— Você está
bem, querida? – me pergunta ele Concordo sem dizer nada.
Eu ainda
estou assustada, e não somente pela operação. Acompanha-me até o carro. Uma vez
ali, me mostra as receitas que lhe deu o Dr. Rodríguez e me explica o que terei
que fazer até a próxima visita. Eu não digo nada do que ouvi. Não quero
preocupá-lo.
Quando
chegamos à casa, ele insiste que me deite na cama. Eu não resisto, porque estou
esgotada.
Os nervos
apenas me deixaram dormir na noite passada, mas agora eu não posso parar de dar
voltas no que eu ouvi. É tão ruim ser cantora? Ou realmente ruim é casar-se com
um renomado Dr.?
Rendida e
com dor de cabeça, finalmente durmo. Horas depois, Arthur me acorda. Eu tenho
que tomar os medicamentos e me coloca algumas gostas nos olhos.
Depois de
me dar um beijo se vai e eu volto deitar no quarto escuro. Eu durmo. Não quero
pensar. Assim passo dois dias. Arthur não vai trabalhar. Não se separa de mim e
é um enfermeiro incrível. O melhor.
No terceiro
dia me levanto da cama e ao sair para o lobby enlouqueço de tão bem que vejo.
Feliz e contente, abraço meu menino e animada com minha nova perspectiva de
vida, e murmuro no ouvido:
— Obrigada,
Dr. Aguiar.
— Pelo o
quê?
Sorrindo,
olho em seus olhos e digo:
— Por me
cuidar como a uma rainha e por me amar como me ama.
Os dias
passam e minha vida volta ao normal. Vejo o mundo bem e até mesmo distingo os
sinais de trânsito quando dirijo.
No dia dos
namorados, Arthur me surpreende com um maravilhoso jantar para nós dois em
casa. Ele havia encomendado a um conhecido restaurante e quando chego, depois
de ter estado com Tifany e suas insuportáveis amigas, eu encontro tudo
preparado e de fundo, música de Maxwell.
A noite
promete!
Como o
conheço e sei que é o homem mais romântico do mundo, tenho um presente para
ele. Comprei uma camisa de listras azuis para combinar com uma gravata que ele
ficará incrível. Mas seu presente me supera. Ele me comprou uma preciosa bolsa
negra de noite Swarovsky que um dia vi em uma loja indo com ele e dentro
há um cartão que diz:
Vale um fim
de semana em Nova York.
Eu o encho
de beijos. Como posso ter um marido tão maravilhoso?
Dois finais
de semana mais tarde, vamos para Nova York, cidade que desfrutamos o máximo e
onde prometemos regressar.
Em 4 de
Março, acordo e vejo que meu amorzinho não havia ido trabalhar.
É o dia do
meu aniversário e quer passá-lo comigo. Emocionada por ter ele um dia inteiro
para mim, eu aproveito o máximo enquanto ele me enche de presentes e caprichos.
Minha
família e a de Arthur ligam para me parabenizar e eu sorrio ao ver os presentes
que meu marido tinha escondido e são vindos deles.
Depois de
fazer amor com tranquilidade, nós vamos para a praia, onde passeamos e depois
comemos em um bonito restaurante. À noite comemoramos com os amigos de Arthur,
que já são meus amigos. Na festa vem também Omar e Tifany e minha cunhadinha me
presenteia com uma linda pulseira de Cartier. Um pouco mais tarde
aparece Martín Rodríguez, o oftalmologista que me operou e que sem dúvida ele
simpatiza comigo.
Basta ver
como me olha. Feliz com minha festa, danço, canto e eu realmente gosto. Em um
dado momento, enquanto Arthur fala com uns amigos, eu me aproximo do
oftalmologista e lhe digo:
— Posso
falar com você sobre algo?
— Claro, Lua.–
Martín assente.
— Mas você
tem que prometer que não vai contar nada a Arthur.
Surpreso,
olha para mim e responde:
— Você está
me preocupando. O que acontece?
Aproximando-me
um pouco mais, para que ninguém possa me ouvir, eu digo:
— No dia da
minha operação, eu ouvi o que o Dr. Halley lhe disse sobre mim.
Ele balança a cabeça. Sabe o que eu quero
dizer e pergunto:
— O
problema é que eu seja uma jovem ou cantora?
Martín
sorri e nega com a cabeça.
