Little Anie
♪ Maybe one day
♪ Talvez, algum dia
[...]
♪ I'll give you what you like
♪ Vou te dar o que você
gosta
Pov Lua
Arthur saiu para atender a
uma ligação. Fiquei sozinha naquele banco por uns dois minutos. Até uma moça
sentar ao meu lado. Ela carregava com um bebê lindo. Ele era tão pequeno. Sorri
quando ela me encarou.
-Oi. -Ela disse timidamente.
-Oi. -Respondi. Não sei se
ela me conhecia. Talvez sim, meu marido era famoso. -Seu filho? -Perguntei ao
apontar para a criança.
-Sim. O nome dele é Henry.
-Ela disse sorridente. Ele era uma criança linda. Era loirinho e tinha lindos
olhos verdes.
-Ele é lindo. -Falei.
-Obrigada. Meu nome é
Sophie. -Se apresentou. Sorri por me lembrar de Sophia.
-Quase igual ao nome da
minha irmã. -Comentei. Ela riu. -Sou, Lua. -Disse.
-Acho que já vi você em
algum lugar...
-Aah... Provavelmente.
-Respondi. Mas não mencionei o nome de Arthur. A qualquer hora ele iria
aparecer ali mesmo.
-Sophie! -Uma garotinha
também loirinha apareceu com um bico enorme. Ela devia ter uns quatro ou cinco
anos. Será que era sua filha também?
-Oi, Julie. O que aconteceu?
-Ela perguntou calma e a menininha cruzou os braços. Parecia, Anie quando
estava irritada.
-Aquele menino chato não me
deixa escorregar no escorregador. -Ela se queixou. E apontou para um garotinho
de cabelos castanhos, ele era do tamanho de Julie, e provavelmente tinha a
mesma idade que ela.
-Julie, espere a sua vez.
Todas as outras crianças estão esperando. -Sophie pediu. -Não brigue com
ninguém, ou eu não trago mais você aqui. -Ela avisou. A menina a olhou irritada
e voltou para onde as outras crianças estavam.
-Sua filha também?
-Perguntei. Se Arthur estivesse ao meu lado, ele com certeza pediria desculpa
pela minha curiosidade. Mas ele não estava.
-Não. Não. É minha irmã
caçula. Henry é meu primeiro filho. -Ela me disse. Assenti. -E você? Tem
filhos? -Olhe só. Ela também é curiosa.
-Filha, no singular...
-Respondi e não pude deixar de rir. Não me imaginava tendo outro filho, ou
outros filhos. Olhei para a direção onde as crianças estavam, e procurei por,
Anie. A vi brincando com mais duas menininhas, uma delas era a irmã de Sophie,
a irritada, Julie. Agora ela parecia bem. Estava até sorrindo. -Ela está ali...
-Falei apontando para onde Anie estava. -Perto da sua irmã. Ela é a de calça
lilás e casaco preto. -Falei.
-Uma menina linda. -Ela me
disse.
-Obrigada. -Falei. E olhei
para o colo dela novamente. -Ele tem quantos meses? -Perguntei.
-Vai fazer quatro meses. -Me
respondeu. Henry estava inquieto. E ele me olhou esticando os bracinhos. Sorri.
-Posso? -Pedi para
carrega-lo.
-Claro. -Ela deixou e me
entregou o garotinho. Suas mãozinhas não paravam de mexer. -Ele nunca vai com
estranhos. -Ela comentou.
-Oi, Henry. -Falei com
aquela típica voz de gente boba quando fala com bebês. Ele fez um barulhinho
com a boca. Coloquei ele em pé no meu colo. Logo vi Anie vindo em minha
direção.
-Mamãe?
-Oi amor. -Olhei para ela.
-De quem é ele, mamãe? -Me
perguntou. Pude perceber um visível rastro de ciúmes em sua voz.
-Da Sophie, meu anjo.
-Respondi e me virei para mostrar a ela, quem era a mãe de Henry.
-Qual o nome dele?
-Henry.
-Ele é bonito, mamãe.
-Sim. É lindo. -Falei.
-Anie? -Julie a chamou.
-Oi, Julie. Mamãe? A Julie é
minha nova amiguinha. -Anie me disse. Sorri.
-Acho que já conheço ela.
