophie? Você me
leva? -Agora Julie sorria, assim como Anie.
-Posso Ju. -Sophie sorriu.
Trocamos números de telefone, e nos despedimos.
Horas
Depois - Em Casa.
Pov
Arthur
-O que John queria? -Lua
perguntou assim que saiu do banheiro. Eu já estava deitado.
-Uma reunião com a banda.
-Respondi. Ela se sentou na cama.
-Alguma coisa urgente?
-Nada que você precise se
preocupar. -Falei. Lua franziu as sobrancelhas. E balançou a cabeça.
-Ok! Mas se você está
irritado com algo. Não desconte em mim. Eu não tenho nada a ver com os seus
problemas. -Ela disse irritada e se deitou.
-Luh...
-Luh! Luh! Não venha pedir
desculpas. É sempre assim. Tô cansada. Acho melhor você ir dormir.
-Mas me desculpa. Sério
mesmo. Você tá certa... A culpa não é sua. -Falei tocando no ombro dela.
-É claro que eu estou certa!
Que saco, Arthur! A gente vive brigando. -Ela suspirou. -Não aguento mais...
-Admitiu. E eu queria encerrar com aquele assunto. Antes que falássemos o que
não queríamos. -Arthur...
-Oi. -Respondi.
-Eu não quero ter mais um
filho. Se é sobre isso também. Quando é que você vai entender? Aceitar? -Ela me
disse. E se virou para me olhar.
-Eu entendo... Lua, a gente
pode tentar. Você sabe que sim.
-Eu. Não. Quero. -Ela deu ênfase em cada palavra.
-Você tem medo.
-E daí? E se for medo? Você
vai mesmo assim me obrigar a ter um bebê? -Me perguntou erguendo uma das
sobrancelhas. A olhei incrédulo.
-Claro que não. -Respondi e
olhei em seus olhos. -Só quero saber se é um não definitivo. Se você realmente
não quer nunca mais ter outro bebê. -Falei. Lua me olhava.
-Não, Arthur. Não é
definitivo. É só que agora. Agora não. Entende? -Ela me disse. E eu quase pedi
para que ela repetisse o que havia falado.
-Você tá falando sério?
-Perguntei confuso. Em algum momento no futuro ela se via mãe novamente? -Eu
posso alimentar a esperança de ser pai novamente? -Perguntei.
-Acho que sim... Daqui há
uns cinco ou sete anos, quem sabe... -Ela respondeu. E eu quase engasguei. Ela
devia está de brincadeira com a minha cara. Fiquei esperando que ela risse, mas
Lua permaneceu séria.
-Isso é sério?
-O que? Que eu ainda talvez
queira ter um filho? Sim. É sério.
-Não. O tempo que você vai
demorar para decidir. Sete anos? Isso é sério? -Perguntei outra vez.
-Sim... acho que sim. É
tempo suficiente para pensar...
-Lua! É tempo suficiente
para se ter mais uns dois filhos. -Falei.
-Não no meu caso.
-Luh, uns dois ou três anos,
tudo bem. Agora sete anos? É uma vida.
-A gente precisa pensar bem.
Já temos uma filha. Não vou engravidar a hora que você quiser ter um filho. Ou
sempre que você quiser. -Ela disse irritada.
-Eu não tô pedindo isso...
eu quero um filho. Um menino, e pronto, Luh.
-E se não nascer um menino?
E se for outra menina? -Perguntou. Suspirei.
-Tudo bem, Luh. Vai ser a
menina, e eu vou ama-la do mesmo jeito. Vai ser nossa filha. E isso é o que
importa. -Respondi e acariciei o rosto dela. Eu não queria discutir.
-E se... Se eu não conseguir
te dar um menino?
-Não importa. Você vai me
dar outro bebê. Não pense que eu irei amar só se nascer um menino. Não é isso.
Não pense no sexo do bebê como uma coisa importante. Eu quero um filho. Um
filho seu e meu. É isso que eu quero meu amor. -Falei e pude notar que os olhos
dela estavam cheios de lágrimas.
Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.
Esse cap, era pra eu postar amanhã, mas amanhã eu não vou poder postar.
Portanto, eu resolvi postar hoje. Para não deixar vocês a mão.
Beijos... Espero que gostem do cap.
Obaa... A Lua só pode tá de brincadeira ;( o que custa da mais um filho pro Arthur...
ResponderExcluirAté entendo que ela tenha medo por conta do nascimento de Anie, mas já passou, ela devia conversar seriamente com ele a respeito do medo que ela tem, assim quem sabe ele não a compreenda e de um tempo nos show's para conseguir o tão desejado filho...
Posta maiss
ResponderExcluirA Lua deveria contar os medos que ela tem, do porquê que ela não quer ter outro filho agora. Mais?
ResponderExcluirlindo
ResponderExcluirCap lindo +++++++
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