— O problema
é que Halley gostaria que Arthur estivesse vinte quatro horas por dia no
hospital. Quanto a armar escândalo, é porque anos atrás ele se casou com uma
atriz. Três anos mais tarde se separou e o hospital estava cheio de jornalistas
incomodando dia e noite. Halley não conduziu bem, isso é tudo. Não há
necessidade de procurar mais.
— É...
Rodríguez, está flertando com a minha esposa? – pergunta Arthur, se
aproximando.
Divertida,
olho para o meu menino, que, depois de brindar com seu amigo com a cerveja que
tem na mão, acrescenta:
— Desculpe,
amigo, mas eu a vi antes.
Entre
risadas e beijos me esqueço da conversa e volto a curtir a festa e dos
presentes.
Mas
conforme passam as horas, só anseio um que mede um metro e oitenta e sete, é
moreno e se chama Arthur Aguiar. É meu melhor e maior presente.
Ao chegar à
casa, Arthur digita no painel e desliga o alarme. Uma vez que deixo todos os
pacotes sobre a mesa de jantar, me pega pela cintura e sussurra:
— Tenho um
último presente para você.
Seu gesto
provocador me faz sorrir, e rapidamente coloca um bigode de mentira, me olha e
diz com sotaque francês:
— Adivinha
quem sou essa noite.
Solto uma
gargalhada. Que engraçado está com o bigode.
Nós nos beijamos e seu olhar me diz que está
quente, muito quente, e que nós vamos jogar. Instantes depois, pega minha mão e
me beija com delicadeza dizendo com o mesmo sotaque francês:
— Prazer em
conhecê-la, senhorita...
Rapidamente
penso: Sou francesa! E respondo:
— Claire.
Claire Lemoine.
Arthur me
beija a mão e diz:
—
Encantado, senhorita Lemoine. Eu me chamo Jean-Paul Dupont.
Eu rio
muito. Meu marido nunca deixa de me surpreender. Então, ele se dirige ao bar e
pergunta:
— O que você gostaria de beber?
— Somente
Whisky.
Boquiaberto
por meu pedido ia dizer algo quando eu adiciono:
— Só um
dedo.
Prepara as
bebidas e depois vai para a prateleira onde tem sua coleção de música. Não pode
negar que ele gosta e pouco depois, quando os primeiros toques soam pelos
alto-falantes, olha para mim e pergunta:
— Você
gosta de música, senhorita Lemoine?
Eu concordo com a cabeça e respondo:
— Um pouco.
Meu moreno
sorri e eu lhe devolvo o sorriso de volta. Quando jogamos ―Adivinha quem sou
essa noite”, nunca coloca Maxwell.
A música
deste é para quando somos Lua e Arthur.
— O que
colocou? – pergunto.
Aproximando-se
de mim com uma sensualidade que me seca a boca, diz:
— The Pasadenas.
Um grupo
inglês muito parecido com o som Motown dos anos sessenta. Misturam o
funk com o rhythm& blues e o pop. Eram muito bons. E parando
na minha frente, pergunta
— O que faz
uma garota como você, sozinha nesse lugar?
Pego o copo
que me entrega e depois de beber um gole que me parece um raio, eu respondo:
— Estou
viajando e decidi tomar uma bebida.
— Sozinha?
– insiste.
Louca para
que me toque e me beije, me aproximo um pouco mais dele e murmuro:
— Sozinha
não, estou com você.
Arthur
sorri. Sabe que eu entrei no jogo e, depois de beber um gole de sua bebida,
diz:
— Sabe,
senhorita? Eu gosto de ver e admirar coisas bonitas.
— Sim,
claro.
Meu amor
assente e repete:
— Sim,
claro.
Durante um
tempo nos olhamos sem dizer nada. Ambos estamos desejosos de dar o seguinte
passo.
— Senhorita
Lemoine, quer dançar comigo?
—
Claro, senhor Dupont. Mas me chame de Claire. É mais íntimo.
Lindosssssssss amo ver como eles estão bem kkk maisssssss?
ResponderExcluirPosta maiss
ResponderExcluirHaaa eles são muito fofos amo essa web *___* ansiosa por mais!
ResponderExcluirAo que amoooooooooooooo maisssss?
ResponderExcluirdois doidos kkkkkk amo maisssssssssssss?
ResponderExcluirai muito fofo esse casal quero mais ameiiiiii *__*
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