Filha? Julie e irmã de Sophie e tia de Henry. -Expliquei. E ela sorriu ao olhar
para as duas. Ela estava segurando a mão do menino.
-Cadê o papai?
-Ele foi atender a um
telefonema. Já volta. -Lhe disse. Anie balançou a cabeça.
-Vamos brincar Anie? -Julie
a chamou.
-Papai! -Anie disse quando
Arthur se aproximou da gente. Ele me olhava com um sorriso discreto. E eu já
podia imaginar o que ele estava pensando. E eu não concordava com isso. Eu já
tinha aceitado uma vez. E já estava bom demais.
-Oi meu amor. -Arthur disse
ao pegar a filha no colo.
-Olha papai, ele é lindo.
-Anie comentou apontando para o neném em meu colo.
-É lindo mesmo. Oi. -Arthur
olhou para Sophie, que parecia está petrificada olhando para ele.
-Hã... Ah... Oi. -Sim. Ela
gaguejou. Arthur tinha esse poder de fazer as pessoas ficarem nervosas e sem
graça perto dele. E eu não a culpava por isso. Então ele deu um lindo sorriso e
colocou a filha no chão e se sentou ao meu lado.
-Está pensando em ser mãe
novamente? -Sussurrou.
-Não. E isso nem passou pela
minha cabeça. -Respondi. Arthur soltou um riso abafado, e pegou na mãozinha de
Henry.
-Qual o nome dele?
-Perguntou.
-Henry. -Respondi. E ele
começou a falar com o garotinho. E não é que Henry estava prestando atenção?!
Parecia até que estava entendendo alguma coisa.
-Não sente saudades de ter
um bebê em casa para cuidar? -Arthur me perguntou baixo. E eu pude notar que
não era brincadeira. Ele estava falando sério. Como nas outras vezes em que
trazia o assunto à tona. Ele queria ser pai novamente. Ele queria ter outro
filho. Ele queria agora, um garotinho. E eu não pensava nisso. Eu não pensava
em ser mãe novamente. E eu não queria falar sobre esse assunto.
-Não é porque eu estou com
um bebê no colo, que eu quero ser mãe novamente. -Sussurrei e ele me olhou.
-Uhm... -Retrucou. Henry
começou a esticar os bracinhos para que Arthur o carregasse.
-Quer carregar? -Perguntei.
Arthur assentiu.
-Engraçado, ele não costuma
a ir com estranhos. -Sophie comentou.
-Acho que ele gostou da
gente. -Sorri. No segundo seguinte, Anie estava ao lado do pai. Sim, nossa
filha estava com ciúmes daquele bebê.
-Mamãe...
-Oi, filha.
-O papai vai ficar com ele?
-Ela perguntou baixinho ao me abraçar.
-Não meu amor. Ele tem mãe,
e com certeza um pai também. -Falei e depois beijei o topo de sua cabeça.
-Ciúmes?
-Não. -Ela disse emburrada.
Ri. Arthur olhou para a filha franzindo as sobrancelhas e balançou a cabeça.
Entendendo o que se passava. Anie cruzou os braços e encarou Arthur.
-Quer um irmãozinho, Anie?
-Ele perguntou. Abri a boca para falar alguma coisa, mas as palavras sumiram.
Arthur estava louco.
-Não! -Anie disse seca, e
emburrada. Arthur riu.
-Por que?
-Porque você vai amar mais
ele. -Ela respondeu.
-Isso não é verdade, filha.
Luh? Fala pra ela. -Ele me disse.
O que eu ia dizer? Eu também
não queria ter um filho. E Anie não queria ter um irmãozinho. Ao ver aquela
criança, o desejo dele ser pai novamente, só ficou maior do que já era. Maior
do que sempre foi. Eu já tinha aceitado ser mãe uma vez. Mas duas? Nisso eu não
tinha pensado. Não que eu nunca tivesse pensado em ser mãe antes. Só que
naquele momento, eu achava que não era a hora certa. Que eu não daria conta. E
que Arthur não estaria por perto. Mas ele me convenceu de que era mais que a
hora. Que estávamos prontos. E que ele estaria lá. Só que não estava. Ele não
estava lá, naquele dia. E agora eu tinha medo. Medo de que ele não estivesse de
novo.
-Acho melhor a gente mudar
de assunto. Anie vá brincar. Depois vamos embora. -Falei. Arthur me olhou, mas
não disse nada.
-Tá, mamãe... -Ela disse e
Arthur a chamou.
-Filha. -Anie virou e
encarou, Arthur. -Vem aqui. -Ele a chamou. Anie foi até ele. Arthur colocou o
garotinho sentado em uma de suas coxas. E estendeu uma das mãos livres para
Anie. Ela segurou a mão dele, e Arthur a puxou para um abraço. Sophie tinha ido
comprar um refrigerante para, Julie. -Eu amo só você, filha. Você sabe. -Ele
lhe disse e depositou um beijo em suas bochechas, um de cada lado. -Não fique
chateada. Henry é só uma criança. Você não precisa sentir ciúmes dele. Ele tem
pai filha... -Arthur disse ao segurar o queixo da filha, fazendo-a olhar para
ele.
-Ele não tem pai! -A pequena
Julie surgiu do nada. Eu e Arthur olhamos para a garota.
-Julie! -Sophie a
repreendeu.
-O pai de Henry não gosta
dele. -Ela continuou. -E ele é chato. -Completou. -Vamos brincar, Anie? -Ela
convidou. Anie concordou e as duas saíram. Sophie ficou nos encarando sem graça
e Arthur devolveu o menino para ela.
-Er... Julie é bem direta.
-Falou. Ri.
-Não precisa explicar. Acho
que entendemos. -Falei e olhei para Arthur. Estava na cara que Sophie era
separada do pai do pequeno, Henry. Que homem idiota. Dava raiva só de pensar.
Como ele pôde fazer isso com a própria família? Henry era uma criança adorável.
Sophie parecia ser uma boa mãe. E eu sinceramente esperava que em algum momento
da vida desse cara, quem quer que ele seja. Ele sinta falta da linda família
que deixou para trás.
-Ele não queria ter filhos.
Achava que estava cedo. Acho que nunca pensou no assunto. -Comentou. Acho que
ela queria contar a história. Eu não disse nada, e Arthur muito menos. Ele
apenas me olhou. E eu sabia o que ele queria dizer com aquele olhar. "Ele não queria ter filhos", e
aqui, é diferente, é "Você quem não
quer ter mais filhos".
Continua...
Se leu, comente! Não custa nada.
Agora que deu para postar. Me desculpem por não ter postado ontem.
Continuem comentando, adorei os comentários do post anterior.
Eles têm que ter mais cuidado quando a Manu tiver perto kkk mais?
ResponderExcluirManu? Letícia, acho que você confundiu, Little Anie, com a web: O Clube.
ResponderExcluirPosta +++ adorando a web
ResponderExcluirAmando a web, acho que ela não quer pensar se ficar sozinha de novo no parto ele viaja muito eu tanbém pensaria muito kkk maissssss!
ResponderExcluirPosta mais! Está mt boa!
ResponderExcluirHunnn dar um filho ele Lua kkk oxiii maisssssssssssss
ResponderExcluirPosta maiss
ResponderExcluirOlha nunca tinha comentado antes mas precisava. Essa Fic é simplesmente apaixonante, envolvente, quanto mas a tenho(leio no caso) preciso de mas, por mim(E tenho certeza de todos os outros leitores e ADMIRADORES do que tu faz e que tu nos trasmite que com você escreve) teria capítulos novos todos os dias, mas compreendo que tens sua vida, fora daqui que tem problemas, coisas a resolver, escola e tudo mas. Jamille parabéns, pelo que você faz, pelo seu 'trabalho', pelo sua determinação,aaah obrigada e não nos abandona não kkkk (sei que não fez isso até agora) tipo sofro nos finais de semana, sem sua Fic :'... Boom emfim!! Aaah estou precisando de um HOT bem detalhado, preliminares :V Pooor favor... Tchau moça!
ResponderExcluirHeey, MUUUITO OBRIGADA, VIICK! Você não sabe o quão bom é ler esses tipos de comentários. Que bom que gosta e admira meu "tratbalho". Fico feliz em saber... Haha'ha não vou abandonar não. Ainda falta muito para acabar a fic. E eu não pretendo parar por aqui. E sobre o Hot. Haha'ha no Cap. 20 tem hein?! Falo nada... Sábado talvez eu post. Se isso não acontecer, só na segunda-feira mesmo. E caraca, haha'ha, muito obrigada pelas palavras, pelo elogio. E Bye...
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